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Dar uma prenda é uma arte difícil, pois existem muitos factores em jogo. Entre eles, parece que um dos mais comuns é o factor surpresa.
2009
Resumo: O estudo tem como objetivo investigar os usos de aparelhos celulares e computadores em um grupo pertencente às camadas populares da cidade do Rio de Janeiro. Através de uma abordagem antropológica e de uma metodologia do tipo etnográfica, procura-se a especificidade cultural das apropriações de objetos materiais tecnológicos em espaços públicos e privados. O foco do artigo recai sobre os usos de celulares e computadores e suas articulações com questões como sociabilidade, apropriações coletivas, inserção social e ciclo de vida dos objetos. A relativização do modo de consumo "individual" dos bens se faz necessária para a compreensão dos significados da materialidade e da constituição da subjetividade no contexto cultural analisado. Tanto no caso de computadores como de celulares, foi possível observar usos como navegações coletivas no primeiro caso e circulação de aparelhos usados no segundo, apropriações que reforçam os vínculos sociais com os pares, sejam eles familiares ou amigos. O computador no espaço doméstico aparece ocupando lugares
Como a gratificação de Natal se desvirtuou e se transformou em 13º. salário Zeno Simm* Já se disse que muitas empresas, embaladas pelos bons resultados do exercício que se findava, costumavam premiar os contratados com gratificações de fim de ano, em dinheiro. 1 Todavia, enquanto muitas empresas buscavam melhorias do nível de seus empregados, pela distribuição de um pouco do que lhes sobrava, outras não o faziam, criando um desnivelamento sensível, não só no setor econômico como no profissional: os empregados das primeiras recebiam, os das outras não, em desigualdade reprovável. 2 Além disso, dentro da própria empresa pagante muitas vezes não havia um critério uniforme para o cálculo dessa gratificação, a qual ficava ao livre arbítrio do empregador dado seu caráter de liberalidade. Em 10-6-1959 o deputado federal Aarão Steinbruch (ex-advogado sindicalista) apresentou ao Legislativo o projeto de lei nº. 440/1959 3 propondo a instituição por lei dessa gratificação para os trabalhadores em atividades privadas. Na sua justificativa, citou os exemplos da Itália e da Argentina e afirmou que "a gratificação natalina é uma praxe seguida por quase todas as empresas, não sendo justo que a medida não se generalize, ao ponto de ser obrigatória para todos." Esse projeto converteu-se na Lei nº. 4.090, de 13-7-1962, dizendo a sua ementa que ali era instituída a "Gratificação de Natal para os Trabalhadores" e veio a ser regulamentada pelo Decreto nº. 1.881, de 14-12-1962, sendo depois alterada pela Lei nº. 4.749/65 e por isso novamente regulamentada pelo Decreto nº. 57.155/65 4 , recebendo pequeno acréscimo por meio da Lei nº. 9.011/95. 1 Antes, costumavam brindar seus empregados com as conhecidas "cestas de Natal", provavelmente por inspiração cristã.
2019
Da mitológica Guerra de Troia decorre a expressão “Presente de Grego”, como se tratando de uma aparente dádiva que se revela um grande transtorno. Pois bem. No Natal de 2019, a sociedade brasileira recebeu um presente de grego. Um verdadeiro Cavalo de Troia na Justiça Criminal brasileira. Sob a alcunha de uma Lei Anticrime, o que se tem em verdade é um diploma legislativo que vai potencializar a impunidade. Em síntese, o artigo pugna pela necessidade de que proposições como essa obrigatoriamente observem o contexto em que serão inseridas bem como as consequências que acarretarão, alicerçando-se em evidências empíricas e não em dogmatismo. Aristóteles teria dito que “A esperança é o sonho do homem acordado” e, assim, para 2020, nossos desejos são por mais pragmatismo e menos nefelibatismo, permitindo o desenvolvimento de um Sistema de Justiça Criminal que prime por uma maior efetividade, sem descurar da devida observância das garantias fundamentais.
Métodos e Pesquisa em Administração
O objetivo deste estudo foi, por meio dos discursos de pais de crianças de até 12 anos de idade, entender como se dá a transmissão do comportamento de consumo conspícuo para seus filhos. Aqui, o consumo é encarado como uma forma de aprendizado cultural representado pelo ato de presentear acontecido de pais para filhos e suas simbologias, pois para esta pesquisa é nesse contexto que aquela transmissão é analisada. Foram entrevistados 19 pais e mães durante os meses de agosto e novembro de 2019, e os resultados apontam para o ato de presentear como um aspecto educacional, de felicidade e bem-estar e, também, como uma forma compensatória parental onde aos filhos são dadas oportunidades que os pais não tiveram na infância.
Revista Educacao Em Questao, 2013
O teu nascimento, ó Jesus, Com Maria, José, o jumentinho na gruta de Belém... Foi tudo tão sublime, tão bíblico e divinal Que tamanha transcendência Ascende aos limites do sobrenatural. É verdade que um rei malvado e barbudo da Judéia, Com raiva e medo de perder seu trono Fez uma chacina geral de criancinhas Para te destruir e matar. Mas tu escapaste à espada, e te tornaste Um garoto sadio, bem alimentado e educado Nas letras, pois teu suposto pai, José, carpinteiro de função, Nada deixava faltar nessa família, Com a renda de sua profissão, E exibias, naturalmente, sem alarde nem louvores, Conhecimento e sabedoria, Que surpreendia sábios e doutores.
ArsSexualis, 2023
O presente texto trata do relato da performance “Regalo” realizada em 2022 no II Salão Vermelho Artes Degeneradas no espaço Ateliê Sanitário, Rio de Janeiro, RJ. Tratarei aqui dos simbolismos abordados no trabalho, tanto acerca do imaginário social das noivas quanto em relação ao horror patriarcal pela vulva. Tenho como marco teórico o reencontro com os escritos de Rita Segato e sua análise sobre o rechaço colonial-moderno ao mundo doméstico associado às mulheres. Abordarei ao longo do texto o processo de criação da performance, minhas expectativas como artista e o resultado final do acontecimento. A ação “Regalo” está vinculada a minha pesquisa artística e acadêmica acerca de ações performáticas que envolvem corpos femininos e feminizados e trazem o campo do sagrado para o debate feminista.
2022
Para além do cansaço do ano inteiro, mesmo com as festas como a do Natal e do Réveillon, não é incomum de se deparar com algum afeto triste, acompanhado de forte memória daquelas pessoas que partiram, além dos sonhos, dos projetos e das promessas não cumpridas. Em vez de se esperar por um certo prazer pela desaceleração das atividades laborais próprias de um mundo capitalista, pode-se falar de um estado melancólico de coisas. Neste texto, vou tentar ensaiar uma reflexão sobre o Natal e tentarei elaborar melhor este possível estado melancólico durante a festividade. Mas, antes de adentrar ao tema da melancolia, ou mesmo ao estado de luto, próprios do fim de ano, é preciso entender melhor estes afetos para, só depois, talvez, traçar alguma tentativa de compreender o sentido da festa de Natal, pensado, agora, entre o luto e a melancolia.
Ficta, 2019
Labor doceiro das freiras dos Remédios, em Baga, séculos XVII-XIX
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Revista de Medicina Desportiva informa, 2022
Cadernos EBAPE.BR
Pessoa Plural—A Journal of Fernando Pessoa Studies, 2019