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Uma casa para lembrar: memória e silêncio na preservação da Casa-museu Mestre Vitalino "Na verdade eles não preservaram os meus bonecos nem a minha casa. Eles tombaram foi a nossa própria miséria, retratada aqui no Alto do Moura em forma de museu". Vital dos Santos, na obra teatral O auto das sete luas de barro
Este texto visa dar conta da participação da Associação de Professores de Expressão e Comunicação Visual (APECV) no projecto ITEMS (2010-2012), no que respeita às actividades que dinamizou no âmbito do mesmo e às reflexões que se tornaram possíveis, sobre a relação entre escolas e museus em Portugal. Apesar de, num primeiro estudo, termos descoberto que as relações entre os profissionais da educação (professores) e os profissionais dos serviços educativos de museus (mediadores/educadores) não eram fáceis, encontrámos, também, sinais de boas práticas e, sobretudo, vontade de realizar projetos em conjunto. O projeto ITEMS, para a APECV, foi um ponto de partida para a tomada de consciência das grandes possibilidades pedagógicas que podem existir nos museus respeitando as diferentes funções e propósitos das instituições. Embora tenhamos tomado consciência de que existe desigualdade na relação dos museus com as escolas e de que a escola se encontra demasiado voltada para os programas escolares, relacionando-se pouco com o exterior, os estudos e discussões que o projecto ITEMS permitiu concluir que os serviços educativos dos museus e os professores têm muitos objetivos em comum e que podem criar sinergias que desafiam rotinas e preconceitos. Apresentamos caso de relevo, como o Projeto 10x10 da Fundação Calouste Gulbenkian, através do Programa Educação para a Cultura e Ciência, e o programa educativo do Museu das Comunicações, que superaram constrangimentos na relação que estabeleceram com as escolas e no comprometimento com as comunidades locais.
Neste trabalho é feita uma reflexão sobre a relação entre museu e escola, a partir da realização de uma atividade pedagógica de visita a um museu de ciências feita por uma turma de 8 a série do ensino fundamental. Esta atividade pedagógica procurou levar em conta duas perspectivas sobre o papel do museu nesta relação: a da escola e a do próprio museu. Realizou-se uma apresentação sucinta da atividade pedagógica usada para reflexão da relação museu-escola e procurou-se selecionar alguns temas para análise. São eles: a relação dos alunos com o espaço físico do museu; a relação entre o currículo formal e os espaços não-formais no tocante ao conteúdo; e o tema da aprendizagem nesses espaços. As possibilidades de relação entre museus de ciências e escola são muitas. Neste trabalho, afirmou-se, por um lado, a existência de uma tendência a utilização reprodutora do espaço dos museus pela escola e uma expectativa do museu que a escola utilize-o de forma dinâmica e diferenciada. Por outro, procurou-se apresentar algumas possibilidades de articulação entre as duas perspectivas em jogo, não perdendo de vista nem os objetivos da escola ao visitar tais espaços, nem os dos museus ao pretender ampliar a cultura científica de seus visitantes.
2015
Esta pesquisa procurou compreender como o Museu de Arte do Espírito Santo (MAES) atua na produção de sentidos dos estudantes, a partir das relações estabelecidas com a escola, e, nesse proceder, como o museu compreende a arte e a escola como destinatária de suas ações. Os sujeitos da pesquisa foram 98 crianças, do 5º ano do Ensino Fundamental I, de uma escola privada de Vitória. A pesquisa teve como corpus os discursos verbo-visuais produzidos pelas crianças nessa relação museu e escola, bem como as performances discursivas do Programa de Ação Educativa do Museu, no que concerne à formação de educadores e ao programa ciclo de palestras. Como metodologia de pesquisa, utilizou-se o estudo exploratório, e o aporte teórico foi a semiótica discursiva. A coleta de dados ocorreu no museu e na escola. No Museu, a partir de eventos que nortearam a exposição “Meu País Tropical”, da artista alemã, Heidi Lieberman, e das ações educativas propostas pelo MAES; na Escola, com o mapeamento inicial ...
Revista Espaço do Currículo
Este texto é derivado de uma pesquisa que teve como objetivo investigar produções curriculares desenvolvidas em e a partir de visitas escolares ao Aquário Marinho do Rio de Janeiro (AquaRio). Inicialmente discutimos a dimensão educativa dos museus de ciência para abordar a pedagogia museal. Em seguida, tecemos considerações sobre a noção de currículo museal. Localizamos essa discussão no âmbito do AquaRio a partir dos dados empíricos produzidos – por meio de uma investigação do site da instituição e da realização de entrevistas com professores – e analisados a partir da análise temática. Argumentamos que os sentidos valorizados nas exposições do AquaRio – embasadas nas Ciências da Natureza e na Educação Ambiental – podem ser ressignificados em cada mediação e em desdobramentos posteriores pelos praticantespensantes dos currículos escolares.
Revista GEARTE, 2018
RESUMO-Discursos verbo-visuais: a produção de sentido tecida entre o museu e a escola-O artigo apresenta parte de uma pesquisa realizada no Museu de Arte do Espírito Santo (MAES) envolvendo 98 crianças, de quatro turmas de 5º ano do Ensino Fundamental de uma escola privada localizada na cidade de Vitória, Espírito Santo. Como corpus investigativo elege eventos propostos pelo Programa de Ação Educativa do Museu que nortearam a exposição "Meu País Tropical" e as práticas realizadas pelas crianças na escola. O artigo enfatiza as análises dos discursos verbo-visuais produzidos pelas crianças oriundos de uma destas práticas a partir da fundamentação da semiótica discursiva. As análises dos discursos verbo-visuais evidenciam a importância que as crianças atribuem a esta relação entre o museu e a escola em suas vidas. Conclui que as relações entre o museu, a escola e a Arte podem ser tecidas desde a mais tenra idade, com o intuito de ofertar e contribuir para um ensino de arte que vá além do conhecimento de técnicas, e que invista na educação pelo sensível. PALAVRAS-CHAVE Museu e Escola. Discursos Verbo-Visuais. Ensino de Arte. ABSTRACT-Verbal-visual discourses: the production of meaning woven between the museum and the school-The article shows part of a research conducted in Espírito Santo State Art Museum (MAES), involving 98 children from four classes of Brazilian Middle School 5 th grade in a private school located in Vitória city in Espírito Santo state. It selects events proposed by the museum Educational Action Proposal as investigative corpus, which guides the exhibition "My Tropical Country" and the children performed practices in the school. The article emphasizes the verbal-visual discourses analysis produced by children from one of these practices through discursive semiotics. The verbal-visual discourse analyses evidence the importance children give to the relationship between museum and school. It concludes that the museum, school, and Art relations can be woven since an early age in order to offer and contribute to Art education which goes beyond techniques knowledges, and invests in a sensitive education. KEYWORDS Museum and School. Verbal-Visual Discourse. Art Education. Introdução O estudo de que trata este artigo situa-se em campo de investigação diversificado e amplo do ensino da arte, que envolve diferentes instituições sociais educativas, o museu e a escola. Incluído numa pesquisa que quer compreender a produção de sentido tecida entre estas instituições, este artigo descreve, analisa e brought to you by CORE View metadata, citation and similar papers at core.ac.uk
Vazantes, 2017
Nesta escrita propomos pensar o campo das artes e seus territórios sensíveis, desdobrando-o a seus limites, trazendo à tona palavras|ideias como micropolíticas e conversações, que operam na perspectiva de inventar caminhos inter e transdisciplinares com a universidade e as ruas de nossas cidades. Em meio a tais possibilidades, trazemos ConversAções, um convite ao encontro às intensidades, que tomam corpo e inventam afetos. A universidade que experimentamos tem se lançado na aventura de conversar com as artes e os agenciamentos que criam encontros e vizinhanças, de modo a impulsionar os fluxos de saberes e fazeres no sentido de tecer entre Univer|Cidade.
Com o título "Diálogos entre Escola, Museu e Cidade", a Casa do Patrimônio da Paraíba, da Superintendência do Iphan na Paraíba, lança o 4º número do Caderno Temático de Educação Patrimonial. Nesta edição, os artigos apresentam reflexões sobre práticas de Educação Patrimonial por todo o Brasil, que tomam os espaços educativos da escola e do museu como polos a partir dos quais se desenvolvem experiências sensoriais e interpretativas que extrapolam seus limites físicos e sua atuação institucional. A ampliação desse limite entre o dentro e o fora incorpora novos elementos às práticas educativas e revela como as referências culturais são palpáveis e acessíveis a qualquer um de nós, pois permeiam nosso cotidiano, nossa vizinhança, nossa cidade. As abordagens apresentadas nos convidam a inovar nos projetos de Educação Patrimonial, perceber o patrimônio de outra forma, aguçar o olhar, e, não satisfeitos, olhar novamente, reinterpretar. No espaço convencional da sala de aula, na visita ao museu ou no passeio pela cidade, o desafio que está posto é conseguir uma aproximação entre patrimônio e população, compreendendo que o interesse comum da preservação está muitas vezes contido justamente nas referências mais preciosas e mais familiares, que povoam o bairro, a escola e a cidade.
Martina Gomes, 2018
Plano pedagógico que se pressupõe numa perspectiva de apoio para alunos visitantes no sentido de uma melhor aproveitamento e aquisição de competências. Como apoio para levar a cabo um série de trabalhos que desenvolvessem e propiciassem a aquisição de competências essenciais, no sentido de cidadania, para uma educação mais holística e num entendimento de uma educação para além do meio escolar. Museu numa componente pedagógico, lúdico e criativo como alternativa, a uma Educação da Criança mais formal e tradicional, baseado somente num ensino tipificado na estrutura, de turma com um professor, que adestra para um pensamento lógico. Estruturante de uma forma de pensar que forma indivíduos, menos propensos a serem criativos, pois advém de uma estrutura de fundamento mais lógico e menos lúdico, com menos liberdade para potenciar formas de pensar criativas. Forma de estruturar princípios que carecem de formas mais lúdico-pedagógicos, que requerem mais liberdade, em ambiente mais propicio à fantasia e imaginação, tão inerentes num ambiente, de comunicação pedagógica que transfere conhecimentos diversificados, ao publico, como um museu. Freud (1929) A brincadeira como tentativa de domínio de uma situação por meio da fantasia. Piaget (1946) Realça o papel activo que o jogo, garante ao jogador como forma de manipular o mundo externo e assimila-lo. Nietzsche define a maturidade em voltar a encontrar a seriedade colocada nos jogos de quando era criança, afirma que vida humana necessita de um espaço de Liberdade, que deve ser eterno, para o seu desenvolvimento. Caba (2004) a potencial forma de criar universos inteiros de realidade como passaporte na construção de subjetividade, o conhecimento do mundo, a relação com os outros, a experiência de processos internos do sentir e do despertar emoção, partindo de experiências de jogo, num processo associativo da capacidade de imaginar e criar, bem como assim o desarolhar do desenvolvimento. Assim o desencadear da emoção, num espaço mais livre, num ambiente lúdico e pedagógico, inerente do museu, enquanto premissa essencial, que veicula estruturalmente um discurso pedagógico, potenciando jogos que permitam descobrir na fantasia e imaginação, o saber. Atingindo de forma mais lúdica o conhecimento e estruturando a potencialidade criativa no individuo. Premissas de Educação que eventualmente associadas
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Anais do X Colóquio do Museu Pedagógico, 2013
Cadernos de Sociomuseologia