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Revista Projetar - Projeto e Percepção do Ambiente
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O isolamento devido à pandemia Covid-19 no Brasil a partir de março de 2020 impôs desafios inéditos ao ensino: a falta de convivência social, fundamental à troca de ideias, e o ensino remoto como única alternativa para a superação do problema, para o qual docentes e discentes, até então não preparados para operá-lo, exigiram respostas rápidas. A experiência inédita de compartilhamento de uma disciplina reunindo cursos dos programas de pós-graduação da FAU/USP, do MDU/UFPE e do PROPAR/UFRGS, a partir dos antecedentes de cada um, levantou várias questões para contribuir para a discussão do ensino, da pesquisa e para a cultura arquitetônica. No âmbito didático-pedagógico, possibilitou uma rica troca entre docentes e discentes, questionando as práticas correntes e abrindo caminho para reflexões futuras; em relação ao conteúdo ampliou o leque de referências críticas e de obras arquitetônicas, impondo uma necessária revisão da historiografia. Muitas outras propostas se desencadearam no en...
Cadernos de Estudos Sociais, 2023
This paper addresses the importance in the acknowledgement of the Paradigm of Care rather than that of Domination, as a guideline for actions towards comprehensive health care for Brazilians since the earliest infancy. Discusses the toxic environment permeating the Covid-19 Pandemic, caused by the SARS-CoV-2 virus, which amplifies inequality and impacts in the suffering and impoverishment of the population. Indicates the current context in national politics as a source of numerous forms of violence. It introduces love as the fundamental emotion in the history of human evolution and in the relationship between man and nature, as well as pinpointing the value of public policies, in particular those permeated by essential care as a basis to a supportive environment for life, a principle created by the EBBS (Estratégia Brasileirinhas e Brasileirinhos Saudáveis/ Healthy Little Brazilians Strategy), present in the National Policy for Integral Attention to Children's Health Care and Breastfeeding in the scope of SUS (Universal Health Care System): in the defense of Care in all policies.
2007
V "Não são as espécies mais fortes que sobrevivem, nem as mais inteligentes, mas aquelas que melhor reagem à mudança" Charles Darwin Agradecimentos "ex abundantia cordis" VI "A minha única diferença em relação a um homem louco é que eu não sou louco!" Salvador Dalí Um trabalho como este, nunca pode ser considerado a obra de um só louco. Assim, se é curial dizer-se que "a culpa não pode morrer solteira", neste caso, viverá sob os ditames de um outro aforismo popular: "Morra Marta, mas morra farta!" Com efeito, a "culpa" não só não morrerá solteira, como tentará escapar ao julgamento social de uma existência absolutamente poligâmica, mercê dos cuidados e desvelos de uma pluralidade de participantes. Em primeiro lugar, convirá agradecer a quem muito adequadamente escolheu a divisa da Universidade Fernando Pessoa: Nova et Nove. Se bem a soubemos interpretar, instiga, motiva e valoriza que se façam não só coisas novas como também de maneira nova o que nos possibilita, abalizadamente, escrever o que acima afirmamos. Decidimos então abordar este trabalho, de uma forma um tanto ou quanto heterodoxa, por variadas razões, em que uma certa idiossincrasia, talvez não seja a menor ou a mais negligenciável. Em segundo lugar, os nossos agradecimentos penhorados ao Professor Doutor Milton Madeira, prezado orientador desta dissertação, cuja criatividade, flexibilidade e intuição ("eixos" em que o próprio trabalho se vai desenvolver) permitiram, não só facilitar a nossa capacidade de modificação perceptual, como melhorar a nossa Inteligência Social ("tem de facilitar a tarefa ao seu leitor…") e, decisivamente, a nossa Inteligência Científica. Sem a sua compreensão e paciência, mas sobretudo sem a sua atenção, qualidade e rigor, este ensaio não teria chegado sequer ao estatuto de um trabalho medianamente aceitável (apesar dos precários resultados…). Uma referência ainda à sua amizade entusiástica que constituiu um alento indispensável nos momentos mais complicados. Conquanto neste ensaio-assim entendido por ser um esboço, porque de certa forma é uma tentativa primariamente literária e enfim, porque apesar das suas óbvias limitações, assenta sobre a análise de ideias profundamente ÍNDICE GERAL
Caderno de Leituras,159. Chão da Feira, 2022
Tradução e cianotipia de capa: be rgb (Beatriz Regina Guimarães Barboza). Neste ensaio, em diálogo com pesquisadoras como Donna Haraway, Vinciane Despret e Isabelle Stengers, Helen Torres questiona nossas heranças emocionais patriarcais e trama imagens vitais para buscarmos outras coreografias ontológicas. Ela nos convida a realizar perguntas que desestabilizem os olhares construídos sobre o amor e abalem a hierarquização afetiva que coloca humanes no centro do universo. Partindo da premissa de que nos fazemos juntes em relação, sua discussão sugere arquiteturas habitáveis, fundadas na confiança, que possam hackear os códigos emocionais normativos.
Letras & Letras, 2020
RESUMO: Pretendemos com este artigo mostrar como o humor funcionará como instrumento e prática discursiva de resistência contra o golpe de 1º de abril de 1964 e sua tentativa de legitimação logo em seus primeiros momentos. Este visava retratar-se como legalista, defensor da democracia, dos direitos individuais e de detentor de uma suposta "moral" incorruptível, enquanto silenciava seus opositores, praticava atos de violência e desrespeito aos direitos humanos, deturpava as leis, a Constituição e as instituições, além de praticar e incentivar atos de corrupção. Coube, em grande parte, ao humor desmistificar esse discurso golpista e ser consumido e reapropriado por grande parte da população brasileira, vide sua alta tiragem e reprodutibilidade, como ato de resistência. Analisaremos, neste artigo, tanto o discurso humorístico, quanto o discurso oficial, em grande parte proveniente da grande imprensa.
Interface - Comunicação, Saúde, Educação, 2008
O presente artigo discute a dificuldade do encontro amoroso nos tempos atuais. Parte da leitura psicanalítica sobre as origens dos modos de amar na fase do desenvolvimento psicossexual chamada narcisismo primário, na qual o eu e o outro se constroem dentro de um contexto cultural. Ao longo da vida, a identidade continua sendo modelada pela interação do eu com o mundo em que vive. Do estudo de alguns aspectos do mundo atual, desenvolve a idéia de que a cultura contemporânea apresenta valores e modelos que não sustentam as relações intersubjetivas porque estimulam o modo narcísico de subjetivação. Valores como individualismo, consumismo, culto ao corpo e à imagem, produzem comportamentos que revelam a supremacia do eu. No mundo atual, cada um está voltado para si mesmo, e o outro, como alguém diferente do eu, não é desejável. Essa posição subjetiva impede o autêntico encontro amoroso e sua sobrevivência.
2015
Neste ensaio literario/filosofico discutiremos o tema do amor e do tempo com uma abordagem mesclada entre a filosofia analitica e a filosofia continental. Inicialmente analisamos a proposta do enhancement do amor, de Julian Savulescu e Andre Sandberg e apos utilizamos de textos literarios e poesias para discutir os efeitos da passagem do tempo sobre os amores e sobre o amor. E possivel que o amor sobreviva ao tempo? Existem amores que sao para sempre? Estas sao algumas das questoes que trataremos aqui.
Vivi este livro ao longo de toda a minha adolescência e juventude; concebi-o sob a forma de obra escrita e o enriqueci com algumas leituras feitas há dois anos; por fim, redigi-o em quatro meses. Isto me faz lembrar as palavras de Vernet a propósito de um quadro pelo qual pedia um preço bastante elevado: "Ele me exigiu uma hora de trabalho e toda a vida." 21 de junho de 1938 Denis de Rougemont 4. O CONTEÚDO MANIFESTO DO ROMANCE DE TRISTÃO 2 O amor por força vos enlouquece! Béroul Tristão nasce no infortúnio. Seu pai acaba de morrer e sua mãe, Brancaflor, não sobrevive ao seu nascimento. Daí o nome do herói, o matiz sombrio de sua vida e o céu tempestuoso que envolve a lenda. O Rei Marcos da Cornualha, irmão de Brancaflor, adota o órfão em sua corte e o educa. Primeira proeza ou performance: a vitória de Tristão sobre Morholt. Esse gigante irlandês, tal como o Minotauro, vem exigir um tributo de moças e rapazes da Cornualha. Tristão obtém permissão para combatê-lo no momento em que poderia ser armado cavaleiro, portanto, logo depois da sua puberdade. Mata-o, mas é ferido por uma espada envenenada. Sem esperança de sobreviver ao mal, parte sem destino num barco sem vela nem remos, levando consigo apenas a espada e a harpa. Ele chega à costa irlandesa. A rainha da Irlanda, apenas ela, possui o segredo do remédio que pode salvá-lo. Mas o gigante Morholt era irmão da rainha, e por isso Tristão evita declarar seu nome e a origem do seu mal. Isolda, princesa real trata-o e o cura. É o Prólogo. Anos mais tarde, o Rei Marcos decide desposar a mulher de cujos cabelos um pássaro lhe trouxera um fio de ouro. É Tristão quem ele envia à "procura" da desconhecida. Uma tempestade carrega o herói para a Irlanda. Lá, ele combate e mata um dragão que ameaçava a cidade. (É o tema consagrado da virgem salva por um jovem paladino.) Ferido pelo monstro, Tristão é novamente tratado por Isolda. Um dia, essa princesa descobre que o ferido é o assassino de seu tio. Empunha a espada de Tristão e ameaça matá-lo em seu banho. Ele revela então a missão que lhe confiara o Rei Marcos. E Isolda o perdoa, porque deseja tornarse rainha. (Segundo alguns autores, também porque admira a beleza do rapaz nesse instante.) Tristão e a princesa navegam rumo às terras de Marcos. Em alto-mar o vento cessa, o calor é sufocante. Eles têm sede. A aia Briolanja lhes dá de beber. Mas por engano oferece "o vinho ervado" destinado aos esposos, que fora 2 Resumirei os principais episódios do Romance, baseando-me, salvo exceções, na concordância estabelecida por Joseph Bédier (em seu estudo sobre o poema de Thomas) entre as cinco versões do século XII: Béroul, Thomas, Eilhart, Folie Tristan e o Romance em prosa. As versões ulteriores de Gottfried de Estrasburgo e de todos os imitadores alemães, italianos, dinamarqueses, russos, tchecos etc. remontam às cinco versões. Levo em conta também os trabalhos críticos mais recentes de E. Muret e E. Vinaver. * * * Começamos a distinguir o sentido secreto e inquietante do mito: o perigo que exprime e dissimula, essa paixão semelhante à vertigem... Mas agora não é * No original, co-naissons, jogo das palavras "conhecemos" e "nascemos" em francês. (N. do T.
Piparote. Revista de Literatura e Artes, 2023
O amor (e o horror) depois do amor em tempos de ditadura Si no vas a irte, no me dejes solo. Ni aunque te mueras. Persígueme como un fantasma, haunt me. Por supuesto-le contesté-. Haría cualquier cosa por vos. Nossa Parte de Noite (Editora Intrínseca), de Mariana Enríquez, é um romance que combina tempos e narradores/as com a ditadura argentina como pano de fundo, numa dose irresistível de cultura pop. Ler Mariana Enríquez é sentir que os mortos viajam mais rápido, que o horror é cotidiano e que as paisagens da nossa América Latina estão tingidas com o sangue de corpos que não importam. Em tempos de finais explicados, o silêncio e a pausa da autora refrescam, encantam e seduzem.
Revista Brasileira de Medicina de Família e Comunidade, 2008
Este artigo tem por objetivo contar a vivência de uma epidemia de cólera, que deixou mais de dois mil mortos, no ano de 2006 em Angola. Descrevo as minhas observações e sentimentos, assim como algumas intervenções da equipe da organização Médecins du Monde na tentativa de contribuir para o controle da epidemia. O relato desta experiência é um exemplo real de como algumas populações ainda se encontram vulneráveis a doenças facilmente preveníveis
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Alea: Estudos Neolatinos, 2020
Anacronismo e irrupción: Revista de teoría y filosofía política clásica y moderno, 2021
Anais do XV Seminário de alunos de Pós-Graduação em Comunicação da PUC-Rio, 2018
Perspectiva Filosófica
Furor: ensaios sobre a obra dramática de Hélia Correia, 2006