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A Curimba na Umbanda
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A Curimba O Que é É o nome dado ao grupo de Músicos e Cantores responsáveis pelo Canto e pelos Toques dos Pontos de Umbanda tocados durante as Giras. Esse grupo é composto de três atabaqueiros (algumas casas utilizam cinco), alguns cantores e outros músicos tocando instrumentos de percussão variados como: agogô, maracá, afoxé e as vezes berimbau e triangulo. Esses músicos e cantores normalmente são chamados de Ogãs ou Curimbeiros.
A religião é necessária ao homem feliz para não abusar e ao infeliz, para não desesperar". (Marques de Maricá) RESUMO: O presente artigo objetiva, não somente a busca de uma visão histórica acerca do desenvolvimento das religiões de matrizes africanas, com ênfase principalmente nos modelos mais conhecidos no Brasil: o Candomblé e a Umbanda, mas abordar a presença e a manutenção dessas religiões afro-brasileiras inserida numa sociedade que sofreu fortemente a imposição de uma religiosidade Católica. Refletir a presença da religiosidade de matrizes africanas na sociedade brasileira é também visualizar a resistência do negro ou afro-descendente em manter vivas as bases religiosas de seus antepassados africanos, e assim fazer valer sua história e sua identidade. Palavras-Chave: Religiosidade Afro-Brasileira; Resistência; Identidade Negra. NASCIMENTO, Alessandra Amaral Soares. Candomblé e Umbanda: Práticas religiosas da identidade negra no Brasil. RBSE, 9 (27): 923 a 944. ISSN 1676-8965, dezembro de 2010.
Esferas
A Umbanda, oriunda do sincretismo religiosobrasileiro, sofre um declínio no número oficialde praticantes, embora os terreiros estejamcheios. Algumas igrejas neopentecostaisempregam técnicas de marketing paraexpandir sua presença na sociedade eutilizam os meios de comunicação paradifamar as práticas umbandistas, acusandoasde praticarem atividades “demoníacas”.Busca-se entender aqui como a Umbandase posiciona frente ao mercado religioso ede que forma ela utiliza as ferramentas daComunicação para proteção, preservação eexpansão de suas práticas
Revista Relegens Thréskeia, 2015
O artigo trata do processo de consolidação da Umbanda no Brasil e as diversas tentativas de codificar seu ritual e sua teogonia. Neste sentido, três obras escritas por intelectuais umbandistas foram analisadas, sendo elas: “Codificação da Lei de Umbanda: parte científica e parte prática” (1960) de Emanuel Zespo, “Curso Essencial de Umbanda” (2011) de Ademir Barbosa Junior (Dermes) e “Umbanda de Almas e Angola: ritos, magia e africanidade” (2011) de Giovani Martins. Nelas observamos as aproximações e as divergências no campo umbandista e a impossibilidade de definir regras ritualísticas para todos os terreiros espalhados pelo país. Analisamos questões centrais da religião umbandista: origem, fundação, hino, leis, Orixás, racialismo, organização dos terreiros, sessões mediúnicas, entidades espirituais, responsabilidades para com o ritual, comportamento moral e ético. Em todos estes pontos os autores buscaram formatar a Umbanda em leis e códigos a partir de suas experiências particular...
Religião e Sociedade 11 (1): 103-132 (abr. 1984) Em colaboração com Marcia Contins A paginação não corresponde ao original
Memorandum: Memória e História em Psicologia, 2021
O objetivo deste artigo é descrever a representação dos ciganos no panteão umbandista e modos característicos de uso e o sentido psicológico da sua inclusão neste contexto. Para esse efeito foram realizadas pesquisa etnográfica e consulta a banco de dados com registros audiovisuais de rituais umbandistas e entrevistas com médiuns incorporados e não incorporados por espíritos da linha cigana. A análise de dados foi feita a partir da identificação dos pontos de convergência nas observações diretas e indiretas (registros audiovisuais), nas entrevistas e no diário de campo. Em seguida foi feita uma comparação com o que a literatura refere relativamente às outras categorias de espíritos. Encontrou-se que a chamada linha dos ciganos, de um ponto de vista etnopsicológico, não agrega novos conteúdos simbólicos à umbanda, mas reorienta sentidos previamente existentes, numa perspectiva de futuro.
Apostila de Pontos Riscados na Umbanda, 2015
Esta apostila é parte integrante do curso a distância, oferecido pelo Núcleo Mata Verde. O curso, "Pontos Riscados na Umbanda conforme a doutrina dos Sete Reinos Sa-grados", foi desenvolvido na forma presencial no Núcleo Mata Verde no mês de ju-lho/2015. Para atender aos interessados que residem distantes da cidade de Santos/SP, filmamos e transformamos as aulas presenciais em aulas virtuais a serem oferecidas através do módulo de ensino a distância do Núcleo Mata Verde (ead.mataverde.org). Para facilitar o entendimento daqueles alunos que estão fazendo os cursos à distância, novos recursos didáticos foram incluídos (textos on-line, imagens, arquivos de áudio, slides do PowerPoint etc...). Entre estes recursos inclui-se esta apostila, que é um material complementar e que deve-rá ser consultada pelo aluno ao assistir as aulas. Incluímos na apostila o conteúdo principal referente a doutrina dos sete reinos sagrados. A palavra Orixá é de origem africana e significa Ori-cabeça, xá-luz, senhor ; significan-do "A luz da cabeça", "Dono da cabeça", "Senhor da cabeça". Designa as divindades do culto africano de origem Iorubá do sudeste da atual Nigéria. Ao consultarmos as literaturas que tratam sobre o tema veremos que na África existiam muitos orixás, centenas de orixás. Entre os vários tipos de divindades, podemos agrupa-las em dois grandes grupos. Os Orixás ancestrais históricos, que viveram na Terra e os mitos tratam sobre suas vi-das e os Orixás primordiais que viviam no Orum na presença de Olorum, muito antes do planeta Terra ter existido.
O principal objetivo da minha fala é apresentar a Umbanda como campo de pesquisa da Comunicação, mas, principalmente, como um lugar do incomum. Um espaço localizado entre o físico – e toda rede semântica que orbita o sentido do termo tais como o tangível, o corporal, o racional, o científico, o real – e o metafísico – e, da mesma forma, palavra que abriga toda a semanticidade de termos como o abstrato, o espiritual, o irracional, o mágico, o intuitivo. Adentro os caminhos já traçados por Dravet (2016) que aponta para o fenômeno brasileiro da incorporação situado “[...] no limiar entre sensação e sentido, ou seja, entre algo corporal e algo intelectual que implica tanto o imaginário quanto a linguagem enquanto sistema de representação e apresentação de uma só vez” (p. 02). Assim, proponho um olhar interdisciplinar para a Umbanda em seu potencial, criativo, diegético e comunicativo apreendido a partir do seu ritual e das diferentes mediações entre corpo e linguagem – representada por discursos, falas, movimentos corporais, gestos, expressões faciais, vocalizações, sons, músicas, odores, tactilidades. Em outras palavras, o terreiro é espaço do estético, em seu significado amplo, quando todos os sentidos do corpo e suas sensações se abrem para um tipo de conhecimento que se dá por textos imaginativos. Textos que se encontram no fluxo da corrente, entre duas margens, o corpo (natural, sensorial, instintivo) e a razão (cultural, linguageira, intelectual), enfim, o que Dravet (2016, p. 02) chamou de “abismo” não como um vazio, mas como “[...] uma possibilidade para o Aberto, a mística e a metafísica”.
Resumo: O texto parte de uma proposta de diálogo intra e inter-religioso, e está ancorada em dois objetivos: um intra-religioso, apresentar diferentes visões umbandistas sobre as entidades que se fazem presentes nos rituais de Umbanda para fomentar a discussão e elaboração teórica teológica umbandista sobre o tema; e outro inter-religioso, apresentar a estudiosos do tema religião/religiosidade um panorama sobre as incorporações e trocas com os mundos visíveis e invisíveis na Umbanda, através de uma tipificação inspirada na Pirâmide Vital desenvolvida por Altuna, a fim de elucidar a cosmovisão dos povos Bantu. Dividimos a participação dos seres humanos vivos na Umbanda entre os papéis de consulentes, médiuns e sacerdotes, e tipificamos as entidades participantes nos rituais como seres divinos, divinizados, espíritos e encantados. A proposta ética é combater o desconhecimento e os preconceitos existentes sobre a Umbanda, e promover a cultura da paz entre as religiões através da abertura a se fazer conhecer por pessoas e organização religiosas não umbandistas. O contexto histórico é o da sociedade brasileira contemporânea, que se apresenta sincrética e multifacetada em termos religiosos.
Este trabalho apresenta algumas considerações a respeito da interpretação mais recorrente em relação ao universo das práticas e crenças hoje chamadas umbandistas, no que diz respeito ao seu processo histórico de constituição. Partindo de um levantamento bibliográfico inicial (trabalhos acadêmicos e livros e revistas umbandistas), busca evidenciar indícios de como tanto entre os adeptos quanto entre os estudiosos da umbanda subjaz um modo de compreensão dessa religião profundamente embasado numa lógica identitária restritiva, pela qual são estabelecidos cortes de tempo e espaço físicos e simbólicos que impedem um entendimento mais complexo e processual do fenômeno religioso considerado.
Afro-Ásia
que, ao contrário de Dias, pelo menos soube advertir o problema, não chegou a dar-lhe a merecida consideração; isto exigiria que ela pusesse em questão pelo menos a possibilidade de encontrar algum germe escatológico na umbanda. Acredito reconhecê-lo na crença dos filhos de fé que vêem sua religião em processo: caminhando para ser, no futuro, a religião universal. É óbvio que isto faz pensar num éskhaton. 12 Ver, a propósito, Ari Pedro Oro, "A desterritorialização das religiões afro-brasileiras", Horizontes antropológicos 3 (1995), pp. 69-79. Quanto à expansão dos cultos afro-brasileiros na Amé
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Identidade, 2014
Religare: Revista do Programa de Pós-Graduação em Ciências das Religiões da UFPB
Currículo: Distintas Abordagens Epistemológicas, 2019
Revista de Humanidades, 2014
Ciencias Sociales y Religión/Ciências Sociais e Religião, 2019
Revista de Antropologia
Cadernos de Campo (São Paulo, 1991), 2012
Tempo da Ciência, 2021
PPGAS/MN/UFRJ, 2021
ILUMINURAS, 2013
Artigo acadêmico - Seminário da Prática, 2016