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1998, L. U. Afonso, "As pinturas murais da igreja de São Francisco (Leiria)”, Benedita Pestana (Cord.), Linha do Oeste. Óbidos e Monumentos Artísticos Circundantes, Lisboa, Assírio & Alvim, 1998, pp. 247-261.
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i 1 difícil fazer a destrinça dos vários ofícios, pois quase sempre osartistas acumulam diversas funções. Entre as madeiras mais utilizadas a preferência foi para o carvalho e especialmente para o castanho. A execução tinha duas fases distintas: a do encalhamento e construção e a do douramento e pintura. A aplicação da folha de ouro implicava um tratamento da superfície a dourar que incluía diversas operações preparatórias.
In D. Sardo, J. V. Caldas e V. Serrão (eds.), História da Arte nos Açores. Parte I (c.1427-1580). Arquitetura e arte, do descobrimento à monarquia dual, Angra do Heroísmo, Direção Regional da Cultura, 2018, pp. 97-113 ., 2018
De acordo com a tradição, teria sido no lugar da Ribeira de Frei João que se fixaram os primeiros povoadores da ilha Terceira nos meados do século XV. Mais tarde, no reinado de D. Manuel, a 6 de março de 1503, o lugar seria elevado a vila e daí para a frente denominado como Vila de São Sebastião, reconstruindo-se por inteiro, muito provavelmente, o templo que aí existia 1. Apesar de ter sido muito alterada e refeita, a Igreja de São Sebastião (Fig. 1) integra-se na tradição das igrejas paroquiais inspiradas pela arquitetura gótica portuguesa de tipo mendicante, apresentando ainda um considerável número de elementos tardo-góticos, tan-to no que se refere a alçado e volumetria, como no que respeita a armações e aparelho pétreo, designadamente parte do portal axial, os portais laterais, a cantaria e os contrafortes da cabeceira ou as abóbadas das capelas laterais. As pinturas murais As pinturas murais subsistentes no interior do templo, nas pare-des norte e sul, devem ser entendidas, antes de mais, como uma forma de enobrecimento do edifício, extensível à dignificação dos respetivos paroquianos e da própria localidade. É certo que o papel destas pinturas é mais vasto e denso, desde logo cumprindo também funções didáticas e apotropaicas. Em termos insulares, estas pinturas murais são as mais antigas que se conhecem e, em termos nacionais, pertencem a um grupo restrito de frescos que simultaneamente estão em bom estado de conservação e que ocupam uma superfície bastante extensa. Estas pinturas divi-dem-se em dois grupos. Por um lado, temos diversas cenas nar-rativas; por outro, temos figuras autónomas separadas por barras ©JOSÉ GUEDES DA SILVA/DIREÇÃO REGIONAL DA CULTURA Fig. 1. Igreja de São Sebastião.
1997
Foi no dia 12 de Agosto de 1994 que no semanário Região de Leiria se noticiou, pela primeira vez, a descoberta de um importante tesouro artístico na velha igreja de S. Francisco de Leiria. Algumas semanas antes, eu próprio e o meu colega Dr.
Singularidades: Escultura Devocional Brasileira, 2022
A Irmandade da Ordem Terceira de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, estabelecida no Brasil desde 1685, uma das mais antigas da América Portuguesa, recebeu a permissão do arcebispo D. Sebastião Monteiro de Vide para a construção de uma igreja própria nas Portas do Carmo. Na época, a igreja era um local próximo de uma das portas da cidade antiga e fortificada, em caminho ao Convento do Carmo, e que atualmente corresponde ao fim da atual ladeira do Pelourinho, no Centro Histórico.A Igreja de Nossa Senhora do Rosário foi, então, construída em 1704 pelos confrades negros que compunham a irmandade. No fim do séc. XIX, a irmandade elevou-se a Venerável Ordem Terceira. Tombada como Patrimônio do Brasil pelo IPHAN desde 1938, no templo encontram-se várias imagens de devoção negra. Em um de seus altares laterais em estilo neoclássico, está uma peculiar imagem de Santa Efigênia em madeira policromada e dourada.
2003
RESUMO: O tema central deste artigo e o programa de pintura mural da capela-mor da igreja de S. Salvador de Bravaes associado ao arcebispo de Braga D. Diogo de Sousa e que, no topo da parede fundeira, ostentava o seu brasao. Serao ainda feitas referencias a outras campanhas decorativas na mesma igreja. Acessoriamente, tecer-se-ao alguns comentarios a proposito do gosto espelhado nas encomendas do arcebispo D. Diogo de Sousa.
Arqueologia & História, 2022
Gomes, Mário Varela; Gomes, Rosa Varela; Boavida, Carlos; Gonçalves, Joana (2022) – Espólios funerários do Convento de Santana em Lisboa (campanha de 2002-2003). In: Arqueologia & História, pp. 73-90.
E m artigo recente chamámos a atenção para a descoberta de uma "pedra de traçaria" no Convento de São Francisco de Santarém, tendo contextualizado o achado e proposto, então, a sua interpretação 1 . Insistimos na importância de testemunhos deste tipo, não só porque são (ou parecem ser) muito escassos em Portugal, mas também pelo que eles nos revelam das práticas dos mestres pedreiros e dos respectivos oficiais na construção dos edifícios do período em que foi adoptado o chamado estilo gótico 2 . Efectivamente, a existência destes traçados, gravados em pedra ou em reboco, aproximam-nos das metodologias empregues no planeamento e execução de peças de construção. Uma proximidade que não é apenas física -e que ultrapassa os dados descritivos das fontes documentais -mas também conceptualuma vez que tais testemunhos se reportam a gestos e a actos que tendem para a sua inserção num sistema lógico e de gestão mais global. As traçarias surgem assim como um decisivo aprovisionamento de dados para os estudiosos da arquitectura antiga. E ajudam ao gradual e -quanto a nós -sempre saudável desprendimento da pesquisa dos caminhos estritos da análise formal, comparativa e estilística, procedimento consabidamente importante mas, até certo ponto, imaterial nos seus pressupostos. Nas traçarias pressente-se a presença efectiva do tracista, do pedreiro e do carpinteiro. Pressente-se, ainda, a presença do mestre ou do oficial que, partindo da referência riscada na pedra chegou à execução objectiva do material de construção, do material de talhe, ou do elemento decorativo, num processo tradicional, que vai do global ao particular, e do particular ao global, um e outro inscrevendo-se na mesma atitude projectual. Sabemos hoje que para além da pedra de traçaria de São Francisco de Santarém (na qual surgem representados dois arcos apontados em escala reduzida, um de "cinco centros" e outro de "três centros", com ornamentação polilobada e assentes na respectiva régua matriz), existem outros exemplos de traçaria no Mosteiro dos Jerónimos (na parede norte da nave, junto ao transepto) 3 , no Mosteiro de Santa Clara-a--Velha, em Coimbra (na parede exterior norte, tratando-se, até ao momento, do mais extenso e importante conjunto do género identificado entre nós) 4 , no Mosteiro da Batalha (traçaria incisa e esgrafitada) 5 e noutro conjunto (claustro D. Afonso VI no Mosteiro de Alcobaça, mais tardio 6 ), deixando pressupor a existência de muitos mais, à medida que as prospecções se alarguem.
2013
Estudo comparativo entre as obras que Gabriel del Barco e António de Oliveira Bernardes, os mais famosos pintores de azulejo do Barroco, realizaram para os conventos evangelistas de Arraiolos e Évora, com programas iconográficos centrados na vida de São Lourenço Justiniano, patriarca de Veneza.
2021
No ano em que se completam oito séculos sobre o sacrifício dos Mártires de Marrocos, pretende-se refletir sobre os mecanismos artísticos que contribuíram para a divulgação da mensagem franciscana em Portugal, focando a atenção no exemplo da Venerável Ordem Terceira de São Francisco de Coimbra. Propõe-se, assim, uma análise dos azulejos setecentistas que revestem as paredes da sacristia e da nave da capela mandada erigir pelos Irmãos Terceiros nas margens do Mondego, destacando as relações texto/imagem, uma vez que os conjuntos cerâmicos combinam elementos figurativos com inscrições. Estabelece-se também uma leitura intertextual que compara as cenas representadas com os testemunhos lendários enraizados na tradição oral, visando demonstrar como a propaganda franciscana usou a linguagem logo-icónica popularizada pela cultura barroca ao serviço da pedagogia religiosa e da autoexaltação.
2009
No âmbito de um estudo sobre os materiais e as técnicas do pintor eborense Francisco João (activo entre 1563 e 1595), foi analisado o painel central do retábulo-mor da igreja matriz de Pavia (Mora, Portugal), representando A Conversão de São Paulo a Caminho de Damasco, atribuído ao pintor. Tendo como objectivos a identificação dos materiais responsáveis pela cor e a caracterização do processo de execução pictórica e do manuseamento das tintas, a pintura foi examinada in situ, à vista desarmada e com o auxílio de uma lupa e recolheram-se nove amostras.
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Património Cultural Religioso da Igreja de São Cristóvão, Gabinete de Estudos Olisiponenses, pp. 36-55., 2016
Processo histórico da Diocese de Leiria-Fátima: Congresso evocativo do centenário da restauração. Coord. Manuela Mendonça e Marco Daniel Duarte. Leiria: Diocese de Leiria-Fátima - Departamento do Património Cultural, pp. 304-333, 2020
ECR estudos de conservação e restauro, 2014
Rangel Cerceau Netto, 2021
INVENIRE-Revista de Bens Culturais da Igreja, Nº 1, II SÉRIE, 2021,ISSN 1647-8487, 2021
V EPHIS, 2017
Velhos e Novos Mundos. Estudos de Arqueologia Moderna., 2012
Santuários (ISBN: 978-989-8771-01-8), 2014
Invenire – Revista de Bens Culturais da Igreja, nº 5, 2012
A desconhecida pintura mural do Convento de Cristo, 2019
Revista de História da Arte - Série W, nº 5, 2016
2015
Dinâmicas do Património., 2018