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Revista Diadorim
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Este artigo apresenta uma breve análise do romance O quinze, de Rachel de Queiroz, contextualizando-o no confronto ideológico do início do século XX. Analisam-se os contrastes e tensões sociais que, de algum modo, perpassam o romance, além das inovações ideológicase estéticas que ele trouxe para a época.
Revista Diadorim, 2010
Este ensaio apresenta uma releitura de O quinze, de Rachel de Queiroz, como uma obra pioneira na representação da alteridade feminina. Conceição, a protagonista, apresenta um duplo movimento identitário, pois, além de ter atitudes feministas, preocupa-se com o outro de classe. Partimos das reflexões de Elódia Xavier e Cristina Ferreira Pinto para identificar as estratégias feministas, com o apoio das propostas teóricas de Silviano Santiago e Guacira Louro quanto à questão da literatura híbrida e dos deslocamentos espaciais da protagonista, respectivamente.
Teoria e Cultura
O presente texto é resultado de uma pesquisa sobre as interações entre os indígenas Apinajé e os moradores de um bairro popular na cidade de Tocantinópolis - TO. O enfoque da investigação realizada foi a observação dos processos de sociabilidades dentro de um espaço na cidade, o bairro Antônio Pereira, que é estigmatizado por conta das representações morais e de classe sobre os seus moradores. Já os povos indígenas Apinajé são estigmatizados por sua pertença étnica. Dessa maneira, o fato observado é a circulação constante dos indígenas nesse espaço da cidade e seus desdobramentos. No bairro foram escolhidos lugares estratégicos para a realização da pesquisa, como os comércios e ruas, por serem bastante frequentados pelos indígenas. A metodologia utilizada foi a observação participante, com recurso também a entrevistas. Os resultados obtidos nos permitiram desenvolver uma análise sobre a interação desses dois grupos estigmatizados na dinâmica da cidade de Tocantinópolis.
Nos últimos tempos, tenho observado com alguma perplexidade a forma como os direitos humanos se transformaram na linguagem da política progressista. De facto, durante muitos anos, após a Segunda Guerra Mundial, os direitos humanos foram parte integrante da política da Guerra Fria, e como tal foram considerados pela esquerda. Duplos critérios na avaliação das violações dos direitos humanos, complacência para com ditadores amigos, defesa do sacrifício dos direitos humanos em nome dos objectivos do desenvolvimentotudo isto tornou os direitos humanos suspeitos enquanto guião emancipatório. Quer nos países centrais, quer em todo o mundo em desenvolvimento, as forças progressistas preferiram a linguagem da revolução e do socialismo para formular uma política emancipatória. E, no entanto, perante a crise aparentemente irreversível destes projectos de emancipação, essas mesmas forças progressistas recorrem hoje aos direitos humanos para reinventar a linguagem da emancipação. É como se os direitos humanos fossem invocados para preencher o vazio deixado pelo socialismo. Poderão realmente os direitos humanos preencher tal vazio? A minha resposta é um sim muito condicional. O meu objectivo neste trabalho é identificar as condições em que os direitos humanos podem ser colocados ao serviço de uma política progressista e emancipatória. Tal tarefa exige que sejam claramente entendidas as tensões dialécticas que informam a modernidade ocidental 1 . A crise que hoje afecta estas tensões assinala, melhor que qualquer outra coisa, os problemas que a modernidade ocidental actualmente defronta. Em minha opinião, a política de direitos humanos deste final de século é um factor-chave para compreender tal crise.
1984
Este documento foi criado de forma automática no dia 5 Maio 2019. Foi obtido por via da digitalização por reconhecimento ótico de caracteres.
Novos Debates, 2015
Neste texto, à luz do trabalho etnográfico, pretendo expor reflexões em torno da experiência, em andamento, de análise e de engajamento nos projetos e coletivos vinculados aos circuitos sociais heterogêneos de atenção à chamada população em situação de rua, em Porto Alegre/RS. Situado na interface entre a Antropologia do direito e da política, este estudo tem como foco a análise de discursos, interlocuções e tensões envolvidos nos processos de engajamento, crítica e de contestação vinculados à mobilização política, reivindicações de direitos e à relação com as tecnologias de governo em torno da vida, por parte desse segmento populacional. Como graduando em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, acompanho, em diferentes condições, a partir do vínculo com um programa de extensão, pesquisa e ensino, especialmente dois grupos com trabalhos que envolvem pessoas em situação de rua. Trata-se do jornal Boca de Rua, feito por pessoas em situação e que moram nas ruas; e do Movimento Nacional da População de Rua, também conhecido por MNPR/RS, com sede
Estudos Semióticos, 2014
Neste artigo, articula-se a noção de dialogismo, advinda das teorias do Círculo de Bakhtin, com o conceito de tensividade, desenvolvido no âmbito da semiótica de vertente tensiva. Propõe-se que, em se tratando do fait divers, relações dialógicas, que constituem qualquer dizer, sobredeterminam a expectativa, o querer-saber, do enunciatário desse gênero do discurso, tornando-a mais intensa, tônica. Para verificar tal<br />proposta, apresenta-se um diálogo do relato sobre o Caso Isabella Nardoni, televisionado pelo Jornal Nacional, da TV Globo, com dois contos dos Irmãos Grimm (2012) e com a tipologia do romance policial, prevista por Todorov (2006). Pelo que se pode demonstrar por meio das análises realizadas, relações dialógicas – do âmbito do interdiscurso – repercutem no intradiscurso em termos de tensividade, isto é, de gradientes de intensidade e extensidade.
2018
Capítulo do livro "A Revolução Russa - Cem Anos Depois", Ed. Parsifal, 2018
Revista Polis e Psique, 2022
1997
A Quinta Dimensão é composta por trinta livros, em quatorze volumes, e cerca de 1.000 imagens, que foi resultado de um curso de estética e neuroestética criado e dirigido por Emanuel Dimas de Melo Pimenta nos anos 1997 e 1998. Esses cursos tiveram lugar no então Instituto de Educação Infantil da Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa. Trata-se de uma reflexão, ao longo de cerca de duzentos mil anos de história, acerca das metamorfoses humanas, da mutação da iconografia, da história das ideias, da permanente transformação perceptiva e cognitva especialmente nos últimos cerca de dez mil anos. O conteúdo dos volumes nos dá uma noção da sua estrutura: Volume Um - Introdução por Dario Moreira de Castro Alves - Livro Um: Ponto de Mutação (uma explicação do projeto); O Brinquedo (a criança, o jogo e o brinquedo) - Livro Dois : Mergulho no Oceano (Fiore, linguagem e percepção); Arte e Cosmos (percepção e território) Volume Dois - Livro Três : Ver (também Gestalt) - Livro Quatro: Ouvir Volume Três - Livro Cinco: Comer, Beber - Livro Seis - Perfume Volume Quatro - Livro Sete: Tocar - Livro Oito: Percepção, Matéria e Transformação (Peirce, Escher, RAMBAM) Volume Cinco - Livro Nove: A Fronteira da Civilização (o fim da História, Zaratustra) - Livro Dez: A escrita e o Papel (a escrita, a leitura e o livro, Gutenberg) - Livro Onze: O Início do Paraíso (pré-história, Kaspar Hauser) Volume Seis - Livro Doze: Terra Negra (Egito, Imhotep, Akhenaton) - Livro Treze: Cosmogonia da Luz (Egito, Osiris, Isis, Horus) Volume Sete - Livro Quatorze: Entre Inumeráveis Estrelas (Orfeu, Pitágoras, Tales) - Livro Quinze: Imitação e Aceleração (Creta, Grécia, Cadmo, Minos, Dédalo, Apeles, Parrasius, Zeuxis, Platão, Aristóteles, Alexandre) Volume Oito - Livro Dezesseis: Fiat Lux (luz, Suméria, Acádia, Cabala) - Livro Dezessete: O Círculo Mágico (Plotino, Mani, Agostinho, Bento de Núrsia, Bernardo de Claraval, Suger, Fibonacci, Cimabue, Giotto) Volume Nove - Livro Dezoito: O Príncipe e o Artista (Vasari, Piero della Francesca, Hermes Trismegistus, Ficino, Maquiavel, Alberti, Lorenzo il Magnifico, Michelangelo, Leonardo) - Livro Dezenove : O Ser Condensado num Olho (Alberti, Vitrúvio, Eckhart, Brunelleschi, Palladio, Montaigne) Volume Dez - Livro Vinte: O Jogo das Contas de Vidro (Música das Esferas, Guido d'Arezzo, Willaert, Zarlino, Vincenzo Galilei, Kepler, Rameau, Bach) - Livro Vinte Um: Cavaleiro Negro (Giordano Bruno) - Livro Vinte Dois: Bête Noire (Caravaggio) - Livro Vinte Três: O Preço que se Paga para Ser Livre (Espinoza) Volume Onze - Livro Vinte Quatro: A Moldura e o Horror aos Limites (Borromini, Bernini) - Livro Vinte Cinco: O Universo Perfeito (Descartes, Marlowe, La Mettrie, Frederico o Grande, Luís XIV, Aldrovandi, Capek) Volume Doze - Livro Vinte Seis : Vidamundo (Schopenhauer, Faraday, Maxwell, Peirce, Beuys, televisão, Meucci, Bell, formato, ruído, Realidade Virtual, Vico) - Livro Vinte Sete: Tudo o que é Estético é Incerto (iconografia, acaso, Beuys, Olivestone) Volume Treze - Livro Vinte Oito: O Nó do Mundo (Gall, Kant, Schopenhauer, Broca, Wernicke, Egas Moniz, Ramón y Cajal, pré-frontal, Marr, Penfield, neurônio, Edelman, simbiose, Lupasco, neurônios-espelho) - Livro Vinte Nove: O Belo na Arte (Hegel, Baumgarten, Kant, crítica da cultura) Volume Quatorze - Livro Trinta: Cronos (linha do tempo), ajuda a contextualizar o conteúdo dos outros volumes Mais informações em http://www.asa-art.com/5d
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