Academia.eduAcademia.edu

A Escrita da História Oral Africana: O Mali sobre a escrita

Abstract

Meus olhos acabam de abrir-se para esses mistérios da áfrica eterna; em minha ânsia de saber, tive, mais de uma vez, de sacrificar minhas pequenas pretensão de intelectual engravatado diante dos silêncio das tradições, sempre que minhas perguntas-por demasiado impertinentes-insistiam em levantar os véus de um mistérios" (Djbril Niane, Sundjata Keita ou epopéia Mandinga)

Key takeaways

  • O escopo destes historiadores era desvincular a história africana da concepção epistemológica frutificada pelo hegelianismo, que entendia que um povo sem escrita é um povo sem passado, sem história e igualmente sem cultura, uma interpretação simplista e reducionista da complexidade efetiva da historiografia do continente africano (LOPES, 1995).
  • Destarte, a construção da história africana é inseparável da tradição mnemônica ligada à ancestralidade e a oralidade.
  • É uma fonte integral, cuja metodologia já se encontra bem estabelecida e que se confere à história do continente africano uma notável originalidade" (J. KI-ZERBO, 2010, p. 35).
  • Não é apenas a história narrada e a funcionalidade social do griot, o grande conhecedor das coisas uma autentica biblioteca publica que se faz presente e anima a tradição.
  • Este trabalho não se esgota aqui ele é apenas a ponta do grande icebeg a ser redescoberto pelo historiadores e pesquisadores que se interessam sobre a(s) história(s) da(s) África(s).