Diários de Direção. O Empresário

Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2003

2024

A importância da educação empreendedora para o desenvolvimento de uma nação é reconhecida mundialmente e tem sido priorizada em agendas políticas, econômicas e acadêmicas. No Brasil, o ensino do empreendedorismo se consolida em programas de educação profissional técnica de nível médio e, desde 2017, integra a BNCC (Brasil, 2017), com o Estado do Rio de Janeiro implementando o Itinerário Empreendedorismo. A educação é a essência do progresso social (LAVIERI, 2010), e o empreendedorismo na educação leva o estudante a uma posição de protagonismo e iniciativa ao envolvê-lo na solução de problemas reais (LOPES; TEIXEIRA, 2010). Contudo, enquanto algumas escolas enfrentam dificuldades para manter os alunos, outras conseguem atrair novos. Uma escola com bom índice de matrículas no Ensino Médio Integral Itinerário Empreendedorismo está na Baixada Fluminense, em Nilópolis. Este trabalho busca compreender como o empreendedorismo é percebido por docentes e estudantes, identificando elementos que influenciam seu sucesso e o impacto do itinerário no ambiente escolar

Prismas: Direito, Políticas Públicas e Mundialização, 2005

O estabelecimento empresarial é um conjunto de bens por meio do qual o empresário exerce a atividade econômica. Sua natureza jurídica já foi muito discutida, prevalecendo, hoje, a idéia de que se trata de universalidade. É composto de bens corpóreos (móveis, imóveis) e bens incorpóreos (marcas, patentes). Em relação ao ponto empresarial, à clientela e ao aviamento, há discussão doutrinária sobre se tais figuras integram ou não o estabelecimento. Tratando-se de coisa coletiva, é certo que o estabelecimento, como um todo, pode ser objeto de negócios jurídicos, inclusive de alienação, em que são transferidos os elementos que integram o estabelecimento e surge uma série de efeitos sobre débitos, créditos e contratos ligados ao exercício da atividade empresarial, com obrigações para o alienante.

Revista de Negócios, 2007

Market orientation has been studied by several researchers in various respects. Much of this research refers to how to measure the orientation towards the market of the businesses developing scales, testing their applicability or searching for the refinement of them. Other studies aim to identify the influences of this orientation over, as an example, the performance of businesses. This exploratory research carried out in conjunction with medium and large businesses of the Northeast region of Brazil, sought to evaluate the dimensions of the scale of market orientation developed by Day (1999). The result of the factorial analysis shows that the aforementioned scale presents some dimensionality problems which suggests the need to purify and validate it. As this is an initial research project, it is opportune and necessary to continue to test the scale in other contexts and with other types of samples. Key words: Marketing. Market Orientation. Scale.

Trata-se de um trabalho que visa estudar a evolução havida no Direito Comercial, desde os seus primórdios até o momento atual, quando se verifica que, dada a vertiginosa mudança havida, naturalmente gerada pelos reflexos da modernidade e o surgimento da empresa, ocorreu inclusive a mudança da nomenclatura para Direito Empresarial. O estudo aborda desde os tempos mais remotos, passando do Código de Hamurabi, atingindo os acontecimentos da Idade Média com a ascensão da burguesia, até o momento em que o Direito Italiano acudiu aos reclamos de um Direito de Empresa, saindo da antiga figura do comerciante intermediário, para a figura da atividade empresarial, bem mais consentânea com os tempos modernos. Termina mostrando como o Direito brasileiro se adequou a tal realidade, ocorrida por ocasião da criação do novo Código Civil, que, mesmo não chegando a unificar o antigo Direito Comercial, adotou o novo conceito de Empresa.

VOLUME 4, Nº 2, JUL./DEZ., 2017, 2017

Resumo: O Direito Privado, nas últimas décadas, vem sofrendo constantes mudanças. No que tange ao Direito Empresarial, essas transformações vêm alterando sobremaneira o seu conteúdo e a sua interpretação. Por isso, afirma-se estar o Direito Empresarial passando por uma crise que pode ser resumida em quatro aspectos: a crise do seu objeto, a crise das suas instituições, a crise da sistematização, e por fim e não menos importante, a crise na sua interpretação. A crise do objeto se relacionaria ao seu conteúdo, e das teorias que visam explicá-lo (teorias subjetiva, objetiva, da empresa e ainda a recente teoria do mercado), sempre em constante aprimoramento. A crise das instituições repousaria sobre a tríade empresa, empresário e estabelecimento, que em razão das incessantes modificações sociais e jurídicas, devem ter seus conceitos revisados para adequação à realidade emergente. A crise da sistematização estaria presente, sobretudo, com o tratamento do Direito Empresarial dado pelo Código Civil, e a perseverante discussão acerca da autonomia desse ramo. A crise da interpretação se funda na necessidade de aplicação dos princípios (constitucionais e infraconstitucionais) para a concretização do Direito.