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2010, Direito e Marxismo
Um dos estudiosos italianos dedicados à obra de Gramsci, Luciano Gruppi, apresenta as raízes da palavra: "O termo hegemonia deriva do grego eghstai, que significa 'conduzir', 'ser guia', 'ser líder'; ou também do verbo eghemoneuo, que significa 'ser guia', 'preceder', 'conduzir', e do qual deriva 'estar à frente', 'comandar', 'ser o senhor'. Por eghemonia o antigo grego entendia a direção suprema do exército. Trata-se, portanto, de um termo militar. Hegemônico era o chefe militar, o guia e também o comandante do exército. Na época das guerras do Peloponeso, falou-se de cidade hegemônica para indicar a cidade que dirigia a aliança das cidades gregas em luta entre si". 3 O conceito de hegemonia em Gramsci, entretanto, não surge como uma invenção ou descoberta sua, muito embora sua contribuição seja original e destacada. Insere-se em uma tradição que remonta aos marxistas russos anteriores a Lenin, como anota Perry Anderson, em seu já mencionado ensaio crítico dedicado a Gramsci. 4 1 O presente trabalho corresponde a capítulo da dissertação de Mestrado do autor, desenvolvida junto ao Departamento de Ciência Política da FFLCH-USP, sob a orientação do prof. Cícero Araújo, com o título Hegemonia e direito: uma reconstrução do conceito de Gramsci , durante os anos de 2002-5.
Capítulo do livro "História, Memória e Comemorações na Casa de Sergipe", de 2014. O capítulo aborda a experiência de Epifânio Dória no Instituto Histórico e Geográfico de Sergipe (IHGSE). O texto percorre as seguintes questões: em que momento e de que forma, a vida desse homem se misturou com a vida dessa importante instituição cultural do Estado de Sergipe? Qual foi o papel e quais as contribuições dadas por Dória, a essa agremiação científica sergipana?
In: IRINEU, Lucineudo Machado et al. (Orgs.) Análise de Discurso Crítica: conceitos-chave. Campinas: Pontes Editores, 2020., 2020
As discussões que se seguem sobre poder e ideologia na Análise de Discurso Crítica (ADC) conduzem-nos à necessidade de investigarmos uma noção encapsuladora considerada controversa tanto por sua complexidade, rico conjunto de variáveis, quanto pelas questões sociológicas em constante mudanças que se relacionam durante as lutas de poder: o conceito de Hegemonia. No presente capítulo, investigamos a construção desse conceito na ADC orientados por três indagações que objetivamos responder ou, ao menos, incentivá-las e problematizá-las ao leitor: a) quais as diferentes situações nas quais se torna relevante a análise hegemônica para o analista crítico do discurso?; b) quais as ferramentas analítico-metodológicas que a ADC dispõe à análise da hegemonia?; c) a análise hegemônica deve ser trabalhada conjuntamente a uma teoria da hegemonia a fim de que o analista possa dar mais sustentação a seus dados analíticos?
movimento-revista de educação, 2020
A partir de Marx, Engels e Gramsci, o artigo objetiva apontar como, no sistema capitalista, a relação de hegemonia atravessa a práxis da educação popular. Está dividido em três partes: o século das luzes e a educação popular; a educação popular e a hegemonia em Marx e Engels; a educação popular e a hegemonia em Gramsci. Mostra que a “educação” destinada pela burguesia à massa popular está calcada na hegemonia de classe, pois visa ao seu controle, à sua disciplina e à exploração da sua força de trabalho. Nas considerações finais, faz-se uma rápida referência à educação no Brasil para afirmar, de acordo com Darcy Ribeiro, que “a crise educacional do Brasil da qual tanto se fala, não é uma crise, é um programa”.
Geosul
O artigo analisa a forma como se deu a estruturação e como atuam, em Florianópolis, algumas entidades empresariais enquadradas no conceito de APH, de Gramsci. Ele aborda como se desenvolve na Formação Econômica e Social florianopolitana a disputa de hegemonia prevalecendo ideias e interesses de determinados setores da classe dominante local. A partir de entrevistas e de outas fontes, conclui-se que Florianópolis alcançou, a partir dos anos 80 até os dias atuais, um estágio de qualidade superior na forma organizativa de expressivo segmento empresarial, alterando as relações entre a classe dominante local, o Estado e suas políticas públicas e a sociedade no seu todo. Estas relações migraram de “pauta de reivindicações” voltadas ao poder público para um nível superior, ou seja, estabelecimento de relações orgânicas e de influência direta, ao mesmo tempo em que dirige um processo vivo e intenso de hegemonia na sociedade.
Revista Espaço do Currículo
Nesta pesquisa, foi realizada uma análise de arquivo, tendo como objeto o Projeto Pedagógico do Curso (PPC) de um curso de licenciatura em ciências da natureza. A partir do referencial teórico da Educação Libertadora freireana, bem como outros referenciais críticos, e do referencial teórico-metodológico da Análise de Discurso franco-brasileira, buscou-se observar as condições de produção do discurso materializado no PPC. Por meio da análise, considerou-se que de seu interdiscurso são emergidos elementos como: articulação entre teoria e prática na formação docente; articulação entre ensino, pesquisa e extensão universitária; aproximação entre Universidade e Escola; pedagogia das competências. Por outro lado, alguns silenciamentos foram notados: filiações teóricas; jargões e lugares-comuns; discurso de equidade. Assim, concluiu-se que as perspectivas crítico-transformadoras não podem nem devem aparecer de maneira velada ou implícita num documento desta natureza. Em contrapartida, ness...
Revista de Estudos Internacionais, 2015
Neste artigo apresentamos a teoria poulantziana de classes e frações de classe, mais especificamente o conceito de bloco no poder, como instrumento para as análises de política externa. Dialogamos diretamente com três abordagens do campo de estudo de análise de política externa: o jogos de dois níveis de Robert Putnam, o modelo de mudança em política externa de Charles Hermann e os modelos de interação da política burocrática de Graham Allison. Propusemos uma tipologia de análise que levasse em conta a relação entre a fração hegemônica no seio do bloco no poder e a relação desta fração com o capital externo como determinante na posição política do Estado em determinada conjuntura histórica. Palavras-chaves: Bloco no poder. Fração de classe. Política externa.
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2017
Ancient Greek word ἡγεμονίη occurs a few times in Herodotus’ Histories. In many of these cases, the word is used to designate Greek realities, particularly the military command of the alliance against the Persians during the Persian Wars. However, an equally meaningful set of occurrences is related to Near Eastern empires, such as the Median and Persian realms, a very uncommon usage in classical Greece. In the light of its further semantic development and due to the lack of satisfactory studies concerning ἡγεμονίη as an eastern phenomenon, systematic study of the word and its uses in Herodotus are still necessary. Our conclusions on the meaning and reach of the word at this time reflect the historical circumstances of Herodotus’ composition, as well as the author’s particular intentions, suggesting possible limits to the study of the term’s further development.
Revista de Administração de Empresas
A tradição cartesiana reforçou, por muito tempo, o dualismo entre o psicológico e o material, a razão e a paixão, a mente e o corpo, aspectos considerados distintos e excludentes. O "penso, logo existo" de Descartes confinou o pensamento moderno a quadros ordenados e hierarquizados, com a sobreposição do "pensar" ao "existir". Para Styhre (2004, p. 103), "a distinção mentecorpo provou ser viável, e a noção do corpo opôs-se à mente como portadora de todas as qualidades e necessidades inferiores, excluídas ou marginalizadas", o que resultou em um pensamento dicotômico hierarquizador de elementos polarizados. Foi assim que a mente se tornou potencialmente racional e mais significante que o corpo, sendo este mero aparato material que a aprisiona, atrapalhando as operações da razão . Aqui, corpo é o corpo biológico, "um objeto no mundo sobre o qual pode haver um conhecimento objetivo do tipo universal" (Dale, 2001, p. 9). Como um artigo definido -"o corpo" -assume-se uma ontologia realista sobre ele, isto é: o corpo é um objeto natural determinado por mecanismos biológicos sobre o qual podem ser feitas explicações e predições, dado que ele é universal e padronizado. Como resultado, esse corpo -passivo, receptáculo biológico abrigando uma subjetividade voluntária -deve ser controlado e treinado. Essa concepção dualista cartesiana em que a mente controla e subordina o corpo, mero commodity a ser empregado para a função produtiva, foi absorvida pela teoria organizacional desde seu início, adotando uma abordagem desincorporada . A cumplicidade da área com um projeto racional-modernista na versão weberiana (Hassard, Holliday, & Wilmott, 2000) fez com que fosse obstruída qualquer referência a fatores diversos ao de um "corpo simulacro" , um "homem artificial" , neutro e universal que refletia
Direito e Cidadania, 2018
O Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas da Universidade Estadual do Ceará (UECE) lança Direito e Cidadania, em versão impressa e digital, como resultado da experiência de seu Mestrado Profissional em Planejamento e Políticas Públicas (MPPPP) junto com a Escola Superior da Magistratura do Estado do Ceará (ESMEC) e a Editora EdMeta. Este livro foi organizado por 3 professores do Programa: Francisco Horácio da Silva Frota, Maria Helena de Paula Frota e Maria Andréa Luz da Silva. Seus capítulos, assinados pelos novos mestres em coautoria com seus orientadores, refletem o debate e a produção acadêmico-científica desenvolvida no biênio 2016 e 2017.
O presente trabalho de investigação tem, como objetivo, analisar o atual contexto geopolítico das relações internacionais no Médio Oriente, com o fim de identificar uma possível luta por hegemonia na região, entre o Irão e os EUA. Primeiramente, procedeu-se ao estudo das conclusões de Mearsheimer acerca do comportamento das grandes potências e das hegemonias no sistema internacional. A seguir, fora abordada a estratégia da dissuasão como forma de coerção, do ponto de vista teórico; o objetivo foi o de estabelecer uma ligação entre a dissuasão e o modo como as grandes potências reagem a um potencial novo hegemon. Finalmente, analisou-se o cenário político do Médio Oriente, para ser possível concluir se há ou não, de fato, uma luta por hegemonia nesta região.
Revista Espaço do Currículo
O presente texto propõe uma reflexão sobre a noção de hegemonia, desenvolvida por Laclau e Mouffe em suas relações com a pesquisa em currículo. A abordagem desenvolvida permite compreender, no amplo campo da política curricular da BNCC, diferentes hegemonias. Para o presente artigo, serão destacadas duas delas: os novos e multiletramentos, associados à Língua Portuguesa (LP); e o Esporte, no componente Educação Física (EF). A Teoria do Discurso compõe a estratégia de pesquisa, junto às apropriações realizadas, principalmente, por Alice Lopes e Elizabeth Macedo para pesquisas no campo de políticas de currículo. Com esses aportes, é problematizada a política pública de currículo em que se constitui a BNCC. É ponderado que a centralização curriculardefendida via discursos hegemonizados nos dois componentes destacados se justifica por uma suposta aproximação à realidadedo jovem, ao passo que projeta a ideia de que a educação que acontece nas escolas é pouco atraente, conteudista e desvi...
Revista Novos Rumos, 1969
O presente artigo pretende reetir sobre a resistência histórica da civilização burguesa, buscando uma aproximação entre os conceitos de rei?cação e hegemonia. Mostra-se que ambos expressam um movimento de prolongamento das relações sociais capitalistas. A partir de uma análise histórica que se detém, particularmente, no período neoliberal, tenta-se demonstrar que a liderança intelectual e moral burguesa é um processo cuja força reside, precisamente, na sua capacidade de misti?cação e coisi?cação das consciências.
Roda da Fortuna, 2020
De officiis and Hexaëmeron: examples of the theory and practice of the rhetoric of Ambrose of Milan _____________________________________________________________ Resumo: A retórica antiga deixou suas marcas nos pregadores cristãos. Dentre eles, vamos nos deter em uma figura da Patrística: Ambrósio de Milão (340-397). A partir desse expoente da oratória cristã, começaremos nosso artigo elencando alguns dados biográficos, sobretudo focalizando a relação entre Ambrósio e a retórica. Em seguida, duas obras serão abordadas. Em primeiro lugar, o tratado De officiis ("Sobre os deveres"), no qual o Bispo de Milão recolhe alguns princípios do orador romano Cícero e os adapta à realidade cristã. Por sua vez, no texto do Hexaëmeron veremos alguns pontos da execução da retórica ambrosiana na pregação. Nas duas obras, Ambrósio remete a autores antigos como Cícero, porém, a Sagrada Escritura é sua referência magna. Palavras-chave: Ambrósio de Milão; retórica; pregação. Abstract: The old rhetoric left its mark on the Christian preachers. Among them, we will focus on a figure from Patristic: Ambrose of Milan (340-397). From this exponent of Christian oratory, we will begin our article by listing some biographical data, especially focusing on the relationship between Ambrose and rhetoric. Then two works will be addressed. First, the treatise De officiis ("On duties"), in which the Bishop of Milan collects some principles from the Roman orator Cicero and adapts them to the Christian reality. In turn, in the text of the Hexaëmeron we will see some points of the execution of Ambrosian rhetoric in preaching. In the two works, Ambrose refers to ancient authors such as Cicero, however, Sacred Scripture is his great referring.
RESUMO: Com este artigo pretende-se discutir a relação entre herói e multidão na Ilíada sob o ponto de vista do conceito de identidade relacionado à metáfora teatral sugerida por Goffman para a análise das interações sociais. Privilegiou-se o estudo de alguns discursos dos personagens acerca do papel que se espera dos heróis, bem como de cenas em que a relação ator/plateia tem maior ênfase. Por fim, propõe-se uma análise das repercussões materiais das disputas identitárias no interior da sociedade apresentada no poema.
Estudos De Sociologia, 2006
que a emissora pode negociar no mercado de publicidade. O autor ainda formula, como contribuição para análise e regulação do audiovisual, três modelos para o estudo de casos concretos. O livro termina discutindo os prováveis desdobramentos da Indústria Cultural no futuro próximo, principalmente com relação à televisão, além da discussão sobre a situação do audiovisual brasileiro.
Revista Brasileira de Ciências Sociais, 2016
Há razoável consenso dentro da literatura especializada quanto à importância da promoção da democracia enquanto fundamento da política externa dos Estados Unidos, especialmente após o final da Guerra Fria. Em um momento histórico em que não havia inimigos a serem contidos e dissuadidos, a ideia de promover democracia emerge já no governo George H. Bush (1989-1993) como um tema caro nas relações internacionais do país, permanece durante a presidência do democrata Bill Clinton (1993-2001) com a doutrina de engajamento e ampliação, ganha novos contornos na administração republicana de George W. Bush (2001-2008), sobretudo à luz dos impactos dos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, e alcança, enfim, o período do democrata Barack Obama (2008-2016). 1 Trata-se, inegavelmente, de discussão complexa que suscita controvérsias. Em meio a um debate riquíssimo, análises variaram, por exemplo, desde aquelas cuja meta era avaliar em perspectiva histórica a importância da promoção da democracia para os Estados Unidos (Cox, Lynch e Bouchet, 2013) até outras interessadas em compreender seus fundamentos estratégicos e ideológicos (Cox, Ikenberry e Inoguchi, 2000; Castro Santos, 2010; Castro Santos e Tavares, 2013). Há também autores que associaram a promoção da democracia no plano internacional à tradição liberal norte-americana (Monten, 2005; Ikenberry, 2000) e outros que avançaram o argumento de que tal estratégia estaria subordinada a interesses geopolíticos e econômicos (Robinson, 1996).
ENCONTROS COM A FILOSOFIA - ISSN 2317-6628, 2018
Resumo Neste artigo analisaremos a interligação entre Estado, hegemonia e democracia no Brasil, objetivando problematizar a desconstrução do Estado democrático de direito frente à onda conservadora que paira no Brasil no contexto atual. A contrarreforma da Constituição Federal de 1988, tem se efetivado, dentre outros aspectos, em medidas de desconstrução de direitos sociais. As pautas políticas fortemente conservadoras levam-nos a acreditar que, realmente, vivenciamos um estado de exceção, expresso mediante aprofundamento da ofensiva contra a classe trabalhadora e tende a se apresentar como o paradigma de governo dominante na política contemporânea. Nossa intenção é de examinar as formas utilizadas pelo governo brasileiro no enfrentamento da crise econômica e política, as quais buscam aniquilar as lutas sociais da classe trabalhadora na perspectiva de manter e aprofundar a hegemonia da classe dominante.
2018
RESUMO: Neste artigo trataremos da relação entre ironia e liberdade, para corroborar ainda mais a tese de que a ironia é um componente filosófico importante da prática cínica. É sabido que o cinismo foi uma escola filosófica que presava, principalmente, pela oralidade e pela prática, sendo assim, chegou até nós pouco material para a análise do discurso filosófico cínico. O que temos em mãos são relatos de outros autores sobre o cinismo. Nesses relatos temos principalmente narrativas sobre as ações excêntricas e intrépidas de Diógenes. Em tais anedotas encontramos muitos traços de ironia, a ponto de termos uma boa margem para afirmar que os cínicos fizeram grande uso dessa arte em sua maneira de pensar, transmitir e praticar a filosofia. Além da ironia, a liberdade parece como outro aspecto importante da escola, dado que a virtude cínica necessária para uma vida feliz é a αὐτάρκεια – independência de objetos exteriores, liberdade, autonomia. Procuramos demostrar como Diógenes estrutura o seu discurso e prática filosófica fazendo quase sempre uso da ironia de modo a buscar e garantir liberdade. PALAVRAS-CHAVE: Diógenes, Cinismo, Ironia, Liberdade. ABSTRACT: In this article, is about a relation between irony and freedom, to further corroborate a law on which is an important philosophical component of cynical practice. It is well known that cynicism was a philosophical school which was mainly based on orality and practice, and so little material has come to us for an analysis of cynical philosophical discourse. What is the case with other things about cynicism. In these accounts, the main narratives on the eccentric and intrepid actions of Diogenes. In such anecdotes we find many traces of irony, a point of having a good margin to affirm that users of any kind use, transmit and practice philosophy. Besides irony, a freedom seems like another important aspect of the school, since the cynical virtue required for a happy life is αὐτάρκεια - independence of exterior objects, freedom, autonomy. We try to demonstrate how Diogenes structures his discourse and philosophical practice almost always by using irony in order to seek and guarantee freedom. KEY-WORDS: Diogenes, Cinism, Irony, Freedom.
Tabuleiro de Letras, 2021
Dois dos principais temas do pensamento pós-estruturalista são o de texto e o de acontecimento. Neste artigo introdutório, abordaremos a concepção de Derrida sobre eles. No caso, texto é um conjunto de marcas que deixam pesquisar o rastro do acontecimento. O acontecimento é sempre um "alguma coisa" a mais que o fato, mas que não se pode simplesmente fazer uma "leitura". O texto não é também um simples artefato para a leitura, o texto é o acontecimento mais o fato. Por isso há de se propor um movimento permanente, mas sistemático, de desconstrução do mesmo.
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