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A presente obra é disponibilizada pela equipe Le Livros e seus diversos parceiros, com o objetivo de oferecer conteúdo para uso parcial em pesquisas e estudos acadêmicos, bem como o simples teste da qualidade da obra, com o fim exclusivo de compra futura.
2013
Este trabalho versa sobre a obra A sociedade do espetáculo, do polemista francês Guy Debord (1931-1994). Num primeiro momento são levantadas as influências com quem o autor dialoga – direta ou indiretamente –, o marxismo, a filosofia francesa, as vanguardas artísticas do século XX. A seguir se debruça mais detidamente sobre o livro referido, em especial na questão da representação – a representação na política, a representação na linguagem, a representação do tempo. Enfim, há um breve cotejamento crítico com o texto de 1988, Comentários sobre a sociedade do espetáculo. --- This work focuses in the book The Society of Spectacle, from the french polemicist Guy Debord (1931-1994). Initially, there is the study regarding the influences to whom the author dialogues – directly or indirectly – Marxism, French philosophy, the artistic avant-gardes of the twentieth century. Subsequently, it follows more closely to the refered book, in particular in the matter of representation – the representation in politics, representation in language and representation of time. Finally, there is a brief critical readback of the 1988's text, Comentaries about the Society of Spectacle.
RESUMO O presente trabalho procura analisar a teoria crítica de Guy Debord na Administração. Este artigo é necessário por notarmos o crescimento da área. Acreditamos que a incorporação de novos autores e teorias é contribui para área gerando novas formas de leitura dos objetos. Com isso, reavaliam-se as leituras existentes no intuito de gerar uma permanente autocrítica da área. Nesse movimento, descobrimos que muitos trabalhos sobre autores ou temas incorporados na Administração se baseiam na recepção empreendida anteriormente em outras áreas. Muitas vezes, essa recepção tenderá a um ou outro caminho de leitura que não se desenvolve em um terreno estável. Por esse motivo, propomos um estudo do teórico francês Guy Debord e sua teoria crítica. O teórico se contrapõe a forma de organização social existente na segunda metade do século XX chamada por ele de sociedade do espetáculo. Essa seria uma sociedade em que a separação generalizada é onipresente. A escolha de Guy Debord se deve ao alcance de sua teoria, estando ela presente no pensamento de diversos outros intelectuais hoje AGAMBEN, 2002; 2007c; VIRNO, 2003; PERNIOLA, 2009). Guy Debord possui diversos caminhos de leitura já realizados em várias áreas, dentre elas Comunicação, Literatura, Cinema, Filosofia, Ciências Políticas entre outras. Porém, não encontramos muitas leituras estáveis sobre o autor seja no Brasil ou pelo mundo. Este artigo pretende descobrir como é a recepção da teoria crítica do espetáculo na área de Administração e como os trabalhos realizam essa recepção. Para isso, buscamos artigos em revistas e eventos nacionais que apresentam alguma discussão sobre o autor e sua teoria. Com base no material encontrado, realizamos a análise de seu conteúdo avaliando a estabilidade das leituras conforme nosso entendimento da obra de Guy Debord e sua recepção AQUINO, 2005; 2006; KURZ, 1999; AGAMBEN, 2002; 2007c). Concluímos que os artigos encontrados mantêm um caminho de leitura instável. A perspectiva dominante nos trabalhos é o enfoque na crítica da sociedade do espetáculo como uma crítica da sociedade midiática. Portanto, o caminho seguido pelos textos analisados é constituído como um entendimento parcial da crítica de Guy Debord. Por fim, apresentaremos algumas possibilidades de discussões a partir do pensamento do autor, sugerindo temas que relacionam a Administração e a arte, a cultura, a linguagem, o movimento social e a teoria crítica.
Aufklärung: journal of philosophy, 2015
Sob o domínio da razão, não devem os nossos conhecimentos em geral formar uma rapsódia, mas um sistema, e somente deste modo podem apoiar e fomentar os fins essenciais da razão. Ora, por sistema, entendo a unidade de conhecimentos diversos sob uma ideia 1 A verdadeira figura na qual a verdade existe só pode ser o sistema científico da mesma 2 . O verdadeiro é o todo 3 .
Kriterion-revista De Filosofia, 2007
The present work is oriented by the hypothesis that Guy Debord's reflection on language and criticism of the commodity fetishism are inseparable aspects of a single and same point of departure of the criticism of "the society of the spectacle", centred on the criticism of language and commodity-form. Debord sets his view on a transition, concerning the horizon of the aesthetic and social reflection on language, from the concept of expression to that of communication or dialogue. He seeks to compile, maintain and surpass the critical characteristic of uncommunicative expression (and, therefore, refractory to the pseudo communication of the bourgeois society), as it was conceived and experienced by modern art and the vanguards of the beginning of the 20th century, formulating the social critical perspective of direct communication.
RESUMO O presente trabalho procura analisar a teoria crítica de Guy Debord na Administração. Este artigo é necessário por notarmos o crescimento da área. Acreditamos que a incorporação de novos autores e teorias é contribui para área gerando novas formas de leitura dos objetos. Com isso, reavaliam-se as leituras existentes no intuito de gerar uma permanente autocrítica da área. Nesse movimento, descobrimos que muitos trabalhos sobre autores ou temas incorporados na Administração se baseiam na recepção empreendida anteriormente em outras áreas. Muitas vezes, essa recepção tenderá a um ou outro caminho de leitura que não se desenvolve em um terreno estável. Por esse motivo, propomos um estudo do teórico francês Guy Debord e sua teoria crítica. O teórico se contrapõe a forma de organização social existente na segunda metade do século XX chamada por ele de sociedade do espetáculo. Essa seria uma sociedade em que a separação generalizada é onipresente. A escolha de Guy Debord se deve ao alcance de sua teoria, estando ela presente no pensamento de diversos outros intelectuais hoje (HARDT, NEGRI, 2001; AGAMBEN, 2002; 2007c; VIRNO, 2003; PERNIOLA, 2009). Guy Debord possui diversos caminhos de leitura já realizados em várias áreas, dentre elas Comunicação, Literatura, Cinema, Filosofia, Ciências Políticas entre outras. Porém, não encontramos muitas leituras estáveis sobre o autor seja no Brasil ou pelo mundo. Este artigo pretende descobrir como é a recepção da teoria crítica do espetáculo na área de Administração e como os trabalhos realizam essa recepção. Para isso, buscamos artigos em revistas e eventos nacionais que apresentam alguma discussão sobre o autor e sua teoria. Com base no material encontrado, realizamos a análise de seu conteúdo avaliando a estabilidade das leituras conforme nosso entendimento da obra de Guy Debord e sua recepção (JAPPE, 1999; AQUINO, 2005; 2006; KURZ, 1999; AGAMBEN, 2002; 2007c). Concluímos que os artigos encontrados mantêm um caminho de leitura instável. A perspectiva dominante nos trabalhos é o enfoque na crítica da sociedade do espetáculo como uma crítica da sociedade midiática. Portanto, o caminho seguido pelos textos analisados é constituído como um entendimento parcial da crítica de Guy Debord. Por fim, apresentaremos algumas possibilidades de discussões a partir do pensamento do autor, sugerindo temas que relacionam a Administração e a arte, a cultura, a linguagem, o movimento social e a teoria crítica.
Na obra "A Sociedade do Espetáculo", Debord apresenta 221 teses que remetem às diversas formas em que a realidade pode se constituir como espetáculos que podem ser usados tanto para a manutenção das ordens -seja cultural, econômica, social, política etc. -previamente estabelecidas, como para a inversão ou modificação destas.
Pilares da Filosofia: estudos acerca da ética, política, linguagem, conhecimento e ensino de filosofia, 2020
“E sem dúvida o nosso tempo... prefere a imagem à coisa, a cópia ao original, a representação à realidade, a aparência ao ser” (FEUERBACH apud DEBORD, 1997, p. 13). Essa passagem, retirada do prefácio da segunda edição de A essência do cristianismo de Ludwig Feuerbach e escolhida por Guy Debord para introduzir o livro A sociedade do espetáculo de 1967, pode soar como uma afirmação óbvia e até mesmo banal se for lida por olhares desatentos. Especialmente quando esses olhares estão submetidos à perspectiva enviesada de uma sociedade saturada pela desenfreada renovação hipertecnológica característica dos séculos XX e XXI e inundada por diversos tipos de imagens provenientes desse progresso técnico, como aquelas encontradas nas telas de cinema, nas televisões, nos outdoors, nos anúncios publicitários, e mais atualmente nas telas dos computadores e nos smartphones. Conforme ressaltou o comentador Anselm Jappe, poucos autores contemporâneos tiveram suas ideias propagadas de modo tão deformado quanto Debord, e na maioria das vezes sem qualquer referência a seu nome (JAPPE, 1999, p. 14). Não é raro encontrar a expressão “sociedade do espetáculo” sendo utilizada à exaustão, principalmente em debates pretensamente sociológicos sobre os efeitos da mídia na vida cotidiana, como sinônimo de uma sociedade governada pela “tirania da mídia e dos meios de comunicação de massa”. A noção de “imagem” explorada pelo pensador francês também sofreu prejuízo com essa simplificação de sua teoria, sendo comumente reduzida a uma mera descrição do fluxo massivo de informações e de entretenimento transmitido pelos diversos meios de comunicação disponíveis. Desse modo, a crítica do espetáculo e das imagens empreendida por Debord, diluída e esvaziada de seu significado original, encontrou-se reduzida a uma denúncia ingênua de uma suposta versão moderna e ampliada da política romana do pão e circo, na qual as pessoas são mantidas anestesiadas da realidade enquanto consomem passivamente informações e entretenimento emanados das telas das televisões, do cinema, dos computadores, dos celulares. Tal ponto de vista acaba imputando unicamente às mídias e aos meios eletrônicos toda a responsabilidade pela alienação dos indivíduos na modernidade, reduzindo Debord a uma caricatura moralista de discurso antitecnológico. Para Jappe (2005, p. 264-265), somente uma sociedade já profundamente reificada de antemão poderia fazer de um objeto como a televisão seu principal bem de consumo e seu supremo feitiço. Pois a facilidade com que esse dispositivo — cujo mecanismo permitiu transmitir aos espectadores isolados em seus cubículos domésticos um universo de imagens — foi aceito em praticamente todos os lugares não se explicaria se não fosse pelo já fortalecido estado de apatia e tédio que tomou conta das relações humanas embrutecidas e esvaziadas pela razão econômica, o que fez as pessoas preferirem olhar para uma tela do que construírem diálogos entre si mesmas. Em suma, não foi a invenção do tubo de raios catódicos que criou a sociedade do espetáculo, mas foi a sociedade do espetáculo que permitiu a afluência de invenções técnicas que reafirmassem seu domínio sobre os seres humanos (JAPPE, 2005, p. 265).
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Caminhando, 2008
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