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Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura
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A obra de Raymond Williams é um verdadeiro repertório crítico, criativo, dialético, interdisciplinar e impulsionador para o debate intelectual sobre nossas crises de compreensão e nossa luta política contra as formas antidemocráticas que ameaçam o presente e o futuro. Um futuro em que não podemos garantir se haverá “vitória” ou “derrota”, embora persista em nosso presente a convicção de que a sobrevivência é necessária, de que o pensamento criativo e crítico deve permanecer e ser constantemente disseminado no interior da universidade e propagado para além dela, à comunidade. Afinal, é premente lembrar e insistir: “a cultura é algo comum”.
Lua Nova: Revista de Cultura e Política
Resumo Este artigo examina como Raymond Williams lidou com suas raízes galesas. Para tanto, são explorados alguns dos momentos principais de sua trajetória como crítico, romancista, intelectual socialista e militante político, com vistas a destacar como os dilemas colocados por sua origem galesa estavam presentes em seu horizonte, ainda que tenham sido abordados de modos distintos segundo a época e o meio de intervenção - se na atividade política ou intelectual; por intermédio de textos críticos ou criativos. Ao final, pretende-se ter demonstrado não só como Williams colocou em questão suas origens e as singularidades da cultura e da política do País de Gales, mas também como o enfrentamento desses problemas impactou na construção de sua obra, contribuindo para a conformação do referencial teórico e da abordagem crítica do escritor.
Revista Leitura
A importação de idéias é parte inescapável da liistória intelectual brasileira. Sempre foi através de idéias fora do lugar que as determina que temos tentado compreender a realidade que nos cerca. Esse movimento, que começou muito antes de qualquer menção a um debate multinacional em um espaço cultural globalÍ2ado, teve resultados positivos-de atualização e esclarecimento do debate intelectual brasileiro-e também conseqüências nefastas, como nas ocasiões em que se tenta aplicar modelos que explicam, ou ocultam, certas realidades à especificidade da situação nacional. De qualquer modo, é possível generalizar e dizer que um bom critério para testar a relevância de idéias estrangeiras é confrontá-las com nossa realidade, e verificar se dão conta de explicar a situação de onde se originam, sua possibilidade de iluminar a nossa, e sua adequação a uma agenda de debate intelectual que se dirija a questões reais e prementes da nossa situação. Esse confronto está longe de ser tarefa fácil, mas é provavelmente o preço que é preciso pagar para tentar escapar da irrelevância. Nada disso é novidade, mas não custa lembrar um pouco esse elemento estruturante do debate intelectual brasileiro neste momento, em que se desenrola o desembarque de mais uma forma de ler e explicar os produtos culturais, os estudos de cultura. Na versão que chega ao Brasil nos anos 90, vinda, em especial, dos Estados Unidos, os estudos de culmra já vêm investidos de agenda própria. Nas pala%ra. arrebatadas de um de seus praticantes mais conhecidos, Lawrence Grossberg, se intuito é nada mais nada menos do que "politizar a teoria e teorizar a política Mesmo descontando o tom de /»#, ainda dá para ficar bastante animada, e mais se pensarmos na ordem de chegada dos modos de ler no Brasil. Os estudos de cultura vêm para suceder o pós-estruturalismo. Ao invés de desconstruir oposições binárias, denunciar o logocentrismo, ou celebrar a disseminação e o significante, temos diante de nós a possibilidade de anaHsar todo o campo da significação. Â
Educação & Sociedade
RESUMO: Partindo de uma perspectiva combinada entre a sociologia da cultura e a história cultural, para enfatizar a experiência inglesa da educação de adultos contada a partir da história particular de Raymond Williams e de duas instituições, Universidade de Oxford e Workers’ Educational Association, este artigo discutirá como um saber pedagógico foi produzido a partir da relação entre um tutor e seus estudantes adultos no contexto do pós-guerra. Para isso, o texto se organizará em dois momentos: primeiro, apresentará uma explanação geral sobre a educação de adultos como um projeto político, intelectual e voluntário atrelado à defesa da democracia na Inglaterra; segundo, discutirá como Raymond Williams participou desse processo, oferecendo significativas contribuições teórico-práticas para o debate da educação democrática daquele momento.
Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, 2020
Retomo a relevância da primeira geração dos Estudos Culturais Britânicos mediante o exame da contribuição específica de Raymond Williams no diálogo com a contemporânea “virada afetiva” nas ciências sociais. Para tal, busco explorar seu conceito de “estrutura de sentimentos” que remonta à possibilidade do estudioso enxergar os modos como pessoas e grupos, num dado contexto histórico, articulam suas experiências em resposta a uma situação anterior. O movimento de articulação configura ele mesmo a cultura, para o “novo materialismo” de Williams, atento às formas de emergência e, por conseguinte à transformação social. Revisito as noções de Stimmung e de mood para me aproximar da descrição de “afetos comuns” que entrelaçam corpos e matérias e são capazes de contagiar um tempo. Pretendo, ao fim, demonstrar a atualidade do crítico galês que se moveu dentro da “nova esquerda” britânica atuando também na renovação do marxismo, ao substituir a “estrutura” de Louis Althusser por uma intrinca...
Tratar-se-ia, para Arnold, de uma tendência inerente à própria natureza humana, uma vez que a própria vida se resume, segundo ele, ao "esforço para a afirmação da própria essência; significando isso o desenvolvimento da própria existência plena e livremente, [...] para não ser nem limitado nem ofuscado".
Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura, 2020
O presente artigo se debruça sobre um dos desafios enfrentados por Raymond Williams de forma renovada em sua obra, qual seja, o do entrecruzamento entre uma análise formal das expressões literárias e a dimensão política não só da obra em questão mas da análise mesma por ele empreendida. O sentido de apreender esse entrecruzamento é o de relembrar às análises mais recentes de produções artísticas politicamente engajadas que o trabalho analítico não pode pressupor que a pertinência de um tema socialmente relevante se transmuta automaticamente num problema teórico formulado. De outra forma, assim como fez Williams, é necessário convertê-lo em tal problema de investigação para que se alcance, de fato, a dimensão política nele implicada.
Revista Famecos Mi Dia Cultura E Tecnologia, 2006
Resgate: Revista Interdisciplinar de Cultura
Este artigo faz um recorte dentro da extensa obra de Raymond Williams para abordar suas experiências intelectuais ligadas à cultura e à extensão universitária. Trata-se de discutir textos do autor pouco conhecidos pelo público brasileiro, majoritariamente produzidos entre 1946 e 1961, dentro de um projeto de extensão entre a Universidade de Oxford e a Workers’ Educational Association (WEA). Para tais experiências de ensino, Williams se valia da literatura e do cinema, numa clivagem sociológica que pode ser percebida em diversas obras do autor, como Cultura e Sociedade, datada de 1958, realizada concomitantemente a essa experiência. Trata-se, assim, de explorar um aspecto particular e pouco discutido de Williams, que é relação entre cultura, universidade e os trabalhos de extensão, tentando pensar as possíveis contribuições do autor para esse debate, ontem e hoje.
ufes.br
Resumo O presente artigo oferece ao leitor um apanhado geral da vida e obra de Raymond Williams (1921-1988) com destaque para sua reflexão sobre a teoria da cultura. Escritor, professor universitário, intelectual militante, crítico literário e romancista, sua obra foi ...
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Plural, 2009
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Sociologia & Antropologia, 2023
Política do modernismo, 2011
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