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2013, Geo UERJ
pelas críticas, sugestões e questionamentos que nortearam este trabalho, ao tempo em que a isentam de quaisquer equívocos porventura cometidos.
Eixo Temático 5: Gestão Urbana e do Meio Ambiente RESUMO A dispersão urbana tem grande influência nas relações espaciais casa-trabalho/compras/estudo, na medida em que promove o distanciamento entre os locais das diversas funções urbanas. Existem várias formas de medir a dispersão urbana, sendo uma delas o Índice Bertaud-Malpezzi. Tal índice tem o mérito de mensurar, de uma forma simples, o grau de dispersão urbana, mas apresenta dois problemas. O primeiro é uma imprecisão de cálculo em situações onde há descentralização acentuada dos estabelecimentos econômicos na cidade. O segundo é o fato de não levar em conta a densidade demográfica. O objetivo principal do presente trabalho é apresentar duas metodologias alternativas de cálculo do índice que contemplam esses dois aspectos questionáveis, que foram aplicadas às cidades de Altamira e Paragominas, situadas no Estado do Pará. Para isso, foi construído um sistema de informações geográficas com a distribuição geográfica dos estabelecimentos econômicos e da população por setores censitários, com base em dados do censo demográfico 2010. Os resultados dos cálculos das duas metodologias alternativas mostraram valores bem diferentes do cálculo original do índice, o que indica que os dois procedimentos alternativos captaram melhor as diferenças entre as organizações espaciais das duas cidades do que o índice original. Palavras-chave: Dispersão urbana. Forma urbana. Sustentabilidade urbana.
Uma rede urbana se materializa imprimindo as características da formação espacial que a permeia, revelando suas particularidades, por meio da combinação e da recombinação dos elementos espaciais no processo de sobreposição de tempos, no qual, a rede urbana está associada. Tendo como recorte espacial o segmento de rede Barra do Garças-MT, mostramos neste trabalho, os principais elementos da gênese e da evolução dessa rede, tendo como eixos temporais, os cinco principais documentos publicados pelo IBGE a cerca das regiões de influência das cidades do Brasil, buscando identificar os momentos privilegiados da história, numa perspectiva diacrônica. Dadas as condições de formação espacial e a consolidação desse segmento de rede, pensamos a cidade de Barra do Garças enquanto uma cidade média, frente ao papel de influência regional que exerce.
2016
As cidades medias sao uma dimensao importante na analise da rede urbano-regional, pois ofertam servicos em nivel hierarquico abaixo da cidade principal, viabilizando a ocupacao e desenvolvimento regional. Ainda que os conceitos de cidade media possam se aproximar, seus criterios de calculo para enquadramento divergem, resultando em diversas interpretacoes da configuracao espacial dessas cidades na rede urbano-regional. Nesse sentido, considera-se util a discussao do tema realizar uma comparacao entre esses resultados que culmine numa classificacao combinada, qualificando os diversos “tipos” de cidades medias. Na analise dos criterios substitui-se sempre que cabivel a delimitacao municipal pelo conceito de arranjos territoriais (IPEA, 2016), uma adaptacao dos arranjos populacionais (IBGE, 2015). Esse procedimento permite uma identificacao mais realista da “cidade”, minimizando a subestimacao de espacos de convivio comuns. Ajustadas as “cidades”, utilizou-se da definicao de cidades me...
Revista Geográfica de América Central, 2011
Neste texto são apresentadas as características gerais da pesquisa “Os papéis de intermediação das cidades de Ourinhos (SP) e Marília (SP), um estudo comparativo” no contexto das pesquisas sobre cidades médias. Considerando o acelerado processo de transformação em que as sociedades estão envolvidas atualmente, este tipo de estudo colabora para o entendimento de tendências inerentes aos novos papéis que as cidades desempenham ou podem desempenhar, potencializando contribuições a partir da elaboração de publicações atualizadas para ações de gestão e planejamento. Atualmente as pesquisas sobre cidades médias procuram superar uma abordagem que privilegia os aspectos quantitativos, notadamente o tamanho demográfico, no caso brasileiro, e passam a utilizar critérios qualitativos, tais como os papéis que as cidades desempenham na rede urbana e a situação geográfica das mesmas. Deste modo é possível distinguir estudos baseados no porte das cidades e estudos que privilegiam os papéis desempenhados pelas mesmas na rede urbana. A abordagem que considera a relação intermediária das cidades é muito rica, porém apresenta o limite de ser muito ampla, exigindo estudos atualizados e abrangentes. Nesse sentido são apresentadas algumas possibilidades de análise a partir dos conceitos de redes e territórios enquanto recursos teóricos importantes que permitem evidenciar os processos de intermediação.
229 INTRODUçãO 232 O ESTUDO DAS CIDADES MÉDIAS NO BRASIL: EVOLUçãO E APONTAMENTOS PARA SUA ANÁLISE 236 PEQUENA CIDADE: UMA NOçãO EM CONSTRUçãO 246 CONSIDERAçÕES FINAIS 247 REFERÊNCIAS 9 APRESENTAÇÃO Em novembro de 2009, realizou-se em Salvador o I Simpósio Cidades Médias e Pequenas da Bahia, numa promoção conjunta entre (SEI). O sucesso do evento, resultante das parcerias estabelecidas para sua realização, culmina agora com a publicação, pela SEI, dos textos apresentados nas conferências e mesas-redondas daquele simpósio. É, portanto, com satisfação que a SEI, cumprindo sua missão de informar, entrega ao público mais um número da Série Estudos e Pesquisas, este dedicado ao tema cidades médias e pequenas da Bahia.
Geopauta
O texto avalia as características e papéis das chamadas cidades sub-regionais, aquelas que transitam entre pequenas (que não apresentam funções regionais) e as médias (que se articulam a lógicas escalares mais amplas). Na Bahia, há várias cidades sub-regionais e face às políticas de descentralização/desconcentração econômicas e administrativas elas adquiriram novos papéis ao receber estabelecimentos estatais de gestão regional. Em certos casos, sediam filiais de empresas, empreendimentos imobiliários, etc. Espera-se com este artigo permitir novos olhares sobre tais cidades existentes na Bahia e, certamente, em outras partes do Brasil, para avançar na elaboração de um conceito ou mesmo noção que permita melhor compreender os seus traços, lógicas e articulações, o que, consequentemente, evitaria, do nosso ponto de vista, generalizações incorretas.
geografia.icad.ufba.br
Engenheiro Civil -UNISINOS, Doutor em Engenharia Ambiental -UPC/Espanha Professor Adjunto I ICADS /UFBA [email protected] 1 INTRODUÇÃO As cidades médias são objeto de grande interesse, pois possuem características tanto das cidades pequenas quanto das cidades grandes. O objetivo deste trabalho é analisar a nova centralidade que surgiu na cidade média de Barreiras -BA depois da construção da BR -242. A metodologia utilizada no trabalho é a observação direta nos meses de junho e julho de 2010, análise de documentos como fotografias antigas e o Plano Diretor Urbano do Município, bem como revisão bibliográfica. Com este propósito, o presente artigo consta desta introdução mais três partes e uma conclusão. Na segunda parte são apresentados alguns conceitos e quadros teóricos de análise sobre as cidades médias no Brasil enquanto forma e conteúdo. Por exemplo, para o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -IBGE, a cidade média é aquela que possui população entre 50.000 e 500.000 habitantes (IBGE, 2005). Já enquanto função de cidade média, Sposito et al. (2007) ressaltam a importância de uma relação direta com a área sobre a qual ela é capaz de exercer influência. Na terceira parte se abordará os conceitos de centro e a centralidade. O centro possui uma forma-conteúdo; forma em relação ao seu próprio sítio e conteúdo em relação à centralidade, ou seja, a parte mais dinâmica da cidade. As cidades médias, em sua maioria, estão passando pela transição da centralidade do centro para outros locais da cidade. Na quarta seção se discutirá Barreiras enquanto cidade média. Posteriormente, iremos tratar do surgimento de uma nova centralidade em Barreiras, ressaltando que aspectos como desigualdades socioespaciais, aumento das periferias urbanas, expansão territorial e populacional, também estão contidos nesta abordagem, mas não de forma prioritária. O motivo de tal escolha é considerarmos que estes aspectos são inerentes ao surgimento das novas centralidades.
Em março de 2015, Jan Gehl lançou em Berlim seu livro Cidades para Pessoas. A fala a seguir foi extraída do seminário de lançamento e traduzida com exclusividade por PISEAGRAMA. Nela, Gehl descreve sua trajetória como pesquisador e seus esforços ao longo dos últimos cinquenta anos para que a escala humana não passe despercebida no planejamento urbano. T alvez eu pudesse começar relatando a vocês uma pequena história de uma conferência da qual eu participei na Inglaterra, em que um crítico de arquitetura disse algo do tipo: " Eu sinto muito por vocês arquitetos, porque seu meio de comunicação ainda é a fotografia e os desenhos
O objetivo central deste artigo é o sistematizar contribuições metodológicas de autores que se preocupam com o estudo das cidades médias a partir das relações regionais e dinâmicas espaciais na rede urbana. Para isso, foi desenvolvida uma proposta de classificação das cidades médias destacando a especialização espacial dos processos urbanos, em nove tipos, que são: centro de serviços, centro administrativo, polo econômico, centro turístico, canal de comunicação, centro de fronteira, centro regional, centro de drenagem e consumo de renda fundiária, centro especializado. Nesse sentido, tão importante como definir preteritamente a escala de abordagem da investigação é a não definição do centro urbano como cidade média antes da realização da pesquisa, uma vez que a cidade deve ser primeiramente analisada para depois ser definida como média, considerando, para isso, a importância que ela possui no sistema urbano.
Superintendência do IPHAN no Paraná [email protected]
Sitientibus, 2019
As Regiões Metropolitanas (RMs) são recortes espaciais formados pela junção de dois ou mais municípios, instituídas por meio de lei, com vistas ao planejamento e realização de funções públicas de interesses comuns. A Região Metropolitana de Feira de Santana (RMFS) foi instituída e colocada como uma forma de alavancar o desenvolvimento econômico, sustentável e equilibrado dos municípios limítrofes a ela. Ante essa proposta, elaborou-se este artigo, que tem como cerne fazer uma caracterização da RMFS, no que tange aos aspectos históricos e principalmente atuais, referentes à centralidade da cidade polo e às dinâmicas populacional e econômica, para que possam ser verificados os fundamentos de sua institucionalização. A metodologia empregada fez uso, sobretudo, de pesquisa bibliográfica dos principais conceitos e documental. Como resultados, tem-se que a centralidade do núcleo central se amplia, a RMFS não foi regulamentada e somente Feira de Santana, Conceição do Jacuípe e Riachão do J...
V Seminário Internacional Urbicentros, 2016
RESUMO: Os centros históricos vêm sofrendo um processo de esvaziamento, que refletem um enfraquecimento de sua centralidade. Nas cidades de médio porte os centros ainda concentram sua importância funcional, embora novas e tímidas áreas tentem se consolidar como novas centralidades. Este artigo visa discutir os aspectos configuracionais do centro histórico da cidade de Pau dos Ferros, que favorecem sua centralidade e vitalidade urbana. Pautado em uma bibliografia de referência (JACOBS, 2001; GEHL, 2006; WHYTE, 2009; ALEXANDER et al, 1977) teve como estratégia metodológica uma pesquisa bibliográfica, pesquisa documental e visitas in loco. Os resultados indicam que o centro histórico apresenta uma configuração espacial que propicia a vitalidade urbana e reforça sua centralidade, como local de encontro, negócios e circulação de pessoas e mercadorias. Palavras-chave: Vitalidade. Centro histórico. Centralidade. Espaços livres públicos.
Desenvolvimento em Questão, 2017
No presente texto, pretendemos apresentar uma alternativa denominal e conceitual para o agrupamento de cidades, qualificadas como médias. Colabora nesse objetivo, a identificação de outros novos elementos de análise que fundamentam o constructo conceitual, fato que soma contribuições para o avançar do debate sobre tais cidades, de fortes representações e expressividades, marcadamente regionais. Metodologicamente, optamos pela revisão de literatura e análise bibliográfica sobre a temática, promovendo um diálogo entre autores, de diferentes linhas teóricas, no campo da geografia, da economia e do planejamento urbano regional. A partir deste diálogo, resulta um novo olhar teórico e conceitual junto a literatura urbana regional: a organização de um quadro sintético, a partir de diferentes pensadores, contendo amostragens de elementos que foram e podem ser considerados na reflexão sobre tais cidades. A partir dessa amostragem é sugerida uma nova proposição denominal e conceitual: "Cidades de Comando Regional".
A requalificação urbanística, paisagística e arquitetônica de Caeté foi o desafio proposto aos alunos da disciplina Oficina de Planejamento Urbano Municipal: Problemas de Desenvolvimento Municipal do Curso de Arquitetura Noturno da Universidade Federal de Minas Gerais. Esta disciplina tem como objetivo discutir os problemas de pequenos municípios, propondo alternativas para equacioná-los. Os trabalhos da disciplina foram desenvolvidos por grupos de 4 alunos durante o segundo semestre de 2012. Inicialmente, os alunos entraram em contato com a realidade municipal, realizando pesquisas de dados primários e secundários. Na fase de elaboração do diagnóstico do município realizaram visitas de campo, aplicando técnicas diversas de investigação e entrevistas, participaram de palestras com a equipe técnica da prefeitura de Caeté e com especialistas em planejamento urbano e turístico. Com base neste diagnóstico, que priorizou conhecer os conflitos manifestos nas paisagens de Caeté, os alunos elaboraram uma prognose para o município, pensando-o para as próximas décadas. Em seguida, escolheram uma área específica com potencial para se tornar uma nova alavanca de desenvolvimento para o município, elaborando para ela projetos urbanísticos e paisagísticos. Os resultados são apresentados no presente artigo e configuram um conjunto de propostas acadêmicas que objetivam qualificar o município de Caeté para um futuro desenvolvimento sustentável.
INTRODUÇÃO política urbana brasileira é muito bem estruturada. A Constituição Brasileira de 1988, em seu artigo 182 dispõe que a política de desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público municipal, conforme diretrizes gerais fixadas em lei, tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garantir o bem-estar de seus habitantes.
Revista Geográfica de América Central, 2011
Nas últimas duas décadas houve uma profusão de mudanças na sociedade e no espaço cearense. Mudanças estas, gestadas em diferentes escalas marcadas pela reestruturação capitalista, resultando em uma série de ações públicas e privadas com repercussões na produção do espaço urbano deste estado nordestino. Apreender as dinâmicas urbanas daí decorrentes constituiu nosso enfoque que teve como objeto empírico de investigação as cidades de Juazeiro do Norte, Sobral, Crato e Iguatu. Cidades que se destacam no Ceará e no Nordeste do Brasil, como centros polarizadores o que lhes confere, em parte, o atributo de cidades médias. Dados coletados nos permitem inferir que novos usos foram incorporados aos espaços destas cidades fortalecendo o papel regional que exercem, não obstante seus centros não apresentarem a saturação, em geral, comum aos de outras cidades brasileiras tradicionalmente mais desenvolvidas. Entretanto eles se reorganizam ao mesmo tempo em que novos espaços são valorizados ao abrigarem atividades mais modernas e voltadas, a priori, para o consumo dos citadinos. Depreende-se que essas novas dinâmicas estão vinculadas ao processo de reestruturação produtiva e favorecem a reprodução capitalista do espaço que não se viabiliza mais nas formas de organização tradicional, até bem pouco tempo, baseadas nas trocas de produtos regionais.
São Paulo em Perspectiva, 2000
Resumo: O objetivo deste artigo é discutir criticamente o conceito de cidade global e suas implicações para a compreensão da metrópole de São Paulo. Serão analisadas, primeiramente, suas três formas de apropriação: a forma diagnóstico, a típico-ideal e a paradigma. Com a intenção de avaliar o caráter ideológico do conceito, ele é confrontado com o que foi denominado seu padrão normativo, o planejamento estratégico, para demonstrar que, sob esta forma, o conceito de cidade global reproduz a lógica de apropriação do espaço urbano pelo capital, o que se revela por meio da análise do processo de segregação urbana na metrópole. Palavras-chave: cidade global; metrópole.
Revista de ensino e pesquisa em administração e engenharia, 2022
Atualmente, as cidades estão fortemente ligadas ao desenvolvimento sustentável. O conceito do desenvolvimento sustentável está baseado na melhoria da qualidade de vida (desenvolvimento), em viver de acordo com as restrições ambientais (sustentabilidade) e investir em progresso tecnológico. As cidades passam então a adotar recursos tecnológicos para estabelecer novos modelos para gerenciamento de infraestruturas e de serviços públicos. Com o uso intenso de produtos e serviços de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), as cidades tem o objetivo de ser tornarem mais eficientes, sustentáveis e habitáveis. Mas, esta ênfase do emprego de TIC também é um desafio para a cidades que enfrentam escassez de recursos. Há então um arranjo para o conceito de cidade inteligente centrado na interação entre poder público e cidadão, bem como na inteligência coletiva. Estas cidades, agora inteligentes, necessitam de um modelo de gestão que enderece as novas dimensões de uma cidade inteligente e que habilite uma governança participativa. Dentre os instrumentos que podem ser empregados para a gestão inteligente de cidades, surgem os Observatórios. Tradicionalmente vinculados aos estudos de fenômenos naturais, na era da sociedade da informação e do conhecimento, os observatórios possuem uma nova conotação e, especialmente, aderente à promoção das boas práticas de governança, a uma postura proativa de controle social e aos movimentos que venham assegurar a efetividade das políticas públicas. Este artigo tem por objetivo explorar o papel de um observatório no contexto da gestão de cidades inteligentes, além de descrever as principais características que definem uma cidade inteligente; identificar conceitos relacionados à gestão e governança em cidades inteligentes; contextualizar o surgimento de observatórios e seus objetivos de atuação; explorar um modelo de gestão inteligente de cidades; e verificar a associação entre um observatório e um modelo de gestão inteligente de cidades.
O artigo levanta algumas questões acerca do modelo urbanístico "smart city" e de sua implementação no contexto brasileiro. Inicialmente propõe-se que a imprecisão conceitual sobre o que constitui uma cidade 'inteligente' deriva de uma série de inexatidões que a concepção de inteligência apresenta na linguagem comum, seu locus original. O artigo discute, a partir dessa imprecisão descritiva e do modelo de gestão empresarial da cidade brasileira, que o uso de estudos de caso e a adoção de soluções padronizadas nas prateleiras das grandes empresas criam um contexto em que se pretende um funcionamento mais eficiente da cidade - um dos poucos consensos no imaginário da "smart city" - sem considerar os processos e conflitos sociais reproduzidos em seu território. Posto que muitos dos casos estudados na literatura foram pensados para cidades europeias, asiáticas e norte-americanas, que apresentam dinâmica social e uma gama de problemas significativamente diferentes das cidades brasileiras, o artigo propõe a importância de uma reflexão crítica que permita compreender como as diversas formas transitórias de cidade “inteligente” podem afetar a população mais vulnerabilizada das cidades brasileiras e sugere que é no campo do imaginário que se trava a disputa referente a o que, onde, de que maneira e para quem será a “smart city”, uma vez que é neste mesmo campo que habitam as representações que sugerem os sonhos e delírios a respeito dessa elusiva cidade. Para concluir, o artigo relembra o papel da realização da crítica pela tecnologia no planejamento urbano e sugere que é a partir dela que poderá se ressignificar o imaginário em torno de novas possibilidades de cidade inteligente que rompam com a racionalidade vigente e promovam a redução da desigualdade social no Brasil.
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