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2021, Novos Debates
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“Antropo… o que? Nunca ouvi falar!” (Mundaréu 2019). Essa é uma das falas mais frequentes que qualquer pessoa da área de Antropologia já ouviu. Buscando explicar de maneira simples e didática, o Mundaréu: podcast de antropologia surge como uma ferramenta inovadora para ensinar e comunicar a disciplina para diversos públicos. Através dos episódios da primeira temporada é possível identificar uma série de temas, desafios e histórias que ilustram essa prática profissional de maneira descomplicada.
A intrigante descoberta de um hominídeo em miniatura na ilha das Flores tem sido considerada como um dos grandes acontecimentos científicos do ano transacto. Tal facto suscitou-nos tecer alguns comentários e levantar algumas questões sobre este inegavelmente importante mas controverso conjunto de fósseis, sobre os quais, em nossa opinião, ainda muito haverá para esclarecer.
Principia, 2012
RESUMO: O humanista português Antônio de Gouveia compôs epigramas em latim, publicados no século XVI, em Lyon, França, uma das capitais do Renascimento europeu. Sua poesia segue as normas estilísticas da Antiguidade clássica, apresentando uma submissão às convenções da composição genérica e um caráter essencialmente alusivo. A fim de ilustrar tais elementos, examinam-se quatro epigramas contendo alusões a Marcial, Ausônio, Catulo e Virgílio. Palavras-chave: Alusão; Intertextualidade; Epigrama; Renascimento; Humanismo A maior parte da produção literária europeia do século XVI imita a poesia clássica greco-latina. Essa imitação é ainda mais próxima quando se trata dos poetas neolatinos, que não apenas perseguiam os temas e as normas estilísticas da Antiguidade Clássica, mas adotavam a própria língua latina em suas composições, reproduzindo o vocabulário e o fraseado dos Antigos. Este é o caso do humanista português Antônio de Gouveia, que, tendo nascido em Beja, por volta de 1510, desenvolveu toda a sua carreira intelectual na França renascentista, de onde apenas se afastou nos últimos anos de sua vida, passados em universidades do Piemonte, na época pertencentes ao Ducado da Saboia. Nos anos de 1539 e 1540, ele publicou dois volumes de epigramas, intitulados, respectivamente, Epigrammaton Libri Duo e Epigrammata; Eiusdem Epistolae Quattuor. As obras foram editadas em Lyon, um dos mais importantes centros do humanismo europeu, na tipografia de Sébastien Gryphe, cuja atividade alcançou notável prestígio na época. A obra Epigrammaton Libri Duo contém 105 epigramas, ao passo que cem poemas estão reunidos em Epigrammata. Destes cem, 48 epigramas são versões revistas das composições do ano anterior e 52 são peças inéditas. Em toda a produção, fica evidente o caráter alusivo da poesia neolatina de Gouveia. A título de exemplo, podemos apresentar um poema extraído do conjunto de 1539, o epigrama I, 64, intitulado Ad Lectorem, que ocupa a última posição do livro: Sunt mala, sunt quaedam peiora, et pessima plura. Arguit auctorem pagina nostra suum. Há uns maus, há alguns piores, e péssimos a maioria. A minha obra revela seu autor. Esse poema faz referência ao conhecido epigrama I, 16, de Marcial: Sunt bona, sunt quaedam mediocria, sunt mala plura, Quae legis hic: aliter non fit, Auite, liber. São bons, são alguns medianos, e são maus a maioria Do que lês aqui: de outro modo não se faz, Avito, um livro. 1 Gouveia presta uma homenagem vassala a Marcial, colocando-se num patamar inferior, aos pés de seu modelo, ao reutilizar o termo final da gradação existente em Marcial (mala) como termo inicial da sua gradação (mala, peiora, pessima). A comparação entre os primeiros versos de ambos, que leva à humilhação do poeta renascentista, é reforçada pelo predicado verbal arguit auctorem, que abre o segundo verso do humanista português e significa "apontar (ou acusar) o autor": o verso de Marcial, retido na memória pelo leitor ciente da evocação, é confrontado com um novo verso, que se declara (pela comparação)
CADERNOS WALTER BENJAMIN
Este texto pretende investigar a interface entre os escritos de Walter Benjamin sobre a aura na obra de arte, o uso das drogas e o poema "Opiário" de Álvaro de Campos. Desde uma pesquisa bibliográfica, examina-se a atmosfera de industrialização da metrópole e trabalha-se com a hipótese de que nessa atmosfera evidenciam-se mudanças na percepção da imagem urbana delineadas em um quadro de rupturas estéticas. Conclui-se que, em um panorama no qual sobressai o processo de melancolização, o poema é um das formas de ressignificar tais mudanças.
Resumo: O presente trabalho origina-se das vivências no Projeto, em andamento, intitulado "Amigos das Palavras", que faz parte do Programa Institucional de Incentivo à Extensão-PIIEX de um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do sul do Brasil em parceria com uma Escola Estadual de Ensino Médio e Politécnico no município de Alegrete-RS. O projeto tem por objetivo estimular jovens e adultos da comunidade local ao hábito da leitura e, assim, contribuir para o desenvolvimento de suas competências e habilidades de escrita. O projeto realiza encontros semanais proporcionando momentos de leitura e escrita que permite aos participantes a interação através de momentos de reflexão e de partilha de suas experiências vivenciais, utilizando-se de variados dispositivos, desde a leitura e interpretação de textos de diversos gêneros e também o cinema como forma de mediar discussões. Dessa forma, consideramos a leitura e a escrita como atividade discursiva, pois a linguagem ocorre em situações reais de interação e não como um procedimento de repetição de palavras e frases. Assim, nosso suporte teórico está embasado nas concepções de Bakhtin (1988), sob o ponto de vista discursivo. Para o autor, o ensino-aprendizagem de leitura deve considerar a dimensão ideológica, sócio-histórica e dialógica da linguagem. Percebeu-se no decorrer dos encontros uma maior integração dos jovens, progressos significativos na diminuição da timidez, do medo de se expressar e o interesse pela leitura. Portanto, a partir dessas experiências percebeu-se que embora as dificuldades existam, é possível buscar motivação para leitura e escrita através de estratégias que priorizem o diálogo e reflexão.
2014
Quanto mais pessoais são os filmes, mais dizem coisas sobre o país onde foram feitos. 2 Rainer Fassbinder 1. Personagem autor crítico ensaísta revolucionário performático Quanto mais se conhece a obra de Glauber Rocha, maior a convicção de que para compreender qualquer aspecto dela, como por exemplo, um de seus filmes, é necessário ter presente todas as dimensões de sua obra como crítico, agitador cultural, ensaísta, cineasta, militante político, ator performático. De uma forma ou outra, cada um destes aspectos estará presente no que for analisado. Em alguns de seus filmes, ele próprio dá a entender isto, como em Claro, de 1975: ao aparecer em cena dirigindo a câmera e também dirigindo a si próprio (em imagem justaposta), parece estar dizendo que ele e sua obra são inseparáveis. Embora vários diretores tenham aparecido fisicamente em seus filmes, no caso de Glauber Rocha, acredito que isto seja mais do que marca autoral: é uma marca de realidade, de intervenção física na realidade: em Claro, o de um cineasta de terceiro mundo que quer-e está-intervindo na política mundial. É pessoa e personagem simultaneamente; pessoa-personagem que dirige um filme, personagem-pessoa que participa da ação.
ii APRESENTAC Ã O Esta Apostila tem como objetivo servir de referência para a disciplina AN ALISE DE SISTEMAS DE POTÊNCIA do curso de Gradua cão em Engenharia El etrica da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
2016
Livro em que se discute a obra de Gregório de Matos desde o barroco do século XVII ao barroco antropofágico.
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Anuário de Literatura, 2016
Revista Mana, 2021
boletim de pesquisa nelic, florianópolis, v. 19, n. 30, 2020
EDITORA KOTEV, SÉRIE CULINÁRIA, GASTRONOMIA E ALIMENTAÇÃO 1/ REVISTA VIVERDE, 2018
Anais da Anpoll, 2020
Dulce Maurilia Ribeiro Borges, 2022
Rebeca - Revista Brasileira de Estudos de Cinema e Audiovisual, 2016
Revista Desassossego, 2023
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos