Academia.edu no longer supports Internet Explorer.
To browse Academia.edu and the wider internet faster and more securely, please take a few seconds to upgrade your browser.
…
9 pages
1 file
A morte não é sentida senão pelo discurso" Montaigne 3. Resumo O fato biológico da morte desorganiza a rede simbólica em que os indivíduos se inserem. Para afastar esse poder desestruturador, práticas e representações, mitos e ritos são necessários. Nesse artigo buscamos compreender como os túmulos são lugares de memória fundamentais para a construção das hierarquias sociais e para a distribuição dos poderes. Nós vamos pensar a função social dos túmulos. Tais elementos serão fundamentais para uma teoria da memória e sua relação com os sepultamentos. A sepultura é uma marca humana, que busca evidenciar a memória de alguém. A partir de exemplos históricos concatenaremos esses elementos, vinculando morte, memória e poder. Palavras-chave: Morte. Sepulturas. Memória. Poder.
Anais do 1º Colóquio Design e Memória, 2022
Este artigo propõe um estudo sobre o papel que a casa alcançou na atualidade e sua relação com a humanidade. Uma ressignificação do espaço de morar propondo ambientes além de funcionais e ergonômicos, mais humanizados; com destaque para o ambiente da cozinha protagonista da casa. A análise discorre a partir do entendimento da relação do homem com o espaço a fim de compreender como este impacta na vida humana. Para tal fim, realizou-se uma pesquisa bibliográfica caracterizando as teorias da psicologia ambiental, com destaque para o estudo da ambiência e da memória avaliando como essas podem contribuir no desenvolvimento dos projetos de design de interiores. Assim sendo, como conclusão foi analisada de que forma o designer de interiores pode contribuir com esse novo contexto utilizando os preceitos da psicologia ambiental e da memória em prol da qualidade de vida e bem estar nos projetos residenciais.
Revista História.com - Universidade Federal do Recôncavo Baiano , 2018
Resumo Este trabalho visa discutir como a memória é formatada e coadunada a lugares, pois a cristalização da memória ultrapassa o campo da escrita, adentrando aos lugares de memória. No caso de Mossoró/RN, esses locais expressam mais do que simples projetos arquitetônicos e urbanísticos, possuindo um valor simbólico que sacraliza a memória, concedendo-a um valor além de subjetivo, material, firmado em imagens presentes e expostas. Diante de uma memória pujante sobre o cangaço, a cidade resguarda lugares que privilegiam e denotam ao ocorrido veracidade e destreza ante ao esquecimento que é comum ao humano, sendo assim, lugares como o Museu Histórico Municipal Lauro da Escóssia, Memorial da Resistência e também a Capela de São Vicente, denotam ao público o sentimento de verdade, fato irrevogável do acontecimento. Palavras-chave: Lugares de memória. Mossoró. Cangaço.
Anais do IV Encontro da Associação Brasileira de Estudos Cemiteriais - ABEC. Piracicaba, 20 a 23 de julho de 2010., 2010
do ICH da UFPEL.
RESUMO É próprio do homem o repertório cultural que traz consigo e compartilha com o outro. Por vezes, manifestações culturais retratam tradições de outrora esquecidas. Essas são identificadas e legitimadas por pessoas pertencentes a este grupo até alcançar o conhecimento daqueles que estão envolvidos com as questões culturais de maneira mais abrangente. Este é o caso da cultura imaterial estudada numa cidade do interior paulista. A partir da metodologia de pesquisa-ação-colaborativa e de registros partilhados em mídias digitais, verifica-se o alcance local/global dessa cultura, a problemática das políticas públicas e das ações governamentais frente às demandas culturais locais em resposta ao lugar e ao global. A necessidade dos registros encontra respaldo nas políticas culturais nacionais e internacionais. Entender estas políticas e as práticas culturais requer um modo de conhecer global e orgânico aportado em diferentes áreas como: da geografia – ao georeferenciar as narrativas; da história – porquanto as narrativas de vida podem estar ou não acordadas à história oficial; da ciência da informação – apropriação da informação, formas e divulgação de registros; e da comunicação – que é o campo onde se situa a pesquisa. Portanto, responder a questões culturais é necessariamente trabalhar em sua complexidade de maneira transdisciplinar e colaborativa. Palavras-chave: Cultura Imaterial. Memória. Mídias Digitais. Narrativas Audiovisuais. Transdisciplinaridade.
Novos Debates, 2017
iante de um contexto em que o suicídio é classificado como epidêmico, os estudos sobre as escatologias indígenas, nos aproximam da cosmologia Karajá. Iniciei a pesquisa com a população Karajá da aldeia Ibutuna, em 2013 durante a graduação, no mestrado, a atenção voltou-se aos casos de suicídio e no doutorado, sigo acompanhando os casos de autocídio. A aldeia Ibutuna está localizada ao longo do rio Araguaia, na Ilha do Bananal, na divisa entre Mato Grosso e Tocantins. Em 2013, a aldeia hodierna, possuía cerca de 96 habitantes e até 2018 os dados informavam 116 pessoas, sendo 54 crianças e 30 adultos 25 , que estão dispostas nas 15 casas que circundam o kubé -pátio -da aldeia. Os karajás são falantes da língua inyrabé 26 , pertencente ao tronco linguístico Macro-Jê. O trabalho é fundamentado em uma pesquisa etnográfica de longa duração, inicialmente na aldeia Ibutuna. Inclui centralmente na abordagem, conceitos como ciclo de vida e a cosmologia Karajá. O método etnográfico, consiste em uma densa análise descritiva, e, nesse caso, essa metodologia qualitativa inclui o diálogo com os interlocutores, o acesso a gravação do choro ritual, quando possível, entre outras aproximações ao tema, que exige cautela. Parte do trabalho é construído com os profissionais de saúde do Distrito Sanitário Especial Indígena (DSEI/Araguaia) que lidam diretamente com 25 Dados compartilhados em abril de 2017, pelo agente de saúde indígena da aldeia. 26 Inyrabé é a autodesignação da língua Iny. Sendo que Iny significa "nós", "gente" e "rabé" refere-se a "língua".
IN: E.Passos, I.Alves e M. Macêdo (orgs.) "Metamorfoses: Gênero na Perspectiva Interdisciplinar", NEIM/UFBA, 1998
Meu objetivo neste trabalho é refletir sobre o caráter das memórias operárias, a partir do registro e análise de depoimentos de antigos operários e operárias da Fábrica São Braz. Fundada em 1875 e situada em Plataforma, subúrbio de Salvador, essa fábrica manteve-se em funcionamento por quase um século, operando sob o sistema ‘fábrica-vila operária’ e, assim, sob a égide do ‘paternalismo industrial’ . Sucessivas gerações de seus trabalhadores viveram em casas e lotes de propriedade da companhia no bairro, onde muitos nasceram, casaram, criaram seus filhos, morreram e foram enterrados. No entanto, aqueles que sobreviveram ao fechamento da fábrica em 1959 e permaneceram na vizinhança, testemunharam muitas mudanças. De subúrbio relativamente isolado e habitado principalmente for famílias cujos membros trabalhavam na fábrica, Plataforma tornou-se bairro de periferia densamente habitado e caracterizado, atualmente, por altas taxas de desemprego e subemprego, índices elevados de violência de toda sorte e marcante carência de bens de consumo coletivo.
O presente artigo pretende problematizar a noção de lugares de memória, a partir de uma reflexão sobre a realidade brasileira. Propõe-se superar a concepção original fundamentada na busca do nacional como fundador da tradição de memória coletiva, pensando os lugares de memória como aqueles nos quais foi possível compartilhar, no tempo, experiências sociais e cotidianas fundadas no trabalho. Neste sentido, o objetivo do trabalho é apresentar e refletir sobre a condição de proteção e valorização de determinados lugares de memória, abordando os casos da moradia operária e da luta sindical. Palavras-chave: Lugar de memória operária. Habitação social. Luta sindical. Abstract: This article problematizes the concept of "places of memory" by reflecting on the current reality in Brazil. The article proposes to overcome the traditional usage of nationalist discourse as the sole basis for thecreation of collective memory by conceiving of "places of memory" as places where everyday social experiences based around the workplace have been shared throughout time. In this sense, the goal of this article is to present and reflect on the protection and valorization of certain "places of memory", focusing on cases of worker´s housing and labor struggles.
Resumo: Neste artigo, propomos uma breve reflexão sobre as formas como os cemitérios aparecem na constituição de territórios urbanos, com o objetivo de aclarar esta relação na formação do espaço urbano de Cruz Alta, RS, e de Belo Horizonte, MG. Analisamos os processos de implementação dos respectivos espaços funerários e os impactos da secularização desses cemitérios na malha urbana e na sociedade envolvente. Finalmente, discutimos a relação dos cemitérios na manutenção de uma memória pessoal, atentando para o papel dos túmulos na preservação da figura e identidade do morto. Palavras-chave: Urbanização; Cemitérios; Memória.
Estruturalismos, Pós-Estruturalismos e Outras Discussões, 2017
Este livro é resultado das discussões da X Semana Acadêmica de Letras
Revista Mythos, 2018
OMENA, Luciane Munhoz De & FUNARI, Pedro Paulo Abreu. Práticas Mortuárias no Mediterrâneo Romano. Paco Editorial, 2016. Este texto analisa o mais recente título organizado pelos professores Doutora Luciane Munhoz de Omena e Doutor Pedro Paulo Funari, da Universidade Federal de Goiás e Universidade Estadual de Campinas, intitulado: “Práticas Funerárias no Mediterrâneo Romano”. O livro com aproximadamente duzentas e vinte e sete páginas, busca fazer uma síntese sobre as práticas mortuárias no Mediterrâneo romano até o presente momento. O livro é dividido na seguinte seqüência: “Apresentação”, “Prefácio” do professor Dr. Airton Pollini; “Aspectos Legais do Mundo Funerário Romano” escrito por José Remesal Rodriguez, “Monimenta Mortuorum: Memória e Religião em dois monumentos mortuários ciceronianos” de Cláudia Beltrão da Rosa; “Tecendo o fio entre a memória e a morte: à luz do túmulo de Otávio Augusto” de Luciane Munhoz de Omena e Pedro Paulo de Abreu Funari; “Lápides Funerárias e Ritos de Passagens entre os romanos no início do principado: o que a morte pode nos dizer sobre a vida” redigido por Renata Senna Garrafoni; “El Monumento Funerario del veterano L. Poblicio (colônia s. 1.d.C) y la cultura literária de los soldados romanos en el Alto Imperio” de Dario N. Sanchez Vendramini; “ A Morte no Apocalipse” de Maria Aparecida de Andrade de Almeida e Pedro Paulo de Abreu Funari; “Práticas Funerárias e Martírios: Morrendo pela Fé cristã, enterramento como lugar de memória na concepção de Prudêncio” de Ana Teresa Marques Gonçalves e o último capítulo intitulado: “As relíquias dos mártires como esteio dos bispos: Melécio e o culto de Bábilas em Antioquia(século IV d.C)” de Gilvan Ventura da Silva e Érica Cristhyane Morais da Silva.
Loading Preview
Sorry, preview is currently unavailable. You can download the paper by clicking the button above.
Sul-Sul - Revista de Ciências Humanas e Sociais, 2021
Anais do 20° Encontro Naional da ANPAP, 2011
Anais do 47º Encontro Anual da ANPOCS, 2023
REvista Raízes, 2021
Interdisciplinar - Revista de Estudos em Língua e Literatura, 2016
lproweb.procempa.com.br
TEXTOS HÍBRIDOSRevista de Estudios sobre Crónica y Periodismo Narrativo, 2021