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2013, Arqueologia em Portugal – 150 Anos
2013
As primeiras referências sobre cerâmica islâmica em Portugal remontam ao final do século XIX. A investigação evolui timidamente até aos anos 80 do século XX, quando se assiste ao incremento dos estudos sobre a temática, impulsionado pelos projectos estruturantes de Mértola e Silves. Nos anos 90, este incremento intensifica-se e, na última década, aumenta o número, a diversidade e a dispersão geográfica de trabalhos e projectos, nomeadamente com origem em arqueologia urbana. O projecto CIGA (Cerâmica Islâmica do G. arb al-Andalus), iniciado em 2008, insere-se nesta dinâmica, promovendo a sistematização, problematização e divulgação de toda a informação dispersa e apresentando aqui uma síntese histórica dos estudos sobre cerâmica islâmica em Portugal, suas principais tendências, problemas, virtudes e perspectiva futuras.
Medievalista online, 2021
Pretende-se avancar com uma primeira analise as logicas de continuidade entre o periodo islâmico e os momentos posteriores a conquista crista, patentes na cerâmica produzida em varias cidades e areas geograficas do territorio nacional. Muito embora se assuma o caracter preliminar desta abordagem, tenta-se tambem uma interpretacao das diferencas regionais assinaladas, a partir de factores como o âmbito temporal da presenca islâmica e as relacoes centro-periferia. Verifica-se que a leitura defensora da disrupcao, oferecida por alguma historia politica, nao encontra apoio no registo arqueologico, em especial nas latitudes mais meridionais. Ai anuncia-se nao so um cenario de evidente manutencao das tradicoes de periodo islâmico, mas tambem a integracao continua de inovacoes e tendencias provenientes da regiao peninsular onde o poder muculmano continuava a dominar, nas cadeias operatorias locais. Esta realidade demonstra como seculos de integracao cultural centrada no Mediterrâneo, e esp...
Medievalista, 2015
online Título: A propósito da investigação sobre cerâmica islâmica em Portugal Autor(es): Isabel Inácio,
LIBERATO, Marco; INÁCIO, Isabel; LOPES, Gonçalo; SANTOS, Constança dos; BUGALHÃO, Jacinta; CATARINO, Helena; CAVACO, Sandra; COVANEIRO, Jaquelina; FERNANDES, Isabel Cristina; GOMES, Ana Sofia; GÓMEZ; Susana; GONÇALVES, Maria José (2021) - Cerâmica de tradição islâmica em contexto português. Séculos XII-XIV. Medievalista, 30 (Julho – Dezembro 2021), pp. 275-314. Disponível em https://medievalista/iem.fcsh.unl.pt (Consultado 10.07.2021). ISSN 1646-740X.
2020
This paper presents a first synthesis about the presence of Islamic ceramics in the northern territory of the “Portuguese” Garb, based on bibliographic research, with the aim to expose and discuss the material presence / absence of Islamic prototypes between the 8th and 12th centuries, comparing the realities known in the north and south of the Douro River. From its mapping, an attempt will be made to define and characterize geographic and population realities, with particularities related to their greater or lesser relation with the Islamic word, thus contributing to the definition of a territorial limit of Garb al-Andalus from archaeological data
2015
Apresentação de projecto de investigação que visa reconhecer os principais centros exportadores de cerâmica comum portuguesa envolvidos no comércio Atlântico, durante a época moderna (séculos XV-XVIII). As autoras pretendem clarificar que tipo de peças era exportado, para onde e quando, apoiando-se para isso nas cronologias seguras obtidas em sítios arqueológicos estudados em Inglaterra e na América do Norte.
A história da arqueologia é, antes de mais nada, uma história de idéias e descobertas, de discussões teóricas, de formas de olhar o passado. É, em seguida, a história do desenvolvimento de métodos de pesquisa, capazes de desenvolver aquelas idéias e teorias e, assim, obter informações que nos auxiliem a conhecer e a melhor compreender a mais antiga história da humanidade. Cada olhar do passado é um reflexo ou produto de seu próprio tempo: idéias e teorias estão em constante mudança, sendo cada uma delas um degrau na trajetória da arqueologia, como resultado da natureza dinâmica que a disciplina possui. O presente artigo visa oferecer um pouco desta história da arqueologia, analisando as principais discussões teóricas e metodológicas que nortearam os rumos da pesquisa científica ao redor do mundo. O quadro que daí resulta mostra-se fundamental para que possamos entender e avaliar os caminhos e descaminhos da arqueologia brasileira, seus resultados e suas perspectivas. Devemos salientar que não foi dada ênfase, aqui, ao desenvolvimento da arqueologia no brasil, uma vez que este tema é especificamente desenvolvido por Cristiana Barreto em outro texto deste Dossiê.
SILVA, António Manuel S. P..; SOUSA, Laura (2014) – Cerâmica do período da “Reconquista” (séculos X-XI) proveniente do Castelo de Crestuma (Vila Nova de Gaia)
XELB - 6º Encontro de Arqueologia do Algarve, 2009
As escavações urbanas realizadas em Coimbra têm evidenciado algumas cerâmicas islâmicas, quer no espaço amuralhado, quer no arrabalde da madinat Qulumbriya. Apresentam-se aqui as cerâmicas de três intervenções realizadas na Alta da Universidade: o Pátio das Escolas; o Colégio da Trindade e o Largo de D. Dinis. Pretendemos dar a conhecer um pouco mais da cidade, através de uma aproximação ao estudo de materiais cerâmicos do período que medeia os séculos VIII/IX e XI/XII. Da análise desse conjunto podemos assinalar que predomina a cerâmica comum, em alguns casos com pintura a branco, sendo minoritários os vidrados e as peças decoradas a verde e manganés, em corda seca (parcial e total) e a ocorrência de dois fragmentos de cerâmica dourada.
No contexto arqueológico dos Países Baixos (Holanda e Flandres) 2 aparecem, com alguma frequência, peças de cerâmica portuguesa do período entre 1525 e 1675.
Situado no cerne urbano de Coimbra, encimando o morro sobranceiro ao Mondego, o espaço do Pátio das Escolas encerra evidências das principais pautas evolutivas da cidade .
Resumo: A intervenção arqueológica realizada no âmbito da construção da nova biblioteca municipal permitiu identi&car parte da muralha que encerrava o Arrabalde Oriental da cidade, que se materializa em dois ramos de muralha ligados por uma torre quadrangular de ângulo e que se terá erguido em torno ao século XI. Esta intervenção permitiu recolher um conjunto muito signi&cativo de cerâmica de tipologias muito diversi&cadas tanto ao nível funcional como ornamental. Na realidade, embora se trate de uma zona de arrabalde, quando comparadas as cerâmicas dali provenientes com as da almedina e mesmo da alcáçova da Xilb islâmica, não se detectam omissões signi&cativas, nem em qualidade nem em diversidade formal ou decorativa. Neste trabalho destaca-se um conjunto muito expressivo de cerâmica decorada a corda seca parcial e total, que se abordará nas suas perspectivas contextual, formal-funcional, cronológica, sociocultural e económica. Abstract: +e archeological intervention that was made at the construction site of the new city library, allowed to identify, part of the wall that closed the eastern suburb of the Islamic city, which materializes into two branches of wall connected by a square tower that was built around the 11th century. +is intervention allowed to collect a signi&cant amount of ceramics of di/erent typologies, at functional and ornamental levels. Actually, despite being an suburb area, those ceramics show no signi&cant di/erences in terms of quality or formal and decorative diversity, when compared to the ones found in “Almedina” or in the “Alcáçova” of the Islamic Xilb. On this assignment, a very expressive group of ceramics decorated with “corda seca parcial e total” stands out, and it will be approached from its contextual, formal, functional, chronological, sociocultural and economic perspectives.
Arqueologia …, 2008
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ao cérebro da cabeça lhe ocorreu a ideia de uma pintura, ou música, ou escultura, ou literatura, ou boneco de barro, o que ele faz é manifestar o desejo e ficar depois à espera, a ver o que acontece. Só porque despachou uma ordem às mãos e aos dedos, crê, ou finge crer, que isso era tudo quanto se necessitava para que o trabalho, após umas quantas operações executadas pelas extremidades dos braços, aparecesse feito. Nunca teve a curiosidade de se perguntar porque razão o resultado final dessa manipulação (...) se assemelha tão pouco ao que havia imaginado antes de dar instruções às mãos. Note-se que, ao nascermos, os dedos ainda não têm cérebros, vão-nos formando pouco a pouco com o passar do tempo e o auxílio do que os olhos vêem. O auxílio dos olhos é importante, tanto quanto o auxílio daquilo que por eles é visto. Por isso o que os dedos sempre souberam fazer de melhor foi precisamente revelar o oculto.» 1 Muita da olaria e da cerâmica vidrada portuguesa, na diversidade tecnológica, nas formas e nos cambiantes ornamentais que se lhe conhecem, desde um passado que começa no fim da Renascença e são reconhecíveis, em maior ou menor grau, ainda presentemente, é o repositório de várias diferentes estéticas eruditas. Autores como de Rocha Peixoto (1868-1909) e, depois, Emmanuel Ribeiro, chamaram a atenção para a persistência de formas da Antiguidade Clássica na olaria. 2 Precisemos que tais formas, clássicas ou pré-clássicas, remontando alto no tempo, são perpetuadas, exactamente como eram outrora, sem que a sua transmissão tenha sequer sido apoiada ─ e isso é o mais notável ─ em quaisquer livros de padrões. São disso exemplo hidrocerames como o asado do Carapinhal (Miranda do Corvo) e a ânfora do Barlavento algarvio, mas também um tipo de taça do Redondo, carenada à maneira de uma forma da tipologia de Dragendorf para o estudo da cerâmica romana que, no presente contexto, não nos parece indispensável precisar, e o cantil, disseminado um pouco por todo o país. a No que respeita a aspectos ornamentais, e cingindo-nos a um caso, parece-nos evidente que a técnica empregue na decoração, após vidragem das peças enchacotadas, mas anterior à cozedura do revestimento vítreo, praticada nas olarias do Redondo, deriva do esgrafito que foi profusamente praticado, entre os séculos XI e XVII, na área geográfica dos mundos bizantino e post-bizantino, de onde se disseminou para o ocidente da bacia do Mediterrâneo. 3 Para além desta filiação, e à medida que o nosso interesse sobre a olaria e a cerâmica portuguesas foi aumentando, fomos reunindo intuições várias sobre uma outra fonte, por assim dizer, das características deste artesanato, a saber, o estilo barroco. Tendo olhado, mais atentamente e sob esse prisma, não só a dita produção cerâmica, mas igualmente outros objectos artesanais hodiernos, fomos acumulando elementos que parecem legitimar a asserção
The archaeological intervention in Largo do Jogo da Bola, Carnide, took place between 1994 and 1998. As a result six Medieval silos, dug in the argillaceous soil, were identified, revealing a considerable amount of ceramic and glass objects, dating from the 15th and 16th centuries. The set included objects produced in the Lisbon area, common ware and faience; as well as imported items such as porcelain and Spanish and Italian ceramics. The artefactual ensemble we here present comprises individuals of the so called Maiolica and Graffita that, notwithstanding its scarce numbers, can be of use to the study of the trading maintained between the Italian Cities and the Kingdom of Portugal and, in this particular case, Lisbon.
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