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INTERIN
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Este artigo visa analisar a representatividade de determinados grupos sociais, em especial da comunidade LGBTQI+[1], pela via do consumo na literatura e no audiovisual e seus desdobramentos. Procuramos analisar como a tentativa de censura da revista em quadrinhos Vingadores – a cruzada das crianças (HEINBERG, A e CHEUNG, J, 2016) em uma feira literária, motivada pela ilustração de um beijo gay, converteu-se em uma espécie de publicidade reversa, a partir das narrativas criadas tanto pelos censores quanto por seus opositores. Para embasar nossa análise, operamos metodologicamente com a obra de Foucault (1977; 2001) e com autores que trabalham com uma perspectiva histórica e antropológica tanto do consumo quanto do corpo e das emoções, como Maffesoli (1992; 2004) e Siqueira (2015). [1] Sigla para Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transexuais, Travestis e Transgêneros, Queer, Intersexuais e afins.
Revista Re(ex)sistência LGBT, 2018
As conexões entre a população de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais (LGBT) e a política são umbilicais. Digo isso porque a própria construção de uma consciência, ou melhor, de uma identidade LGBT nasce da politização dos corpos, gêneros e sexualidades de pessoas que não se encaixam nas normas hegemônicas cisgêneras e heterocentradas. A politização expressa uma problematização da vida como ela é e de como ela deveria ser. Por tal razão, mesmo aquelas pessoas que afirmam “não gostar” ou “não entender” o funcionamento da política ou da militância organizada se veem cotidianamente imersas em processos eminentemente políticos. Exemplo claro disso são os cálculos que fazemos desde a infância e a adolescência na família e na escola sobre o modo como nos comportaremos e com quem nos relacionaremos para medir o grau de violência LGBTfóbica que está ao nosso redor. Ou se sairemos do armário no Ensino Superior e no mundo do trabalho.
Heterotópica, 2023
Neste ensaio, tomo como corpus duas cartilhas que tematizam a COVID-19 para as pessoas LGBT+, a saber Saúde LGBT em tempos de pandemia de COVID-19 (2020), produzida pela Secretaria Municipal da Saúde de Salvador, e Já sabe o que fazer para se proteger do novo coronavírus? Se liga (2020), produzida pelo extinto Ministério da Mulher, da Família e dos Diretos Humanos. Com base na Análise de Discurso materialista, o objetivo do presente texto é compreender como a racialidade atravessa as discursividades das cartilhas que não tratam sobre raça, mas sim gênero, sexualidade e saúde, por efeitos do silenciamento, da contradição, da metáfora, da paráfrase, da paródia etc. (MODESTO, 2021). Os gestos de análises indicam uma individua(liza)ção do sujeito pelo Estado como responsável pela saúde e como sujeito de direitos e deveres (ORLANDI, 2013). Há, em certa medida, um apagamento das relações de raça, classe e gênero. Contudo, há uma contradição: ora se apaga, ora se evidencia questões de classe. A análise aponta que, quando classe está na ordem da explicitude, a raça está sempre na ordem da implicitude. Por fim, há também um jogo de sentidos que atenuam (e apagam) as questões de raça, classe e gênero nas cartilhas.
Ensino, discursos e relações sociais: o fazer da linguística na contemporaneidade, 2019
Revista Crítica Cultural, 2011
O tema deste trabalho se centra numa questão bastante atual dos estudos literários: a redefinição da crítica literária, em razão dela ter perdido a sua função nas últimas décadas, e a consequente intervenção nesse espaço da crítica cultural que alicerça, hoje, grande parte dos estudos que se orientam pela problematização de questões não apenas estéticas, mas também político-ideológicas na literatura. O objetivo do ensaio é discutir os caminhos (não)traçados pela crítica literária contemporânea frente à emergência da literatura de temática gay. Ensaia-se uma proposta alicerçada na ideia de que uma crítica diferenciada para “novos gêneros” se faz urgente porque torna visível, pela representação, uma subcultura (gay) bastante silenciada nas culturas ocidentais, daí tornar-se emergente trazer à tona um modelo de leitura dessa produção que considere os elementos estético-literários e também político-ideológicos, em defesa do pensamento/representação do homoerotismo como crítica da cultura.
Sexualidade, Saúde e Sociedade - Revista Latinoamericana, 2019
FEITOSA, Cleyton. 2017. Políticas públicas LGBT e construção democrática no Brasil. Curitiba: Appris.
A pesquisa investiga o universo de publicações impressas situado como “imprensa gay” no Brasil, tomando-as como instâncias relevantes de criação e reelaboração de categorias e identidades sexuais e de gênero e de políticas de visibilidade e vivências das homossexualidades no Brasil a partir da segunda metade do século XX. Privilegiando como recorte jornais e revistas endereçados majoritariamente a um público leitor homossexual masculino, publicados nos anos 1960 (O Snob), 1970 (Gente Gay e Lampião da Esquina), 1990 (Sui Generis) e 2000 (Junior), analisa-se como estes periódicos forjam e ao mesmo tempo se inserem no jogo das identificações que ora reiteram, ora tensionam, deslocam ou põem em xeque essas categorias e seus potenciais de classificação. Do mesmo modo, interrogam-se criticamente as temáticas que esses veículos privilegiam simultaneamente como de interesse de sua audiência leitora e de interesse “público”. Investiga-se, fundamentalmente, a própria construção e a busca por legitimidade de um segmento jornalístico que se reivindica como “imprensa gay”, tomando-o assim como campo social de interseção de subjetividades, práticas e saberes, produtor de discursos acerca de experiências de sujeitos e modos de ser. Também se analisa como a demarcação destas publicações como gays envolvem processos complexos de negociação acerca de dinâmicas que circunscrevem e excedem as (re)construções das categorias agenciadas nos discursos desses veículos, associados à construção de um leitorado projetado em homossexualidades historicamente atravessadas por multiplicidades, disputas e estratégias contraditórias de afirmação e legitimação social. Além do diálogo com os estudos de sexualidade e gênero e com as investigações socioantropológicas que abordam o jornalismo como campo de produção simbólica, adota-se como metodologia a análise dos discursos veiculados nas publicações citadas e a realização de entrevistas com jornalistas e colaboradores que atuam ou exerceram parte da vida profissional neste segmento de imprensa, construindo uma reflexão dialógica partilhada entre o pesquisador e os jornalistas tanto de suas práticas como da produção discursiva que se elegeu como terreno analítico.
Serviço Social em Revista, 2021
O artigo examina a formulação da política pública LGBT no Brasil entre os anos presidenciais de Lula e Dilma. Reflete-se sobre a agenda anti-homofobia na política externa de direitos humanos destes governos, afirmando que estas iniciativas advêm da pressão dos movimentos sociais, mas, também, de um agendamento dos organismos internacionais. Analisa-se documentos oficiais do governo federal publicados entre 2003 e 2016, além de entrevistas e observações realizadas em espaços de negociação da política LGBT. O estudo se desenvolve a partir da agenda federal dos governos PT, atentando-se ao fato do esgarçamento da política conciliatória do PT estar imbricada no processo de blindagem da democracia. Assim, destaca-se que as ações neoliberais de promoção da “participação LGBT” e da “cidadania LGBT”, naquele contexto político, são criticadas enquanto produtoras de homonacionalismo, do mesmo modo que a baixa efetividade e institucionalização da política LGBT são indicadores da homofobia cordial explícita na política de conciliatória.
2017
Completados pouco mais de dois anos e meio desde a inauguração do primeiro Centro de Cidadania LGBT e do início das atividades do Disque Cidadania LGBT, através da parceria firmada entre Superintendência de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos (SUPERDIR) da Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASDH) e a Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), apresentamos um amplo projeto de pesquisa envolvendo quatro eixos de investigação, com o objetivo mais geral de produzir um retrato e um balanço crítico do processo de implantação de políticas públicas destinadas à população LGBT no estado do Rio de Janeiro.1 A proposta desse projeto era contribuir para a ampliação de canais de interlocução para a produção de dados, visando suprir a lacuna existente de informações sobre a situação da violação de direitos LGBT no Brasil, essenciais para o desenvolvimento de políticas de segurança pública, saúde, educação ou qualquer outra área ou iniciativa que vise à plena garantia de direitos a todos os cidadãos.
2020
Bitching é uma estratégia discursiva socialmente situada e, por isso, passível de análise baseada em variáveis como gênero, sexualidade e classe. Nosso objetivo é discutir e refletir sobre feminilidades e traçar diálogos entre Secretariado, Gênero e Análise do Discurso. Nossa análise parte de textos acerca de bitching e feminilidades em Pringle (1988, 1993) e Halperin (2012), tambem de pesquisas desenvolvidas por teóricos do Secretariado. Analisamos entrevistas trazidas por Souza e Martins (2016) e Figueiredo Junior (2018) e, a partir delas, descrevemos as possíveis relações com a cultura gay e a hegemônica, lançando agora olhares mais gendrados sobre resultados colhidos.
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea
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Revista de Políticas Públicas, 2010
Metis Historia Cultura, 2015
XI Coloquio Internacional Educação e Conteiporaneadade
Revista Brasileira de Estudos da Homocultura
Revista do Arquivo Público Mineiro, 2008
Conexão Política
Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea
Revista Alceu, 2023
Bagoas - Estudos gays: gêneros e sexualidades, 2017
Signos do Consumo, 2013
Revista Ártemis - Estudos de Gênero, Feminismo e Sexualidades, 2017
Teoria e Cultura - Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UFJF, 2017
Anais do Seminário FESPSP 2017 - Incertezas do trabalho, 2017
Revista ECO-Pós
Cadernos Pagu, 2016