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2006, Revista de Administração Pública
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Este artigo apresenta um programa para aplicação da forma de investigar de Pierre Bourdieu às pesquisas em ciências humanas e sociais. A partir da exposição sobre as suas fontes e práticas epistemológicas, o artigo discute o sistema de conceitos que Bourdieu utiliza e desenvolve um roteiro genérico de pesquisa baseado nas suas investigações. Conclui com um resumo das críticas às suas concepções e uma apresentação sintética do seu legado.
TEXTO: Pierre bourdieu, a teoria na prática. (Hermano Thiry-cherquess) -Diálogo intelectual com contemporâneos, como Althusser, Habermas e Foucault.
O artigo discute a dimensão da reflexividade na obra do teórico social Pierre Bourdieu. Ele alude à origem da teoria da prática de Bourdieu e da epistemologia que a sustenta. A linguagem é um elemento chave na reflexividade e o artigo, portanto, esboça a abordagem de Bourdieu da linguagem e a importância que ela tem no desenvolvimento de seus conceitos chave, assim como na relação entre sujeito e objeto. Há referências às obras de Habermas, Heidegger, Merleau-Ponty e outros para oferecer uma base para a questão do que exatamente é a reflexividade bourdieusiana e como ela opera na prática. Também se mencionam fases e estágios na metodologia, além de como a reflexividade deve operar dentro deles. Por fim, a importância da discussão é enfatizada com referência a resultados consequentes.
2021
The article presents an interpretation of the theory of practice and the epistemology of Pierre Bourdieu from the realistic presupposition and from the neokantian epistemology of Max Weber. For that purpose, the paper expose the notion of ideal type above all as conceptual form by excellence of social sciences in the widest interior of the theory of weberian knowledge. In a second moment, the paper interpret, with Vandenberghe (2011), the bourdieusian epistemology as a type of sophisticated synthesis between the Bachelard‟s racionalism and the Cassier‟s relationshipism. In the conclusion, the paper defends the thesis that both weberian epistemology and Bourdieu‟s resource of the “philosophy as if” must be interpreted through the realistic presupposition of the scientific (re)descriptions can correspond (in variable measurements) to the empirical reality. That being said, the article directs itself to read the bourdieusian sociology more as a bid on the reflexivity and social change ...
Comunicação & Educação, 2001
Este artigo analisa as obras de Pierre Bourdieu, e por meio delas, realiza um esboço de uma teoria geral dos campos, ausência assumida pelo autor e por ele encarada como um vade-mécum. A despeito desse temor e do perigo de reducionismo inerente a tal tarefa, julgo importante ensaiar essa síntese, dadas a complexidade do pensamento do autor aliada a uma escrita por vezes acachapante e barroca, as imprecisões de tradução, a existência de textos não traduzidos e, por fim, lacunas explicativas da própria proposta de Bourdieu. À luz de meus próprios trabalhos e investigações, proponho o conceito de epifania como chave de um prolongamento possível de seus trabalhos, neles introduzindo um caráter epistemológico que açambarque também os aspectos de transformação dos habitus dos agentes sociais e dos grupos sociais, contrapondo, dessarte, os aspectos de mudanças sociais inscritos nos habitus individuais aos aspectos mais deterministas necessariamente enfatizados a revezes na obra bourdieusiana. Com este artigo, espero contribuir com conceitos e ferramentas capazes de fundamentas pesquisas na área da saúde, ainda carente de referenciais teóricos estruturais advindos das ciências sociais.
Aplicabilidades das teorias de Bourdieu, Certeau, Chartier e Foucault em nosso cotidiano : costumes e sujeitos, 2022
O presente trabalho tem por objetivo tecer breves considerações sobre a (in)suficiência da teoria tradicional do Estado no que se refere, sobretudo, à própria definição de Estado. Trata-se, portanto, de identificar se tais conceitos são adequados — no sentido de relacionar elementos suficientes — para a compreensão do Estado na contemporaneidade e, diante da sua incapacidade, abordar brevemente as concepções de Durkheim, Marx e Weber, a fim de compreender a definição bourdeieusiana de Estado.
Este artigo apresenta uma leitura do capítulo "Esboço de uma teoria da prática 2 ", de Pierre Bourdieu. De início, aborda-se a questão do valor da conotação da sua linguagem científica. Coloca-se a praxiologia de Bourdieu como uma dialética entre o objetivismo e a fenomenologia, modos de conhecimento do mundo social. Demonstra-se a complexa conceituação de habitus, chegando-se à noção de prática. A categoria "prática" ou "práticas" é o sustentáculo de outros conceitos do pensador, porque através das práticas observáveis e observadas empiricamente pode-se apreender todo o jogo simbólico e de poder, seja individual, seja intra ou intergrupos e classes sociais.
O trabalho examina os quadros teórico-metodológicos de análise da vida social avançados por Pierre Bourdieu e Anthony Giddens, acompanhando como cada um destes autores ataca o problema clássico da relação indivíduo/sociedade. Situando a teoria da prática de Bourdieu e a teoria da estruturação de Giddens no contexto mais amplo da reflexão sociológica contemporânea, o estudo percorre em detalhe os caminhos de ambos na tentativa de superação de dicotomias analíticas que atravessam a história do pensamento científico-social no século XX, tais como subjetivismo/objetivismo, individualismo/holismo, determinismo/voluntarismo e micro/macrossociologia. Esta exegese desemboca, por fim, na caracterização da teoria da prática e da teoria da estruturação como versões distintas de um modelo praxiológico de investigação do mundo social, um enfoque que tem como pedra de toque a tese de que a caracterização da vida societária como fluxo ininterrupto de práticas configura-se como o ponto de partida mais frutífero para a construção de um retrato acurado dos processos simultâneos de constituição da sociedade pelos agentes e de constituição dos agentes pela sociedade.
Revista Crítica de Ciências Sociais, 2002
A recente edição em português, pela Celta Editora, do Esquisse d’une théorie de la pratique é um bom pretexto para relermos um dos clássicos da teoria social pós-estruturalista (Bourdieu, 2002), passados 30 anos da sua primeira publicação, em 1972. Mais do que isso, foi para mim o reencontro com o autor que, penso, mais influenciou, na primeira metade da década de oitenta, a primeira geração de sociólogos licenciados em Portugal, na qual me incluo.
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Revista Acervo, 2011
Espaco para a Saúde, 2022
Sobre: Sociologia Clinica
Revista Eletrônica de Educação