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2019
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Neste artigo, discuto uma noção de autor no quadro dos estudos foucaultianos (1992, 2015) e, para tanto, lanço o olhar para a constituição de Santos (2007, 2009, 2011) enquanto um nome de autor que organiza discursos, apresenta um discurso fundante e, de certo modo, trabalha na construção de sensibilidades. Para contribuir com a discussão sobre a noção de “autor”, estabeleço também um diálogo com Nietzsche (2008, 2012) e Larrosa (2016), neste busco a noção de construção de sensibilidade e naquele a “resistência à significação”. Assim, evidencia-se que os gestos de construção de extensões teóricas elaboradas por Santos (2007, 2009, 2011), por um lado, incidem sobre a sensibilidade dos sujeitos gerando outras interpretações sobre a realidade e, por outro lado, elas estão, por resistirem à significação, sempre por se fazer e incompletas, exigindo posicionamentos dos sujeitos que as operam em suas análises.
Revista Dialectus, 2016
Pretende-se aqui desenvolver os elementos presentes no pensamento de Feuerbach que sustentam uma “ética da sensibilidade” como questionadora de uma ética racionalista, como, por exemplo, a ética do dever de talhe kantiano. A despeito dos limites da filosofia de Feuerbach, reiteradamente identificados por Marx no que se refere à inconciliabilidade no pensamento do autor entre materialismo e história - o que o joga no terreno de um idealismo do gênero humano - , há que se destacar a significação de Feuerbach no percurso de contraposição à mistificação idealista, ao ressaltar a dimensão da corporeidade e dos afetos, ainda que sejam estes tidos em sua naturalidade, como elementos inalienáveis e incontornáveis do agir humano, portanto, insurgindo contra uma forma seca de racionalismo que pretende dicotomizar razão e sensibilidade. O objetivo de nosso trabalho é acompanhar os fundamentos da filosofia sensualista de Feuerbach que lhe permitem concluir por um antropoteísmo, “o coração ele...
ENTRE O SENSÍVEL E O CONCRETO REFLEXÕES ENTRE MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E ARQUIVOS, 2022
A presente obra, intitulada Entre o sensível e o concreto: reflexões entre memória, patrimônio e arquivos, é realizada como um dos produtos do Projeto “O Pensamento de Sandra Jatahy Pesavento e sua Importância na Historiografia Brasileira: da História Econômica à História Cultural – um Estudo a partir do Arquivo Pessoal da Historiadora”, contemplado no Chamada Universal MCTIC/CNPq n.º 28/2018, Processo 420642/2018-8. O e-book é fruto de um esforço coletivo, em plena pandemia do coronavírus. Ele foi realizado para publicar uma obra reunindo alguns pesquisadores que discutem memória, patrimônio e arquivos, dando ênfase aos estudos sobre a diversidade da documentação, a pluralidade de profissionais que compõem a equipe e os diferentes usos dos materiais arquivados. As discussões priorizam enfoques tomando como referência tanto a obra da historiadora Pesavento como o material do Acervo Sandra Jatahy Pesavento (Acervo S. J. P.), a fim de gerar aportes sobre a memória, o patrimônio e a gestão e a conservação dos Arquivos Pessoais e Institucionais, estes últimos enquanto lugares de memória, de salvaguarda e de construção do conhecimento. No campo dos Arquivos Pessoais, que é o caso do Acervo S. J. P., são muitas as reflexões acerca do papel relevante que desempenham, não só para análises em torno de uma biografia em particular, mas também para o entendimento da sociedade na qual ela se desenvolve e as políticas adotadas no âmbito da memória e do patrimônio cultural.
A Estética Transcendental é uma peça chave no programa de pesquisa que Kant desenvolveu e nomeou de filosofia transcendental. Ela se anuncia na Dissertação de 1770 e se configura de forma bem explícita na primeira edição da Crítica da razão pura, de 1781. O modo como Kant a concebeu permitiu-lhe separar radicalmente intelecto e sensibilidade, mas seria importante compreender a raiz dessa separação. Nesse texto procuramos mostrar que o opúsculo “Sobre o primeiro fundamento da distinção de direções no espaço”, de 1768, traz características bastante decisivas para a estética proposta no período crítico. Para evidenciar isso, expusemos ideias marcantes do texto sobre as contrapartidas incongruentes e as cotejamos com as reflexões expostas nos itens 3 e 4 relativos à Exposição Metafísica do conceito de espaço e aquelas apresentadas nos itens 4 e 5 relativos à Exposição Metafísica do conceito de tempo.
O trato conjunto da leitura com a produção de textos resulta da concepção de texto aqui adotada. O texto é percebido como discurso e à análise do texto enquanto discurso não cabe a busca da totalidade e da precisão articuladas à noção de produto. Esse texto 'processo de produção' é em si resultante de um nível específico de leitura e se realiza a partir da leitura que ele possibilita. Se escrever é ler, ler é inscrever-se. Contudo, como lidar com o texto processo de produção dentro da sala de aula? Como respeitá-lo nas suas diferenças? É essa a discussão que esse artigo pretende levantar, tendo por base a perspectiva da produção do sentido que observa a linguagem a partir do tripé: sujeito, sistema linguístico e história. Não há linguagem sem sujeito e sem história; não há sujeito sem linguagem e sem história e não há história sem sujeito e sem linguagem. Após levantarmos os pressupostos teóricos que conduzirão o nosso olhar sobre o texto, pretendemos discutir a produção de textos nas salas de aula.
XXXI Semana de Pedagogia , 2024
Resumo Esta revisão de literatura busca discutir a relação entre os sentidos humanos, a sincronização destes dentro do fenômeno sinestésico nas artes e a perspectiva multissensorial a fim de uma educação sensível, a partir de estudos da condição sinestesia, enviesados por intelectuais que abordam o tema e artistas que relatam sua experiência com a condição, por meio da abordagem da educação dos sentidos. Tal levantamento foi realizado por buscas na Internet e na Biblioteca da Universidade Estadual do Centro-Oeste, resultando em quatorze textos para a realização da redação. Por fim, este artigo apresenta a compreensão da sinestesia como possível ferramenta para atingir o conhecimento sensível, quanto está se tratar de uma concepção de ensino-aprendizagem.
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia
No livro XI da obra A Trindade, Santo Agostinho discorre acerca da construção do conhecimento sensível à luz de duas analogias trinitárias, isto é, de dois processos epistemológicos que refletem, em certo sentido, semelhanças com o mistério da Divina Trindade. A partir das categorias de lembrança e esquecimento, as quais dependem do poder unitivo da vontade, bem como da capacidade da memória de reter as imagens das coisas sensíveis inteligidas pelos sentidos, analisaremos a função da faculdade da imaginação no tocante à formação de imagens, embora de ordem distinta daquelas armazenadas na memória, bem como a importância da vontade neste processo. Com efeito, objetivamos neste trabalhoapresentar o processo de construção do conhecimento sensível na referida obra agostiniana, aventando o viés ético-moral para o qual sua epistemologia conduz.
O objetivo deste artigo é discutir teoricamente a relação entre discurso, jornalismo e sociedade, na perspectiva das notícias como produtos culturais, indo além do ato de informar e produzindo sentidos na cultura contemporânea. A teoria da notícia se deslocou para a análise da produção de sentidos no processo de enunciação jornalística e de recriação de significados pelos receptores. Transformando assim o jornalismo em produtor e articulador de sentidos na sociedade atual. Para isso, propõe-se uma análise sobre conceitos de discurso, bem como de processos e práticas jornalísticas em circulação na sociedade utilizando autores como Verón (2004), Pinto (2002), Lopes (2004), Borelli (2010), Vizeu (2006) e Mouillaud (1997).
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Revue Artelogie, 2019
Macabéa - Revista Eletrônica do Netlli
Editora UNESP eBooks, 2020
Retratos da Escola, 2023
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, 2011
Revista Sul-Americana de Filosofia e Educação (RESAFE), 1969
ESTRELETRAS, 2020
Artigo publicado no volume 10 da Diálogo das Letras, 2021
Contribuições contemporâneas voltadas para a educação
Tópicos, Revista de Filosofía, 2017