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2018, Revista Brasileira de Linguística Aplicada
Revista Letras Raras
Este artigo tem como finalidade principal encetar uma discussão a respeito do fenômeno da retextualização, partindo do oral para o escrito, na perspectiva de Marcuschi (2010), para se chegar à retextualização entre textos escritos. Tendo como base teórica a Linguística Textual, este estudo caracteriza-se como essencialmente qualitativo, a partir da análise de um gênero que comumente emerge de um processo de retextualização na esfera jornalística: a carta do leitor. Nesse sentido, faz-se um cotejo entre um e-mail enviado pelo leitor do jornal e a sua respectiva publicação na forma de carta no Jornal do Commercio de Pernambuco. Os resultados evidenciam que diferentes operações são realizadas pelo editor do jornal, caracterizando a carta do leitor como um gênero retextualizado, ao mesmo tempo em que se devem considerar as relações de forças e o jogo de interesses aí subjacentes.
Resumo: Todos os textos estão relacionados, de alguma forma, a outros textos mas o texto traduzido guarda uma relação especial com um texto específico em uma língua específica. Para que seja considerado uma tradução, o novo texto deve guardar uma relação de semelhança com o texto de partida e essa relação costuma ser denominada equivalência. A equivalência pode ser melhor entendida se considerarmos que ela tem, de fato, duas dimensões: uma de itens e outra textual. Este artigo concentra sua atenção na equivalência textual, com ênfase nos dois princípios que parecem estar em funcionamento em toda produção textual: o princípio idiomático e o princípio da livre escolha. Palavras-chave: texto traduzido, re-textualização, equivalência, princípio idiomático, princípio de livre escolha.
Trama, 2017
empreendemos uma metodologia que triangula as resenhas produzidas, o contexto de produção e as orientações docentes; verificamos que o produto pode ser definido como um gênero retextualizado, produzido a partir da compreensão, exposição e apreciação do textofonte. Nossa conclusão sinaliza a necessidade de reflexões sobre os aspectos composicionais e sociodiscursivos da constituição do gênero em uma produção situada, apreendidos a partir de ações pedagógicas e linguageiras de escrita e reescrita.
Revista do GELNE, 2020
A retextualização é tida como uma grande ferramenta para o trabalho com os gêneros do discurso, visto que se trata da produção de um novo texto a partir de um ou mais texto(s)-base. No intuito de ampliar as discussões a respeito dessa temática, este artigo busca investigar como se apresenta o fator compreensão no processo de produção textual de um resumo escrito por uma dupla de estudantes universitários, a partir do ensaio de Toledo (1994). Para tanto, analisamos o texto a partir de um olhar processual, ou seja, de sua gênese. Fundamentamo-nos teoricamente em Flower e Hayes (1981), Prado (2019), Bakhtin (1997), Marcuschi (2010), Matencio (2002), Dell’Isola (2007), Machado (2010), Paviani (2010) e Koch e Travaglia (2015). A análise dos dados evidenciou que a compreensão é um fator fundamental no processo de retextualização, sendo uma de suas características basilares para que o processo não seja considerado mecânico.
Domínios de Lingu@gem, 2024
RESUMO: Retextualização é a produção de um novo texto a partir de um texto anterior (ou um conjunto deles), sendo observada em atividades cotidianas ou com propósito de ensinoaprendizagem. Marcuschi (2010a) apresenta quatro tipos de retextualização, no continuum fala-escrita. Neste artigo, investiga-se a atividade de retextualização do tipo hipertextohipertexto, que ocorre no ambiente digital. Para tanto, foram analisados dados processuais de uma retextualização hipertextual, coletados enquanto duas estudantes do Ensino Médio elaboravam, conjuntamente, publicações de Instagram. Os dados foram captados em vídeo e áudio e, posteriormente, transcritos. O corpus consiste em: (i) transcrição do diálogo mantido pela dupla enquanto retextualizava; (ii) transcrição de entrevista semiestruturada gravada em áudio com as estudantes; (iii) duas publicações de Instagram elaboradas pelas alunas. A partir dos dados, o processo de construção dos hipertextos foi remontado, descrevendo as sete tarefas de produção da retextualização propostas por . A investigação apontou que a categoria hipertexto-hipertexto apresenta peculiaridades em seu processo de concepção e produção. Dessa forma, faz-se necessário abordar a retextualização hipertextual de forma diferenciada, o que justifica um quinto tipo de retextualização, em adição aos quatro tipos apresentados por Marcuschi (2010a).
Linguagem: Estudos e Pesquisas, 2013
Resumo: A intertextualidade é uma questão de recontextualização, um movimento de um contexto para outro, formando outro contexto. Tomando como referência os pressupostos teóricos da Análise Crítica do Discurso, pretendemos examinar o processo de recontextualização do conteúdo de um artigo acadêmico para uma entrevista e uma notícia destinadas a um público não especializado, por meio da análise de princípios específicos de recontextualização.
Leitura: Teoria & Prática
Partindo do princípio de linguagem como interação e de texto como lugar em que ela se manifesta, pretende-se mostrar como a atividade de recontextualização, na produção textual, proporcionou aos estudantes refratarem acontecimentos discursivos. Trata-se de parte dos resultados de uma pesquisa-ação, no campo aplicado dos estudos linguísticos, cujos dados foram gerados em uma escola pública estadual, no município de Dourados/MS, em dois primeiros anos do Ensino Médio. As aulas de Língua Portuguesa, que propiciaram a constituição do corpus composto por um total de 70 textos, envolveram leituras reflexivas e análise linguística de três versões do gênero conto de fadas Chapeuzinho Vermelho, culminando no trabalho de escrita/reescrita, pelos estudantes, da quarta versão do conto. Dois dos dados, qualitativamente selecionados, apontam que a materialidade dos contos recontextualizados pelos estudantes refrata experiências tanto empíricas quanto simbólicas e marca ideologias, crenças e valor...
Considerando-se a retextualização como a produção de um novo texto a partir de um ou mais textos-base, relatamos, neste artigo, uma atividade na qual estudantes do Ensino Médio de uma escola pública retextualizaram uma crônica em outros diversos gêneros textuais orais e escritos. A atividade permitiu que os estudantes trabalhassem sobre estratégias linguísticas, textuais e discursivas do texto base e as projetassem em uma nova situação de interação. Os resultados sugerem que cabe especialmente à educação formal criar condições para que os estudantes conheçam e se apropriem de diferentes gêneros textuais para torná-los competentes usuários da Língua Portuguesa.
Especialist, 2013
Resumo Considerando-se a retextualização como a produção de um novo texto a partir de um ou mais textos-base, relatamos, neste artigo, uma atividade na qual estudantes do Ensino Médio de uma escola pública retextualizaram uma crônica em outros diversos gêneros textuais orais e escritos. A atividade permitiu que os estudantes trabalhassem sobre estratégias linguísticas, textuais e discursivas do texto base e as projetassem em uma nova situação de interação. Os resultados sugerem que cabe especialmente à educação formal criar condições para que os estudantes conheçam e se apropriem de diferentes gêneros textuais para torná-los competentes usuários da Língua Portuguesa.
Revista Desenredo, 2018
Neste trabalho, encaramos a resenha acadêmica como um produto de retextualização. Ancorados em Marcuschi (2010) e Matencio (2002), entendemos a retextualização como um processo de transformação de um texto em outro, que envolve aspectos linguísticos, textuais, discursivos e cognitivos. Dessa forma, pretendemos descrever as operações textuais e discursivas envolvidas no processo de retextualização de um curta-metragem para a escrita de uma resenha acadêmica. Para isso, utilizaremos uma resenha acadêmica escrita por uma dupla de estudantes universitários, e seus dados processuais, a partir do curta metragem Vida Maria. Nossas análises mostraram que, na resenha analisada, os nossos sujeitos estabeleceram uma relação com o curta metragem, ao mesmo tempo em que se posicionaram como avaliadores da obra, mantendo, para isso, um vínculo com a estrutura retórica do gênero e com o texto-base.
2016
Análise textual-argumentativa de processos de retextualização: um cotejo entre a produção oral e escrita de alunos do curso médio técnico e alunos do PROEJA ensino médio / Ricardo Jorge de Sousa Cavalcanti.-2016. 320 f. : il.
A retextualização é um recurso usado para produzir um novo texto a partir de um ou mais textos-base e envolve agenciar recursos de uma língua para realizar operações linguísticas, textuais e discursivas. O objetivo deste artigo é analisar e compreender operações de retextualização na produção escrita de aprendizes de português como língua adicional em contextos multilíngues em que o espanhol é uma das Les recorrentes. Tem-se como hipótese que as operações de retextualização destes aprendizes advêm da Le mais próxima ao português que eles afirmam saber. Os dados foram gerados por sujeitos que estudam português como língua adicional em contexto universitário britânico e resultam de tarefas escritas em que os alunos assistem a partes de uma minissérie e produzem um novo texto. Os resultados evidenciam diferentes operações de retextualização na produção escrita dos sujeitos, dentre elas as de regularização, idealização e de transformação. A contribuição prática revela a percepção dos aprendizes quanto ao funcionamento da linguagem e que sua aprendizagem ocorre mediante práticas sociais de uso da leitura e da escrita.
Pedro & João Editores, 2021
O objetivo deste texto é relatar uma experiência de trabalho interventivo com a produção textual escrita baseada na atividade de retextualização conforme proposta por Dell’Isola (2007). A intervenção com a produção escrita aqui relatada foi realizada com uma turma de 3º ano do ensino médio de uma escola pública do estado do Ceará e compreendeu a proposta de produção de uma carta do leitor a partir de diálogos com o gênero capa de revista.
Textos Linguisticos, 2014
Resumo: Este trabalho propõe uma reflexão em torno de uma prática de letramento literário na Educação Básica. O objetivo é verificar como os alunos manifestam suas posições discursivas em retextualizações produzidas a partir de um evento de letramento constituído pela escuta de um texto literário. A partir do aporte teórico que considera as concepções de letramento (COSSON, 2011; PAULINO E COSSON, 2009; SOARES, 2001; TFOUNI, 2001) e de retextualização (MARCUSCHI, 2001; MATENCIO, 2002), serão analisados textos produzidos por alunos do 3º ano do Ensino Fundamental de uma escola particular do Estado do Espírito Santo. A análise dessas produções demonstra como as práticas de letramento literário na escola tornam possível a participação do aluno no processo dialógico que permite recuperar e atualizar textos marcados pelas variadas experiências culturais que o circundam.
Revista Horizontes de Linguistica Aplicada, 2011
Este trabalho , fundamentado no dialogismo bakhtiniano e nos referenciais teóricos da Análise do Discurso de linha francesa tem o objetivo de analisar dissertações de vestibulandos, a fim de evidenciar como a subjetividade emerge ao longo do texto. A subjetividade nas redações será analisada por meio de três categorias: 1. posicionamento – que nos permitirá evidenciar os recursos utilizados pelo sujeito ao se posicionar em relação ao tema (ou questões com este envolvidas) proposto para a dissertação; 2. retextualização – em que evidenciaremos os recursos utilizados pelo sujeito ao se relacionar com os trechos de textos apresentados na prova; e 3. estilo – que investigará o trabalho do sujeito com os aspectos meramente lingüísticos. De forma mais ampla, propomo-nos a repensar o ensino de escrita na escola, a partir de uma visão que considera a multiplicidade dos sentidos como fundamental em qualquer trabalho com a linguagem.
Resumo: Este artigo tem por objetivo apresentar um estudo realizado, à luz da informatividade, sobre o desempenho de alunos do ensino médio de uma escola pública estadual do Recife, na construção de links em uma home Page, a partir de uma atividade de retextualização digital; isto é, da transformação da escrita textual para escrita hipertextual. Diante da verificação de que os atuais modelos didáticos de ensino da modalidade escrita da língua não são suficientes para garantir efetividade a essa prática, uma vez que supervalorizam as superestruturas e não ensinam o que de fato faz com que um texto seja um texto, a Linguística Textual apresentou novos paradigmas como os fatores de textualidade que correspondem aos aspectos pragmático, semântico-conceitual e formal da língua. A atual dinâmica social de comunicação da sociedade conectada determina que a apropriação da linguagem hipermidiática é um imperativo. A realização da retextualização digital com o foco na construção de links revelou o grande potencial pedagógico do hipertexto no ensino da produção escrita, pois, do ponto de vista da produção, o hipertexto parte de uma base linear, não-fragmentada e está sujeito aos mesmos fatores de textualidade que os textos tradicionais. Abstract: This article has for aim to present a accomplished study in light of informativeness, on the performance of high school students in a public school in Recife, in building links on a home page, from a digital retextualization activity, this is the modification of the literal written text for writing hypertext. Ahead of verification of that current didadic models of teaching of the written language are not sufficient to guarantee the effectiveness of this practice, a time that supervalue the superstructure and do not teach what in fact it makes with that a text is a text, linguistics Textual presented new paradigms such as textual factors that correspond to pragmatic aspects, semantic-conceptual and formal language. The current social dynamics of communication, networked society requires the assimilation of hypermedia language is an imperative. The realization of digital retextualization with a focus on building of links disclosed the great educational potential of hypertext in the teaching of writing production, therefore, from the standpoint of production, hypertext portion of a linear basis, non-fragmented base and is subject to the same textual factors that traditional texts.
Cadernos de Pesquisa, 2017
RESUMO Pretende-se, neste artigo, descrever uma proposta metodológica para o ensino de Leitura e Produção de Textos em sala de aula, tomando por base o trabalho com gêneros textuais sob a perspectiva da retextualização, que, em linhas gerais, caracteriza-se pela refacção de um texto, oral ou escrito, em outras condições de produção (com diferentes ideologias e valores, diferentes enunciadores e enunciatários, em outra linguagem, em outro gênero, em outro meio de circulação, etc.). Para tanto, optou-se por descrever o trabalho desenvolvido em uma turma do 5º ano do ensino fundamental, em uma escola pública da cidade de Cataguases-MG, visando à discussão e reflexão de uma ação pedagógica mediadora e problematizadora dos conteúdos escolares.
Outra Travessia 37, 2024
Escrever e teorizar sobre literatura nos foram apresentados – se pensarmos que a história da literatura brasileira é marcada por apagamentos, formações de estereótipos e repetições de desigualdades de gênero, região, raça e classe – como atos possíveis apenas para grupos seletos. Na contramão, notamos resistências e “hackeamentos” dessas desigualdades, estas enquanto reminiscências do colonialismo. Interessa-nos aqui pensar como leituras e escrituras enquanto atos e perspectivas contracoloniais apontam para modos de semear saberes que contrariaram e contrariam a colonialidade e as suas desconexões. As escritas e as reescritas das multidões nos mobilizam. Para isso, colocamos em diálogo conceitos como contracolonização, de Nêgo Bispo (2023) e literatura de multidão, de Luciano Justino (2015), ao pensarmos as obras de Carolina Maria de Jesus (2014) e Geovani Martins (2018).
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