Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2009, Artcultura
Convocarte, 2020
O ritmo despe o tempo. Despe também os paradoxos aparentes do valor experiencial e conceptual que estabelecemos com a temporalidade: estar dentro do tempo, estar fora do tempo, perder o tempo, fazer tempo, suspender o tempo… Mas, precisamente, talvez seja no íntimo laço entre a experiência e a conceptualização do tempo que poderemos repensar a sua plasticidade, se este é transversal a qualquer conteúdo, a qualquer objecto, se este é — como procurou enunciar Kant — a condição, a possibilidade da experiência. A partir das investigações etimológicas em torno da raiz grega do ritmo (rhythmós) abordaremos o conceito de «forma» procurando a sua essência temporal, questionando igualmente outros modos de a entender (eidos, morphé, skéma). O ritmo pode oferecer uma leitura da forma que preserva e expõe, como nenhuma outra, o seu carácter temporal. Este carácter pode ser entendido como força formadora (como physis): a «forma-movimento» proposta por Bernand Sève retoma um pensamento em torno da forma explicitamente a partir da música. Esta força que a música expõe, constitui também gesto da pintura: o ritmo, o tempo, a formação, serão o pretexto para alcançar a figura de Frenhofer, na novela de Balzac (Le Chef-d'Œuvre Inconnu, 1931): dar forma a uma imagem, dar vida a uma forma, animar um corpo, repetir a physis, exigem um gesto paradoxal, exigem fazer ritmo. Aquilo em que Frenhofer falha: não por não conseguir alcançar a força formadora, mas por não conseguir separar-se dela — diferenciar-se, fazendo obra. Enfim, a noção de forma rítmica poderá deixar-nos em condições de retomar um certo pensamento sobre o conceito de sublime, sobre a sua natureza enquanto limite que se mantém, paradoxalmente, em aberto. ~ Rhythm strips time. It shows the paradoxes of experiential and conceptual value that we establish with temporality: being outside of time, being inside of time, being temporal, making time, suspending time, losing time… But, precisely, maybe it is in the inner tie between experience and the conceptualization of time that we can find the plasticity to think time, if time crosses any content, any object, if time is — as Kant tried to elaborate — the condition, the possibility of experience. Starting from the etymological investigations on the root of rhythm (rhythmós), we will approach the concept of form, searching for its temporal essence, and questioning other ways of understanding the form (eidos, morphé, skéma). Rhythm can offer a reading of the form that preserves and exposes, exactly like no other (sometimes even contrary to others), its temporal character. Such a character can be understood as a forming force: the «form-movement» proposed by Bernard Sève resumes a thinking about the form taken explicitly from music. This force, that music exposes, also constitutes the gesture of painting: rhythm, time, formation, will then be the pretext to reach the figure of Frenhofer, in the novel by Balzac (Le Chef-d'Œuvre Inconnu, 1931): to give form to an image, to give life to a form, to animate a body, requires a paradoxal gesture, requires making rhythm. That in wich Frenhofer fails: not because he doesn't reach the forming force, but because he cannot separate himself from it — differentiate himself, making a work of art. Finally, the concept of rhythmic form can bring us the conditions to resume a certain thought about the sublime, about its nature as limit that maintains itself, paradoxically, open.
Multifoco, 2011
A subjetividade contemporânea emerge no cruzamento de tempos diversos: do caos nascem os meios e os ritmos. Através da música e da filosofia, Ritmo e subjetividade explora e confronta temporalidades distintas, porém inseparáveis: um tempo pulsado ou estriado, que, sob o regime de Cronos, mede e fixa a identidade de territórios, formas e sujeitos; e um liso, amorfo ou não pulsado, sob o regime do Aion, que é o tempo da desterritorialização das formas subjetivas. Arte e clínica para dar consistência a forças de criação impedidas de se afirmar por si mesmas.
Revista Contracampo Brazilian Journal of Communication, 2017
Revista Diálogo com a Economia Criativa, 2019
Através de um breve panorama histórico focado nos trickfilms do chamado early cinema, este trabalho procura identificar e mapear alguns dos primeiros filmes que utilizaram efeitos de parada para substituição, stop motion e pixillation, comparando as técnicas e comentando os resultados criados por seu uso. Neste sentido, destacam-se as atmosferas cênicas de magia de muitos filmes desse período da história do cinema em comparação com as primeiras experiências de animação após a predominância do cinematógrafo. Também são comentadas as diferentes conceituações de pixillation encontradas durante esta pesquisa-trazendo juntamente à tona a técnica de time-lapse, de forma a completar as comparações de efeitos que flertam com o universo da animação. Por fim, são comparados alguns filmes do early cinema com animações pixillation mais recentes, de forma a destacar o desenvolvimento da técnica em conjunto das propostas narrativas possíveis.
Tradução em Revista, 2016
A firmeza, somente na inconstância.
Revista Contracampo, 2017
Nota dos editores: O presente texto foi publicado em inglês em On the Postcolony (2001) e foi traduzido e adaptado para fins de introdução deste dossiê. A Revista Contracampo é uma revista eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Universidade Federal Fluminense e tem como objetivo contribuir para a reflexão crítica em torno do campo midiático, atuando como espaço de circulação da pesquisa e do pensamento acadêmico.
Tese apresentada ao Programa de Teoria Literária e Literatura Comparada da FFLCH da USP, 2018
Esta pesquisa tem como objeto ler as obras de Franz Kafka e Walter Benjamin a partir dos modos de contar o tempo na Modernidade e de sua relação especifica com a interrupção. A tese tenta encontrar gestos de interrupção e repetição na estrutura temporal das histórias curtas, contidas em "Contemplação" e "Um médico rural", da novela "A metamorfose" e dos romances "Amerika ou o Desaparecido", "O processo" e "O castelo de Franz Kafka, assim como na critica de juventude, na "Critica da violència", na "Origem do Drama Barroco alemão", em alguns ensaios da década de 1930, em alguns cadernos das "Passagens" e nas teses "Sobre o conceito de história de Walter Benjamin, buscando estabelecer assim uma relação histórica mais ampla com a sensibilidade moderna do tempo e as possibilidades, interrompidas ou não, do seu contar, como tendencia ampla que se lança até a contemporaneidade. Tenta-se mostrar, sobretudo, a maneira com que a interrupção surge nestas obras ao mesmo tempo como cura e sintoma da Modernidade, objetivo a ser alcançado e obstáculo ao seu cumprimento.
2012
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Desportos, Programa de Pós-Graduação em Educação Física, Florianópolis, 2010A forma como temos percebido o tempo está relacionado com as mudanças mais radicais e menos perceptíveis da nossa modernidade. O foco central da presente pesquisa se estrutura no intuito de entender como o tempo pode influenciar as nossas vidas e especialmente, as relações entre adultos e crianças que ocorrem dentro e fora do ambiente educacional. Este trabalho tem características de um estudo bibliográfico, que conjuga diferentes aportes teóricos, como a Filosofia, Sociologia, Fenomenologia e Psicologia Gestáltica, no sentido de entender o que se deseja, faz e se pensa em relação à educação das crianças, considerando o forte controle do tempo e um culto a velocidade. Partindo de questões gerais, chega-se até o ambiente específico da educação infantil, no qual a educação física está inserida e que constitui parte da denominada rotina,...
Maquina encravada: A QUESTÃO DO TEMPO NAS RELAÇÕES ENTRE CINEMA, BANDA DESENHADA E CONTEMPORANEIDADE, Editorial Novembro, 2010
“Temeu que seu filho meditasse nesse privilégio anormal e descobrisse de alguma maneira sua condição de mero simulacro. Não ser homem, ser a projeção do sonho de outro homem, que humilhação incomparável, que vertigem!” J. L. Borges Estamos a viver num tempo que corrobora as palavras de Santo Agostinho – “Apesar do homem se inquietar em vão ele caminha na imagem”. Caminhamos nas imagens diárias e naquela que se projeta no ecrã: o grande espelho contemporâneo. Bruno Silva utiliza o cinema e a banda desenhada como paradigmas da nossa sociedade atual para tentar compreender o tempo em que vivemos. E é do tempo mesmo que trata o seu livro. A contemporaneidade eliminou ou absorveu os corolários básicos de uma Modernidade iluminista que caminhava com passos firmes para um progresso inexorável. Perdidas as utopias, que poderiam se localizar num futuro brilhante ou num passado bucólico, o homem caminha hoje num tempo esquizofrênico, como disse Fredric Jameson, onde passado, presente e futuro se confundem. Várias épocas juntas numa só: o homem pós-moderno decreta o fim da História e é, por isso, condenado a viver no presente perpétuo. As ficções das décadas de 40 e 50 projetavam um futuro terrível, dominado pela Grande Ordem, à qual todos estariam submetidos, ou mesmo uma volta à sociedade pré-tecnológica (uma utopia passadista), onde o homem reencontraria sua essência. A Máquina Encravada projeta um futuro com a nostalgia do passado. Nostalgia que é, para a sociedade contemporânea, uma espécie de substituto da utopia. Mais do que nunca, estamos vivendo tão intensamente o presente, que esta experiência é quase alucinógena, não existe a necessidade de se projetar um futuro, porque o Eterno Presente, mesclado de recordações do passado presentificadas, ocupa todos os nossos sentidos. Para construir o seu universo, o filme e a BD que são aqui analisados, buscam na imagerie do próprio cinema, e da arte em geral, todos os elementos necessários para a sua composição. E o grande sentimento que paira sobre o filme e a BD é a nostalgia. Nostalgia de outra era, onde existiam homens de verdade, capazes de sentimentos reais e que possuíam alguma substância por trás das máscaras. Agora é o tempo da iconolatria. Destruir as imagens é uma tarefa perigosa. Se o original se vai perdendo, o que pode restar? Para Baudrillard, o medo contemporâneo é o de que não mais exista nada por trás da imagem, que tudo se tenha covertido em mero simulacro. Cada vez mais a angústia do vazio absoluto se instaura, e o Homem, perdendo seus referenciais, seu contato pleno com a realidade, acaba por se perder dentro de seus próprios labirintos. Omar Calabrese acredita que “onde quer que ressurja o espírito da perda de si, da argúcia, da agudeza, aí reencontramos pontualmente labirintos”. Os pensadores da Pós-Modernidade sustentam que a época em que estamos deixou o Homem numa grande encruzilhada, ele está cada dia mais preso ao tédio radical. Parece que, de tanto consumir imagens, elas se foram gastando e já não existe a possibilidade de se criar novas imagens. Instaura-se uma política completamente ecológica; recicla-se todo o inventário imagético, e, a partir daí, surge a nova arte. Computadores… Máquinas que aos poucos substituem o Homem. Este é o grande terror do demiurgo – criou seu duplo e este pode, facilmente, tomar seu lugar. Estamos a viver uma aporia que dificilmente será resolvida: a razão veio para suplantar o misticismo, para criar um universo totalmente controlado pelo Homem. Mas a razão já não resolve tudo. Ficou um imenso vazio em seu lugar, um lugar que ela tentou preencher com a utopia de um grande futuro, em que o Homem, evoluído e científico, conseguiria resolver tudo. O Homem tentou tanto se superar que a idéia de superação foi ultrapassada. E o que fica no lugar das respostas são mais perguntas e um tédio profundo. Não mais utopia, mas nostalgia de um tempo que ainda acreditava em utopias. Assim, através das ideias de uma era marcada pelo vazio, pelo fim da História e das Utopias, pelo tempo que se eterniza por já não sair do lugar, Bruno Silva percorre dois textos que têm como tema todas estas questões. O autor amplia a sua análise para além dos textos ao tentar, através deles, perceber um pouco mais de uma era que não tem sequer um nome que a defina: neo-barroca, new-retrô, Pós-Modernidade, modernidade líquida ou hipermodernidade. Estamos num momento impreciso, em que mesmo as definições são incertas. Este livro tenta, de alguma maneira, encontrar respostas. Ou, pelo menos, propor-nos mais algumas perguntas. Mirian Tavares Coordenadora do Centro de Investigação em Artes e Comunicação Universidade do Algarve
Artefacto Visual, 2021
Este ensaio discute os modos de figuração da cidade cinemática nos filmes A cidade onde envelheço (2016), de Marília Rocha, e A casa sem separação (2015), de Nathália Tereza, atribuindo ênfase à constituição de um peculiar senso de temporalidade nos universos diegéticos delineados. Em tais obras, os modos de experimentar a cidade se mostram imbricados com os ciclos da vida e, também, com os conflitos íntimos que influem nos impulsos de habitar ou evadir uma determinada localidade. __ This essay discusses the distinct modes of figuring the cinematic city in Marília Rocha's A cidade onde envelheço (2016) and Nathália Tereza's A casa sem separação (2015), emphasizing the constitution of a peculiar sense of temporality in their diegetic universes. In both films, the ways of experiencing the city are imbricated with the cycles of life, as well as the intimate conflicts that guide the impulses to inhabit or leave a certain location.
Esta pesquisa investiga o ritmo na linguagem musical e na produção da subjetividade como estilo, distinguindo em ambos uma operatória temporal pulsada de uma não pulsada. Trata-se de uma pesquisa transdisciplinar. Partimos do ritmo musical e, com Deleuze, abordamos a subjetividade em função das sínteses do tempo. Com isso, investigamos o serialismo integral do músico Pierre Boulez, que propôs os conceitos de tempo estriado (pulsado) e liso (não pulsado, amorfo) e, com Deleuze e Guattari, articulamos pulsado e amorfo aos conceitos de Cronos e Aion, temporalidades que correspondem a tendências distintas no pensamento e na linguagem: a primeira ligada às identidades fixas de sujeitos e objetos (a questão do ‘ser’); e a outra relacionada aos processos de criação, que afirmam a finitude e abertura para o ilimitado em blocos de devir. Com o conceito de ritornelo, vemos Cronos e Aion como tendências à territorialização e desterritorialização na individuação dos ritmos musicais, o que nos conduz à questão do devir-música, que comparece na subjetividade como produção de estilo, operação que envolve a perda de identidades fixas e a tentativa de conciliar permanência e mutabilidade por uma apropriação singular de fragmentos subjetivos. O objetivo aqui é problematizar uma estética subjacente a processos de produção de subjetividade como estilo, na interface com a música contemporânea. ___________________________________________________________ Non-pulsed time: rhythm an subjectivity This research investigates rhythm in musical language and in production of the subjectivity as style, distinguishing in both a pulsed time operation from a non-pulsed one. It is a transdisciplinary research. We begin at the musical rhythm and, with Deleuze, we approach the subjectivity on the basis of synthesis of time. Therefore, we investigate the integral serialism of the musician Pierre Boulez, who proposed the concepts of stretched (pulsed) and smooth (not pulsed, amorphous) time, and with Deleuze and Guattari, we articulate pulsed and amorphous to the concepts of Cronos and Aion, which temporalities correspond to different tendencies in thought and language: the first related to the fixed identities of subjects and objects (the question of 'being') and the other related to the processes of creation, who states the finite and opening to the unlimited in blocks of becoming. With the concept of ritornelo we see Aion and Cronos as tendencies to territorialization and deterritorialization in the individuation of musical rhythms, which leads us to the question of the becoming-music, which takes place in the production of subjectivity as style, operation that involves the loss of fixed identities and the attempt to conciliate permanence and mutability by a singular appropriation of subjective fragments. The goal here is to confront an aesthetic underlying the processes of production of subjectivity as style, on the interface with contemporary music.
2003
View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk provided by Repositório Institucional da UFSC AGRADECIMENTOS Agradeço, em primeiro lugar, ao meu orientador, Prof. Dr. Ari Paulo Jantsch, não apenas pela orientação do trabalho, mas principalmente pela aceitação do projeto desta dissertação no programa do curso -um projeto inicialmente de difícil 'adaptação', dado seu caráter interdisciplinar. Agradeço enormemente ao meu co-orientador, Prof. Dr. Marcos José Müller, por suas valiosíssimas contribuições ao longo destes dois anos de convívio, que resultaram, mais que numa dissertação de mestrado, numa experiência de vida. Erros ou falhas de interpretação no que diz respeito à fenomenologia neste trabalho devem ser inteiramente computados ao autor da dissertação, não à sua brilhante orientação. Agradeço ao Prof. Dr. Lucídio Bianchetti, sempre fonte de inspiração e entusiasmo, que esteve presente, de corpo e alma, ao longo de todo o percurso. Agradeço, enfim, a todos os que compartilharam destes meses, meses que passaram, infelizmente, muito rápido, mas que abriram caminhos pelos quais continuaremos caminhando juntos. Capítulo 2 Provavelmente seja o termo Ritmo um dos mais incompreendidos no âmbito musical. Costuma ser entendido como uma espécie de pulsação, ou seja, como uma ordenação da música em batidas -ou pulsos -periódicos e regulares (o que caracteriza, na verdade, a divisão métrica). Neste capítulo, examinaremos mais detalhadamente essa diferença, bem como suas implicações, muito mais sérias e profundas do que possa parecer num primeiro momento. Vejamos primeiramente algumas definições de ritmo no Novo Dicionário Aurélio da língua portuguesa: ritmo . [Do gr. rhytmós, 'movimento regrado e medido', pelo lat. rhytmu.] S. m. 1. Movimento ou r uído que se repete, no tempo, a intervalos regulares, com acentos fortes e fracos: o ritmo das ondas, da respiração, da oscilação de um pêndulo, do galope de um cavalo. 2. No curso de qualquer processo, variação que ocorre periodicamente de forma regular: o ritmo das marés, das fases da Lua, do ciclo menstrual. 3. Sucessão de movimentos ou situações que, embora não se processem com regularidade absoluta, constituem um conjunto fluente e homogêneo no tempo: o ritmo de um trabalho. 4. Nas artes, na literatura, no cinema, etc., a disposição ou o desenvolvimento harmonioso, no espaço e/ou no tempo, de elementos expressivos e estéticos, com alternância de valores de diferente intensidade: o ritmo de uma escultura, de uma peça de teatro. 5. Arte Poét. Num verso ou num poema, a distribuição de sons de modo que estes se repitam a intervalos regulares, ou a espaços sensíveis quanto à duração e à acentuação. 6. Mús. Agrupamento de valores de tempo combinados de maneira que marquem com regularidade uma sucessão de sons fortes e fracos, de maior ou menor duração, conferindo a cada trecho características especiais. 7. Mús. A marcação de tempo própria de cada forma musical: ritmo de marcha, de valsa, de samba. 8. Mús. O conjunto de instrumentos de percussão e outros similares que marcam o ritmo (6) na música popular; bateria. 9. Bras. O conjunto de ritmistas [v. ritmista (1 e 2)]. Ritmo circadiano. Biol. 1. Ritmo espontâneo, próprio de cada espécie animal ou vegetal, a partir de certa fase evolutiva, observado em condições a mbientais constantes, mas não influenciável por iluminação, e que se manifesta de acordo com o momento do dia, por variações periódicas das funções biológicas (respiração, circulação, digestão, secreções endócrinas, etc.); pode ser observado até mesmo em nível celular. Ritmo de galope. Card. 1. Desdobramento da primeira bulha cardíaca, de modo que, pela ausculta, se ouvem três ruídos cardíacos, separados por
Este artigo tem como objetivo, através da aplicação do estudo de tempos e movimentos para o processo de Flow Rack em uma empresa de distribuição, minimizar, controlar e padronizar o tempo de execução da operação. Para tal, foram calculados o tempo padrão de execução, a capacidade produtiva e tempos sintéticos, a partir da soma dos tempos de micromovimentos das atividades da operação. Feito isto, os resultados obtidos foram analisados e partir deles foram propostas melhorias para execução da operação em estudo, em busca de aumentar a capacidade produtiva da empresa. Palavras-chaves: Palavras-chave: Estudo de tempos e movimentos, padronizar, capacidade produtiva.
A banda desenhada é uma narrativa, gráfica na sua essência, produto de um tempo em que os fenómenos culturais se caracterizam pela fusão do verbal com o visual, pela dialogização de linguagens artísticas. Apesar de disseminada pela cultura americana e classificada como «fenómeno de massas», e por esse motivo desprestigiada pelo meio intelectual, tem vindo a constituir-se como uma disciplina autónoma que goza do progressivo desenvolvimento da tecnologia gráfica e que se impõe numa era dominada pela comunicação visual. A disrupção da literatura com as formas canónicas, o desenvolvimento de uma cultura muito centrada na imagem, a progressiva adaptação de romances à linguagem cinematográfica e da banda desenhada, assim como a adopção, pela literatura, de estratégias narrativas próprias do cinema e da banda desenhada, permitem a fusão das diferentes formas discursivas, cada vez mais manifestas nas expressões da cultura contemporânea.
Nova de Lisboa por me ter acolhido ao longo de todos estes anos em estudos de Mestrado e Doutoramento. Dedico também este trabalho à universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias, pelos desafios que me tem apresentado e pelo reconhecimento no meu trabalho. O trabalho aqui apresentado foi fruto de uma pesquisa muito enriquecida pelo importante auxílio e contributo de: -Em primeiro lugar, dos amigos Rui Pereira Jorge, Luis Alegre, Filipe Vale e Ricardo Nunes pelas divertidas tertúlias (leia-se "tortilhas") artísticas, tão importante nas referências visuais deste trabalho. -Ao Professor Doutor João MCS Abrantes pela amizade que nos une e pela especial interacção de trabalho na multidisciplinar equipa do MovLab. Claro que dos mais variados colaboradores, o José Maria Dinis e o Ivo Roupa não poderiam deixar de ser mencionados aqui. -Aos colegas de Animação Digital e de Cinema Vídeo e Comunicação Multimédia da Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias pelo fundamental contributo no nosso projecto comum de ensino. Destaco apenas um grupo restrito que directa ou indirectamente contribuíram para esta tese, nomeadamente
2020
Esse livro nasceu após a conclusão de minha dissertação de mestrado, onde analisei os filmes do diretor Hayao Miyazaki. Existiam certas questões e características de seus filmes nas quais me apegava, muitas dessas são facilmente identificáveis e em todos os anos acompanhando os trabalhos do diretor sempre me deparava com os mesmos temas, a respeito das questões humanas, a preservação da natureza, características pacifistas, entre várias outras, mas além destas havia uma que se destacava, e que acreditava ser a maior preocupação do diretor e o foco de seus filmes, a figura da mulher.
Revista VIS: Revista do Programa de Pós-Graduação em Arte
No presente artigo, refletimos sobre os conceitos de Ritmo e Tempo por meio de uma ótica holística. Há muito se questiona e tenta-se entender a natureza do tempo e do ritmo no campo da filosofia, da psicologia, da história, das artes e das ciências. Utilizados de formas transversais nas diferentes culturas e atividades humanas, os termos nem sempre se apresentam em concordância nos seus significados, sendo utilizados nos mais diversificados contextos. Como percebemos o ritmo e o tempo, e como estes se inter-relacionam com as artes, conduz nossas reflexões sobre este assunto que ainda se apresenta como um tema desafiante e intrigante.
Revista Brasileira de Educação de Jovens e Adultos, 2016
O texto consiste em um ensaio de escritura sobre oralidade e leitura, realizado por duas professoras de Literatura Infantil da Universidade do Estado Para. A pesquisa perscruta suas proprias memorias de infância e estuda questoes referentes as Poeticas orais. O texto esta dividido em duas partes: a primeira implica construcoes baseadas no ouvir, ler e ensinar, e a segunda reconhece algumas experiencias acontecidas em Belem, nos anos 80 e 90, do seculo XX, bem como levantamentos de narrativas no XXI. O texto baseia-se em outros escritos das autoras e expressa discussoes de falas proferidas em conferencias, palestras e comunicacoes.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.