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2008, Teresa
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A n ôn im o d e Bolonha, Erasm o d e Rotterdam e Ju sto Lípsio. Organização, tradu ção e notas d e Em erson Tin
Revista Linha Mestra, nº 36, 2018
A correspondência pessoal manuscrita é a materialização metafórica de sentimentos. Sua significância extrapola as palavras no papel para acessar o abstrato, os lugares extra-ordinários, não traduzíveis, não triviais. A epístola sobrevive graciosa e poeticamente ao tempo e ao advento das mensagens instantâneas e mídias sociais. Nos dias de hoje, receber uma carta não comercial é receber um carinho; o destinatário, inesperadamente, se surpreende ao ter em mãos a concretização de um pensamento. A ação poética em questão neste artigo envolveu a escrita de cartas para desconhecidos, a partir de um encontro com a poesia dentro de si mesmo.As cartas foram, a posteriori, entregues e lidas para moradores de uma casa de repouso da cidade de Campinas/SP. Palavras-chave: poesia; carta; literatura.
EDUFES, 2019
Escrever é construção ou marcenaria, sempre paulatina, feita de persistências e demoras, longo percurso não só dos dedos nas teclas ou da mão marcando o papel, mas do encontrar as palavras e colocá-las assentadas umas sobre as outras. Comporta o risco da rigidez e o risco de desmoronamento.
ESAD -Escola Superior de Artes e Design ESG -Escola Superior Galleacia O signo grafado é a unidade de um discurso sistematizado, traduzido na percepção e aquisição de um processo de desenho específico, operacionalizado nos diferentes modos e suportes de inscrição. A escrita enquanto desenho tem uma dimensão concreta, materializada, pensada e definida na respectiva sequência e organização do traçado dos diferentes signos. O desenho encontra-se na fundação da prática gráfica. A correspondência entre desenho e escrita atinge o seu expoente na arte caligráfica, uma vez que o resultado final da acção entre escrevente e instrumento de escrita, tem como principal objectivo a excelência gráfica. O cálamo, a pena e o estilete, eram os instrumentos utilizados para o desenho das letras. A matéria subjectiva mais comum era o papiro, tábuas enceradas, cerâmica e lâminas em metal. Reportamo-nos aos escribas da Idade Média e, particularmente, aos da Renascença, na época em que se estudavam e propunham diferentes formas de escrita-desenho. Na Renascença, a compreensão do desenho como ferramenta específica da grafia e da arte caligráfica, atingiu o auge, assistindo-se ao aparecimento de formas de grafias mais livres que a dos séculos seguintes, durante os quais se foi verificando uma institucionalização ao nível dos seus parâmetros formais. Na actualidade, a escrita grafada manualmente não se rege por qualquer padrão gráfico ou cânone artístico. O sentido da visão
Este trabalho debruça-se sobre uma prática de escrita muito antiga. Uma escrita silenciosa e muda, particular e pessoal, em que cada um imprime os seus gestos e faz a escrita de si. Jazemos na era da informação. O projeto de extensão: "As cartas que escrevo. Correspondências físicas na era digital uma metodologia interdisciplinar de ensino e aprendizagem", ganha força e estende-se a 2015, agora como projeto de pesquisa. O trabalho tem como campo de investigação a escrita de cartas pessoais de estudantes de um quinto ano do ensino fundamental de uma Escola Técnica Estadual no município de Pelotas-RS, Brasil. Surge latente a demanda de pesquisar os atravessamentos produzidos no docente e seus discentes envolvidos a partir desaa prática de ensino. Dessa proposta de trabalho, surge o método cartográfico de pesquisa, no qual interessa mais o processo do que os resultados, os movimentos que se pensou/pensam, na construção dos campos de estudo.
2016
The edition and publication of letters of writers have been intensified in the last decades. On one hand, this is due to the fact that the letters cause an impression of reality, thus constituting a way to rebuild the identity of great authors. On the other hand, by enabling the access to the writer’s universe the letters are valuable because they present themselves as a means of understanding the relationship between biography and work. However, we have to recognize that the letters are the discursive products of their authors, who use strategies in order to achieve certain effects of meaning. This article considers the letters as linguistic products, and based on the Lacanian theory, it investigates Caio Fernando’s process of identity creation from the compilation Letters. The intention is to demonstrate how, for the writer, the letters represent, on one hand, a kind of monopoly of his image, and on the other hand, according to the thought of Jacques Derrida, a way to subscribe hi...
Revista Cupim, 2020
O gesto tecedor é evocado como alegoria dos processos de composição poética há séculos na prática do que hoje chamamos Estudos Literários. Dada a própria origem etimológica da palavra textodo latim textus, particípio passado do verbo texere que significa tecerpensar a escrita como trama, entrelaçamento de fios, é um procedimento que atravessa os milênios. As semelhanças entre os movimentos de escrita e tecelagem, no entanto, se expandem para além das raízes etimológicas, e os sentidos desse avizinhamento de gestos continuamente se multiplicam em textos teóricos, críticos e poéticos.
Revista Brasileira de História da Educação
Investiga-se a relação de moradores de São João del-Rei (Minas Gerais) com a palavra escrita, tomando como fontes testamentos e inventários, produzidos entre 1750-1850. Foi realizado um perfil dos assinantes e das assinaturas qualificadas a partir de uma escala, sendo a segurança dos traços tomada como indicador de letramento. Os dados foram analisados à luz da História da Educação em diálogo com a História da Cultura Escrita. Conclui-se que a capacidade de assinar era mais disseminada entre os homens brancos e proprietários. Os maiores graus de letramento eram reservados aos professores, clérigos e negociantes. Mesmo assinando em menor número que os homens, as mulheres sanjoanenses apresentaram índices de letramento superiores às portuguesas e africanas.
literatura culta e popular em portugal e no brasil-homenagem a arnaldo saraiva 1. 1. Ana Hatherly explica o seu fascínio pela caligrafia chinesa a partir do seu desco-nhecimento do que está lá escrito. A luz por vezes cega, e com o entendimento acontece o mesmo. Não compreender foi a alavanca para Hatherly se maravilhar com a capaci-dade expressiva e a beleza intrínseca da cali-grafia chinesa, para não ficar presa de uma das faces do signo (o significado) e poder apreciar a outra (o significante).
Extensão em Foco
Apresenta-se uma carta escrita para professores(as) em formação acadêmico-profissional, participantes do projeto de extensão “Cirandar”. Pela escrita de cartas cirandeiras quis compreender a importância do Ensino de Artes pela experimentação de situações práticas e reflexivas com Artes Visuais, Música, Teatro e Dança, para a construção de saberes capazes de subsidiar a ação docente de licenciandas(os) de Pedagogia. Promovido pela Universidade Federal do Rio Grande, o Cirandar tem se configurado como espaço de escrita, leitura e diálogo na formação de professores e, em 2020, por ter sido totalmente on-line, contou com a participação de professores(as) de diferentes cidades do Brasil. Nas cirandas, rodas de estudo, do projeto, professores(as), pela escrita de cartas, aprendem sobre um tema da sua escolha, referente a um assunto ou desafio pedagógico que desejam compreender. Este texto é a integração das quatro cartas produzidas no âmbito do projeto, nas quais busquei mostrar como cheg...
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Ide - Psicanálise e Cultura, 2007
Perspectiva, 1990
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2012
Rosa Maria Bueno Fischer, 2005
Revista NUPEM, 2023
Revista ErgodesignHCI, 1969
Ensaiar mundo impossíveis: poesia e tradução, 2024
Revista de História, 2004
Revista Interinstitucional Artes de Educar, 2020
Literartes (USP), 2015
IV Congresso Internacional de História, 2009
Cuiabá, a mulher e a cidade: literatura, cinema e artes da cena, 2021