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A escravidão é o nexo fundamental para pensar a literatura brasileira do século XIX. Na prosa machadiana,
Revista Tempo e argumento, 2010
O Relíquias de Casa Velha foi o último livro organizado por Machado de Assis. Nele, o autor quis arejar sua casa ao expor as relíquias de um tempo passado, vivido e testemunhado por ele. Na leitura dos contos e dos outros textos não-ficcionais, é possível perceber uma relação entre o passado imperial e o presente republicano, época da organização do livro. Logo, esse artigo pretende discutir essa relação através de uma leitura mais atenta dos contos e problematizar os valores destacados pelo autor para seu tempo, por exemplo, patriotismo, modernidade, progresso e trabalho, e que seriam as relíquias do Império para a República.
A herança literária deixada por Machado de Assis é ainda hoje objeto de muitos estudos e pesquisas que ora contestam ora afirmam aquilo que já foi esgotado pelos manuais de literatura. Capitu segue atraindo a crítica e inspirando novas versões, até mesmo as televisivas.
Este ensaio pretende reavaliar a crítica de Machado de Assis a O Primo Basílio, de Eça de Queirós. Nesta releitura, o ano de 1878 é considerado crucial na internacionalização do sistema literário lusófono. Assim, propõe-se a releitura da dura crítica de Machado ao romance de Eça a partir dessa premissa. A consequência principal da crítica machadiana teria sido o resgate, deliberadamente anacrônico, da técnica clássica da aemulatio, reinventada sob a forma de uma "poética da emulação".
Proposta de minicurso apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Letras da Universidade Federal do Paraná. O objetivo do curso é propiciar um ambiente para a discussão e análise dos contos de Machado de Assis, visando o desenvolvimento de novas perspectivas de leitura.
A idéia de realizar e publicar esse debate em torno do livro Um Mestre na Periferia do Capitalismo -Machado de Assis (Duas Cidades, 1990, 227pp.), de Roberto Schwarz, explica-se sobretudo pela tentativa de reconstituir, de um ponto de vista polêmico, a transdisciplinaridade contida nesse trabalho de crítica literária. Em lugar de procurar um consenso estrito acerca do livro de Roberto Schwarz, foi nossa intenção -como o leitor verificará a seguir -reunir pessoas que representassem não apenas diferentes disciplinas e áreas de interesse, mas também posições diferenciadas e, por vezes, conflitantes. É bem verdade que, por essa via, nos livrávamos, ao mesmo tempo, de uma dificuldade que frequentemente tem impedido que Novos Estudos adquira uma feição mais polêmica: a escassez de intelectuais dispostos a discutir num nível que supere as simples idiossincrasias bem como a bajulação fácil. Embora esta tenha sido nossa primeira experiência desse gênero -a que procuraremos dar continuidade -, temos a convicção de que o resultado valeu a pena.
Resumo: A partir das idéias apresentadas em sua polêmica com Eça de Queirós, procuramos realizar a análise das personagens do conto "Caso da Vara" de Machado de Assis. Primeiramente vimos que não podemos menosprezar o embate que se trava entre as características individuais de cada personagem, tal como se dá no romance realista de Balzac e Flaubert. No entanto, a análise do contexto social-histórico desse conto revelou-se também bastante significativo para que possamos entender como se desenvolve a rede de relações entre as personagens Sinhá Rita, a escrava Lucrécia e o afilhado Damião do referido conto machadiano. Palavras-chave: teoria do conto; literatura brasileira; o Realismo literário português; Machado de Assis; o conto machadiano.
Anais II Seminário Internacional da Sociedade Brasileira de de Estudos do Oitocentos , 2016
Este estudo busca analisar a obra "As vítimas Algozes: Quadros da escravidão" de Joaquim Manuel de Macedo que foi escrita com o objetivo de convencer a elite brasileira da necessidade da emancipação dos escravos através de relatos literários que focavam nas resistências mediante as ações perversas dos escravos.
para a seção "Balas de Estalo" do jornal carioca Gazeta de Notícias entre 1883 e 1886, utilizando o pseudônimo de Lélio para comentar os fatos ocorridos durante a semana com humor e sagacidade. São 125 textos em que o cronista discorreu a respeito de temas polêmicos da época, como os elevados custos da Monarquia, o crescente interesse pela República, a substituição do escravo pelo imigrante chinês ou europeu e também assuntos do cotidiano, como o comportamento mais adequado a ser seguido pelos passageiros de bondes, os espetáculos de teatro apresentados, modismos e mudanças de nomes de ruas. Por meio dessas "Balas" é possível conhecer melhor a sociedade brasileira oitocentista e descobrir mais uma faceta do talento versátil de Machado: a de retratista fiel de uma época. Nessas crônicas, escritas "ao correr da pena", mesclam-se expressões populares e citações eruditas; estas últimas revelam o patrimônio cultural do escritor fluminense e seu profundo conhecimento da obra de Shakespeare, Dante e Molière. Interessam-nos, mais de perto, as marcas francesas presentes nesses textos, pela sua impressionante frequência e diversidade. O colaborador da Gazeta cita Racine, Corneille e Victor Hugo, mas também recorre a vaudevilles, operetas, canções infantis e revolucionárias francesas. Demonstra conhecer Pascal e Beaumarchais, mas revela acompanhar de perto a produção teatral de Scribe e Feuillet. Alude ao clássico Montaigne e ao então moderno Cousin, às fábulas de La Fontaine e aos artigos da Revue des Deux Mondes; não cita, entretanto, os "modernos" Zola e Flaubert. Reproduz os trechos citados com fidelidade ou faz pequenas alterações. Por vezes, atribui a um poeta versos de outro, une duas citações de autores diferentes, ou as traduz e adapta, tornando difícil a tarefa do pesquisador que trabalha com fontes.
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NASCIMENTO, Renata (org.). Sacralidades Medievais - “Em memória de mim”: evocações de uma história gloriosa. Goiânia: Tempestiva, 2022., 2022
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Literatura e resistência, 2018
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