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2021
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240 pages
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Um acontecimento de grande exuberância no Brasil Central é a floração dos ipês roxos, amarelos, rosas ou brancos, que normalmente ocorre nos meses de junho a setembro. Os amarelos, mais comuns, contrastam com o esplêndido azul do céu, quase nunca ameaçado pelo branco ou cinza das nuvens de chuva nestes meses de intensa seca. As floradas são tão belas quanto breves, não durando mais do que dez dias. Os ipês, quando floridos, alegram esse Brasil Central, permanecendo sempre como inspiração em nossas vivências. Cada capítulo desta coletânea sobre educação linguística crítica poderia ser um ipê (você escolhe a cor!), pois floresce em um momento muito seco e desolador da política brasileira, representando uma possibilidade de inspiração, resistência e resiliência na área da educação. Aproveite este acontecimento do Brasil Central!
Letrônica, 2017
Exceto onde especificado diferentemente, a matéria publicada neste periódico é licenciada sob forma de uma licença Creative Commons-Atribuição 4.
In the article, we discuss a didactic model for the periodization of the history of linguistic thought in Brazil, based on the theoretical-methodological model of
Organon
This paper proposes a reflection on the language use of Brazilian immigrants in Suriname, the former Dutch colony commonly described as a cultural and linguistic mosaic. Based on recent research on school-age Surinameses' language use and on field-gathered data, the authors, regarding plurilingualism as a dynamic condition, one that presents different stages throughout speakers' lives, attempt a better understanding of the immigrants' language use concerning Portuguese and the most used languages in Suriname: Dutch – the only one with official status – and the English-based creole Sranantongo, which serves as contact language in the country.
Pedagogia freireana, educação linguística e linguística aplicada, 2022
A obra materializa uma iniciativa de aproximar pessoas para aprofundar conhecimentos, ampliar olhares, estabelecer relações e envolver-se em discussões sobre a pedagogia freireana em diálogo com diferentes conceitos e áreas de saber. Com textos produzidos por integrantes ou pessoas convidadas para participar da disciplina Pedagogia freireana, educação linguística e linguística aplicada, ofertada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Paraná, o e-book ilustra o quanto a rigorosidade, a amorosidade, a perplexidade, a criticidade, o saber de experiência feito se fazem presentes em nossa práxis em uma sala de aula de pós-graduação, contribuem para nossa formação e fortalecem nosso desejo de ser mais e esperançar por inéditos viáveis, como nos convidou Paulo Freire ao longo de sua vida.
Bate-papo com educadores linguísticos: letramentos, formação docente e criticidade, 2019
Por muitos e muitos anos o que tem sido reconhecido como ciência é um sistema de normas que nos dizem o caminho a seguir, orientando mas também nos podando, e que requerem verdades universais através de fatos analisados e, mesmo que nós pesquisadores, como todo ser humano, sejamos considerados “únicos”, precisamos nos encaixar nos “modelos” escolhidos por “criadores” da cientificidade para podermos ter a aceitação acadêmica. Seríamos capazes de distinguir quem foram/são esses criadores da cientificidade? Eles ainda vivem para nos julgar, e aceitar (ou não)? E mais... de onde vem o empoderamento desfrutado por revistas, artigos, livros, etc., um poder de determinar “faça de acordo com o que quero”, ou seu fato será (des)considerado apenas uma opinião? Essa reiterada predominância da dita metodologia científica, centrada na universalidade de fatos, caracterizada por uma escrita formal, acadêmica e rebuscada, por um autor que fala de outros autores mais antigos e mais importantes(?), ou que faz com que o pesquisador escreva em segunda pessoa do plural para incluir o próprio orientador (como se orientador e orientando não discordassem de nada), ou mesmo em terceira pessoa para esconder ‘toda’ sua subjetividade (será?), parece estar sendo, pelo menos ligeiramente, ameaçada. Tem-se apresentado como alternativa uma espécie de “metodologia da problematização subjetiva”, com grande potencial para preparar o pesquisador não só em suas reflexões teóricas, mas também em sua prática profissional e cidadã, fatores tão requeridos em nossa sociedade contemporânea de rápidas transformações. Vem dessa ideia, por exemplo, a pesquisa Autoetnográfica, construída a partir da observação do pesquisador sobre o que é aplicado na sua própria realidade, podendo ter a participação de terceiros, mas sempre a partir de seu próprio olhar sobre um fato. Afinal, poderia ele ter o olhar de outro, não sendo ele o outro? Trata-se de um processo de auto-ação-reflexão, não para a criação de hipóteses, mas para aplicações possíveis à realidade do seu contexto e sua trajetividade, e consequente reflexão e teorização acerca delas. No contexto de pesquisa na sala de aula, ao problematizarmos a necessidade do professor de reconhecer deficiências e sucessos na educação, a incessante busca, avaliação, criação/adequação e atualização das metodologias e dos materiais disponíveis, sempre (re)questionar suas visões de língua, linguagem e educação mas também a visão de sociedade, do currículo e do seu papel como professor, perguntamos, além de tamanha responsabilidade que carrega com sua prática, o que mais é preciso para um professor criar sua autoetnografia e conseguir fazer com que a ciência lhe dê crédito e reconhecimento por isso? Percebemos, ainda, que muitas vezes na escrita acadêmica existe uma separação entre “nós” e “eles” à medida que nos reconheçamos como professores ou como pesquisadores. Isto é, quando me coloco ‘somente’ como professora de línguas, refiro-me aos pesquisadores da linguística dizendo que “eles” têm a função de estudar sobre determinados fatos educacionais, ao passo que, na função de pesquisadora da linguística, refiro-me aos professores como observadores de uma prática que cabe a “eles”. Ou seja, ora pertenço a um grupo, e ora pertenço ao outro. Sob essa perspectiva, gostaríamos de saber o que falta para que professores que também são pesquisadores possam se incluir e serem reconhecidos cientificamente em ambos grupos ao mesmo tempo, para que haja uma transição em sua (nossa) escrita e também na (nossa) fala ao reconhecermo-nos em ambos papeis ao mesmo tempo? E, afinal, o que faz do pesquisador um pesquisador? Não seria todo professor um pesquisador em sua sala de aula? Por fim, e ainda acerca desse distanciamento entre “dois mundos” que, na verdade, são um só, questionamos: como aproximar o campo acadêmico dos professores em prática, e vice-versa? E como seguirmos, a partir daí, para o desenvolvimento de uma inteligência mais coletiva acerca de fatos linguísticos e educacionais, talvez por meio de autoetnografias colaborativas?
Com base no conceito de "educação lingüística", os autores discutem a necessidade de atender às demandas sociais por essa educação lingüística e definem as áreas de reflexão e atuação mais importantes para a implementação de uma política de educação lingüística no Brasil.
Os objetivos maiores deste estudo são estudar e examinar o modo como se configuram os aspectos políticos da política de ensino de línguas estrangeiras (LE) no ensino fundamental dos anos finais da rede pública de ensino do Estado do Paraná, a partir dos princípios propostos por um documento oficial que norteia a prática dos professores e a apropriação do conhecimento pelos alunos -Diretrizes Curriculares da Educação Básica -Língua Estrangeira Moderna (DCE-LEM). Como fundamentação teórica para a construção deste trabalho, apoiamo-nos nas teorias de Mikhail Bakhtin para fundamentar nossas reflexões sobre os conceitos bakhtinianos de enunciado, dialogismo e polifonia. Quanto à metodologia utilizada no trabalho recorremos ao estudo de caso por se tratar de um trabalho que enfoca determinado evento pedagógico. Concluímos, assim, por meio da literatura utilizada na confecção deste trabalho e das vozes dos professores que articularam todo o processo de elaboração das DCE-LEM, que este documento é uma proposta educacional que revela aparentemente uma participação coletiva dos professores de LE durante a sua construção. Isso é perceptível na forma como a Secretaria de Estado de Educação conduziu as ações políticas no processo de construção do documento supracitado.
Letras em Revista, 2017
Resumo: Comumente, não encontramos na tradição gramatical explicações sobre o fenômeno da Crase que levem em conta o nível semântico de análise linguística. Neste trabalho, defendemos que o nível semântico é extremamente relevante para a compreensão e abordagem escolar da Crase. Desse modo, o objetivo deste trabalho é descrever o fenômeno da crase no português brasileiro (PB) a partir do nível semântico de análise linguística. Para tanto, desenvolvemos uma pesquisa exploratória, bibliográfica, de cunho qualitativo utilizando como fundamento teórico os trabalhos de Müller, Paraguassu-Martins e Taveira da Cruz, alinhados à Semântica Formal, além das ideias de Ferrarezi Junior, Perini e Travaglia sobre o ensino de gramática. Concluímos que o estudo da Crase, e de modo mais amplo o ensino de língua portuguesa, não pode prescindir do nível semântico de análise linguística, sob pena de reduzir a complexidade e precisão das análises linguísticas e, principalmente, de tornar-se um obstáculo ao envolvimento dos alunos com a reflexão de sua própria língua. Palavras-chave: Semântica Formal; Crase; Nomes nus; Português brasileiro; Ensino de língua materna.
Diálogo das Letras, 2015
Nesta produção, propõe-se uma reflexão sobre diálogos possíveis entre a Linguística Aplicada Crítica e o ensino/aprendizagem de línguas com gêneros discursivos virtuais, a exemplo do blog. No cenário da sociedade tecnológica, espaços educacionais implementam esse ensino no sentido de vivenciar as peculiaridades do multiletramento em práticas leitoras e escritoras mediados pelo letramento digital e crítico, pela multimodalidade e pelo hipertexto. A Linguística Aplicada Crítica, transcendendo a perspectiva teórica de aplicação linguística e refletindo as marcas da globalização, destaca a relevância do ensino e aprendizagem de línguas que valoriza a natureza social das múltiplas linguagens, considerando suas condições reais de uso, numa vertente política. Assim, na interface entre o ensino de línguas com blog e esse processo, os agentes da práxis precisam se reconhecer como sujeitos dessas linguagens, podendo ler e gerir textos com liberdade, por meio da linguagem verbal, imagens e sons, aprimorar o conhecimento digital e vivenciar, com criticidade, o caráter interacional do gênero.
RESUMO: Neste artigo, traçamos o percurso teórico desenvolvido pelas pesquisas de cunho crítico em Estudos Linguísticos. Para isso, partirmos do florescimento desse tipo de teoria no âmbito dos Estudos Sociais até alcançar seu espaço na Linguística, servindo também como fundamentação para diferentes vertentes teóricas de cunho discursivo. Para entender essa trajetória, o entendimento do objetivo geral desse modelo teórico também se faz importante, uma vez que tenta evitar especificidades em excesso e a elaboração de esquemas metodológicos e epistemológicos, pois seu propósito é promover a evolução teórica a partir da discordância entre seus pesquisadores. ABSTRACT: In this article we present the theoretical course developed by critical research in Linguistic Studies. For this, we start from the emergence of this type of theory, within Social Studies, until it finds space in Linguistics, serving as a foundation for different theoretical aspects of discourse. In order to understand th...
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In Book: DIDÁTICA CRÍTICA NO BRASIL, 2023
Todas as Letras Revista de Língua e Literatura
Iniciação & Formação Docente, 2019
The ESPecialist, 2018
REVISTA DE LETRAS - JUÇARA, 2021
2022
Libras em diálogo: interfaces com as políticas públicas
Anais do I Congresso de Português como Língua Estrangeira da Columbia University, 2021
Línguas em movimento , 2020
A PESQUISA BRASILEIRA EM LINGÜÍSTICA APLICADA NA CONTEMPORANEIDADE, 2008
Praxiologias do Brasil Central sobre educação linguística crítica, 2021
PERcursos Linguísticos, 2021