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A teoria de andragogia de Knowles é uma tentativa para desenvolver uma teoria específica para o aprendizado relacionado a pessoas adultas. Knowles enfatiza que adultos são autodirecionados e esperam ter responsabilidade para tomar decisões. Os programas de aprendizado adulto precisam se adaptar a esse aspecto fundamental. A andragogia faz as seguintes suposições sobre o modelo de aprendizado: (1) Adultos precisam saber porque têm de aprender algo (2) Adultos precisam aprender experimentalmente, (3) Adultos abordam o aprendizado como resolução de problemas e (4) Adultos aprendem melhor quando o tópico é de valor imediato. Em termos práticos, andragogia significa que a instrução para adultos precisa focalizar mais o processo e menos o conteúdo que está sendo ensinado. Estratégias, como estudos de casos, encenações, simulações e auto-avaliação são mais úteis. Os instrutores adotam um papel de facilitador ou fonte, em vez de conferencista ou grader. Âmbito/Aplicação: A andragogia se aplica a qualquer forma de aprendizado para adultos e tem sido extensivamente usada no modelo de programas de treinamentos organizacionais
No começo do século VII, tiveram início na Europa, as escolas para o ensino de crianças, dando origem à pedagogia, dos quais, pressupostos são utilizados até hoje para fundamentar a educação independente da idade. As crianças são dependentes, necessitam de cuidados de terceiros; na adolescência iniciam-se os questionamentos, na idade adulta acumulam-se as experiências, aprendem com os próprios erros, tendo-se a consciência do que ainda é preciso aprender. A andragogia significa ensino de adultos. No modelo andragógico a educação é de responsabilidade compartilhada entre professor e aluno. O professor deve aprender que os adultos preferem que ele lhes ajude a compreender a importância prática do assunto a ser estudado, preferem experimentar a sensação de que cada conhecimento fará diferença em suas vidas, mudará efetivamente suas vidas. É de fundamental importância enfatizar o modelo andragógico nas universidades e instituições de ensino para maior eficiência educacional.
Classe: 1 RESUMO INTRODUÇÃO. Propomos apresentar uma nova percepção da educação superior de adultos na EAD, fundamentada na Andragogia, destacando métodos e a didática do Ensino Superior levando em consideração o aprendizado. A Andragogia, ciência que estuda o aprendizado do adulto, tem como princípio a experiência prévia e o auto conceito, a prontidão e sua motivação, diferenciando-se da Pedagogia e destacando a necessidade de se rever a formação daquele que pretende dedicarse à educação de adultos na EaD. OBJETIVO: rever métodos pertinentes ao modo de aprender do adulto e destacar como esta ciência pode contribuir para o sucesso da aprendizagem na EaD. METODOLOGIA: trata-se de uma revisão literária analítica e documental, de natureza qualitativa. RESULTADOS: A Andragogia, já vem sendo inserida na academia necessitando porém, de ampliação e inclusão nos cursos de formação docente. Pela complexidade e limites de sua compreensão, este trabalho representa um esforço inicial de abordar a temática e apresentar possíveis alternativas para seu debate. A escolha do tema foi motivada pela observação das autoras, considerando a prática pedagógica da EaD, depreendendo o valor significativo para a compreensão, interpretação e aplicabilidade no ensino superior, tendo em vista o aprendizado do adulto em EaD. Palavras-chave: Andragogia, Didática, Educação à Distância Introdução Em função das novas exigências do mercado profissional, bem como da necessidade de uma formação continuada e permanente, o Ensino à Distância (EaD) vem tornando-se uma opção oportuna ganhando seu devido espaço no campo educacional. Essa conquista foi possível por conta da vasta propagação da Internet e
COLLOQUIUM HUMANARUM, 2015
Este artigo destaca a importância de haver um ensino que seja direcionado para as habilidades e competências do aluno adulto, isso porque adultos e crianças, além de aprenderem de forma diferente, possuem em seu cotidiano dinâmicas distintas das crianças, o que implica ao educador propor estratégias de ensino e motivações adequadas a este público. O intuito de buscar quais as melhores metodologias a serem aplicadas no ensino de pessoas adultas, requer intrinsecamente analisar o perfil do professor andragógico assim como o perfil deste aluno. Diferentes estratégias e adequações devem ocorrer, pois ao longo dos anos, diante de mudanças sociais, históricas e tecnológicas que alteraram o cotidiano do aluno adulto, o professor deverá buscar meios diferenciados para ensiná-los. E a Andragogia, como um caminho educacional que busca compreender o adulto, se reflete em um somatório de trocas de conhecimentos entre o facilitador e o estudante adulto, tornando a aprendizagem mais significativa. Palavras-chave: Andragogia. Educação de adultos. Perfil do professor. Aprendizagem. Estratégias.
É importante que adulto compreenda o que está sendo ensinado e que saiba aplicar em sua vida o conteúdo aprendido na escola.
2016
INTRODUÇÃO O ensino bíblico é uma tradição nas igrejas cristãs. As igrejas batistas, especificamente, sempre valorizaram o estudo profundo da Bíblia, priorizando as Escolas Bíblicas como espaços de aprendizagem e compartilhamento da Palavra de Deus. A própria Bíblia traz vários exemplos da importância do conhecimento das escrituras e de seu ensino, em primeiro lugar no contexto familiar: E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te Deuteronômio 11.19 Na comunidade cristã: A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração. Colossenses 3.16 Individualmente: Bem-aventurados os que guardam os seus testemunhos, e que o buscam com todo o coração. Salmos 119.2 Jesus é o Mestre por excelência. Ele ensinava com autoridade, tinha um jeito próprio de ensinar, não se limitava ao espaço (usou barco, subiu ao monte, usou jardins, desertos...), usava comparações, utilizava histórias com elementos do cotidiano para apresentar as verdades bíblicas (as parábolas). E maravilharam-se da sua doutrina, porque os ensinava como tendo autoridade, e não como os escribas. Marcos 1.
GEROPEDAGOGIA - Educar para envelhecer – 2ª Edição (Atena Editora), 2023
A Ave de Minerva alça seu voo ao entardecer. O axioma da mitologia grega faz menção a uma metáfora sobre o saber que é contemplado no luscofusco sempre sugere o final de um dia para treinar o olhar sobre a escuridão. Como diria Goethe em seu famoso conceito: “lucidez é uma propriedade do contraste entre luz e sombra”. Enxergar em meio às brumas requer um olhar fecundo, como sinaliza a etimologia da palavra Theoros- olhar o divino. A Ave de Minerva, como símbolo da sabedoria, possui lucidez e um olhar divino, ressonâncias de quem vive na velhice o apogeu de um conhecimento que brilha entre os espectros de uma existência bela e forte. À maneira da lenda indígena do canto do Uirapuru- o pássaro encantado da floresta amazônica que emite o pio mais lúgubre e, ao mesmo tempo, o mais penetrante, ao ponto de silenciar todos seres vivos, o idoso traz consigo, em potência e ato, um hino de saberes, mas carentes de uma orientação teórica- o olhar divino- somente logrado através da educação com seu fio de Ariadne. Mas não é apenas o fio que conduz como suposto norteamento ao fundo labiríntico, é a mão que o desenrola, a mão da educação. Como na origem latina da palavra educação – educare- tirar de dentro para fora- e ducere- tirar e levar- a mão requer outra mão para tecerem em conjunto – significado da palavra complexidade- a ubiquidade de um saber natural em um saber disciplinado ou uma epistemologia. Ou seja, a educação são mãos que tecem juntas a complexidade dos saberes, tirando de dentro para fora e levando para outros, o Theoros. Outrossim, podemos afirmar que a Educação é uma teoria que penetra o coração de todas as coisas, alçando voos no entardecer da vida humana. Destarte, educação e envelhecimento são mãos que se entrelaçam para tornar a vida mais iluminada e lúcida no meio da escura trajetória humana. Não faz muito tempo que o envelhecimento coincidia com a supressão dos sentidos da vida humana em suas bases mais comuns. Crescer, trabalhar, constituir família, educar os filhos e se aposentar, era o desiderato da vida dominante de todas as gerações. Logo após a consecução destas missões, viria a morte, dispensando os idosos de antanho, a uma reinvenção de suas vidas com outros propósitos. Na contemporaneidade a lógica muda, convocando uma emergência de novos sentidos para a vida humana dado o ganho da longevidade. E agora? Depois que se expiravam os sentidos comuns aos sessenta anos a finitude existencial grafava seu ponto final na página amarela de uma vida ligeira e sem prazo para novos horizontes. O entardecer era curto. Entretanto, na atualidade, depois dos sessenta anos, nos perguntamos, muitos aturdidos e poucos entusiasmados, o que faremos com os próximos vinte ou trinta anos que galopam em futuro breve? Faz-se mister outros sentidos para reinventar a vida na longevidade, quando todos os sentidos comuns foram concretizados. Neste diapasão surgem as ciências do envelhecimento e suas estruturas life-spam, para através da Pedagogia e Androgogia, fortalecerem os passos intrépidos de populações idosas carentes da luz de Minerva e do canto do Uirapuru, no afã de gerar uma vida melhor. É preciso saber envelhe-ser, ou seja, saber ser idoso. É com este escopo que a escritora e pesquisadora Terezinha Augusta ingressa no labirinto dos saberes, com fios gero-pedagógicos, e com as mãos atadas à complexidade do envelhecimento, seu theoros, para mirar o coração de quem envelhece através de sua obra educativa que brada um canto afiado aos ouvidos de quem somente escuta a música da longevidade aqueles que sabem dançar o seu envelhecimento, parodiando Nietzsche. Há duas formas de contemplar uma vela acesa: uma é constatando que a luz que produz implica na consumação da cera que a alimenta; a outra é apreciar que enquanto há cera, há luz. Viver é brilhar na cera do nosso tempo finito. Que esta ousada obra, carregada da cera da longevidade, traga por meio da Educação, a luz que deve brilhar no crepúsculo de uma vida que teve o luxo de ser longeva, ou mais ainda, mais do que longa, uma existência honrosa. Afinal, mesmo que longeva, a vida é muita curta para ser pequena, lembra-nos Benjamim Disraeli.
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Aulas Temas: Defeitos Jurídicos Defeitos do negócio jurídico, Fraude contra credores Elaborar uma análise critica dos julgados sobre os casos e a doutrina estudada em ambos os diplomas jurídicos acima mencionados e ao final elaborar um texto sistematizando topa pesquisa ora feita. Aprovado em: _____/_____/2014 Prof. Renato Oliveira Batista OSASCO 2014 INTRODUÇÃO Objetivamos analisar os tópicos abaixo sobre os atos jurídicos, neste caso específico e principal da presente Atividade Prática Supervisionada (ATPS) -"Defeitos do Negócio Jurídico" no Código Civil em vigência, não poderíamos deixar de sintetizar e conciliar os pensamentos do grupo ao enfatiza a respeito do tema em questão o tópico que se refere ao Do Negócio Jurídico tratado no Livro III -Título I, a partir do artigo 104 e seguintes do CC o qual estabelece os requisitos o ato jurídico: agente capaz; objeto lícito; possível; determinado ou determinável; e, forma prescrita ou não defesa em lei. Da mesma forma, também faremos comparação das doutrinas, jurisprudências jurídicas existentes a respeito do tema principal elencado no primeiro parágrafo deste trabalho. Conceito Defeitos do Negócio Jurídico O tema "defeitos do negócio jurídico" fica bem claro seu entendimento quando citamos um trecho da obra de Silvio de Salvo Venosa: "A vontade é mola propulsora dos atos e dos negócios jurídicos. Essa vontade deve ser manifestada de forma idônea para que o ato tenha vida normal na atividade jurídica e no universo negocial. Se essa vontade não corresponder ao desejo do agente, o negócio jurídico torna-se suscetível de nulidade ou anulação". Desta forma, salientamos que os aspectos dos defeitos do negocio jurídico devem ser verificada de forma real e idoneidade e a vontade do contratante. http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/defeitos-dos-neg%C3%B3cios-jur%C3%ADdicos Classificação dos defeitos do negócio jurídico Os defeitos dos negócios jurídicos são classificados em: Vícios do Consentimento: são aqueles em que a vontade não é expressa de maneira absolutamente livre, podendo ser eles: Erro; Dolo; Coação; Lesão e Estado de Perigo. Vícios Sociais: são aqueles em que a vontade manifestada não tem, na realidade, a intenção pura e de boa-fé que enuncia, sendo eles: Fraude contra Credores e Simulação. Estes tópicos são tipificados no CC a partir do Capítulo IV, Seção I do art. 138 ao 165.
Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento
Revista Docência do Ensino Superior, 2021
Este estudo analisou a percepção discente quanto ao processo de aprendizagem no curso de Ciências Contábeis, sob os fundamentos da Andragogia no modelo de Knowles, Holton e Swanson (2011), de forma comparativa entre duas instituições de ensino superior, com aplicação de uma pesquisa survey para 148 estudantes. No instrumento de coleta de dados, foram utilizadas as escalas de concordância baixa, moderada e alta, por meio do teste-t. Os resultados evidenciaram que os alunos possuem alta compreensão da necessidade de aprender, se consideram independentes e responsáveis pelo processo de aprendizagem, apresentam baixa e moderada concordância quanto à programação dos próprios estudos, necessitam de suporte de terceiros para aprender e aceitam novas metodologias. Conclui-se que os alunos estão no processo de assimilação dos fundamentos andragógicos ao identificarem a aprendizagem como experiência prazerosa, a sua utilidade para resolver situações diárias e o compromisso com seus próprios e...
A METÁFORA DO “TORNAR-SE CRIANÇA” COMO EXPERIMENTO ANDRAGÓGICO NA CONTEMPORANEIDADE, 2018
The present work aimed to analyze some philosophical aspects of education in its relevance to the search for a quality education in higher education, characterizing the need to reflect on contemporary andragogical educational practices in contrast to the development of new learning skills and methodologies currently required by instruction protocols and processes, focusing on teacher and student needs in the contemporary world. In order to do that, we analyzed the use of educational metaphors pertinent to andragogy in the work of Friedrich Nietzsche, especially Thus spoke Zarathustra, having as a parameter the emphasis on the concept of “formation” (Bildung). The methodology we used was that of reflection, that is, a weighted analysis of andragogical processes based on the insights obtained from the reading of Nietzsche. According to Coracini (2003: 307), “reflection gives the education professional the possibility of developing a greater autonomy, a certain professional emancipation and a greater awareness of the effects of his/her pedagogical practice”. It was, in fact, an investigative effort to problematize issues behind the routine of the classroom in order to seek meaning for educational practice. From an andragogical perspective, we draw four main considerations from the analysis of Nietzsche’s metaphors: first, that the adult needs, in order to learn, the spontaneity and detachment of the child (the metamorphosis); secondly, that he/she needs to develop the habit of reading in a critical and concentrated way (the rumination); thirdly, that he/she needs a humanistic experiment that does not place the mechanistic, technical, and mercantile model in the foreground (the will); and, finally, that he/she needs education to do more for him/her than it has today (the transformation). In this regard, we hope that the main contribution of this research to teacher training is to bequeath to the teacher the understanding that metamorphosis (the creation of spontaneous conditions of learning), rumination (critical reading), will (a humanist experiment) and transformation (autonomy for change) should be daily goals of their educational practice.
Aprender, 2023
O artigo apresentado surge como um convite interno à reflexão sobre a imagem de adulto aprendente subjacente à multiplicidade de ações, na área da educação e da intervenção e desenvolvimento comunitário, desenvolvidas pela Fundação Aga Khan Portugal (AKF Prt). Privilegia-se o saber técnico em interlocução com práticas reflexivas e assentes numa perspetiva de aprendizagem ao longo da vida. O artigo percorre a conceção de aprendizagem por adultos assente na proposta de antropogogia da AKF. Conjugando texto e imagem para uma leitura dinâmica, pretende suportar e inspirar oportunidades de reflexão a partir de múltiplos olhares, lugares e saberes.
A leitura dos textos complementares também é importante, pois indicam os possíveis desenvolvimentos e ampliações para o estudo e a discussão. São recursos que vocês podem explorar de maneira eficaz, pois buscam promover atividades de observação e de investigação que permitem desenvolver habilidades próprias da análise antropológica e exercitar a leitura e a interpretação de fenômenos sociais e culturais.
Para adultos o aprendizado se dá de forma distinta quanto ao aprendizado de crianças, entretanto, no passado a abordagem adotada era a mesma para as duas fases. Os primórdios da Andragogia partem das observações feitas por educadores, em relação às respostas comportamentais diferentes entre adultos e crianças, segundo o método de ensino adotado. Destaca-se neste cenário o educador americano Malcom Knowles, que na década de 1970 definiu o termo "Andragogia" como a arte ou ciênciade orientar adultos a aprender, sendo hoje, considerado por muitos como o "Pai da Andragogia".
veracruz.edu.br
A educação indígena na aldeia Guarani do Jaraguá em São Paulo é o objeto de estudo do presente trabalho, a observação das práticas escolares e a reflexão sobre os processos de ensino-aprendizagem adotados pelas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental da aldeia Guarani, nos revela indícios sobre a concepção de infância que possui esse povo, quais são os desafios enfrentados para a promoção de um ensino de qualidade e qual é o perfil de cidadão indígena que essa escola pretende formar.
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