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Percurso Acadêmico
O presente artigo apresenta uma análise de publicações veiculadas na mídia gaúcha sobre álcool e outras drogas. Foram selecionadas publicações de maio a junho de 2009 de três jornais impressos de grande circulação pelo estado do Rio Grande do Sul, sendo eles: Correio do Povo, Jornal do Comércio e Zero Hora. Em um primeiro momento, visibiliza-se os contextos em que emergem as entrevistas a partir dos gêneros jornalísticos, sua distribuição, localização, autoria, uso de imagens e fontes citadas. Em seguida, são apresentados os conteúdos das reportagens que foram organizados em 5 (cinco) principais categorias, são elas: 1) Drogas: “entidades” de vida própria; 2) Usuários: perigosos; 3) Quem fala na mídia: os “especialistas”; 4) Campos de saber; 5) Soluções apontadas: higienismo e repressão. Ao final, apontam-se possíveis reflexões sobre a importância do diálogo entre Psicologia e Mídia na busca por instituir práticas de cuidado integral aos usuários de drogas.
Verso e Reverso, 2015
Resumo. Partindo de uma aproximação à dimensão antropológica da cultura, essa proposta visa aprofundar o complexo fenômeno do conjunto das drogas ilícitas-sua produção, circulação, consumo e tráfi co-a partir de uma visada cultural que nos auxilie a captar e compreender tal temática para além do seu tratamento enquanto um tema policial e raramente como um fenômeno econômico, social e cultural altamente complexo. Adotar tal perspectiva nos ajuda a compreender porque esse fenômeno, relevante e presente em nossa realidade, é encarado e debatido de forma superfi cial ou restrita. Uma abordagem sob a ótica cultural envolve encarar sua ideologia, seus ícones, seus valores e sentidos construídos que alimentam uma verdadeira cultura em amplas camadas sociais. Nossa hipótese nos leva a indagar em que medida identifi car e entender certas narrativas que relatam e problematizam esse fenômeno tem por fundamento uma "cultura da droga", que privilegia os aspectos mencionados e negligencia tantos outros fundamentais para o alargamento da questão. Para tanto, propomos abordar tal problemática através da análise de um produto televisivo específi co-"Crack"-uma série de reportagem veiculada no Jornal Nacional (TV Globo) em maio de 2013, a fi m de visualizar o quanto a cobertura do tema do consumo e demais aspectos reforçam a hipótese elaborada. Palavras-chave: telejornalismo, série de reportagem, cultura das drogas.
Rizoma, 2017
sília (UnB), mestre em Comunicação pela mesma instituição e professora na Universidade Católica de Brasília (UCB).
As Ciências Sociais Aplicadas e a Interface com vários Saberes 2, 2020
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Psicologia: Ciência e Profissão, 2012
Este artigo é baseado na análise discursiva de reportagens veiculadas no jornal de maior circulação do Estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Aqui nós examinamos a ideologia subjacente a uma série especial sobre a epidemia do crack. A abordagem teórica e metodológica aplicada foi a hermenêutica de profundidade. A análise ideológica indicou como a série de reportagens serviu para estabelecer e/ou sustentar relações de dominação. Diversas estratégias ideológicas foram identificadas ao longo da série de reportagens analisada: universalização, naturalização, diferenciação, expurgo do outro, padronização e eufemização, entre outras. Essas estratégias operam em conjunto, obscurecendo significados importantes para a compreensão do fenômeno em questão.
2020
Com a ascensao do Partido dos Trabalhadores (PT) ao governo federal, em 2003, era esperado uma ampliacao de oportunidades politicas para atores e propostas voltados a alteracao da logica proibicionista predominante na politica de drogas brasileira. Tal alteracao, no entanto, nao ocorreu. Neste sentido, o artigo busca contribuir com a discussao sobre os motivos da nao alteracao da logica proibicionista identificando os principais agentes que fizeram o debate sobre a Politica de Drogas na midia; verificando quais foram os argumentos mais mobilizados para defenderem suas posicoes; e, por fim, identificando se a midia deu ou nao mais espaco para o movimento proibicionista. Para realizar a pesquisa, foram coletados no acervo do Jornal Zero Hora, todas as reportagens sobre a tematica das drogas, no periodo de 2003 a 2016. Esses arquivos foram lidos e categorizados com o auxilio do software de analise qualitativa de dados NVivo. O estudo mostra que teve um aumento do interesse sobre a tema...
Revista Eletrônica Direito e Sociedade - REDES
A pesquisa analisa a política denominada guerra às drogas no mundo e especialmente no Brasil com base na Teoria dos Sistema Sociais Autopoiéticos, especificamente da teoria da comunicação de Niklas Luhmann. Para tanto, serão estudados a comunicação e os meios de comunicação simbolicamente generalizados. De acordo com essa teoria, a comunicação é improvável. O artigo revelará a compreensão inicial, atual e geral sobre a teoria da comunicação desenvolvida pelo jussociólogo alemão, acrescida de novas observações. O problema eleito foi o de descobrir, nessa linha específica de pesquisa, as razões da ineficácia das políticas de redução do uso de drogas e do tráfico como problema da improbabilidade da comunicação e se esse resultado decorre da centralidade do uso do poder como meio de comunicação simbolicamente generalizado. O aumento da produção e do consumo de drogas, assim como do encarceramento, gera a conclusão de que a Política, vista como guerra às drogas, foi uma guerra perdida. A...
Resenha do livro "Era Uma Vez... Mil Vezes; O Brasil de Todos Os Vícios" (2012) de Profº Gaudêncio Torquato.
A "questão das drogas" no mundo contemporâneo, particularmente o tema da despenalização do uso, obteve neste último ano papel de destaque na agenda pública e na mídia, nacional e internacionalmente. Pode-se observar crescente mal estar proveniente de diferentes setores da sociedade com as políticas, especialmente as de criminalização de usuários de drogas, e ao mesmo tempo, crescente compreensão de que elas estão em desacordo com os preceitos básicos dos direitos humanos e da vida em sociedade. Por outro lado, verificam-se sinais claros de que os formuladores de políticas no Brasil ainda creem nos pressupostos do proibicionismo e, dessa forma, não rompem o circuito que durante dezenas de anos vem promovendo a perversa "guerra às drogas".
Saúde e Sociedade, 2021
Resumo Parte-se da premissa de que as políticas sobre drogas são objetos construídos discursivamente a partir do envolvimento de diversos atores e de sua capacidade de produzir consensos. Dessa forma, o discurso jornalístico assume um importante papel de mediação entre os leitores e a realidade das políticas sobre drogas. Assim, objetivou-se analisar os discursos sobre a Lei 13.840/2019 em portais de notícias de massa. Trata-se de um estudo documental, de abordagem qualitativa, com aporte da Análise de Discurso Crítica, segundo o método de análise tridimensional de Fairclough. Realizou-se uma busca por notícias sobre a Lei, no período de março a junho de 2020, publicadas on-line nos portais G1, R7, Carta Capital e The Intercept Brasil. Os portais foram escolhidos por serem de acesso gratuito e apresentarem vertentes ideológicas diversas. Destaca-se o conhecimento sobre o contexto de produção da referida Lei, bem como a reprodução do discurso proibicionista hegemônico nas notícias, a...
Ciência & Saúde Coletiva, 2009
Mídia e drogas: análise documental da mídia escrita brasileira sobre o tema entre 1999 e 2003 Media and drugs: a documental analysis of the Brazilian writing media between 1999 and 2003 Resumo Este artigo busca analisar os conteúdos que a mídia escrita brasileira apresenta sobre drogas. Foram pesquisados artigos sobre drogas em uma revista de circulação nacional, entre 1999 e 2003, através de análise de conteúdo. Foram encontrados 481 artigos. A subcategoria "consumo" foi a mais abordada, sendo as drogas mais citadas: cocaína (21%), maconha (19%), álcool (12%) e cigarro (12%). Quanto à categoria "saúde", o cigarro apresentou 57% dos artigos relacionados aos "malefícios do uso", enquanto o álcool foi caracterizado pela ambivalência (ocorrências iguais para benefícios e malefícios) e associado à dependência (23%); no tocante à cocaína, mais ocorrências relacionaram-se ao tráfico (30%). De modo geral, a cocaína e a maconha receberam destaque da mídia, enquanto o álcool e solventes tiveram pouco destaque em comparação aos dados epidemiológicos de uso. Percebe-se que existe uma incompatibilidade entre o enfoque da mídia e o consumo de drogas no Brasil, fato que pode influenciar as crenças das pessoas sobre determinadas substâncias e as políticas públicas sobre drogas no Brasil.
Saude Transformacao Social Health Social Change, 2013
As drogas se consolidam como um dos arquétipos culturais predominantes no cotidiano das sociedades urbanas, sendo sua presença ubíqua em praticamente todas as culturas. Os registros históricos apresentam ampla variabilidade de substâncias que em dado momento eram classificadas como o perigo social da época e que em outro se tornavam banalizadas ou tipificadas como inofensivas. Assim, esse estudo teve como objetivo analisar como dispositivo droga que se consolida em diferentes períodos históricos. Para isso,foram coletadas 4.227 matérias dos jornais Folha da Manhã, Folha da Noite e Folha de São Paulo, que abordassem questões relativas ao álcool (década de 1920), maconha (décadas de 1930 a 1960) e crack (década de 1980 a 2005) e realizada Análise Temática de Conteúdo. Os resultados permitem afirmar que a característica central que define todas as substâncias analisadas nos distintos momentos históricos é o risco social que ela apresenta. A droga se constitui como um risco aos usuários ao mesmo tempo que os institui enquanto uma figura de ameaça social. Ao se referenciar uma substância como uma droga, são ativados sentidos que remetem a um quadro de decadência e criminalidade.
Psico-USF, 2013
Este artigo origina-se de uma pesquisa cujo objetivo geral foi o de analisar como os usuários de cocaína (crack), inseridos em um Centro de Atenção Psicossocial - Álcool e Drogas (CAPS ad), percebem as formas simbólicas veiculadas na campanha televisiva "Crack, nem pensar". Para colher informações, utilizou-se: (a) observação participante nas reuniões de equipe dos cuidadores e em outras atividades do serviço, registradas em diário de campo e (b) grupos focais, aqui denominados "Rodas de Conversa". Com base na perspectiva teórica da Psicologia Social Crítica, o referencial metodológico adotado foi a Hermenêutica de Profundidade. Apesar dos discursos hegemônicos e da veiculação maciça de formas simbólicas que sustentam mitos em relação às drogas, bem como das inúmeras estratégias ideológicas identificadas nesta pesquisa, nós pudemos observar que os participantes no estudo foram capazes de assumir um ponto de vista crítico sobre as campanhas.
Psicologia: Ciência e Profissão, 2020
Resumo: Os fenômenos relacionados ao uso de drogas constituem um campo heterogêneo e polissêmico, a partir do qual se constroem diferentes objetos, identidades e práticas sociais. Este artigo apresenta uma pesquisa documental, baseada na teoria das representações sociais, cujo objetivo foi analisar o campo representacional das drogas em comunicações midiáticas. O material foi composto por 4.516 matérias de um jornal de ampla circulação no Brasil que tinham como tema central questões relacionadas às drogas. Com auxílio do software Iramuteq, realizou-se uma análise lexicométrica visando reconstituir classes lexicais relacionadas a dimensões específicas do campo. Oito classes foram interpretadas, categorizadas e discutidas. Os resultados permitiram identificar três eixos temáticos: regulação sociopolítica do uso, produção e circulação das drogas; uso de drogas, dependência e saúde; polícia e guerra às drogas no Brasil. A discussão evidencia dimensões que conferem sentido a processos político-legais, relações internacionais, movimentos sociais, entretenimento, práticas terapêuticas, políticas públicas, violência, criminalidade e exclusão. Além disso, os fenômenos do campo guardam relação com categorias sociais típicas (e.g., usuários e traficantes); formas de desvio (e.g., dependência e crime); e práticas sociais em saúde e segurança pública (e.g., tratamento e prisão). Compreende-se que os conteúdos difundidos nessas comunicações atuam na criação de quadros simbólicos de referência que podem influenciar a orientação de práticas sociais e tomadas de posição diante dos fenômenos relacionados ao uso de drogas. Abstract: Phenomena related to drug use constitute a heterogeneous and polysemic field, from which different objects, identities and social practices are constructed. This paper presents a documentary research based on Social Representations Theory, whose objective was to analyze the representational field of drugs in media. We analyzed 4516 articles from a newspaper with wide circulation in Brazil that had as its central theme issues related to drugs. Lexicometric analysis was carried out utilizing Iramuteq to reconstruct lexical classes related to specific field dimensions. Eight classes were interpreted, categorized and discussed. The results allowed to identify three thematic axes: socio-political regulation of the use, production and circulation of drugs; drug use, addiction and health; police and drug war in Brazil. The discussion highlights dimensions that give meaning to political-legal processes, international relations, social movements, entertainment, therapeutic practices, public policies, violence, crime and exclusion. Additionally, the phenomena of the field are linked to typical social categories (e.g., drug users and drug dealers); forms of deviance (e.g., addiction and crime); and social practices in public health and public security (e.g., treatment and imprisonment). The contents disseminated by these sorts of communication have a role in the creation of symbolic frames of reference that influence the orientation of social practices and attitudes towards phenomena related to drug use.
O trabalho trata da utilização da comunicação no campo de atuação do Terceiro Setor, como as Organizações Não-Governamentais a utilizam para construção de suas identidades e a introdução do conceito de publicidade a favor de causas sociais, como aquela que atende diretamente às necessidades de uma entidade assistencial, sem a promoção de algum produto comercial ou grupo empresarial. O objetivo é verificar as potencialidades de realização de campanhas publicitárias a título pro bono de empresas de comunicação para Organizações Não-Governamentais. O processo metodológico utilizado foi o da pesquisa quantitativa (DUARTE, 2008) e da análise discursiva, na perspectiva de Greimas (1975) e Floch (1993), utilizando como corpus duas peças publicitárias (audiovisual e impressa), de uma campanha publicitária realizada pela Opus Multipla Comunicação Integrada para a CTDia – Comunidade Terapêutica Dia – Entidade social que trabalha com a recuperação de usuários de drogas, na cidade de Curitiba/PR.
2016
Este texto discute o processo de construcao de sensibilidades da midia brasileira sobre drogas e violencia. Partimos de um conjunto de visoes produzidas e veiculadas pela imprensa ”policialesca”, esta quase sempre se baseando em dados fornecidos pelas policias militar e civil. Alem de reportagens nas quais procuramos identificar os valores morais, atraves dos discursos proferidos por jornalistas para classificar suspeitos de crimes, estabelecemos o cotejamento dos dados apresentados pela midia e policias com dados oficiais de outras fontes, visando testar a veracidade das informacoes fornecidas pelos primeiros ao vincularem de maneira “automatica” a relacao entre uso de drogas ilegais e producao de homicidios. O trabalho foi desenvolvido a partir de fontes secundarias, tais como reportagens sobre criminalidade e dados estatisticos. Observou-se que nao existe uma relacao de causa e efeito direta entre o uso de drogas e violencia homicida.
A relação entre medo e crime violento pode ser constituída a partir da estrutura cultural de uma sociedade, onde a imprensa agenda assuntos e produz no indivíduo o decorrente medo de ser vítima de episódios de improvável repetição. Neste trabalho, alertamos para a constituição discursiva pela imprensa de abordagens que produzem como efeito de sentido o medo coletivo do uso do crack no Brasil, que pode vir a se transformar em pânico coletivo semelhante ao ocorrido nos EUA, repetindo-se no Brasil a experiência americana da década de 1980. Mesmo em consonância com o senso comum, estas significações não partem necessariamente de definições científicas. A exposição recorrente ao tema através da mídia provoca a emoção compartilhada do medo, o chamado trauma cultural mediado pela imprensa, conceito da sociologia cultural que elabora a ideia do trauma como resultado de mediações discursivas.
O presente resumo busca problematizar e instigar a questionamentos a produção social das políticas públicas originárias de parte dos detentores de poder que produzem regras e exigem seu cumprimento, e como o indivíduo que foge do padrão médio do corpo social é rotulado como desviante. Aplicando esse método para os usuários de maconha juntamente com a divulgação do discurso preconceituoso e perverso dos empreendedores morais na mídia, percebe-se que a atual política de proibição de drogas se mostra falha, e é necessário à sua mudança para que cesse a punição de círculos indicados pelos formadores de opiniões e para a existência de uma sociedade mais humanizada e menos intolerante.
Uma Guerra Sem Vencedores, 2022
This article is the result of an objective analysis of the social issue that arises from the root of drug trafficking, drug use and drug addiction, which is aggravated by the absence of a prevention strategy capable of facing the growing supply and demand of such substances. The analysis reaches the campaign for decriminalization, whose defenders disregard the seriousness of the problem in the face of misunderstandings and ineffectiveness of prevention policies developed to date in our country.
Sofrimento social e violência na imprensa popular, 2005
CONCLUSÃO Como dito anteriormente, a Folha de Pernambuco, dirigido aos trabalhadores como categoria preferencial de consumidores, surge em um momento diferente no contexto jornalístico brasileiro e, particularmente, nordestino. Enfatiza sua condição de empresa, valoriza o alto padrão administrativo, o moderno parque gráfico e o emprego de profissionais qualificados. Seu lançamento foi marcado por uma ampla campanha publicitária, classificando a si próprio como um produto de marketing. Em termos ideológicos, enfatiza que não se destina a beneficiar esta ou aquela corrente política ou econômica, embora se saiba que, como empresa que é, está sujeito às preferências e suscetibilidades de seus patrocinadores. Dirigido aos pobres e pretendendo em certo grau representá-los, reflete e explora alguns dos seus principais problemas: as condições de vida precárias e a violência que permeia o seu cotidiano. Isto constitui, na realidade brasileira, parte do que denominamos sofrimento social o efeito das violências provenientes de uma dada ordem social sobre uma população. Os diversos tipos de violência se configuram como a principal matéria-prima de um jornal popular como a Folha de Pernambuco. A vida cotidiana em uma metrópole como Recife é uma experiência violenta para os pobres, que nega a noção de uma vida ordinária. O enfrentamento etnográfico e teórico do extraordinário é, justamente, o que se procura ressaltar
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