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Revista de Psicanálise Stylus
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O presente texto pretende realizar uma articulação entre os conceitos freudianos e lacanianos acerca da devastação feminina na psicanálise. Freud nomeia a relação problemática de uma mãe e filha como catastrófica, e Lacan, ao retomar os postulados freudianos, diz que se trata mesmo de uma devastação que, para além da relação entre mãe e filha, pode reatualizar-se no campo do amor. Diante disso, esta pesquisa delineia-se diante da pergunta “o que pode uma análise?”, com um apontamento de que o dispositivo de análise pode propiciar um lugar privilegiado em que a devastação, esse outro nome para o gozo feminino, possa, de alguma maneira, circunscrever-se. Partindo de alguns autores que se debruçaram sobre essa especificidade da clínica feminina, utilizou-se também de uma vinheta clínica para corroborar a hipótese supracitada.
2018
Desde o início até o processo de finalização do mestrado algumas pessoas me incentivaram, apoiaram e contribuíram durante este percurso. Agradeço à Professora Doutora Susane Vasconcelos Zanotti pela orientação, profissionalismo e confiança que foram muito importantes no decorrer do caminho. À Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas (FAPEAL) pela bolsa de estudo concedida em parceria com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), isto foi fundamental para que esta dissertação fosse concluída. À Professora Doutora Angélica Bastos de Freitas Rachid Grimberg e ao Professor Doutor Charles Elias Lang pelas contribuições realizadas na banca de qualificação.
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2002
Este artigo se propõe fazer uma reflexão sobre a perversão no feminino. Ele parte do princípio de que a perversão feminina não conota a mesma forma que a masculina e igualmente nem a maneira como uma e outra tomam o corpo como instrumento. Discute, um pouco, a aproximação da perversão feminina com a histeria de conversão e com os fenômenos psicossomáticos, mas destaca, fundamentalmente, a ação da Verleugnung (mecanismo básico da perversão) no corpo. Tais questões são pensadas, reportando-se a fragmentos de um caso clínico e à luz de um artigo de Alain Abelhauser, La femme et la perversion, apresentado na Jornada de Estudos da Association Freudienne Internationale (Paris, janeiro/1999).
Ensaios de Alteridade e Desconstrução, 2024
1 Assombrar e deslocar a base 2 Tempo messiânico 3 Considerações Finais
Revista Latinoamericana de Psicopatologia Fundamental, 2021
O presente artigo tem como objetivo trazer algumas contribuições da psicanálise para o esclarecimento da questão da violência contra a mulher, um fenômeno que se repete na história das sociedades. Buscando pensar sobre as bases estruturais dessa violência, recorremos à teoria lacaniana dos gozos fálico e gozo Outro, feminino, propondo uma diferenciação entre o que se supõe como gozo Outro e o que se estabelece como gozo do Outro. Seguindo o caminho aberto por Lacan, lançamos a hipótese de que o gozo do Outro pode estar relacionado com a vivência no sujeito posicionado do lado do masculino, de um gozo intrusivo e devastador atribuído a um Outro vivido como absoluto, mobilizando reações misóginas e mesmo feminicidas. Tal distinção foi operativa no sentido de nos possibilitar pensar no que aqui designamos como “devastação no masculino” e sua possível relação com o que no artigo discernimos como “violência contra o feminino na mulher”.
Revista Subjetividades, 2018
Doutor em Teoria Psicanalítica pela UFRJ, professor-associado do Departamento de Psicologia da UFF, na graduação e no programa de Pós-graduação stricto sensu Estudos da Subjetividade. Resumo Este artigo sobre a devastação feminina estuda a relação dessa forma de apresentação do sofrimento com as especificidades da construção da imagem corporal feminina que, estruturalmente, realiza-se sem o acesso a uma identificação definitiva para o seu sexo. O estudo se detém na problemática narcísica que surge em consequência da perda do amor e busca situar essa forma de sofrimento entre as noções de mal-estar e sintoma, delimitando suas especificidades.
2021
Este número da RCL nasce de uma interrogação inicial e iniciática: onde estão as mulheres nas descolonizações? Desdobra-se depois em interrogações mais específicas: Como é que as mulheres olharam as lutas de libertação, nas ex-colónias portuguesas? Como é que os seus pontos de vista foram integrados ou não na imaginação do colonialismo? Houve um olhar específico das mulheres sobre a libertação do colonialismo português? Que saber e consciência temos de/sobre esses olhares? E como é que esses olhares se cruzam com os das realizadoras, artistas, curadoras e académicas que hoje questionam os arquivos, públicos e privados, interrogam e recriam visualmente as suas memórias e re-imaginam o colonialismo? Que ação é que a investigação académica, as políticas de conservação de arquivos, os gestos de programação e curadoria podem ter no questionamento ou, pelo contrário, no prolongamento das políticas (oficiais) da memória? Durante o processo, no entanto, fomos acolhendo propostas que dilatar...
RCL - Revista de Comunicação e Linguagens, 2021
This present issue of RCL departures from an initial and initiatic question: where are the women in the decolonisation processes? It then evolves into more specific in- terrogations. How have the women in the former Portuguese colonies perceived these liberation struggles? How have their perspectives been, or not, assimilated into the (re) imagining of colonialism? Is there an explicitly female vision of liberation from Portu- guese colonialism? What knowledge and awareness do we have of/about these percep- tions? And how do these intersect with the views of those women filmmakers, artists, curators, and academics who, today, question the archives, public and private, explore and visually reinvent their memories, and reimagine colonialism? What role does aca- demic research, archive conservation policies, programming and curatorial practices play in the questioning or, by contrast, protraction of official “politics of memory”?
Serviço Social e Saúde
Este artigo visa analisar a utilização do conceito de patriarcado nas produções científicas brasileiras da área de saúde sobre as violências contra as mulheres e questionar em que medida artigos científicos dialogam ou não com o conceito de patriarcado em Heleith Saffioti. Além disso, ressalta a importância da formação dos profissionais que atendem mulheres vítimas de violência terem uma aproximação teórica dos estudos do patriarcado. O recurso metodológico utilizado foi o da revisão de literatura narrativa na base de dados Scielo e BVS-Regional. A amostra analisada permitiu dizer que, quando as produções científicas da área da saúde abordam o conceito de patriarcado, os achados ganham maior visibilidade do poder dos homens sobre as mulheres, as desigualdades entre os gêneros e a violência como uma construção social, histórica e cultural na sociedade patriarcal.
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Fractal: Revista de Psicologia, 2018
Espaço Jurídico Journal of Law, 2019
Revista Brasileira de Sexualidade Humana
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA CONTRA A MULHER, 2024