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Os textos reunidos neste volume representam frutos das discussões ocorridas durante o mais recente Encontro Anual do Grupo de Pesquisa CNPq-USP “Mudança Gramatical do Português – Gramaticalização”. Cada autor mostra que entre as áreas não há fronteiras, mas conhecimentos complementares que corroboram o avanço científico. Este volume encontra-se, assim, organizado em três blocos de acordo com o foco temático: (i) Uma abordagem cognitivista; (ii) Gramaticalização: do estudo de caso aos padrões funcionais no contexto discursivo-pragmático e (iii) A cultura manifestada na produção textual
Travessias, 2007
Pois então, o que é um substantivo? A resposta, como vimos, é complexa. No sentido de um produto morfológico, um substantivo é uma estrutura intricada, elegantemente montada em camadas de regras, em que até o que há de mais peculiar segue leis. No sentido de um listema, um substantivo é um símbolo puro, parte de um conjunto de milhares de símbolos, rapidamente adquirido devido à harmonia entre a mente da criança, a mente do adulto e a textura da realidade. (PINKER, 2002, p. 194) RESUMO: Neste artigo discutimos algumas questões sobre como o léxico e as cantigas de roda podem ser um campo privilegiado para o estudo da linguagem, a partir do momento em que neles se situam experiências lingüísticas e semióticas que podem funcionar como "mapas" para o aprendizado de uma língua.
DELTA: Documentação de Estudos em Lingüística Teórica e Aplicada, 2011
Defendo a relevância da aplicação do conceito de etnicidade na área dos Estudos do Letramento com vistas à compreensão mais adequada e detalhada de fenômenos que comportam aspectos de hibridismo e de tensão cultural inerentes ao diálogo intercultural. Apresento relato de pesquisa de campo de viés participativo com a intenção de explicitar a forma de aplicação desse conceito na área dos Estudos do Letramento. Concluo que o conceito de etnicidade mostra-se fértil para dar conta de situações que envolvem fatores de invisibilidade típicos de zonas de conflito, propiciando, ainda, a compreensão mais adequada dos conceitos bakhtinianos de dialogismo, de polifonia e de arena de conflito.
Letronica, 2009
Ao utilizar a linguagem, os seres humanos carregam, em suas palavras, uma carga cumulada de crenças, ideais, influências, as quais estão tão arraigadas em sua cognição que são inseparáveis daquilo que ele quer significar. O sentido, então, não é uma propriedade da linguagem, mas se constrói por ela, através de uma ação conjunta entre os participantes da comunicação, em atos participativos e cooperativos. Pela interação, cada indivíduo adquire e compartilha as suas vivências, a fim de inserir-se em uma comunidade, aqui denominada comunidade de mentes. Isso porque se acredita no caráter social e cultural da cognição humana: a atividade de interpretação dos sentidos do outro e a atribuição de sentido para o mundo se constrói em conjunção com outras mentes. Ao comunicar algo, o indivíduo não apenas expõe seu ponto de vista, mas visa à influência do outro, bem como espera ser influenciado, ao receber as palavras do outro, pelas intenções comunicativas dele. Nesse sentido, as palavras não codificam o significado do falante, mas apenas dão evidência dele. Quando alguém fala, quer que seu interlocutor entenda algo que está em sua mente. Já o interlocutor espera que o falante lance evidências do 1 A autora é doutoranda em Linguística Aplicada do Programa em Pós-Graduação em Letras da PUC-RS.
2022
Uma teoria da cognição que agregue as capacidades perceptivas - visual, tátil-cinestésica e auditiva, a gustativa e olfativa - e a Linguagem, é um dos maiores desafios à criatividade humana. O texto abriga proposta explicativa inédita. A Theory of Cognition that comprises the perceptual capabilities - visual, tactile-kinesthetic and auditory, gustatory and olfactory - and the Language, is one of the greatest challenges to human creativity. The book offers a proposal.
Revista Pedagógica
O presente artigo traz uma discussão reflexiva acerca do tema Interculturalidade crítica, objetivando evidenciar a diferença fundamental entre o termo interculturalidade e multiculturalismo, dando destaque para a característica de cada um e para o surgimento e utilização destes. Concebida como um tema bastante polêmico, a interculturalidade está atrelada aos ideais de liberdade, universalidade de direitos, independência e transparência, sendo estes fatores essenciais para o exercício das democracias modernas. Dessa forma, o termo acima citado tem se destacado como premissa na redação das cartas magnas de alguns países, principalmente daqueles que possuem em sua população um grande contingente de habitantes nativos, como é o caso dos povos indígenas dos países da América Latina, sendo que esses grupos étnicos têm reivindicado através dos movimentos sociais, que a interculturalidade se torne não apenas uma promessa de Governo, mas uma política de Estado. A interculturalidade crítica, ...
Educação & Sociedade, 2002
Considerando-se o fato de que a sociedade contemporânea é inescapavelmente multicultural, defende-se, no artigo, que se responda a essa situação por meio de um multiculturalismo crítico. A fim de evitar que uma política da diferença destrua a construção de projetos comuns, sugere-se a promoção do diálogo, cujas dificuldades não podem ser minimizadas. Com o apoio de entrevistas realizadas com sete pesquisadores brasileiros, especialistas em multiculturalismo, discutem-se suas visões de diferença e de diálogo, bem como as estratégias pedagógicas decorrentes dessas visões. Argumenta-se que o atrito entre os insights da teoria curricular crítica e as contribuições da teoria social e cultural contemporânea pode favorecer o avanço da discussão dessas questões.
Maria Antonietta Rossi, 2018
Johann Gottlieb Fichte
Calidoscópio, 2013
RESUMO-Este artigo propõe-se a examinar o papel da linguagem e das línguas na elaboração da cognição e dos discursos, mais precisamente, a examinar se a estrutura da língua seria ou não determinada pelas estruturas gerais da cognição ou se existiria ou não língua fora do discurso. Propõe-se ainda a recuperar a tese saussuriana da autonomia da linguística, evidenciando uma relação dialética entre língua, discurso e cognição: de um lado, a língua determina o discurso e constrói saber, de outro, encontrase afetada pelos discursos, pelas contextualizações e pelos saberes dos quais estes discursos procedem. Mostramos esta dialética em jogo nos enunciados, que determinam o discurso e são por ele determinados, e nas próprias palavras, que determinam discursos e saberes ao mesmo tempo em que são efeitos de discursos e refl exos de saberes, o que faz com que a terminologia seja, esta também, externa e interna à língua.
Pimenta Cultural, 2023
Precisamos começar afirmando, honestamente, que este livro não é receita para ensino de qualidade, mas sim reflexão teórica sobre certos elementos da prática.
2006
Disponível em <http://www.cedes.unicamp.br> It also outlines the risks and challenges inherent to the topic. Among concerns and possibilities, the interviewees brought up a number of crucial issues such as the tension existing between a social and a cultural perspective, the articulation between equality and difference and the relationship between universalism and cultural relativism. These are some of the relevant topics we have explored in different research projects, particularly one entitled Ressignificando a didática na perspectiva multi/intercultural, which aimed at overcoming a dichotomic vision of these two concepts. Our purpose is to contribute to the development of a Critical Pedagogy suffused by the multi/intercultural perspective.
Revista Latino-Americana de História- UNISINOS, 2022
Este artigo apresenta reflexões acerca das relações interculturais que podem atravessar a escrita acadêmica em coautoria, considerando o trançado entre culturas, línguas, entre o simbólico e o mitológico, densificado pelo movimento teórico-vivencial. No contexto de uma universidade comunitária (UNISC), de uma universidade pública (Unipampa) e de um grupo de pesquisa (Peabiru: educação ameríndia e interculturalidade UFRGS/UNISC), a relação entre pesquisadores indígenas e não indígenas fez emergir a Metodologia Vãfy, que convida a aproximar o que aparentemente não se junta: o mundo indígena e o não indígena. A narrativa de origem do povo Kaingang, que apresenta as metades clânicas kamé e kairú, inspira um desenho alternativo de produção acadêmica, cadenciado pelo protagonismo indígena que ensina a estar junto, construindo um campo de vivência intercultural que extrapola o espaço da universidade, reverberando nas relações humanas.
SLT 63-Sessão de comunicações livres (área literatura/cultura).
Apesar do momento político e social atual trazer de volta muitas das questionáveis “fronteiras” nacionais, culturalmente se torna cada vez mais difícil pensar em identidades e representações capazes de conter o amplo espectro cultural que compõe a diversidade de cada nação. Desse modo, no universo das artes, as bordas entre linguagens se tornam cada vez mais porosas, com termos como ‘performance design’ substituindo ‘cenografia’ (e todos os fundamentos incluídos nesta terminologia, tais como figurino, maquiagem, cenário, som, iluminação…). Projetos expositivos de figurino - como Tribes, na Quadrienal de Praga 2015; Costume in the Turn of the Century 1990-2015 (Moscou, 2015) ou a exposição Innovative Designers of the 21st Century: Next Generation (Moscou, 2019) envolvem criações para diversas linguagens, possibilitando a ‘convivência’ entre as artes cênicas, as artes plásticas, moda, tecnologia etc. A palestra apresenta exemplos recentes do que vem ocorrendo nessa área e projetos futuros provocadores de novas reflexões, colocando a área em movimento e estimulando a participação de mais artistas nos diversos eventos artísticos mundiais.
II. Economia de Fronteira Sérgio Ferreira e Xerardo Pereiro Nesta sessão, o grupo de trabalho foi desafiado a perspetivar o conceito de fronteira segunda a ótica das ciências sociais e humanas. Assim, procurou-se explorar a íntima relação entre território de fronteira, entendido como espaço dotado de caraterísticas próprias, e agentes sociais nele presentes, contribuindo para a sua dinâmica e transformação social. Ao explorarem a economia de fronteira, centraram-se em aspetos distintos, com pressupostos oriundos da sociologia e da antropologia, recorrendo a exemplos práticos a partir de estudos centrados na língua e cultura mirandesas (Sérgio Ferreira) e da potencialidade do turismo em regiões de fronteira (Xerardo Pereiro). No processo de construção social da fronteira, destacou-se a permeabilidade e plasticidade dos movimentos transfronteiriços, superando as tradicionais definições de fronteira marcadas pela rigidez e formalidade jurídico-legal. Ficou demonstrado que a organização política e administrativa, especificamente em zonas de fronteira, não se sobrepõe inteiramente à organização social dos grupos e indivíduos que procuram desenvolver estratégias de cooperação económica (indubitavelmente assimétricas). Para além disso, concluiu-se que este é um espaço pautado por fortes constrangimentos produtivos e por baixos níveis de dinamismo económico. As línguas minoritárias e todo o manancial cultural e patrimonial que as contextualiza, quer no espaço português, quer no espaço espanhol, permite-nos reequacionar o conceito de turismo de fronteira. Finalmente, ressalvou-se a transversalidade deste tema a outros como a multiculturalidade, cooperação transnacional, a par dos processos de reinvenção dos espaços fronteiriços (reinvenção dos próprios modos de vida rurais) através da patrimonialização e turistificação que advém do aproveitamento e maximização das potencialidades dos locais e das gentes que neles ainda habitam.
Gragoatá, 2009
Neste artigo discutimos como as questões acerca do porquê usamos certas expressões convencionais podem ser respondidas a partir de um modelo de mente corpórea, cuja estrutura é moldada pela experiência do homem com seu próprio corpo e o mundo físico e cultural em que vive.
O conteúdo desta obra, inclusive sua revisão ortográfica e gramatical, bem como os dados apresentados, são de responsabilidade de seus participantes, detentores dos Direitos Autorais.
unioeste.br
Pois então, o que é um substantivo? A resposta, como vimos, é complexa. No sentido de um produto morfológico, um substantivo é uma estrutura intricada, elegantemente montada em camadas de regras, em que até o que há de mais peculiar segue leis. No sentido de um listema, um substantivo é um símbolo puro, parte de um conjunto de milhares de símbolos, rapidamente adquirido devido à harmonia entre a mente da criança, a mente do adulto e a textura da realidade. (PINKER, 2002, p. 194) RESUMO: Neste artigo discutimos algumas questões sobre como o léxico e as cantigas de roda podem ser um campo privilegiado para o estudo da linguagem, a partir do momento em que neles se situam experiências lingüísticas e semióticas que podem funcionar como "mapas" para o aprendizado de uma língua.
LÍNGUAS, CULTURAS E LITERATURAS EM DIÁLOGO: IDENTIDADES SILENCIADAS, 2019
Maria Valéria Rezende (1942) é uma figura importante da literatura brasileira contemporânea. Autora inquieta e anticonformista, traça um retrato de viés da sociedade, onde o olhar se descola, o foco narrativo se descentra, podendo assim colher as fronteiras e margens, por mais problemáticas que sejam. O quadro que delineia do nosso país em seus romances é desolador, mas temos que observá-lo bem, pois é uma imagem que capta as dissonâncias, os muros visíveis e invisíveis de uma nação heterogênea. Tal enfoque caracteriza também a obra Outros cantos, publicada em 2016, vencedora de vários prêmios. O nosso breve estudo tem o objetivo de tentar desvendar as questões críticas que a narradora desse livro trás à tona, tendo como pano de fundo o sertão nordestino e sua população, com uma abordagem que procede por aproximações e distanciamentos do mundo marginalizado. Que estratégias ficcionais e que relações instaura o sujeito narrativo com o mundo sobre o qual ele se debruça? É o que buscaremos responder em nossa análise.
Comunicação e Sociedade, 2019
As sociedades contemporâneas apresentam-se numa diversidade abrangente e pluriforme – de pessoas, de culturas, de pensamentos, de movimentos…
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