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Revista Visuais
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O artigo sintetiza um olhar/pensamento sobre a obra artística de Silvio Nunes Pinto, trabalhador rural que, no exercício de suas atividades cotidianas e para atender às demandas de suas realidades concreta e psíquica, produziu objetos ricos em detalhes e acabamentos, apesar de não se restringir somente às funções a elas destinadas. Sua obra é regida pela demanda imaginária e criativa que fabrica e dá forma à matéria indistinta da doméstica e distinta do sistema de arte. Para pensar sua poética do silêncio, recorri ao poema “Um lance de dados jamais abolirá o acaso” de Mallarmé (2014) de maneira associativa, e interdisciplinaridade de autores como Jacques Lacan (1982, 1985, 1992); Gilbert Durand (1989); Homi Bhabha (2007), entre outros.
Revista Vértices (Campos dos Goytacazes), 2013
A dominação de gênero está nas formas do cotidiano. Em meio às nossas atividades mais triviais, a situação privilegiada do homem aparece como algo natural, desde o salário inferior concedido à mulher por trabalho igual a regras morais severas abrigadas atrás de "doces" normas que dizem o que convém ou não a uma "dama" ou a uma "moça de bem." Este artigo pretende observar de que modo o corpo feminino está frequentemente associado a visões de imperfeição e subalternidade sociais, partindo da análise sobre a escolha da voz narrativa do livro A hora da estrela (1977), da escritora Clarice Lispector.
Revista Vértices, 2013
A dominação de gênero está nas formas do cotidiano. Em meio às nossas atividades mais triviais, a situação privilegiada do homem aparece como algo natural, desde o salário inferior concedido à mulher por trabalho igual a regras morais severas abrigadas atrás de "doces" normas que dizem o que convém ou não a uma "dama" ou a uma "moça de bem." Este artigo pretende observar de que modo o corpo feminino está frequentemente associado a visões de imperfeição e subalternidade sociais, partindo da análise sobre a escolha da voz narrativa do livro A hora da estrela (1977), da escritora Clarice Lispector.
Finisterra, 2015
trÊs conVersas de espaÇo antónio nóvoa 1 andré nóvoa 2 O melhor é voltar atrás, ao começo de tudo. Há mil anos (ou mais), alguém repara atentamente numa garrafa cheia de água e descobre a primeira objectiva. Lá está a imagem da realidade, quando os raios solares passam através da água. Carlos de Oliveira em Finisterra. Paisagem e Povoamento, Carlos de Oliveira descobre a imagem da realidade nos raios que passam pela água, mas não deixa de acrescentar, um pouco mais à frente, quando fala de fumos e fogos: "isto não é real… não se pode fotografar" (1979: 164). À partida, tudo nos inclinava para falar sobre o espaço num sentido metafórico-o espaço cultural, social, político. Mas acabámos por escolher outro caminho, mais arriscado, interrogando-nos sobre o espaço visível e invisível, conhecido e desconhecido. Uma das personagens de Camilo Castelo Branco, nas Noites de insónia, oferecidas a quem não pode dormir, propõe-se falar com tempo: "se a tua impaciência consente, conversaremos de espaço". também nós deixaremos três conversas, de espaço, que são mesmo três conversas, curtas, diferentes, mas que talvez se entrelacem entre si.
Revista de Antropologia, 2016
Essa coletânea, uma realização do Napedra-Núcleo de Antropologia, Performance e Drama da USP, é resultado de pesquisas desenvolvidas no Projeto Temático "Antropologia da performance: drama, estética e ritual". Tanto o projeto quanto a publicação foram financiados pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo/Fapesp. Um dos méritos desse livro foi tornar públicas reflexões sobre performance, no diálogo entre antropologia e artes cênicas. Ambas as áreas se entrelaçam em discussões aprofundadas nos
Animus. Revista Interamericana de Comunicação Midiática, 2016
Este estudo elabora sobre o ativismo político das celebridades do showbis. Ele compara os astros americanos e brasileiros, seu impacto social e a maneira através da qual as estrelas militam. As evidências mostram que são raros os casos nos quais elas decidem se comprometer com causas dissidentes. Quando o fazem o impacto é marcante, pois ele chama a atenção da mídia que multiplica seu efeito persuasivo.
Revista Ágora Filosófica, 2023
A perspectiva dialógica, ou dialogismo, derivada dos estudos de Mikhail Bakhtin, Valentin Volóchinov e Pável Medviédev, tem se mostrado um enfoque teórico particularmente produtivo na análise do discurso, entre outras áreas das ciências humanas. Nessa perspectiva, o conceito de “diálogo” ocupa, naturalmente, um lugar central. Com base na leitura de textos representativos do pensamento de Bakhtin e Volóchinov, o presente ensaio procura demonstrar que, no âmbito dos estudos dialógicos, o diálogo cotidiano nãosó tem uma posição de destaque enquanto forma clássica de atividade linguageira, como também exerce o papel de matriz geradora de analogias fundamentais para a condução da análise dos fenômenos discursivos, a formulação de proposições teóricas e o estabelecimento de terminologia específica.
Pretendemos refletir acerca da transcrição poética do livro Eclesiastes, pertencente ao cânone da Bíblia, empreendida pelo poeta Haroldo de Campos em Qohélet/O-Que-Sabe Eclesiastes: poema sapiencial (1991). A relevância dessa obra seminal para a tradução bíblica no país está na deliberação em respeitar a respiração prosódica e a disposição tipográfica da composição, originalmente escrita em hebraico. Trata-se de uma prática de tradução criativa, que se executa como processo de antropofagia e recriação, contribuindo assim para a constituição de uma literatura nacional, brasileira, sendo um ato de devoração crítica do outro e assimilação do estrangeiro. A tradução de Haroldo de Campos será por fim posta frente à edição da Bíblia mais difundida no país, a de João Ferreira de Almeida.
Ao Gustavo Sá, do Balcão de Direitos do Viva Rio, que me abriu várias portas, sem a sua ajuda tudo seria mais difícil. Aos mediadores e integrantes do Centro de Mediação de Conflitos (CEMECO) da Comunidade da Babilônia, no Leme, Rio de Janeiro, principalmente, Adilson e Cláudio. À Núria Costa, pesquisadora espanhola interessada em "mediação", com quem troquei muitas experiências. À Rachel Maïtre, companheira nos debates sobre a busca por direitos igualitários em diversas áreas, também me forneceu material importante para pesquisa. Aos funcionários do Centro de Mediação de Conflitos de Olinda, especialmete a acolhida carinhosa de Cynthia Pinto e Ernani Lemos, mas também a força dada por Graça, Rivoli, Edimilson, Regina, Michele e Bruno. Agradeço também à Dra. Alba e a todos os estagiários e advogados da Assistência Jurídica de Olinda. E, aos amigos Juana Lemos, Pedro Silveira e Alice Rubini, que me fizeram companhia nas horas de solidão do trabalho de campo. Aos professores, pesquisadores e funcionários do Núcelo de Estudos de Gênero da Unicamp -Pagu, especialmente, Iara Beleli, Jadison e Luciana. Aos amigos e colegas interlocutores da UNICAMP: Camilo Braz, dividindo vários "perrengues" e conquistas. O que seria de mim sem sua ajuda? Obrigada Camilo! Daniela do Carmo, quem me acolheu carinhosamente e gentilmente durante o período de doutorado, entre conversas amigas e antropológicas. Aos queridos amigos Lucinha Abaurre e Gustavo Baez que compartilharam sempre, cada etapa desse período de doutorado, com dicas e ajudas amigas. À Paula Habib que esteve muito presente no final de tese, oferecendo sempre sua mão e ombro amigos, dividindo as dificuldades da escrita. E aos colegas Doutorado em Ciências Sociais e de Antropologia, ambos da turma de 2006, especialmente Camilo, Isadora, Tita e Hector. Às professoras e amigas com quem aprendi muito sobre pesquisa e trabalho, principalmente, no ambiente do Instituto de Segurança Pública (ISP) no Rio de Janeiro, e, posteriormente, nos debates acadêmicos, ajudando a construir conhecimento:
Revista Informação na Sociedade Contemporânea
Recensão da obra Construindo movimentos: uma conversa em tempos de pandemia, de Angela Davis e Naomi Klein (2020).
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Bakhtiniana: Revista de Estudos do Discurso
Teocomunicação
Vida universitária em diálogo, 2021
Estudos sobre a direção de fotografia no Brasil, 2023