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2014, Revista Filosofia Capital Issn 1982 6613
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Lançar o olhar sobre o cotidiano sempre será um exercício profundo e muitas vezes dolorido. Um dos aspectos do cotidiano e, que o marca negativamente, é o da banalização da percepção. Por outro lado está uma questão positiva a ser considerada que é o fato dele ser um campo de pesquisa fértil no aspecto da sociabilidade de todos os seres vivos. O automatismo executado totalmente de forma inconsciente é uma vantagem ou desvantagem? A manipulação encontra facilidades no baixo nível educacional. A capacidade de percepção ampliada do cotidiano é uma vantagem competitiva.
Uchoa, CamilaWielmowicki; Gomes, Renato Cordeiro. Crossings of everyday life: from banal to radical. Rio de Janeiro, 2017. 126p.MSC.
Diários Públicos: Ficcionalização do Cotidiano e Monopólio Comunicacional, 2022
Rio de janeiro, fevereiro de 2014. Um adolescente comete um furto e é amarrado a um poste, nu, após ter sido espancado por um grupo de jovens. O registro do fato chega às redes sociais, suscitando uma série de posições, favoráveis ou não, à resposta civil contra o criminoso. Na rede de televisão aberta, uma jornalista, em horário nobre, elogia largamente a ação dos justiceiros, num misto de editorial opinativo e discurso de ódio, referindo-se ao fato como "legítima defesa coletiva". O evento teve uma série de desdobramentos ao longo desse ano e pode ser comparado a outras situações que tiveram, igualmente, como motivador ou incentivador, a relação entre violência e mídia. Partindo do pressuposto que as redes sociais estimulam a produção de narrativas dramáticas, conforme discutimos na seção anterior, o objetivo deste último capítulo é discorrer sobre a forma pela qual se espraiam os discursos televisivos de justiçamento entre os usuários dos sites de relacionamento, em uma expressão muito semelhante a aquela dos "programas policiais" que fizeram parte do cotidiano brasileiro de 1990 em diante. Para compreender a forma pela qual eventos violentos tem sido ficcionalizados nas redes, numa tentativa de justificar ações violentas, cabe rever alguns momentos importantes da história
Caminhando, 2011
Biblical hermeneutics and everyday life La hermenéutica bíblica y la vida cotidiana Rui de Souza Josgrilberg RESUMO Trata-se de um estudo das relações entre a interpretação da Bíblia em seu entrelaçamento com o mundo cotidiano. Envolvidos em um contínuo processo hermenêutico de aproximar o mundo da Bíblia e o nosso mundo encontramos na cotidianidade um elemento comum entre mundos tão diferentes. Procura-se mostrar a importância do cotidiano como a sedimentação mais fundamental para o encontro de diferentes mundos. Ao mesmo tempo em que nos sentimos parte de um mesmo mundo onde nos diferentes mundos são constituídos, é na trama da cotidianidade que encontramos que diferentes mundos se articulam na vida pessoal e social. Apesar de todo peso e importância da cotidianidade esta não está isenta de ambiguidades e necessita de procedimentos interpretativos que ajudem a reduzir as possibilidades de equivocação. Destaque especial é dado à memória e à política de memória no processo hermenêutico. O componente performativo do discurso religioso e sua vinculação com a práxis fazem da hermenêutica religiosa uma "leitura praticante do sentido".
Afro-Ásia
Neste artigo mapeamos as práticas cotidianas realizadas no/pelo Instituto de Pesquisa e Memória Pretos Novos (IPN) que produzem e articulam um conjunto de conhecimentos, narrativas e arquivos contra-hegemônicos. Nosso argumento principal consiste no entendimento de que o IPN empreende uma reparação e reescrita da memória afrodiaspórica, conforme suas práticas se dão em movimentos transversais da existência negra como uma forma de pluralizar abordagens históricas e de promover a descolonização do conhecimento. Para conduzir a análise, consideramos, como estratégia teórico-metodológica, a teoria como um verbo e a análise de linhas transversais com ênfase nas práticas de politização do internacional. Constatamos três grupos de práticas cotidianas mobilizadas pelo IPN, revisão de arquivos, sensibilização e contrageografias, as quais emergem transversalmente em um processo de constante resgate e narração de memórias afrodiaspóricas que desorganizam, descentralizam e complexificam as conc...
Revista Estado da Arte
Esta pesquisa aborda um conhecimento engendrado em minha prática artística a partir do encontro com interstícios da vida urbana. Trata-se da imagem-experiência, uma imagem portadora de experiência, investida por suas marcas, originada em um gesto de colocar-se em disponibilidade perceptiva. A sua instauração em espaços expositivos marcados por características históricas e cotidianas singulares motivou a reflexão sobre uma ativação mútua entre o trabalho e seu local de inscrição, proporcionando o entendimento da presentificação como uma atualização da imagem-experiência. Os estudos de Henri Lefebvre (1901-1991) sobre a vida cotidiana são fundamentais para refletir, investigar e aprofundar as implicações deste exercício poético que nasce do mundano, de situações de encontro entre brechas na vida que corre. A proposição de uma presentificação da imagem-experiência traz uma perspectiva de relação com a formulação dialética site e nonsite, de Robert Smithson (1938-1973), e também entre c...
RESUMO O presente artigo tem como proposta apresentar algumas contribuições do pensamento das professoras Nilda Alves e Regina Leite Garcia para as pesquisas com o cotidiano escolar. Assim, ele se inicia discutindo o conceito de cotidiano pela abordagem mais comum que o mesmo assume, que é o de rotina e repetição sem criação. Em seguida, apresenta algumas contribuições de Alves e Garcia para o campo dos estudos no cotidiano escolar, dando especial destaque ao modo político de abordagem desse cotidiano, considerado, por elas, como um campo de diversidade, conflitos e produção de conhecimento e não apenas como uma dinâmica de repetição sem criação. Palavras-chave: cotidiano; invenção; escola ABSTRACT Everyday life: routine, imitation and creation This article aims to present some contributions arising from the thinking of the teachers Nilda Alves and Regina Leite Garcia for the research with school"s everyday life. Thus, it starts discussing the concept of everyday, through the m...
Revista de Estudos de Cultura
Este trabalho se propõe a analisar a composição do terror no conto “El chico sucio” (2016), de Mariana Enríquez. Partindo da ideia de que essa narrativa da autora argentina traz em sua estrutura procedimentos narrativos do gótico-terror-horror atrelados ao político-social, buscaremos refletir sobre como a conjunção miséria, violência e crenças populares contribui para a instauração de uma atmosfera inquietante de violência-terror-horror, desencadeando na protagonista uma pluralidade de medos que a leva ao limite. Para tanto, contamos com o apoio teórico de estudiosos como, por exemplo, Pampa Arán, Aparecido Donizete Rossi, Werner Mackenbach, Alexandra Ortiz Wallner e Karl Schøllhammer. Almejamos, com isso, iluminar perspectivas interpretativas sobre a mencionada obra de Mariana Enríquez.Palavras-chave: Terror. Horror. Violência. Medo. Insólito.
In A Delicadeza: Estética, Experiência e Paisagem. Brasília, ED. UnB, 2007
Se a utilização do cotidiano já era uma arma política proposta por Benjamin contra o sublime apropriado pelo espetáculo fascista (MORICONI, 1998, p. 53), propor uma poética do cotidiano para a contemporaneidade, quando este é dilacerado pelas transformações urbanas e midiáticas, implica enfrentar o embate ético e estético de pensar os espaços e as narrativas da intimidade, especialmente o da casa. Sem repetir a crítica comum de que, por não estar inscrita imediata e diretamente na estrutura produtiva, a cotidianidade seja “despolitizada e assim considerada irrelevante, in-significante” (BARBERO, 2003, p.301), compreendida como espaço de alienação no capitalismo reificador, ou parte de uma cultura do “intimismo à sombra do poder” (COUTINHO, 1990, 30), também procuraremos evitar sua celebração acrítica e populista como espaço de prazer, e portanto, naturalmente de resistência (ver SILVERSTONE, 1997, p. 161/3). Sem aderir necessariamente à politização do cotidiano proposta pelos situacionistas (ver GARDINER, 2000), nem por vários movimentos minoritários; é importante reafirmar com Bakhtin que “a imaginação prosaica pode entender a completude, a contingência, a complexidade e a “confusão’ da vida cotidiana e reconhecer o próprio fenômeno da diferença e da alteridade” (apud idem, 2000, p. 52), sem pretender que o cotidiano seja, como para Henri Lefebvre “ um tecido conectivo de todos os pensamentos e atividades humanos” (apud idem, p. 2), ou seja, uma nova totalidade. Mas simplesmente afirmar ou lembrar que o nosso mundo não é “totalmente admininistrado, colonizado pela reificação” (idem, 15), o que já seria um gesto profundamente político. Para avaliarmos as possibilidades desta poética do cotidiano é que temos que enfrentar o problema do real. O que fazer quando o real se transforma mais e mais em experiência midiática? Seria o Real o último espetáculo como afirma Zizek (2003,31) ou o fim da sociedade do espetáculo como aponta Baudrillard? Estas questões nos serviram como um pano de fundo para marcar nosso interesse neste debate sobre a questão do real na arte contemporânea a partir da presença dos meios de comunicação de massa não só como técnica ou mercadoria mas experiência, afeto, memória.
2007
As a consequence of the deinstitutionalizationof psychiatric patients, housing for people who have suffered long term institutionalization and are now back in society comes to light. This research narrates and reflects about the daily life of two care homes for people with mental disorders in the city of London, England, between 2002 and 2005. A qualitative approach was followed, with the use of narrative as a methodological resource. Eleven people lived in these particular homes, having in common the diagnostic of chronic mental health problems with varied levels of dependency, needing care 24 hours a day. The patients were aided by workers who did not necessarily have a technical degree in health care. These workers received specific training for handling daily activities inside and out of the homes. Between the care workers and the health professionals involved in caring, there were differences in how they envisioned the patients care needs. In these homes, the daily routine suscitated reflexion about mental health practices in a care home and the notion of "inhabiting". The following points can be highlighted: possibility of reconstructing lives; difference between live and inhabit; the importance of valuing ordinary actions accomplished in these spaces as a way to redeem the subjectivity in all its inhabitants.
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Universidade de Uberaba, 2004
Padê: Estudos em filosofia, raça, gênero e direitos humanos (encerrada), 2007
Cadernos do Aplicação, 2012
Curriculo sem Fronteiras, 2019
Revista Eletronica Do Programa De Pos Graduacao Em Midia E Cotidiano, 2014
Revista Interinstitucional Artes de Educar, 2020
Revista Cientifica E Curriculum Issn 1809 3876, 2012