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2002, Natureza Humana
After presenting a brief analysis of the central ideas of Ludwig Binswanger contained in his seminal article “Dreaming andExistence”, published in 1930, this paper examines the place of these ideas in Binswanger’s theory of psychiatric daseinsanalysis. The next section is dedicated to the study of objections that Martin Heidegger raised against the use of existential analytics of Being and Time in framing psychiatric daseinsanalysis. The final section offers a brief discussion of perspectives for a renewed dialogue between Heidegger and human sciences, Winnicott’s psychoanalysis in particular.
2020
O presente artigo tem como objetivo refletir, por meio de um estudo teorico, acerca do existencial cuidado ( Sorge ) no pensamento de Martin Heidegger e amor (Liebe ) em Ludwig Binswanger. O texto retoma os principais aspectos da forma como ambos compreendem a nocao de cuidado e amor, desdobrando criticamente o impasse gerado a partir dai. Demonstra-se que o cerne da querela se da no modo como Binswanger compreende e interpreta o ser-no-mundo ( In-der-Welt-sein ) heideggeriano, ligando-o a nocao de ser-para-alem-do-mundo ( Uber-die-Welt-hinaus-sein ). O psiquiatra suico procede desse modo na medida em que julga ter identificado um limite e uma carencia do elemento eternidade no modo como Heidegger desenvolve sua ontologia fundamental. Com tal apontamento, Binswanger elege a tonalidade do amor como fundamento de toda relacao, que faz dessa experiencia de infinito sua forma de ser. No bojo de tal apontamento se encontra o desenvolvimento da Daseinsanalise como o desdobramento – a pri...
PHENOMENOLOGICAL STUDIES-Revista da Abordagem Gestáltica, 2018
Os nomes de Foucault e Binswanger figuram lado a lado com tão pouca frequência que, à primeira vista, a aproximação entre os autores pode apresentar-se como uma questão despropositada. No presente trabalho, com base na análise de algumas de suas obras e nas contribuições de seus comentadores, procuramos apresentar algumas indicações para uma breve incursão em certos aspectos da história desse acercamento, cujos desdobramentos não se reduzem a uma casual afinidade intelectual entre o filósofo francês e o psiquiatria suíço. Defendemos a existência de uma convergência entre ambos, centrada em aspectos como a recusa de modelos explicativos organicistas e psicodinâmicos; e a utilização metodológica da noção de a priori. Concluímos pela existência de uma importante aproximação entre as obras dos dois autores.
Revista Dois Pntos, 2016
Em A concepção freudiana de homem à luz da antropologia, além de ressaltar as características originais do pensamento de Sigmund Freud, Ludwig Binswanger examina as ideias do psicanalista austríaco, a partir da con-cepção de homo natura, que reduziria as categorias fundamentais da existência humana a fatores biológicos. É no que denomina uma antropologia fenomenológica que encontra a saída para o reducionismo no qual a psicanálise se achava encerrada e a partir dela pretende devolver a esta disciplina sua dimensão prática. O presente artigo visa reconstruir os argumentos do psicanalista suíço e apresentar uma resposta às suas ideias. Palavras-chave: Freud; Binswanger; homo natura; pulsão; mecanismo; psicanálise. Abstract: In the text "Freud's conception of man in light of anthropology", more than highlight the original characteristics of Sigmund Freud's thoughts, Ludwig Binswanger examines the ideas of the Austrian psychoanalyst from the conception of homo natura, which would reduce the fundamental categories of human existence to biological factors. It is through what it is called phenomenological anthropology that Binswanger finds a way out to the inference in which Freud´s psychoanalysis was in and from anthropology intends to return to psychoanalysis its practical dimensions. The present article focus on reconstructing the arguments of the Swiss author and presents an answer to his ideas. De formação psicanalítica, Ludwig Binswanger pode ter sua relação com a doutrina freudiana resumida por uma frase que lhe foi dita por Sigmund Freud em 1913, em uma de suas visitas ao psicanalista em Viena: "Ide comigo o mais longe que podeis; e de resto, continuaremos bons amigos". 1 Como uma espécie de presságio, esta frase nos permite antever o caminho trilhado por Binswanger: para ele, Freud foi um consciencioso explorador da natureza, cujas ideias mantiveram-se dentro dos limites da justa exigência crítica científica; contudo, sua obra testemunharia fracas necessidades filosóficas, que subtrairiam de seu pensamento problemas fundamentais como o da liberdade e o da autonomia. Se Freud é original em muitos pontos, sua doutrina revelar-se-ia, para Binswanger, restritiva em muitos outros. É na tentativa de ultrapassar as limitações da psicanálise freudiana que o suíço acaba por recorrer à filosofia, sobretudo de inspiração heideggeriana, para propor uma antropologia filosófica fundamentada na analítica existencial. Um dos pontos principais da crítica de Binswanger à psicanálise freudiana se refere à concepção de homem aí presente. Para melhor compreendermos a direção tomada pelo autor suíço em suas críticas ao psicanalista vienense, nossa exposição se centrará em uma conferência de Binswanger proferida por ocasião do 80 o aniversário de Freud, intitulada "A concepção freudiana de homem à luz da antropologia" (1936). Nossa intenção não é a de esgotar a análise da relação entre os dois autores, tanto no que diz res-peito ao conjunto de problemas levantados dessa relação quanto ao conjunto de autores que se dedicaram a ela. O presente texto se concentra no exame da concepção do que Binswanger denomina homo natura em Freud, e numa possível resposta às críticas que aquele dirige a este. Mais precisamente, nosso artigo se
Sabe-se que Sérgio Buarque de Holanda, ensaísta e historiador brasileiro, viveu na Alemanha entre os anos de 1929 e 1931, pouco tempo após a publicação de Ser e Tempo, de Martin Heidegger. O filósofo alemão, também, foi atentamente lido por Sérgio Buarque nos fins da década de 40, momento em que revisava o texto original de Raízes do Brasil, publicado em 1936. Este estudo procurou averiguar a fecundidade heurística da aproximação entre a teoria do homem cordial e alguns elementos da filosofia de Martin Heidegger. Duas hipóteses, portanto, estão na base deste estudo: a primeira, a de que é possível entrever algo da filosofia de Heidegger no pensamento de Sérgio Buarque; e a segunda, de que essa aproximação é relevante para desvelar aspectos pouco explorados na fortuna crítica da teoria do homem cordial, qual seja, sua relação com a exterioridade e com a evasão de si nos outros, constituindo o que seria um paradoxo fundamental do personalismo brasileiro.
Phenomenology, Humanities and Sciences, 2022
O artigo apresenta as críticas desenvolvidas por Gurwitsch à fenomenologia da percepção de Husserl e a revisão da teoria da intencionalidade que dela se segue. Iniciamos com a apreciação positiva da concepção husserliana de consciência em termos de intencionalidade que, segundo Gurwitsch, é a única capaz de solucionar o problema da consciência da identidade do objeto-problema que se enraíza no empirismo inglês. Em seguida, veremos que Gurwitsch ainda entende essa concepção, apesar de seus méritos, como reminiscente da hipótese da constância, o que o motiva a revisar seus fundamentos teóricos para resguardá-la desse ponto frágil. Essa revisão se concentra na eliminação do conceito de hylé sensível desprovida de forma. Tal eliminação parte do próprio conceito husserliano de horizonte interno. Conclui-se que a revisão da teoria da intencionalidade a partir da eliminação do conceito de hylé sensível: 1) não contradiz a apreciação inicial de Gurwitsch da teoria husserliana como revolucionária e como a única a solucionar o "problema da consciência" e 2) apresenta as bases para os desenvolvimentos da sua própria teoria da Gestalt.
Philósophos - Revista de Filosofia, 2017
Em 1935-1936, Husserl afirma que vivemos em uma crise da Razão. Essa crise seria resultado da forma em que a objetividade científica colonizou as ciências em geral, levando-nos a uma racionalidade completamente desligada de nossas vidas. Para Husserl, o sentido da Razão foi instaurado pelos gregos e desde então ela teria se desvirtuado, chegando, na contemporaneidade, em uma crise. Partindo dessa constatação, em 1947, Horkheimer reafirma que vivemos em uma crise e escreve uma história da Razão muito próxima da apresentada por Husserl. Esse artigo visa mostrar se a posição de Horkheimer em relação ao problema da Razão seria apenas um “comentário” da obra husserliana, ou se Horkheimer teria nos apresentado algo novo.
Veritas (Porto Alegre), 2018
Nosso objetivo neste trabalho é tentar esclarecer o mal-estar causado por algumas leituras que muitas vezes despacham a influência e a presença constante de Hegel na obra de Adorno de forma muito breve e fácil, seja a partir da perspectiva antissistêmica da filosofia adorniana, ou então, desde a perspectiva negativa que a dialética assume em seu pensamento. Nesse sentido, pretendemos expor alguns pontos fundamentais da filosofia hegeliana, em relação aos quais Adorno se coloca claramente como herdeiro. Pretendemos mostrar que o filósofo de Frankfurt pensa não somente sobre estes pontos, mas também a partir deles, i.e., superando-os.
Janus, 2009
This paper's objective is to research how Heidegger conceives philosophy's essence. What's metaphysics for him? The word philosophy in Greek me-ans pathways and Heidegger invite to ingress on it. So that is possible be back at the origin of the Greek thinking, moreover, ...
Cadernos de Filosofia Alemã: Crítica e Modernidade, 2017
O texto se constitui como uma resposta ao artigo de Vinicius Figueiredo "Seria Nietzsche um kantiano?", publicado nestes mesmos Cadernos de Filosofia Alemã (v.20, n.1), o qual, por seu turno, resenha criticamente o meu livro Nietzsche, perspectivismo e democracia: um espírito livre em guerra contra o dogmatismo (Saraiva, 2013). Em linhas gerais, procuro mostrar que, se Nietzsche não for interpretado como um continuador do projeto crítico kantiano, de matriz iluminista, ele acaba por aproximar-se, também no que diz respeito à compreensão da verdade, daquelas filosofias que, por oposição à epistemologia predominante no Ocidente, buscam um acesso direto ao ser - caso da filosofia heideggeriana, que poderia ser vista como o ponto culminante de uma tradição que começa com os românticos.
Revista Ágora Filosófica, 2024
O artigo faz uma apresentação crítica da análise fenomenológica, ou Daseinanálise, como aparece em textos de Foucault da década de 1950 e 1960, no tocante ao que chamamos de problemática da daseinanálise. Para tanto, trazemos comentadores de Binswanger, e reconstruímos criticamente as insuficiências das posições da psicanálise e, a medida do possível, de Husserl, quanto aos problemas da significação e do ser-do-homem dispostas nos comentários de Foucault a Binswanger, cujas linhas são utilizadas pelo filósofo francês para criticar a psicanálise. Concluímos mostrando que embora Foucault endosse as críticas de Binswanger a um suposto reducionismo biológico em Freud, ele subrepticiamente avaliza a metafísica e a heteronomia presentes na liberdade binswangeriana
Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 2015
Dada a pouca presença do pensamento binswangeriano no Brasil e, mais especificamente de sua epistemologia, justifica-se a importância deste trabalho, cujo objetivo é abordar, criticamente, três aspectos epistemológicos fundamentais para o entendimento de tal esboço de ciência. Em primeiro lugar, versaremos sobre a filiação de Binswanger com o Método Fenomenológico como um todo e sua possível aplicação na Psicopatologia. Depois, discutiremos a importante distinção entre Daseinsanálise e Analítica do Dasein, mostrando convergências e divergências do nosso psicopatólogo com o pensamento heideggeriano. Por último, mostraremos de onde parte a concepção de normal e patológico, segundo o autor. Concluímos que, apesar de existirem alguns problemas de ordem epistemológica, Binswanger acerta em alguns aspectos e é, sim, um autor válido para trabalhar-se em Psicopatologia, pelo viés fenomenológico.
Resumo O trabalho aqui exposto possui natureza de ensaio. Caracteriza-se por um misto de liberdade interpretativa e rigor de pesquisa. Versa sobre o pensamento de Nunes e construção de sua poética filosófica a partir da desleitura que ele fez de Heidegger. A proposta contra metodológica deste trabalho parte do paradigma da desleitura, termo empregado por Bloom. Reúne argumentos para afirmar que Nunes é um caminho a ser percorrido. Um pensamento a ser instrumentalizado para oxigenar nossas angústias. Palavras-chave: Benedito Nunes; Desleitura; Harold Bloom Abstract The work presented here is of a test nature. It is characterized by a mix of interpretive freedom and research rigor. Versa on the thought of Nunes and construction of his philosophical poetics from the disinclination he made of Heidegger. The non-methodological proposal of this work starts from the paradigm of the disleasing, term used by Bloom. It brings together arguments to affirm that Nunes is a way to go. A thought to be instrumentalized to oxygenate our anguish.
Differenz, 2021
O interesse de Heidegger pelo pensamento asiático é algo reconhecido pelos intérpretes da sua obra. O que se procura expor aqui é uma parte desse interesse, analisando e contextualizando a presença do Chuang-tzu onde Heidegger o traz à colação com o propósito de interpretar o sentido do inútil. Para Heidegger, o inútil designa a especificidade e o caráter próprio da filosofia e do pensamento meditativo, ao tempo que permite pensar a liberdade e a disposição humanas desde uma perspectiva não utilitarista do mundo técnico. Em Chuang-tzu, Heidegger encontrou um interlocutor privilegiado, valendo-se de suas parábolas para pensar em outro modo de realização do habitar humano que exige a necessidade de apresentar e fomentar o cultivo do inútil.
Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 2013
Este artigo busca resgatar a importância da amizade entre Freud e Binswanger. A coletânea de suas correspondências mostra que a amizade esteve presente nos vários níveis segundo os quais se relacionaram: pessoal, profissional, político-institucional e teórico-conceitual. O artigo propõe um olhar fenômeno- estrutural dessa relação, cuja amizade é pensada como a estrutura deste encontro. Embora alguns trabalhos já tenham abordado a questão do ponto de vista teórico-conceitual, acredita ser necessário ressaltar que essa troca teórica esteve permeada decisivamente pela amizade de ambos. Ensaia-se também uma correlação entre esta amizade e as trajetórias da psicanálise e da análise existencial, como escolas que privilegiaram o estudo da condição humana de forma bastante profunda.
DISSERTATIO (UFPEL), 2016
Resumo: A concepção heideggeriana da essência da linguagem é apresentada à luz dos princípios básicos de seu pensamento e em confronto com a perspectiva da filosofia analítica. Mostra-se que a radical diferença entre as duas concepções não implica contradição, já que o fenômeno ao qual se referem sob o nome de linguagem não é abordado na mesma perspectiva. Palavras-chave: Linguagem, Heidegger, Filosofia Analítica.
Revista Psicopatologia Fenomenológica Contemporânea, 2015
O presente trabalho tem por objetivo analisar o modo-de-ser malogrado da existência, denominado extravagante, por Binswanger. Essa compreensão se dá a partir de sua Daseinsanalyse, fortemente influenciada pela analítica existencial de Martin Heidegger. Para isso, utilizamos a poesia dramática Solness, o construtor, de Henrik Ibsen, citada por Binswanger como exemplo de extravagância. No entanto, o autor não avançou na apresentação dos motivos pelos quais a obra assume esse valor. Pretendemos ampliar essa análise, demonstrando as relações entre a obra e o modo-de-ser malogrado da existência extravagante, por meio de reflexões que permitem compreender que a Daseinsanalyse possibilita recolocar os sintomas psicopatológicos em seu fundamento originário, que é a própria existência. Neste sentido, a extravagância, antes de ser uma ideia, comportamento ou pensamento, tem sua raiz na desproporção de estruturas fundamentais existenciais apriorísticas, que possibilitam ao Dasein mostrar-se co...
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2017
Ludwig Binswanger compreendeu que era necessário reestruturar o método de investigação e abordagem dos fenômenos psicóticos, pelo afastamento da ontologia cartesiana do sujeito e do objeto, o qual pressupunha o dualismo e o solipsismo da consciência, para fundar uma abordagem intersubjetiva da psiquiatria. O objetivo desta pesquisa é justamente examinar esse percurso fenomenológico da Daseinsanalyse psiquiátrica de Ludwig Binswanger, no que se refere ao cumprimento daquilo para o qual ela própria se propôs, por meio da assimilação da investigação transcendental no campo das psicoses.
Discurso - USP, 2019
The article, at first, seeks to contextualize the conditions for the appearance of Benjamin’s Two poems of Friedrich Hölderlin, using some historical facts, such as the death of his friend Fritz Heinle and Nobert von Hellingrath. Linked to the trigger of World War I, these deaths represent for Benjamin the death of an entire generation of young men, in whom he had placed all hope of revival of German culture. Hölderlin’s reading in this sense has a political end in seeking to counteract a aes-theticizing interpretation of his poems, in-fluenced by Stefan George’s circle. In a second moment, the article deepens the rea-ding of Benjamin’s essay on Hölderlin, seeking to define the concept of “poetized”as a central concept of his art criticism, sho-wing to what extent this concept serves as a counterpoint to the readings from the circle of George among them Hellingrath’s own.
Revista Brasileira de Psicanálise, 2017
O escritor e psicanalista Roberto B. Graña lançou o livro Heidegger ou as vicissitudes da destruição, pela Editora age, como o primeiro volume da trilogia A psicanálise e a crítica filosófica. A obra é fruto da sua tese de pósdoutorado, orientada por Elisabeth Roudinesco, e aborda de forma profunda e complexa as ideias do filósofo alemão Martin Heidegger (1889-1976), contrapondo-as com a teoria psicanalítica de Freud. Em outras palavras, o autor realiza um paralelo entre a concepção de homem da filosofia ontológica e a da Psicanálise, e examina suas possíveis relações. Martin Heidegger é considerado um dos filósofos mais importantes do século xx, embora suas ideias sejam reconhecidas como de difícil assimilação. Seu legado teórico influenciou significativamente filósofos posteriores, pósmodernistas, sobretudo os franceses -entre seus mais eminentes herdeiros, encontram-se Sartre, Merleau-Ponty, Deleuze, Foucault, Derrida, Blanchot, Badiou, Fédier, Beaufret e Jean-Luc Nancy. Apesar de sua importância para o pensamento filosófico, Heidegger pode ser considerado uma figura polêmica por conta de sua relação com o nazismo. Graña inicia o livro esclarecendo essa mancha que recai sobre o filósofo. Para isso, vale-se da análise de dados históricos, pessoais e teóricos de Heidegger, destacando a ausência de indícios antissemitas em seus mais importantes livros. Heidegger não conhecia a teoria de Freud até ministrar os Seminários de Zollikon. Graña descreve esses seminários e acentua as diferenças entre as perspectivas teóricas. Os encontros aconteciam com psicólogos, psiquiatras e psicoterapeutas suíços, na década de 1950, a partir de um convite feito por Medard Boss a Heidegger. Os temas abordados englobavam a possibilidade
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