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2000, Estilos da Clinica
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A DEIFICAÇÃO SEGUNDO OS PADRES DO DESERTO, 2025
A doutrina da deificação (θέωσις) tem sido um dos temas centrais da espiritualidade cristã oriental desde os primeiros séculos. Embora mais frequentemente associada aos Padres Gregos, ela também desempenhou um papel essencial na espiritualidade dos Padres do Deserto. Este estudo visa explorar como os Padres do Deserto compreendiam e vivenciavam a deificação, destacando a importância da ascese, da oração e da comunhão com Deus no processo de transformação do ser humano à imagem de Cristo.
This monographic work will address as a central subject the spiritual exercises of the desert fathers. Therefore we will review Socrates and the stoic philosophy finding in it the start of the ascetic way. We will understand the relations between the ascetic life and the virtues, vices and sins, the apátheia, ataraxia and happiness (eudaimonia). At the end we will attend at some of the exercises in specific way. Key words: Desert fathers; Exercises; Stoicism; Socrates; Ascetism.
2014
THE IMPOSITION OF A FATHERABSTRACTIn thisarticle are discussed the possible harmful implications of the programs promoted by judiciarypublic institutions in ...
Estudos Ibero-Americanos, 2022
O objetivo da presente investigação foi o de analisar a preocupação de José Martí com a transmissão de saberes, fazeres e valores que deveriam fazer parte da formação feminina. O artigo analisa a escrita direcionada às “crianças de América” em La edad de Oro (1889) e busca identificar no projeto martiano de formação do “novo homem” a distinção entre uma educação para meninos e meninas. Mas será no acervo formado pelo conjunto de cartas pessoais dirigidas à Maria Mantilla e nos conselhos direcionados à filha que Martí se revela como um pai preocupado com a formação da mulher de elite ou da classe média, bem como o papel que essa mulher deveria desempenhar na sociedade decimonônica.
O presente artigo discute o tema do abandono afetivo paterno a partir das representações sociais sobre a função da família na sociedade brasileira contemporânea e os ditames do Direito. Pretende contribuir para a reflexão sobre os deveres dos pais perante seus filhos, de acordo com os preceitos da Constituição Federal de 1988, assim como, a responsabilidade civil no Direito de Família e a intervenção do Estado nas relações privadas. Aponta a polêmica relativa à possibilidade de mensuração do afeto, de avaliação de seu valor simbólico na constituição do sujeito e da eficácia ou não da punição como mecanismo reparador do dano. Através da dialética, usada como metodologia, chegar-se-á à síntese dos pensamentos e teses abordadas sobre o tema do abandono afetivo do pai. Conclui que apenas através de um trabalho terapêutico, independente da controvérsia do tema, é que se poderia buscar uma ressignificação emocional para o abandono afetivo.
Revista Crioula, 2022
Ter um filho há de ser, sempre, um ato de resistência. Julián Fuks, A resistência.
Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, 2019
MIRANDA, José António, "Sobre o meu Pai: um homem livre" (2019). Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, No. 15, Spring, pp. 159-165. Brown Digital Repository. Brown University Library. https://doi.org/10.26300/ghcj-e641 Is Part of: Pessoa Plural―A Journal of Fernando Pessoa Studies, Issue 15 Sobre o meu Pai: um homem livre [About my Father: a free man] https://doi.org/10.26300/ghcj-e641 RESUMO António J. Miranda foi uma figura notável de Santo Tirso e um dos mais admiráveis cultores da genuína expressão da liberdade tolerante de Fernando Pessoa. Nestas notas, o seu filho, José António Miranda, traça o notável perfil de um homem singular pela liberdade com que viveu a convicção de que o indivíduo deve constituir-se à imagem das grandes lições da Biologia: adaptando-se às circunstâncias e lutando no sentido de se aprimorar, perdurando no tempo e dando continuidade a um empenhado papel cívico. Inclui-se ainda, em post-scriptum, uma nota de Luís de Noronha e Távora, em memória da liberdade deste homem de excepção, cuja colecção pessoana neste número celebramos. ABSTRACT António Miranda was a notable man in Santo Tirso and one of the most admirable exponents of the genuine expression of tolerant liberty of Fernando Pessoa. In these notes, his son, José António Miranda, gives us the profile of a remarkable man who lived with the conviction that the individual should be shaped by the great lessons we may learn from Biology: adapting to the circumstances and fighting to improve, lasting in time and continually keeping an effort to be civic-minded. In a post-scriptum, there is also a note to be found of Luís Noronha Távora, recalling the liberty of this exceptional man whose collection on Pessoa we celebrate in this number.
valores, adoção de uma ideologia qualquer, o que o leva a assumir, de má-fé, o sentido anacrônico da liberdade, a prática da violência naturalizada. Seus sentimentos de opressão e inferioridade passará a ser atribuído ao exterior-e não a si mesmo, à dificuldade de auto-afirmação-, quando ele passará a verse como dominado, culpando o outro por suas frustrações, pelos seus fracassos, pela sua impotência diante do mundo de que faz parte, daí o assassinato, no seu plano aparente, surgir como ato de vingança, rebeldia: "A obsessão ia desaparecer. Tive um deslumbramento. O homenzinho da repartição e do jornal não era eu. (...) Pessoas que aparecessem ali seriam figurinhas insignificantes" (RAMOS, 2009, p. 238) O assassinato de Julião Tavares é determinado pela livre escolha de Luís da Silva, tomada no sentido de tentar afastar os angustiantes sentimentos de opressão e inferioridade, por meio de um ato de vingança, porém, não surtirá o efeito desejado. Há também uma motivação não consciente, relativa ao conflito edipiano, o medo da castração simbólica, quando o Outro, o duplo, não aparece na sua faceta ideológica, de dominante degradado (opressor, superior), mas sim na sua faceta psíquica, enquanto imagem do pai castrador, cuja narrativa digressiva, enquanto forma de auto-análise, irá trazer a tona. Luís da Silva, na sua condição de subalterno funcionário público, e de articulista de jornal, revela certa admiração pelos tempos passados, o tempo que ele alcançou ainda menino, da rústica sociedade nordestina, a sociedade patriarcal-já em fase de decadência-, como se nela estivesse a autêntica forma de liberdade, da qual ele se vê como que destituído, ao assumir a auto-imagem do dominado. É como se na transição da aristocracia rural nordestina, da qual o avô, o velho Trajano, fazia parte, para a nova classe, a burguesia, composta de comerciantes, industriais, políticos e profissionais liberais, ocorresse a perda do lugar que ele se atribui de direito (dada sua origem aristocrática), embora não de fato, o lugar do dominante, do livre, praticante da violência naturalizada. A crise existencial de Luís da Silva, sua crise de identidade, além do fator de ordem psicológica, a dificuldade de auto-afirmação, decorre do fator ideológico, seus valores arcaicos, que o tornam alguém, de certa forma, descontextualizado em relação ao mundo citadino de que faz parte. Como funcionário público, escritor, nem pertencente à burguesia, nem as classes mais baixas, os miseráveis, e cultuando as formas de vida do passado, a figura do avô e de criminosos, ele não se identificando com nenhum desses dois pólos opostos da sociedade: "Os 12 vagabundos não tinham confiança em mim. Sentavam-se, como eu, em caixões de querosene, encostavam-se ao balcão úmido e sujo, bebiam cachaça. Mas estavam longe. As minhas palavras não tinham para eles significação." (RAMOS, 2009, p. 140) Nesse sentido, Luís da Silva, aquele que seria predestinado, pela sua origem aristocrática, à posição de dominante, de superior, aquele que seria descendente do velho Trajano, chefe político local, nos seus tempos áureos, acaba por ocupar a posição do sem lugar social na nova sociedade, sentindo-se igualmente distante das classes altas (burguesia), como também das classes mais baixas (proletariados e mendigos). Se Luís da Silva não se identificava com os mais ricos por não possuir a posição social deles, a linguagem também o afastava das classes mais baixas, dos mais pobres, não se vendo como inferior, tampouco como superior. Sendo assim, a antipatia para com Julião Tavares, a imagem do dominante degradado, que se contrapõe ao dominante autêntico (o avô, o velho Trajano), seria devido ao fato de Luís da Silva ver no rival o usurpador do seu lugar de direito, o lugar de dominante, usurpação esta que se consuma, aos seus olhos, com a perda da mulher desejada para aquele-a traição de Marina. Luís da Silva, ao negar o sentido existencial da liberdade, a liberdade de escolha, a necessidade de auto-afirmação perante o outro (e não sobre este), parece ver como negativa a passagem da arcaica sociedade rural nordestina (onde prevalecia a lei do mais forte) para a vida urbana, da sociedade de direitos. Para ele seria como se houvesse uma degradação, a perda de uma liberdade autêntica, tolhida pela instituição da justiça, isto é, a referida liberdade ilimitada, a prática da violência naturalizada, seja como forma de opressão, seja como forma de rebeldia, como se verá no capítulo I desta dissertação. Se eu matasse Julião Tavares, o guarda-civil não levantaria o cassetete: apitaria. Chegariam outros, que me ameaçariam de longe. O guarda-civil não tem coragem. Se tivesse, não olharia os automóveis horas e horas, junto ao relógio oficial: ocupar-se-ia devastando fazendas, incendiando casas, deflorando moças brancas, enforcando proprietários nos galhos do juazeiro. (RAMOS, 2009, p. 195) Na citação acima, o guarda-civil é visto sob o ponto de vista de Luís da Silva, a partir do seu valor anacrônico, a prática da violência naturalizada como expressão da autêntica liberdade. Para ele, o guarda civil seria tolhido na expressão dessa liberdade, seria um ser acovardado, submisso à forma de vida citadina, sem coragem, incapaz de 13 rebelar-se. Ambos, o guarda de trânsito, como também Luís da Silva, sob o ponto de vista deste último, seriam covardes, respeitadores da lei, submetidos à rotina do trabalho nas cidades, diferentes dos senhores de terras, tal como o avô, o velho Trajano, nos seus tempos áureos, que impunha a sua vontade pela força, como também diferentes dos cangaceiros, que não se dobravam às determinações da justiça, da lei, da ordem, rebelando-se contra a opressão dos fazendeiros, tal como fizera Lampião. Seu Ivo, silencioso e faminto, vem visitar-me. Faz agrado ao gato e ao papagaio, entende-se com Vitória e arranja um osso na cozinha. Não quero vê-lo, baixo os olhos para não vê-lo. Fico de pé, encostado à mesa da sala de jantar, olhando a janela, a porta aberta, os degraus de cimento que dão para o quintal. Água estagnada, lixo, o canteiro de alfaces amarelas, a sombra da mangueira. Por cima do muro baixo ao fundo vêem-se pipas, montes de ciscos e cacos de vidro, um homem triste que enche dornas sob um telheiro, uma mulher magra que lava garrafas. Seu Ivo está invisível. Ouço a voz áspera de Vitória e isto me desagrada. Entro no quarto, procuro um refúgio no passado. Mas não me posso esconder inteiramente nele. Não sou o que era naquele tempo. Falta-me tranqüilidade, falta-me inocência, estou feito um molambo que a cidade puiu demais e sujou. (RAMOS, 2009, p. 24) Pode-se afirmar que Luís da Silva sente de forma negativa a passagem do antigo "município sertanejo" para o anonimato da cidade (Maceió), atribuindo a esta transição certo sentimento de perda de liberdade, de inferioridade. O personagem do romance que, aos olhos de Luís da Silva, espelha a sua auto-imagem de dominado, de oprimido e inferior, é a do mendigo seu Ivo, aquele que é incapaz de se rebelar. Daí, além do sentimento de compaixão para com o mendigo, Luís da Silva sentir repulsa, pois aquele seria o exemplo daquilo que este não quer ser, isto é, um covarde, medroso, impotente, incapaz de se rebelar por meio da violência naturalizada, tal como os cangaceiros faziam no passado. Há, no romance, personagens relacionados ao passado da infância de Luís da Silva, que destoam deste perfil do mendigo seu Ivo, por expressarem liberdade ilimitada, por meio da prática da violência naturalizada, seja como forma de dominação, tal como o caso do avô, o velho Trajano, seja como forma de rebeldia, tais como as figuras de criminosos: Chico Cobra, Fabrício, Cirilo da Engrácia etc. Na citação acima, há uma auto-avaliação de cunho moral do protagonista, o qual se vê como degradado por um modo de vida citadino, faltandolhe "tranqüilidade", submetido ao regime disciplinar do trabalho, à vontade do chefe,
Revista Ártemis, 2020
Arruzza, Cinzia; Fraser, Nancy; Bhattacharya, Tithi. Feminism for 99%: a Manifesto. Verso, 2019, 85 p.
1674-2024-350 anos 'estradas a eyxada assim pêra andar a cavallo, pello não poder fazer a pé, em razão de sua muyta idade como pêra que ficassem abertas para sempre como de presente estão'. (Domingues Rodrigues do Prado juiz ordinário e de órfãos de Taubaté], a respeito de Fernão Dias, em 1681)
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