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2012, Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea
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Os mais humilhantes detalhes morrem na minha garganta, mas nunca nas minhas lembranças. Evaristo (2011, p. 56)
Uniletras, 2021
As múltiplas vozes em insubmissas lágrimas de mulheres, de conceição evaristo The multiple voices in conceição evaristo's insubmissas lágrimas de mulheres
Diversidade: Diferentes, não Desiguais 2, 2019
Elaborado por Maurício Amormino Júnior -CRB6/2422 O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. 2019 Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais. www.atenaeditora.com.br Diversidade Diferentes, não Desiguais 2 Capítulo 1
RELACult - Revista Latino-Americana de Estudos em Cultura e Sociedade, 2019
Este trabalho tem por objetivo refletir e teorizar acerca de algumas noções presentes na vida e obra da escritora mineira Conceição Evaristo. A saber, memória (AMARAL, 2000), arquivo (DERRIDA, 2001), sensibilidade (MIGNOLO, 2003) e sensibilidades biográficas (NOLASCO, 2010). Para tanto, valeremo-nos do conto de Evaristo “Macabéa, Flor de Mulungu” a fim de ilustrarmos a reflexão proposta. Dessa maneira, as noções supracitadas serão embasadas nos pressupostos da crítica biográfica e crítica biográfica fronteiriça desenvolvidas respectivamente pelos intelectuais Eneida Maria de Souza e Edgar Cézar Nolasco. Por fim, almejamos considerar em nossa leitura, o bios e o lócus do sujeito bem como sua (in)corporação nas produções literárias e intelectuais, partindo da premissa de que com/no corpo é que se dão as “sensibilidades biográficas”.
Cadernos de Pós-Graduação em Letras, 2017
O presente estudo traz para discussão três contos da obra Insubmissas lágrimas de mulheres (2011), cuja autora, Conceição Evaristo, é grande referência na atua lidade no que diz respeito à literatura feminista. Os textos do livro em questão escolhidos para serem analisados aqui, são "Aramides Florença", "Shirley Paixão" e "Lia Gabriel", que, apesar de independentes um do outro, abordam o mesmo tema: a violência contra a mulher. Partindo disso, busca-se verificar como as mulheres protagonistas dos contos dão a volta por cima diante da agressão sofrida e não aceitam a submissão. Por meio de sua voz ou de seus atos, as personagens de Evaristo têm a palavra e a utilizam em prol da paz doméstica.
Literatura Em Debate, 2013
Anuário de Literatura, 2015
Este artigo apresenta uma análise do poema "Vozes-Mulheres", de Conceição Evaristo. As mulheres negras que compõem a família do eu-lírico são representadas pelas "vozes-mulheres", presentes no texto em análise. O objetivo desse artigo é aplicar a teoria de Mulheres do Terceiro Mundo, evidenciado por Gayatri Spivak e desenvolvido por estudiosas indianas feministas, como Chandra Talpade Mohanty às vozes presentes no poema "Vozes-Mulheres", de Conceição Evaristo, discutindo a voz da mulher do terceiro mundo e os estudos subalternos. A metodologia de investigação baseia-se em textos teóricos que discutem se o subalterno tem voz, e as tentativas de agência, desenvolvida por Spivak (1987), Mohanty (2003), Maggio (2007) e outros. Diante das vozes-mulheres, observamos os mecanismos de resistência do eu-lírico que luta por conquistar seu espaço na sociedade. O revide via discurso torna-se instrumento para a emancipação do eu-lírico negro, mulher. Os resultados da pesquisa mostram que a subjetividade do eu-lírico é construída desde o momento que ele descobre que a sua voz leva consigo as vozes de outras gerações e que esta voz existe e pode ser ouvida. Ao fazer uso de sua voz como intelectual, Evaristo enfoca sua condição de mulher, de negra e de origem pobre, sinalizando possibilidades de reconfiguração do papel da mulher. Palavras-chave: Vozes. Mulheres. Negras. Subalternidade. Emancipação.
O presente livro tem como proposta temática discutir as escrevivências nas obras de Conceição Evaristo. Nesse sentido, os capítulos apresentam discussões sobre suas obras a partir de perspectivas diversas, mas quase todas confluem para a temática da violência e do silenciamento imposto às mulheres negras, estabelecendo diálogo entre a ficção e a realidade. Assim, tais reflexões acerca dessas escrevivências são produtivas para pensarmos como é constituída a sociedade brasileira e como é possível rasurar a história oficial e, por conseguinte, recontá-la a partir de uma outra perspectiva social -a da mulher negra -, de modo que seja dado o devido valor a todas as suas personagens. O capítulo inicial, intitulado UM PONTO DE VISTA SITUADO PARA O VAZIO EM PONCIÁ VIVÊNCIO, de autoria de Loyde Cardoso, apresenta-nos a escrevivência de Conceição Evaristo por meio da análise do romance Ponciá Vicêncio, refletindo sobre o vazio vivenciado pela protagonista, em sua jornada em busca de uma identidade que não estivesse atrelada a cultura escravista, que ainda era refletida em sua vida e na vida dos seus. Cardoso enfatiza que a partir das insurgências das escritas afro-brasileira, o negro é representado na literatura contemporânea exercendo um papel diferente do imposto pela produção literária canônica. A REALIDADE E A FICÇÃO A PARTIR DO CONTO "MARIA", DE CONCEIÇÃO EVARISTO, os autores Celiomar Porfírio Ramos e Rosineia da Silva Ferreira versam sobre a naturalização da violência contra os corpos femininos negros, partindo da hipótese que a violência está sempre presente na vida dessas mulheres, tanto na ficção quanto na realidade, ressaltando ainda que é por meio da violência que se impõe a subalternidade às mulheres, sobretudo as negras, em uma sociedade patriarcal. Temos no capítulo subsequente, o texto intitulado RENEGOCIAÇÃO, ENFRENTAMENTO E RESISTÊNCIA NA ESCRITA DE CONCEIÇÃO EVARISTO, de Tito Matias-Ferreira Júnior, que faz um apanhado sobre a trajetória que formou Conceição Evaristo como escritora, apesar do pouco acesso a livros em sua infância, sempre esteve rodeada de literatura oral. Essa literatura contribuiu de forma significativa para a formação de uma escrita que representa grupos marginalizados no discurso do cânone hegemônico. Além disso, Tito Matias-Ferreira Júnior reconhece a escrita de Conceição Evaristo como uma arma utilizada contra essa marginalização. O capítulo seguinte NO TEMPO DA MEMÓRIA DE PONCIÁ VICÊNCIO, DE CONCEIÇÃO EVARISTO, os autores Rafael Francisco Braz, Clara Mayara de Almeida Vasconcelos e Joyce da Silva Cruz de Mendonça apontam que a obra Ponciá Vicêncio foi construída tendo como recurso essencial, a memória coletiva dos antepassados da protagonista, tendo como objetivo refletir acerca da posição a qual o negro ocupa na sociedade e, além disso, discutem qual deveria ser o lugar de direito do negro, tendo em vista que ele é parte constituinte da sociedade brasileira.
Protagonismos de mulheres nas artes e na sociedade: da representação à resistência vol. 1, 2021
Revista História Oral, 2014
No presente artigo, procuro analisar a trajetória da escritora negra mineira Conceição Evaristo, com base em duas entrevistas que fiz com ela e em um depoimento que escreveu. Para tanto, considerei desde suas experiências com as crueldades do racismo na infância até as diferentes estratégias que tem utilizado para combatê-lo. Creio ser possível afirmar que a trajetória desta autora acompanha, em linhas gerais, as mudanças observadas na história do Movimento Negro contemporâneo no Brasil. Nesse sentido, pode ajudar a compreender a atuação militante de escritores/as negros/as na contemporaneidade, suas conquistas e seus desafios em uma sociedade ainda marcada pela discriminação racial. Busquei, ainda, perceber de que forma Conceição estabeleceu uma rede de relações para viabilizar suas publicações, com o objetivo de compreender alguns aspectos do funcionamento do campo editorial de literatura negra.
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Revista Letras Escreve, 2017
Revista Brasileira de Literatura Comparada, 2021
Falange Miúda , 2021
Revista Leia Escola, 2020
MOARA – Revista Eletrônica do Programa de Pós-Graduação em Letras ISSN: 0104-0944, 2016
Uniletras, 2019
CADERNO ESPAÇO FEMININO (UFU), p. 104-118, 2018
Ensaios de Alteridade e Desconstrução, 2024
Anais do Colóquio Brasil França , 2018
Via Atlântica, 2010
Caderno Espaço Feminino, 2021
VOZES FEMININAS: Poéticas da Memória e da Resistência, 2024
Revista de Escritoras Ibéricas, 2021
Universidade Federal da Paraíba, 2015
OLIVEIRA, M., 2019
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2019
Afro-Ásia, 2019
Anais do Fazendo Gênero 10: Desafios atuais do Feminismo, 2013