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2013
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O estatuto científico da psicanálise: cientificista ou pseudociência?, 2019
O trabalho parte da comparação de duas críticas à psicanálise em relação a sua cientificidade. De um lado, temos a crítica de autores predominantemente franceses e de inspiração fenomenológica, hermenêutica e existencialista. Esses enxergam nas vinculações da psicanálise com as ciências naturais de seu tempo o princípio da deturpação que a doutrina de Freud faria do ser humano e sua existência. Para eles, a psicanálise pecaria por ser excessivamente científica. Do outro lado temos uma crítica majoritariamente anglófona e americana que acusa a psicanálise de ser uma pseudociência, uma vez que a disciplina, segundo esses críticos, trabalha com teses cuja validade ela não consegue provar. Isso relegaria a psicanálise a ser um mero exercício especulativo sem fundamentação científica. Evitei entrar em discussões sobre a pertinência das leituras que essas críticas fazem da obra de Freud, o que nos jogaria em um trabalho textual mais detido sobre a obra do pai da psicanálise. Ao invés disso, tentei priorizar uma análise epistemológica dessas críticas, perguntando sobre seus pressupostos, a organização do seu campo de conhecimento e tentando entender que tipo de práticas eram produzidas por seus critérios de validade e cientificidade. Com isso, desejo me aproximar do debate contemporâneo entre ciência e psicanálise, cuja relevância e impacto social já é percebido, por exemplo, no grande número de publicações a respeito do assunto nos últimos tempos, na presença desse debate mesmo em meios não especializados como jornais de grande circulação e nas formulações de políticas públicas na área da saúde que tomam uma posição na discussão.
Leituras e releituras românticas: José de Espronceda e Álvares de Azevedo
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2016
INTRODUÇÃO O bacurizeiro (Platonia insignis Mart.) é uma espécie de uso múltiplo (madeira e fruto), nativa da Amazônia brasileira, com área de dispersão que abrange parte dos estados do Maranhão e do Piauí. A espécie é essencialmente alógama, por apresentar mecanismo de autoincompatibilidade genética e é polinizada principalmente por pássaros (MAUÉS; VENTURIERI, 1996) A hipótese de polinização ornitófila no bacurizeiro foi primeiramente levantada por Bitrich e Amaral (1995) que, baseados na semelhança das flores com as de Symphonia globulifera L., sugeriram essa possibilidade sem, no entanto, discriminarem as espécies envolvidas no processo, o que foi efetuado posteriormente por Maués e Venturieri (1996), quando constataram, durante o período de floração do bacurizeiro, a visita de psitacídeos, cerebídeos, icterídeos e traupídeos em busca dos recursos forrageiros ofertados pelas flores (néctar e pólen). Os psitacídeos, conquanto sejam apontados como polinizadores da flor do bacurizeiro, são
2021
A Umbanda é uma religião brasileira que agrega diversas tradições culturais que compõem a sociedade. Reconhecidamente recebeu as influências culturais dos povos originários, de povos trazidos do continente africano e de europeus, o que remonta ao violento processo de colonização. Hoje ela é amplamente praticada no Brasil e em outros lugares do mundo, existindo entre os terreiros de Umbanda uma grande diversidade de práticas rituais, já que ela constantemente agrega novos elementos, sendo também essa fluidez e pluralidade interna uma de suas principais características. A partir da hibridez característica da Umbanda, buscarei compreendê-la sob uma visão crítica pós-colonial. Para isso, analisarei esses elementos através do diálogo de autores como Gilroy, Bhabha e Hall, seus estudos diaspóricos e olhar sobre os processos culturais, bem como das chaves do passado, presente e futuro.
Revista de Estudos Orientais - nr. 05 - DLO/FFLCH/USP, 2006
Resumo: Este estudo pretende apontar os problemas na tradução dos textos upanixádicos, quer no meio religioso ou acadêmico. Ademais, apresentar algumas soluções para estas dificuldades alcançadas até agora, devido, principalmente, às contribuições acadêmicas e filológicas.
2000
Among the species of Amazonian fishes of recognized economic importance, we may highlight Cichla (tucunarés) species, which is the biggest cichlid from South America. This genus is described as having at least 15 different forms, but recent authors accept only five valid species: Cichla temensis, C. monoculus, C. orinocensis, C. ocellaris andC. intermedia.Recent chromosomal,analysis in tucunarés ,from ,the ,Balbina
Cadernos de África Contemporânea, 2020
_____________________________________ RESUMO: O presente estudo tem por objetivo analisar os usos dos instrumentos musicais para o povo soninquê, mais precisamente do alaúde e do tambor. Para a presente análise, tomamos como ponto de partida os entrelaçamentos epistemológicos entre mitologia, etnomusicologia e história. A partir dessas três áreas do conhecimento, discutiremos os mitos retirados das transcrições feitas por Leo Frobenius. Os usos desses mitos, enquanto fontes históricas, nos permitirão analisar os usos dos instrumentos musicais em determinadas circunstâncias pelos soninquê. Com isso, o alaúde aparece como a principal ferramenta de um griô, sendo seguido pela vocalização, ao passo que o tambor, em especial o Tabele, era usado para questões belicosas. PALAVRAS-CHAVE: Contos Míticos Soninquê;. _____________________________________ ABSTRACT: The present study has for aims to analyze the uses of musical instruments for the Soninke people, more precisely their lute and drum. For the presente analysis, we had taken as a starting point the epistemological intertwinings between mythology, ethnomusicoloy ans history. From these three areas of knowledge Rediscovery by Leo Frobenius. The uses of theses myths, as historical sources, will allow us to analyze the uses of musical instruments in certain as the main too of a griô, being followed by vocalization, while the drum, especially the Tabele, was of used for bellicose issues. KEY WOARDS: Orality of Practices and Knowledge. Site/Contato Editores Ivaldo Marciano
Literatura em Perspectiva: representações e tensões entre estética e ética, 2024
Em números de professores e alunos, a Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (EFLCH) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) é o maior campus de uma instituição educacional pública operando numa periferia urbana no Brasil, a saber: o bairro dos Pimentas, no município de Guarulhos-SP. Também é o único, com essa localização geográfica, organizado em torno das áreas assim chamadas humanidades. Coincidência ou não, tais áreas têm sido deixadas à margem, historicamente, pelas políticas públicas que preferem alocar maiores recursos nas ciências de resultados mais visíveis porque concretos, como a pesquisa em saúde, em coisas da terra ou da indústria. Mas durante a pandemia de covid-19, e com a queda de investimentos em ciência e tecnologia de 2019 a 2022, foram as ciências humanas, pela capacidade de já inovar em cenário normalmente desfavorável ou por depender menos do experimento em campo ou em laboratórios, que ajudaram os índices da produção científica no país a despencar menos 1. Acomodando o maior contingente de estudantes da Unifesp, a EFLCH, fundada em 2007, cumpriu seu papel dentro dessa instabilidade. Seu curso de Letras, criado em 2009, um dos maiores do país e, sem dúvida, o maior instalado numa borda urbana, também deu seu quinhão. Suas licenciaturas em português, espanhol, francês e inglês seguiram trabalhando com as escolas públicas e privadas do entorno, seus projetos de extensão não cessaram e, em certo sentido, até se ampliaram com o uso de recursos tecnológicos para eventos à distância. Já o Programa de Pós-graduação em Letras (PPGL), criado em 2014, mesmo perdendo alunos para um ambiente de poucas bolsas e pandemia, viu o aumento de sua produtividade ser recompensado pela Capes, que elevou sua nota 03 para 04 e, ainda, aprovou seu doutorado, com início previsto para 2024. A série de livros Letras Contemporâneas, parceria inédita do PPGL com a Editora da Unifesp, abarca o que nosso jovem programa inova em Estudos Linguísticos e Estudos Literários. Ela chega para compartilhar com
Revista Vértices, 2011
Apesar de não existirem provas indiscutíveis de que toda a narrativa bíblica do Êxodo seja verídica, podemos, através da arqueologia, analisar alguns fatos relevantes que eventualmente podem nos levar a acreditar na viabilidade da história da saída do Egito e das jornadas pelo deserto. A narrativa Bíblica nos proporcionaria um retrato real das condições locais, ou seria um texto escrito séculos após os acontecimentos descritos, por autores que desconheciam, de fato, as características daquela região, cenário de tantos milagres e eventos fantásticos? Os documentos que sobreviveram até os dias de hoje poderiam atestar a veracidade do contexto histórico da Bíblia Hebraica? Aparentemente, os locais citados pela Bíblia Hebraica, ou pelo menos grande parte destes, realmente existiram, e possuíram os nomes registrados pela Bíblia Hebraica. Documentos arqueológicos de épocas posteriores ao Êxodo com freqüência confirmam nomes de personagens e de locais registrados na Bíblia Hebraica. Porém, a época do Êxodo é particularmente complexa, já que ainda não foi encontrado documento extra-Bíblico algum que comprove a existência dos personagens ou eventos narrados pela Bíblia Hebraica.
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Revista do Centro de Estudos Portugueses, 2008
Regnellea Scientia, 2022
Hudson Andrade, 2022
DIREITO E MARXISMO: CRÍTICAS CONTEMPORÂNEAS , 2023
Anuário Antropológico, 1983
GIS - Gesto, Imagem e Som - Revista de Antropologia, 2023
Diálogo das Letras, 2014
usabilidoido.com.br
Revista Ars Historica, nº11, Jul/Dez. 2015, p. 218-222