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2015, Revista Internacional Interdisciplinar INTERthesis
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Esta obra foi licenciada com uma Licença Creative Commons-Atribuição 3.0 Não Adaptada.
O foco de nossa investigação é a relação estabelecida por Hannah Arendt entre o imperialismo e a filosofia política de Thomas Hobbes. Trata-se de investigar como o tema se configura em Origens do Totalitarismo e de que modo ele contribui para sua tentativa de iluminar o tempo presente. Nosso primeiro passo será refazer o argumento segundo o qual o imperialismo surge no conflito entre a estabilidade das instituições nacionais e seu desejo de expansão, o que também se configura como um conflito entre a tradição política e a nova ordem econômica. Em seguida, comparando as leituras de Arendt e C. B. Macpherson, exploraremos a controversa analogia que nossa autora estabelece entre o imperialismo e o pensamento hobbesiano. Como resultado, não encontra-se no contratualismo hobbesiano um argumento para a constituição de comunidades políticas, mas um modelo de relações humanas que ameaçaria a própria existência de tais comunidades. Concluiremos aventando a hipótese de que a leitura arendtiana do imperialismo indica um caminho para pensarmos a política a partir da noção de impropriedade.
2017
O foco de nossa investigação é a relação estabelecida por Hannah Arendt entre o imperialismo e a filosofia política de Thomas Hobbes. Trata-se de investigar como o tema se configura em " Origens do Totalitarismo " e de que modo ele contribui para sua tentativa de iluminar o tempo presente. Nosso primeiro passo será refazer o argumento segundo o qual o imperialismo surge no conflito entre a estabilidade das instituições nacionais e seu desejo de expansão, o que também se configura como um conflito entre a tradição política e a nova ordem econômica. Em seguida, comparando as leituras de Arendt e C. B. Macpherson, exploraremos a controversa analogia que nossa autora estabelece entre o imperialismo e o pensamento hobbesiano. Como resultado, não se encontra no contratualismo hobbesiano um argumento para a constituição de comunidades políticas, mas um modelo de relações humanas que ameaçaria a própria existência de tais comunidades. Concluiremos aventando a hipótese de que a leitura arendtiana do imperialismo indica um caminho para pensarmos a política a partir da noção de impropriedade.
Open Science Research V
Cadernos Arendt, 2020
Artigo do professor Christian Volk, da Humboldt Universität (Berlim), sobre o lugar de Arendt nas discussões atuais a respeito do conceito de poder, realizadas em especial pelos autores da teoria crítica, e sobre a potência deste conceito para a compreensão da política moderna.
Trans/Form/Ação
Resumo: Com o fito de compreender as noções de história e juízo político, este artigo pretende mostrar a peculiar interpretação que Hannah Arendt faz da mais conhecida e discutida personalidade filosófica: Sócrates. Assim como outras ideias, tais como a de banalidade do mal, a natureza do terror totalitário e de espaço público, sua estrita pintura do filósofo grego nos demanda a tarefa de discriminar a diferença entre pensamento e ação. Seria acaso o juízo a ponte entre as atividades de pensamento e da ação política? A preocupação, neste ensaio,é a de mostrar como Hannah Arendt estava procurando por um modo autêntico de filosofia política, cujo maior exemplo seria Sócrates. No mesmo sentido, também se debruça acerca do significado do juízo reflexionante, ideia bastante fecunda em sua obra que permanece ainda bastante alusiva.
Estudos Avançados
resumo Este ensaio irá discutir como ambientes urbanos afetam a sensação de medo, e a qualidade de vida das pessoas. Estes sentimentos tem sido um importante componente da vida urbana nos grandes centros brasileiros e latino-americanos. Esta será uma reflexão sobre algumas possibilidades de lidar com este problema. Especificamente, trataremos das intervenções de requalificação e revitalização urbanas.
Philosophica: International Journal for the History of Philosophy, 2008
Na segunda parte de TP, intitulada “Da relação da teoria à prática no direito político (contra Hobbes)”, Kant faz referência ao capítulo VII, § 14 de Do Cidadão. De acordo com Kant, Hobbes somente estaria certo se reconhecesse que a injustiça implica o reconhecimento ao lesado de um direito de constrangimento. Mas Kant entende que Hobbes toma a noção de injúria, ou injustiça, na sua generalidade, quer dizer, ele não procederia, segundo Kant, a nenhuma restrição conceituai capaz de acomodar esses conceitos à ideia de direitos inamissíveis (unverlierbaren Rechte), dentre os quais se destaca, para Kant, o direito do súdito fazer uso público da razão. Todavia, Hobbes, ao distinguir entre injustiça e iniqüidade permite que se pense numa restrição do conceito de injúria ou injustiça. Hobbes sustenta que, embora o poder supremo não cometa injúria contra ninguém, ele pode sim cometer iniqüidade. A meu ver, Hobbes aceitaria sem nenhum problema que quem sofre injúria tem um direito de constra...
2015
Thomas Hobbes presents, in his Leviathan, Ethics as a branch of Natural Philosophy. It is conceived as an investigation of the "consequences of the passions". The classification of the moral investigation as a science that is part of physics was taken by some commentators as a sign of the descriptive character of Hobbes's moral theory. Some interpretations that tried to defend a prescriptive content in Hobbes's ethics saw the necessity of taking the morality as an independent investigation. There are others that tried to make sense of the relation between natural science and ethics and defended Hobbes's moral theory as a kind of naturalism. The present thesis investigates the possibility of affirming ethics as an investigation that has a scientific pattern in Hobbes's view, and at the same time tries to show that it is a prescriptive theory with a very strong sense of moral normativity. Ethics is taken in this work not as a description of the passions and the consequences as they are seen in reality, but as the construction of a rational model of action that takes human nature in a universal sense. Science is the work of reason. Reason articulates names and propositions in theories. Names and propositions so articulated are able to cause in our mind a different composition of ideas. Reason is able to correct our senses in many ways. These corrections are made through language, conceived as the "signs" or "sensible marks" of our thoughts. Names and propositions articulated in an ethical theory compound what we could take as the rational way of conceiving human action. All the actions or passions that arise without a rational organization or is not rational justifiable cannot be accepted as good or right. So, ethics is not just the attempt to understand what are the passions and what are the actions human beings currently perform, but what are the necessary rational connections of our believes. The rational model of human nature and of human action cannot bear contradictions. The investigation of the consequences of the human passions is the investigation of the coherent model of human nature, of the non contradictory passions and the contradictions that need to be avoided. A coherence theory of truth is presented as the best interpretation of the concept of true science in Hobbes's theory.
Trans/Form/Ação, 2013
Em Da Revolução, Arendt aponta para o vigor da política que renasce por meio das iniciativas revolucionárias. Por outro lado, é preciso atentar para o fato de que várias outras características presentes em Da Revolução apontam para aspectos críticos e negativos da modernidade que estão presentes dentro do âmago das próprias revoluções. O objetivo deste texto consiste em analisar os elementos modernos presentes nas revoluções que são admirados por Arendt, bem como os retornos que ela faz à antiguidade, de modo que seja possível contrapô-los e mostrar que, apesar de a autora louvar os feitos modernos das revoluções, o faz tendo Atenas e Roma como referências, já que a forma de participação dos conselhos provenientes das revoluções lembra, em grande escala, a polis grega, e a liberdade pública exaltada pelas revoluções (neste caso, a americana) corresponde à liberdade dos antigos, da mesma maneira como o ato de fundação da república americana lembra com grande vigor a fundação da "...
Novos Estudos - CEBRAP, 2013
A mais recente incursão de Skinner no pensamento político de Hobbes é algo mais do que uma elegante contribuição à reconstituição histórica da concepção de liberdade do filósofo inglês. Trata-se também de um "lance" (move) -para usar uma expressão cara ao próprio Skinner -nos embates atuais entre teóricos liberais e republicanos. Crítico da hegemonia do pensamento liberal na política contemporânea, Skinner oferece um suporte historiográfico importante às pretensões normativas do neorrepublicanismo. Sua genealogia do conceito de liberdade é o melhor exemplo desse tipo de suporte, e Hobbes e a liberdade republicana ocupa um lugar de destaque nessa genealogia. Focalizando a turbulenta década inglesa de 1640, o livro documenta os momentos em que Hobbes elabora uma alternativa de grande consistência teórica à então convencional concepção republicana de liberdade, desenvolvendo uma concepção negativa de liberdade que será mais tarde apropriada pela tradição liberal. Hobbes e a liberdade republicana é produto do encontro entre a historiografia do pensamento político e o debate analítico e normativo na teoria política contemporânea.
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Revista Filosofia e Educação, 2021
Kínesis - Revista de Estudos dos Pós-Graduandos em Filosofia, 2011
intuitio, 2009
Cadernos de Ética e Filosofia Política
Dissertatio, 2011
Pensando - Revista de Filosofia, 2018
Revista da Faculdade de Direito, Universidade de São Paulo, 2001
Cadernos Arendt, 2021