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2016, Revista Digital do LAV
O presente artigo visa refletir sobre o ensino da arte a partir de uma dupla investigação: verificar o…
2011
A escritora examina a genealogia das praticas da arte relacional contemporânea tendo como ponto de partida os textos seminais de Allan Kaprow. Atraves da analise das obras de Rirkrit Tiravanija e Tino Sehgal, dois artistas contemporâneos que atuam dentro do campo expandido das praticas relacionais, ela explora os lacos entre as teorias de Kaprow e as praticas atuais desses artistas, articulando-os com outros teoricos contemporâneos como Claire Bishop e Donald Kuspit.
Revista Digital do LAV
Este ensaio faz parte de uma pesquisa mais ampla sobre Mulheres Arte Educadoras na década de 60 em Recife, Brasília e São Paulo . A intenção era buscar as marcas impressas deixadas por essas mulheres como artigos escritos por elas ou sobre elas, dissertações, teses, entrevistas , relatos , aulas , etc . Hebe de Carvalho se revela através de entrevista que deu a Carlos Triguis para sua dissertação de mestrado. Hebe foi professora nas mais arrojadas experiências culturais e educacionais de São Paulo como o Museu de Arte de São Paulo (MASP), a Fundação Armando Alvares Penteado(FAAP) ,o Ginásio Pluricurricular Experimental da Lapa e a Escola Livre de Artes Plásticas do Juqueri
Abel Salazar, Histologista e investigador em Hematologia foi, também, um exímio artista com obras diversas. A Casa-Museu Abel Salazar (CMAS) que possui uma valiosa coleção artística contém ainda espólio científico que se prende com os estudos realizados por Abel Salazar ao longo da sua vida. Em simultâneo com os diversos tratados, estes objetos são um legado relevante na História da Ciência e na História da Medicina. O interesse destas obras (artísticas e científicas) para investigadores e estudantes justificam a necessidade de conhecer e divulgar a sua coleção museológica. Este estudo pretendeu pensar em novas abordagens de educação na CMAS, com públicos escolares adolescentes, através da criação de atividades alusivas às Artes e Ciências. Ambicionava a possibilidade de criar atividades adequadas, interessantes e motivadoras para este público em particular, e que o museu passasse a ser visto como um recurso e um novo lugar de aprendizagem não formal que complementa o ensino dentro da escola.
Dissertação de mestrado em Intervenção Social, Inovação e Empreendedorismo, apresentada à Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, sob a orientação de Claudino Ferreira., 2016
Inserido no campo interdisciplinar dos estudos sobre Educação e Cultura, esse estudo analisa as correlações e permeabilidades entre o Saber escolar formal e o Saber próprio comum, derivado das práticas interativas quotidianas e comunitárias, em contextos urbanos periféricos que apresentam situações de risco e vulnerabilidade social. O estudo foi realizado através de um projeto teórico-prático, desenvolvido coletivamente por meio da técnica de Ateliê Biográfico de Projeto (ABP), tendo como referente empírico um grupo de alunos de uma turma da 3º série do ensino médio do Colégio Estadual Vitória de Santa Maria, no bairro Santa Maria em Aracaju, Sergipe, Brasil. A hipótese e problemática de pesquisa se referiram à mútua influência entre Saber formal e Saber comum, que se revela especialmente relevante em contextos urbanos periféricos e socialmente vulneráveis, em decorrência da necessidade de evitar a desistência ou evasão escolar, fato que contribui para uma maior flexibilidade da prática pedagógica.
Arte e cultura são expressões da busca incessante do conhecimento. No entanto, nem todos fruem dessa busca e não encaram o conhecimento artístico e cultural como um prazer. Talvez porque a Escola de hoje veicule inúmeros conhecimentos sem atender à sua interiorização plena. Talvez porque arte e cultura não passem de meros nomes a que a Escola se refere sem produzir nos seus estudantes uma transformação pessoal e uma vivência autêntica. Em parte porque perdemos a metáfora das musas, filhas de Zeus e da sua amante Mnemosine que unidas inspiravam poetas, filósofos, professores e alunos. Trazer as musas à Escola é sinónimo de integrar, imaginar, interpretar, interrogar, inferir, investigar, intuir, isto é, abrir caminhos para a autonomia e para uma Escola inspiradora da arte e da cultura. O presente artigo procura mostrar como se pode levar de novo Clio e as suas irmãs musas à escola. A partir da fundamentação do estado da arte sobre a educação artística e da análise das opiniões de 40 professores de História da Arte sobre a necessidade de educação do olhar artístico, são delineados quatro princípios orientadores da promoção da busca incessante do conhecimento de que a arte e a cultura são expressões nobres
2015
Este trabalho apresenta reflexoes sobre o ex-libris e busca aproximar essa modalidade do ensino de Artes Visuais e da xilogravura mais especificamente, tecnica muito utilizada na sua criacao. Aborda o conceito e a trajetoria historica, tanto do ex-libris quanto da xilogravura a partir da invencao da imprensa e traz informacoes de artistas conceituados das Artes Visuais, como Albrecht Durer e Pablo Picasso, que criaram ex-libris, um fato pouco conhecido por muita gente. Busca, com isso, contextualizar a relacao ente gravura e ex-libris propondo reflexoes sobre essas expressoes como possibilidades de desenvolvimento no ensino de Artes Visuais.
Revista Apotheke
Propomos neste artigo, refletir sobre aspectos importantes da aula de Arte em contexto educacional formal ou não-formal – nosso foco não se encontra na relação com as instituições mas com a questão epistemológica do fazer docente. Para começar propomos a diferenciação entre criatividade e invenção, aspectos políticos de ambos os conceitos e porque para nós inventar é um ato de emancipação dos sujeitos e criar, no sentido amplamente usado na educação, se configura um conceito cooptado por uma ideia mercadológica de educação. Analisamos a aula de Arte e sua relação com a ideia de arte relacional, ou participativa como preferimos. Por fim, pensamos nas contribuições que a arte pode oferecer à educação e seus modos de fazer, para isso visionamos uma educação, no sentido amplo, pelo paradigma artístico e buscamos entender os fundamentos da educação pelo paradigma científico em voga, o das ciências cognitivas.
Atas do ..., 2006
Este texto considera a obra de arte como um texto, que para ser lido faz-se necessário percorrer o caminho: olhar, ver e compreender, sendo que cada etapa constitue momentos de aprendizagem e de prazer estético, um verdadeiro processo de letramento visual. Ensinar a ler a linguagem artística, a vê-la através do rítmo e do movimento como produção de sentido e de estesia. Eis a nossa proposta.
Revista Apotheke
Tradução do artigo “Squaring” Art’s Educational Quandaries" de John Baldacchino.
Revista Incantare, 2014
Este artigo desenvolve uma reflexão sobre os escritos de Merleau-Ponty com o objetivo de esclarecer o estatuto das artes no contexto de sua filosofia, a fim de apresentar algumas notas sobre educação. Primeiro, procuramos esboçar os pontos principais de sua filosofia e, em seguida, abordamos o tema da pintura. Para Merleau-Ponty o objeto estético é real, expressão de significações sensíveis que instituem a unidade entre nossas experiências e as coisas que se dão na experiência perceptiva e direta.
Série Educar - Volume 42 - Reflexões, 2020
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É bastante engraçado o facto de Duchamp, sendo frequentemente associado ao afastamento da ideia de arte enquanto manufactura, ter definido arte enquanto fazer e fazer quase que com as mãos. Duchamp, com a definição de arte enquanto fazer, nesta aparente redução da ideia de arte ao artefacto, numa atitude que poderá aparentar ser um gesto de puro niilismo, de pura dessacralização e banalização da arte, mais não estará do que situar a arte ao nível, na família, dos artifícios (da ponta de sílex ao supermercado?). Duchamp, aqui, mais uma vez revela a sua estratégia de reflexão sobre arte, no sentido da melhor forma, da forma mais límpida de abordar a arte, que é parecer que não se lhe dá grande importância. No sentido de uma indiferença, ou melhor de uma indiferenciação da arte em relação a todas as coisas. O facto da arte poder ser, assim, encarada como artefacto, como uma cadeira ou um copo, gera uma forma de abordagem que pode ser extremamente significante. Desta forma, na relação entre a concepção de um objecto e a sua manufactura, poderemos considerar um crescente grau de sofisticação na forma como os conceitos se relacionam com o objecto produzido. Desde a satisfação de uma função primária, a um grau de sofisticação tal que a própria ideia de função se complexifica ao ponto de, como nas obras de arte, parecer não servir para nada. Mas, de facto, mesmo a própria sobrevivência não depende só da satisfação das necessidades primárias. E a arte é imagem de uma forma mais complexa da ideia de necessidade. Esta definição de arte enquanto meramente fazer, pela sua extrema simplicidade, parece ter a intenção de afastar a arte das concepções mais obscuras e, quantas vezes essas concepções poderão ser intencionalmente obscuras, como se a arte fosse uma espécie de mistério insondável. Na relação da arte com a inteligência, este encarar da arte como algo de obscuro, se, por um lado, pode induzir a concepções de exaltação romântica, também, para conforto de uma sociedade dominada pela racionalidade mais linear, pode levar a encarar os artistas como aqueles que não pensam, na exaltação do que chamam sentimento. E a ideia tão popular de génio criador mais parece ser sinónimo de aquele que faz sem pensar, celebrando-se muitas vezes a intuição artística como se a intuição fosse fruto de seres que satisfariam uma ideia estupidamente nostálgica do ser primitivo, como se o artista fosse uma espécie de bom selvagem (ainda me lembro dos tão celebrados Novos Selvagens nos anos 80, onde a apreciação da sua obra sublinhava, da forma mais redutora, um regresso à pintura, como se a pintura tratasse de tintas e, sobretudo, se as pinceladas fossem largas e evidentes, numa ideia de expressionismo que mais não seria, no simplismo do discurso de então de alguns críticos de arte, do que uma mimesis de uma certa imagem de expressão). De facto, o que chamamos intuição, mais não será que um pensamento mais rápido e complexo, tão rápido e complexo que não é sequer perceptível pela lenta racionalidade. Os processos da intuição são tão ágeis que, que quando a racionalidade os procura entender, eles já aconteceram.
Desassossegos, 2022
Com duas pedras na mão reclama uma força imoderada na expressão popular. Essa energia iminente é mobilizada para pensar o trabalho artístico, educativo e investigativo desenvolvido num período de particular contenção imposta pela pandemia. Pretende-se expor o modo como as três abordagens do trabalho se imbricam e se questionam umas às outras, considerando que assumem idêntica relevância para a investigação de doutoramento "Livro de artista (lugar e veículo): o campo comum entre arte e educação". Este artigo é informado pelos processos inerentes à conceção do livro-caixa "Liquid Memories" (2022) numa colaboração entre artistas, e pelos processos de experimentação de livros de artista junto de crianças (3-5 anos). A partir das reflexões de João dos Santos e Guy Schraenen são convocadas algumas perspetivas em torno das leituras, dos livros, das intimidades e dos gestos, por forma a refletir sobre o alcance dos livros de artista no âmbito da educação artística.
O último livro de Elliot Eisner, The Arts and the creations of mind (2002), é uma preciosidade, além de cnceituações de Arte e de Educação. E o que tornam próximo de John Dewey e Paulo Freire ele estabelece uma taxonomia das visões de Arte/Educação ao longo do século XX. Conceitua Educação como um processo de aprender como inventarmos a nós mesmos. Menos confiante nas nossas invenções do mundo Paulo Freire nos ensinou que a Educação é um processo de vermos a nós mesmos e ao mundo a volta de nós. Enquanto Eisner enfatiza Imaginação Paulo Freire valoriza-a mas sugere diálogos com a Conscientização Social.
O presente artigo, fruto do Trabalho de Conclusão de Curso do autor, aborda a xilogravura e suas possibilidades no ensino da arte na educação de surdos. Com oficinas de xilogravura ministradas para um grupo de alunos surdos da 8ª série do Ensino Fundamental de uma Escola Especial 2 para surdos em Novo Hamburgo, este estudo apresenta a história e a técnica xilográfica, imagens de obras e nomes de importantes artistas e o seu emprego em dois trabalhos: um de temática livre e outro orientado, através do contexto do livro "O Feijãozinho Surdo", pertencente à literatura surda, outro âmbito abordado. Palavras-chave: Xilogravura. Ensino da arte. Surdos. Literatura surda.
LaborHistórico, 2020
Em março de 1849, foram redigidas as instruções da Academia Imperial de Belas Artes para seu aluno pensionista de pintura, Francisco Antonio Nery, acerca de seus estudos em Roma. Este documento está salvaguardado sob o registro número 5618 no Arquivo Histórico da Escola de Belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro e constitui uma fonte importante no estudo não só dos pensionatos concedidos pela Academia, como também no estudo da história da arte e do ensino artístico do período no contexto carioca e, por extensão, para o Brasil, devido à importância da Academia Imperial de Belas Artes no processo de formação artística.
2016
Longe de procurar esmiucar e detalhar tecnicamente as principais metodologias utilizadas pelos professores de arte em diferentes momentos historicos, este texto procura assinalar e caracterizar as filosofias que subjazem as praticas, bem como os consequentes modelos de referencia. O que pressupoe, a partida, que existem modelos mais adequados do que outros para fazer face a desafios que tambem mudam historicamente, assim como tambem mudam, psico-sociologicamente, os jovens para quem se destina o ensino artistico oferecido pela escola publica. Ensinar segundo pressupostos de outro tempo historico e, portanto, um dos principais mal-entendidos da escola formal, convencida (assim como muitos dos seus professores) de que terao de ser as pessoas (os aprendentes) a adaptarem-se a escola, aos seus conteudos e as suas praticas, e nao o contrario. Esta posicao encontra-se muitas vezes expressa na expressao “No meu tempo… e que era!”. Os que apoiam, sem reservas, este posicionamento, que no fu...
2017
Resumo-Apresentamos uma proposta de investigação na área da média-arte digital onde se pretende combinar os princípios da anamorfose com as novas tecnologias baseadas na realidade aumentada. Esta perspetiva tem subjacente a ideia de que é possível relacionar a
Revista Digital Do Lav, 2010
This article approaches some fissures between Arts -Special Education, based on an experience during my Special Education course, during the cognitive deficit training. The training was in a Special Class group at a public school in Santa Maria/RS/Brazil, emphasizing that during all experimental period, I counted on participation and presence of a friend and training partner (Pati) and teacher orientation (Daniele). This work will be descript in plural, because the moments that helped to write it involved more people than me: friends, teachers, students and also characters, comprehending the generated process propose. The training propose searched the Arts as a new practical and investigation supposition in Special Education area, such as on the constitution of people labeled with the cognitive deficit. Beginning from Literature, it was make use of Scenic and Visual Arts as partners in the search of knowledge process, bringing new moments and sensations for some students. We searched other possible methods, even though risky, to instigate and provoke the search: the search for the new, for the unknown, for the knowledge.
Dissertação de Mestrado defendida na FEUSP. Arsenal é um depósito de ideias advindas da sala de aula, da arte dita contemporânea e da filosofia de Deleuze e Guattari. Composto como um abecedário, trata-se de um dicionário nascido do embate entre o campo da arte-educação, aquilo que dizem os alunos e alguns artistas, misturado e transformado à moda da filosofia da diferença. A arte contemporânea interessa a esta pesquisa pelo embaralhamento que ela causa nas formas canonizadas e estáveis de se entender e receber arte, por intuir que tais operações artísticas podem contribuir para inserções da arte no ambiente escolar por meio da invenção e da potência. As experiências de mergulho na vida-aula, mais do que relatos do “bem-sucedido”, operam como disparos daquilo que gera o desconforto e o desentendimento, por entender com Barthes que “a escritura começa onde a fala torna-se impossível”. É, portanto, na negociação entre-margens da pesquisa e da prática que se situa este trabalho, acondicionando uma necessidade de encontros: arte, educação, filosofia e os tantos atravessamentos trazidos pela sala de aula. Com este Arsenal busca-se identificar uma suposta “cultura escolar em torno da arte”, tensionando a posição por ela ocupada na educação, ao mesmo tempo que propondo-se a inscrevê-la no cotidiano escolar, para além do binômio metodologia-conhecimento. Arsenal apresenta em vinte e três verbetes maneiras de encarar a sala de aula, a arte, os alunos e a escola como raridades, ao modo de Foucault, para que as coisas e as palavras não estejam diretamente relacionadas a verdades inquestionáveis, travando um embate por uma educação com mais vitalidade, onde a diferença e a criação possam brotar naquele espaço tão árido e pisoteado chamado escola.
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