Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
2015, Discurso
…
16 pages
1 file
2010
Art takes up an important place in life and culture. But what exactly is art and why should we value it are ancient questions which have ever since concerned philosophers. Speaking of art is speaking of works of art, of what they convey, of the values they hold. Many works of art have both aesthetic and ethic values and both contribute to their artistic merit. The key issue of this essay is the following one: will the moral value in a work affect the performance of the aesthetic value? Radical and moderate autonomism, radical moralism and ethicism are some of the main theories that have tried to explain the interaction between moral and aesthetic value in art. For different reasons, none of them has satisfactorily answered this question. This thesis sustains that, at times, a moral flaw lessens an artworsk's aesthetic value whereas the moral value may contribute to increase its aesthetic value. This is the thesis I will support based on Noël Carroll's moderate moralism.
Arsenal é um depósito de ideias advindas da sala de aula, da arte dita contemporânea e da filosofia de Deleuze e Guattari. Composto como um abecedário, trata-se de um dicionário nascido do embate entre o campo da arte-educação, aquilo que dizem os alunos e alguns artistas, misturado e transformado à moda da filosofia da diferença. A arte contemporânea interessa a esta pesquisa pelo embaralhamento que ela causa nas formas canonizadas e estáveis de se entender e receber arte, por intuir que tais operações artísticas podem contribuir para inserções da arte no ambiente escolar por meio da invenção e da potência. As experiências de mergulho na vida-aula, mais do que relatos do "bem-sucedido", operam como disparos daquilo que gera o desconforto e o desentendimento, por entender com Barthes que "a escritura começa onde a fala torna-se impossível". É, portanto, na negociação entre-margens da pesquisa e da prática que se situa este trabalho, acondicionando uma necessidade de encontros: arte, educação, filosofia e os tantos atravessamentos trazidos pela sala de aula. Com este Arsenal busca-se identificar uma suposta "cultura escolar em torno da arte", tensionando a posição por ela ocupada na educação, ao mesmo tempo que propondo-se a inscrevê-la no cotidiano escolar, para além do binômio metodologia-conhecimento. Arsenal apresenta em vinte e três verbetes maneiras de encarar a sala de aula, a arte, os alunos e a escola como raridades, ao modo de Foucault, para que as coisas e as palavras não estejam diretamente relacionadas a verdades inquestionáveis, travando um embate por uma educação com mais vitalidade, onde a diferença e a criação possam brotar naquele espaço tão árido e pisoteado chamado escola. Palavras-chave: arte; educação; Deleuze; criação; docência; arte contemporânea; SABINO, Kelly Cristine. Arsenal: a bunch of ideas on art in education. Under the tutorship of Celso Fernando Favaretto; Reviewed by Marcela Vieira and Ricardo Mollan Saito. Thesis (MS).
Arte e cultura são expressões da busca incessante do conhecimento. No entanto, nem todos fruem dessa busca e não encaram o conhecimento artístico e cultural como um prazer. Talvez porque a Escola de hoje veicule inúmeros conhecimentos sem atender à sua interiorização plena. Talvez porque arte e cultura não passem de meros nomes a que a Escola se refere sem produzir nos seus estudantes uma transformação pessoal e uma vivência autêntica. Em parte porque perdemos a metáfora das musas, filhas de Zeus e da sua amante Mnemosine que unidas inspiravam poetas, filósofos, professores e alunos. Trazer as musas à Escola é sinónimo de integrar, imaginar, interpretar, interrogar, inferir, investigar, intuir, isto é, abrir caminhos para a autonomia e para uma Escola inspiradora da arte e da cultura. O presente artigo procura mostrar como se pode levar de novo Clio e as suas irmãs musas à escola. A partir da fundamentação do estado da arte sobre a educação artística e da análise das opiniões de 40 professores de História da Arte sobre a necessidade de educação do olhar artístico, são delineados quatro princípios orientadores da promoção da busca incessante do conhecimento de que a arte e a cultura são expressões nobres
Kairós, n.º 9, 2021
“Criatividade na norma: a escultura românica «marginal» como veículo de moralização”, Kairos, n.º 9, Coimbra, CEAACP, 2021, pp.44-57 | ISSN 2184-7193 Uma consolidada corrente historiográfica tem assumido que parte considerável da escultura românica aplicada a modilhões e outras áreas marginais das igrejas românicas corresponde a um campo de grande liberdade por parte dos artistas. Confrontados os escultores com a necessidade de decorar elementos de suporte a telhados e cornijas, e libertos da zelosa observância doutrinária por parte dos promotores das obras, teriam, assim, dado asas à sua imaginação, materializando, de forma particularmente expressiva, as suas próprias e pessoais perceções do mundo. A bibliografia internacional sobre o tema é vastíssima (sobretudo Camille, 1992, ou Magrill, 2009), pelo que circunscrevo a atenção apenas à historiografia portuguesa: Rodrigues, 1995: 301-302; no mesmo sentido, Almeida, 2001: 162; síntese apressada de diferentes perspetivas em Ribeiro, 2015: 11.
Schiller se torna um expoente do pré-romantismo alemão e mostra todo o vigor de sua dramaturgia logo na composição de sua peça de estreia, Os Bandoleiros (Die Räuber), uma tragédia marcada por insurreição e liberdade desmedida. No entanto, quando Schiller escreve as Cartas sobre a Educação Estética, ele já teria ultrapassado o ímpeto violento do pré-romantismo e assumido uma posição mais filosófica do que meramente contestadora. Junto a Kant, o Schiller das Cartas discorda daqueles autores pré-românticos que renunciam a alto custo à coerção das regras da poética. Assim, não seria mais uma liberdade violenta, à maneira do Sturm und Drang, a forma mais eficaz de se construir um Estado cultivado. Imerso no projeto da Educação Estética, Schiller percebe que a liberdade esboçada pela Aufklärung (preponderantemente teórica), é insuficiente para realizar a tarefa de edificar uma sociedade esclarecida. Propomos com este trabalho discutir uma mudança da perspectiva estética e política de Schiller, apontando para um caminho que parte de uma crítica radical à razão e ao Estado, período do pré-romantismo, culminando, com as Cartas de 1794, no impulso estético como mediador entre as exigências da razão e do Estado e a sensibilidade.
Revista Inter Ação, 2012
Signótica, 2012
Proponho, por meio de uma breve análise do conto "Cantiga de esponsais", de Machado de Assis, e do romance A ilustre casa de Ramires, de Eça de Queirós, refletir sobre o papel que pode desempenhar a arte no imaginário das pessoas e, consequentemente, na sua existência encarada como uma totalidade. PalavRas-chave: papel da arte, "Cantiga de esponsais", A ilustre casa de Ramires.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
DGPC/Caleidoscópio, 2018
Revista Perspectiva Filosófica - ISSN: 2357-9986, 2020
Concinnitas, 2020
Princípios: Revista de Filosofia (UFRN), 2010
A moral religiosa nas representações da cultura carioca no teatro de Nelson Rodrigues, 2021
Cognitio-Estudos: revista eletrônica de filosofia, 2021
Remição da Pena e (Des)Valoração da Cultura Marginal: capoeira não é educação, 2015
Revista Digital do LAV
UMA LEITURA ÉTICA E FILOSÓFICA DO DANO MORAL , 2021
Urdimento: Revista de Estudos em Artes Cênicas
Revista de Estudos Acadêmicos de Letras, 2015