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2021, Revista Internacional de Extensão da UNICAMP
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Historicamente, diversos movimentos sociais buscaram combater as formas de opressão vivenciadas pelas camadas populares da sociedade. No presente trabalho, refletimos sobre a história de um cursinho popular localizado na cidade de Campinas, intitulado Liberte-se!, apresentando-o como uma organização de militância e como uma extensão universitária articulada à luta por uma educação dialógica e crítica, classificando-o, inclusive, como um desses movimentos. Desse modo, fundamentados em pressupostos educacionais que se voltam para uma perspectiva crítico-transformadora, refletimos sobre a educação popular, pensando em desafios e possibilidades a partir de nossa própria história. Por conseguinte, as reflexões nos levam a apontar que o Liberte-se! configura-se como um exemplo de possibilidade de transformação de sujeitos e de realidades sociais que emergem em meio aos recentes movimentos estudantis. Outrossim, essa mistura de sujeitos e de histórias nos indica a necessidade de que sejam consolidadas práticas que possibilitem uma educação democrática e libertadora.
Educação Unisinos, 2009
Resumo: O presente artigo tem como objetivo apresentar o histórico da Educação Popular na América Latina (décadas de 60 à 90 do século XX), por meio de seus principais marcos, e de seu processo de conformação no panorama brasileiro. Visa também apresentar um que-fazer dessa Educação, permeado pelo diálogo e pela construção conjunta de saberes. Abordam-se alguns pontos relevantes na construção de conhecimentos e nas práticas de Educação Popular, buscando colaborar para sua precisão conceitual e delineamento metodológico. Para tanto, são discutidos temas como: a transformação social, a autonomia e o compartilhamento de saberes, a formação de educadores, desde os processos metodológicos e a tematização dos problemas, o papel do educador, assim como as estratégias de ação, refl exão e avaliação. Pretendemos, com este estudo, contribuir para o aprofundamento de estudos na área de educação em geral, atentando principalmente para a urgência de iniciativas, escolares ou não, que visem a fortalecer os mais diferentes processos de humanização.
Sabe-se, a partir de Foucault, que o poder soberano desenvolve suas ações baseado na máxima "deixar viver e fazer morrer" , que posteriormente é trocada-nas sociedades administradas pelas disciplinas e reguladas pela biopolítica-, pela máxima "fazer viver e deixar morrer". Como se poderia pensar esta máxima dentro da escola, especificamente? Fazer viver e deixar morrer, fazer viver justamente para deixar morrer. De que vida se trata? O que poderia estar significando a morte, nesse caso?
Revista Internacional de Extensão da UNICAMP / International Journal of Outreach and Community Engagement, 2021
Historicamente, diversos movimentos sociais buscaram combater as formas de opressão vivenciadas pelas camadas populares da sociedade. No presente trabalho, refletimos sobre a história de um cursinho popular localizado na cidade de Campinas, intitulado Liberte-se!, apresentando-o como uma organização de militância e como uma extensão universitária articulada à luta por uma educação dialógica e crítica, classificando-o, inclusive, como um desses movimentos. Desse modo, fundamentados em pressupostos educacionais que se voltam para uma perspectiva crítico-transformadora, refletimos sobre a educação popular, pensando em desafios e possibilidades a partir de nossa própria história. Por conseguinte, as reflexões nos levam a apontar que o Liberte-se! configura-se como um exemplo de possibilidade de transformação de sujeitos e de realidades sociais que emergem em meio aos recentes movimentos estudantis. Outrossim, essa mistura de sujeitos e de histórias nos indica a necessidade de que sejam ...
Equatorial – Revista do Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social
Educação como ato de coragem e resistência É com muito prazer que a equipe editorial apresenta a publicação do volume 8, número 15 da Revista Equatorial, referente aos meses de julho a dezembro de 2021. Esta edição conta com o Dossiê Temático intitulado Educar a quem, educar a quê? Olhares antropológicos sobre a Escola, o Estado e a Nação, organizado por Francisca Jeannie Gomes Carneiro (doutoranda pelo PPGAS/UFRN), Ana Maria do Nascimento Moura (doutoranda pelo PPGAS/UFRN) e Antonia Aleksandra Mendes Oliveira (doutora pelo PPGS/UFG).
Educação (UFSM), 2017
Este estudo tem como temática central a educação popular no contexto latino-americano. O objetivo do trabalho é contextualizar a educação popular na América Latina evidenciando suas possíveis interfaces com a questão social em suas dimensões constitutivas: a desigualdade e também a resistência. Para alcançar tal objetivo, optou-se pela revisão bibliográfica, cabendo ressaltar que o trabalho se pauta pela perspectiva teórica histórico-crítica. Identifica-se na educação popular, emergente no contexto em foco, contribuições para a tomada de consciência e emancipação humana. Espera-se que as considerações aqui trazidas, ao não encerrarem o debate em torno da temática, possam contribuir para o estabelecimento de novas reflexões capazes de problematizar com maior propriedade nossa história e, por isso melhor compreender nosso presente e pensar nos limites e possibilidades para nosso futuro.
Combates pelo ensino de história, 2022
Combates pelo Ensino de História reúne uma amostra dos resultados preliminares de parte da primeira turma (2020) do Programa de Pós-Graduação em Ensino de História / Mestrado Profissional (PROFHISTÓRIA) da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (UNIFESSPA), Campus Xinguara que se somam a dois convidados externos e cujos intentos visam, no conjunto, entrelaçar reflexões sobre a distância entre normas e práticas educacionais, mediante temas e abordagens inovadoras, além de debater os desafios e as conquistas do universo escolar.
Topoi. Revista de História, 2019
Resenha do livro: MACHADO, André Roberto de Arruda; TOLEDO, Maria Rita de Almeida. Golpes na história e na escola: o Brasil e América Latina nos séculos XX e XXI. São Paulo: Cortez Editora / ANPUH-SP, 2017.
Revista Investigações
Neste artigo, buscamos compreender o funcionamento das políticas de significação dos discursos dos movimentos Escola sem Partido (MESP) e Professores contra o Escola sem Partido (MPCESP), inscritos em uma luta ideológica em torno do imaginário sobre a educação nacional. Entendemos que...
2021
Formou-se na Escola Normal Evangélica (hoje Instituto de Educação Ivoti/RS) e iniciou sua trajetória como professor em Não Me Toque (RS). Graduou-se em Letras na Universidade do Vale do Rio dos Sinos (São Leopoldo), fez mestrado em Teologia no Princeton Theological Seminary e doutorado em Educação na Rutgers University. Realizou estágios de pós-doutorado na
2017
A escrita dessa memória surgiu da necessidade subjetiva, psíquica e política de elaborarmos a nossa vivência no Cursinho da Psicologia – USP enquanto educadoras negras, principalmente após tencionarmos a “experiência segura” de educação que se pretende popular, trazendo para o centro das discussões educacionais a questão racial, que, até então, era tratada como temática concernente apenas a uma disciplina da grade educacional, o CRISE (Coletivo de Reflexão e Intervenção sobre o Espaço). A natureza dessa escrita, uma “autorreflexão compartilhada”, nos permitiu interseccionar, na nossa experiência docente, as questões identitárias que nos compõem. Esse exercício narrativo não segue o caminho de nos descobrirmos enquanto “mulheres – professoras – negras”, mas sim, de elaborarmos como produzimos, simultaneamente, a nós e as nossas estratégias pedagógicas, bem como a nossa relação com o corpo docente e discente.
Topoi (Rio de Janeiro), 2019
Na conferência intitulada O que é o acto de criação?, em Maio de 1987, Deleuze, citando Paul Klee com o intuito de discutir a relação entre a "luta dos homens" e a "obra de arte", introduz a noção de "povo por vir". Anunciado em cada produção artística, este seria um povo em "falta", que não existe ainda. Por não ter conhecimento dele, o proponente do gesto criativo não pode instaurar-se nessa relação na qualidade de líder, guru ou profeta. Apesar disso, existe para o pensador francês um vínculo entre o acto de criação e esse devir insondável dos homens, ainda que não seja da ordem do culto ou do militantismo. É uma ligação descrita como sendo "estreita" e "misteriosa" e que decorre do facto de o gesto criativo constituir, em si mesmo, um acto de resistência.
Resumo: Para a existência de uma educação ambiental com foco na formação da cidadania plena dos educandos nos baseamos na Pedagogia de Paulo Freire, que se preocupa com o desvelamento do mundo em sua totalidade, com o educando como ser no mundo (interdependência e pertencimento) e responsável por ele (político-crítico), integrando o saber da experiência com o científico no sentido da ressignificação da visão de mundo concreto (sujeito epistemológico). A partir de pesquisa bibliográfica apresentam-se algumas contribuições articuladas com a possibilidade de uma educação ambiental freiriana. Destacamos algumas delas para a efetiva implantação de uma educação ambiental nessa perspectiva: uma ontologia do inacabamento que perpassa a cosmologia e a antropologia; a leitura de mundo como epistemologia crítica no diálogo de saberes; os círculos de cultura como metodologia adequada para o trabalho com as questões socioambientais e a práxis como ação-reflexão política em vista da construção de alternativas sustentáveis.
Revista NUPEM, 2024
Guiné Bissau é um país complexo, plurilíngue e pluriétnico, marcado por lutas sociais, políticas e disparidades econômicas e culturais, que, por sua vez, assolam o acesso à educação. Acerca desse tema, temos como objetivo apresentar, a partir da autoetnografia, as dificuldades enfrentadas por um jovem estudante do interior da Guiné-Bissau para concluir a Educação Básica. Para a discussão teórica e metodológica, contamos com os estudos de Chang (2008), Santos (2018), Cá (2015), Joaquim (2020) e Seide (2017), entre outros. No artigo, apresentamos o texto da narrativa em primeira pessoa da trajetória educacional de um jovem da etnia balanta. A imersão na memória evocada é alicerçada pela reflexão crítica acerca dos desafios enfrentados desde a infância até o momento da diáspora. Por meio da autoetnografia e da autobiografia evocativa, enquanto técnicas de pesquisa, conseguimos flagrar as vulnerabilidades do processo de autoconhecimento e empoderamento do sujeito pesquisador na sua história.
2019
RESUMO Este artigo pretende realizar uma reflexão sobre a universalidade da Educação e a importância da prática docente como forma de resistência social. Propõe o afastamento da ideia inatista do saber, do pensamento educacional pessimista e do idealismo pedagógico ingênuo. Nessa reflexão, a prática docente é entendida como uma forma de resistência política que pode construir os saberes necessários à transformação da realidade social, desde que comprometida e engajada com toda a comunidade escolar. Devido à abrangência do tema, focaremos nossa linha de raciocínio à luz dos pensadores Platão, Marx, Gramsci e Paulo Freire.
Estudos sobre diversidade sexual e de gênero: atualidades, temas, objetos, 2020
Revista Escritas, 2017
Ao se passarem mais de 30 anos de institucionalização da Repúblicaapesar de se manter o discurso da educação como condição a consolidação do Brasil como nação-na década de 1920 ainda persistia a dificuldade em se fazer com que a população pobre se apropriasse da escola e da instrução. Entre outros cenários, percebese a instalação de um conflito social tendo, de um lado, o poder público e a escola e, de outro, as famílias e as crianças dessas camadas populares. O desafio persistente é fazer com que suas crianças frequentassem a escola construída pelo Estado, no afã de solucionar o problema do analfabetismo, da pobreza, da criminalidade etc. Todavia a população tenderá a resistir à ingerência do Estado nas famílias, bem como resistir a ideia da escolarização compulsória. O objetivo desse trabalho é analisar aspectos desse conflito a partir da realidade verificada no Estado de Minas Gerais, com atenção especial dada à Capital, Belo Horizonte, no contexto em questão.
Educação & Sociedade, 2016
RESUMO: Este artigo trata das recentes jornadas de lutas protagonizadas por estudantes secundaristas, em particular o movimento de ocupação das escolas estaduais paulistas, ocorrido no final de 2015. Pretende-se analisar em largos traços o contexto político, econômico e educacional em que tais embates se inserem, bem como refletir sobre seus potenciais formativos e organizativos, considerando a forma e os conteúdos da ação dos secundaristas à luz da crítica aos modos dominantes de educação. Este estudo teve por esteio dados de observação e conversas informais travadas durante visitas a escolas ocupadas, análise de produções culturais e episódios emblemáticos desenvolvidos pelos estudantes no interior de suas lutas, além de reportagens jornalísticas e trabalhos acadêmicos.
2015
O trabalho tem como objetivo apresentar um panorama do campo da Educacao Popular, considerando os desafios que lhe estao colocados atualmente. Para tanto, como procedimento metodologico, passa-se em revista a literatura da area, assim como se evidencia o que se demanda da Educacao Popular hoje. Inicialmente, e realizada uma incursao teorica para se realcar a importância de se evitar a postura reprodutivista na area, isto e, meramente de louvacao dos autores pioneiros da Educacao Popular e de citacao das suas formulacoes. Como novos temas a serem tratados pela Educacao Popular, sao descritas as acoes socio-educativas referentes as drogas e as iniciativas em relacao a questao ambiental.
Editora Direitos para esta edição cedidos à Atena Editora pelos autores. Open access publication by Atena Editora Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição-Não-Comercial-NãoDerivativos 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0).
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