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2018, 20 anos depois: a contemporaneidade do pensamento de Abdelmalek Sayad S
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Terceiro Milênio: Revista Crítica de Sociologia e Política, 2019
Este artigo é parte de um projeto de pesquisa intitulado "Circuitos atlânticos das migrações", que se debruça sobre as migrações cabo-verdianas. O projeto, de modo geral, desenvolveu reflexões sobre procedimentos que desvelam veredas e apontam sentidos da transformação histórica e os modos como diferentes sujeitos se situam no processo da cabo-verdianidade. Neste artigo eu faço um exercício de historicização das migrações cabo-verdianas ancorado aos desdobramentos e os efeitos do capitalismo na África. Para o seu desenvolvimento priorizei o universo de 1 Nota da edição: adaptamos a ortografia ao português utilizado no Brasil.
Novos Debates
Neste manuscrito apresento uma narrativa que articula o processo de constituição do Comitê de Antropólogas/os Negras/os na Associação Brasileira de Antropologia - ABA e um movimento de circulação de um saber antropológico que conta com agência e autoria negras, chamado por mim de Antropologia Negra. Faço uso de termos bastante conhecidos na Antropologia, tais quais, dádiva, hau, reconhecimento, reciprocidade, dentre outros, na busca por reflexões acerca, em um primeiromomento, da “novidade” que se apresenta para a Associação no ano de 2018 no formato de Comitê; e em um segundo momento acerca da consideração de uma maneira de mobilizar saberes e fazeres racialmente situados e honestamente anunciados. A consideração mais importante por mim alcançada é a de que a Antropologia Negra está inserida em um circuito de prestações totais, é dotada de dádiva e obriga a Antropologia a receber e retribuir o presente dado.
Cadernos do LEPAARQ (UFPEL)
Este dossiê reune autorxs da Argentina, Brasil, Equador, Estados Unidos, Guiana e Portugal que trazem a Arqueologia do Colonialismo em seu campo de visão analítica. Foram considerados diversos lugares ao redor do Oceano Atlântico e fora dele, como no Oceano Pacífico, buscando compreender as relações locais e globais, os deslocamentos voluntários e forçados, os seus motivos distintos e os efeitos que ainda reverberam no presente. Os artigos também compartilham da consideração de que a Arqueologia “surge colonial e conserva colonialidades, seja na teoria como na prática” (HARTEMANN; MORAES, 2018, p. 11), sendo necessário atuar para descolonizá-la.
Faces de Clio
O artigo propõe uma discussão sobre circulação de pessoas e mercadorias por meio das rotas mercantis que convergiam para a Ilha da Madeira, demonstrando a inserção desse espaço geográfico em relações diretas e indiretas com outras partes do mundo, na primeira metade do século XVIII. Este recorte temporal foi escolhido por ser o momento de afirmação do vinho madeirense no mercado global. Corroboramos nossa hipótese a partir de um estudo de caso, analisando a trajetória de um dos mais atuantes capitães de embarcação do período analisado: o capitão João de Abreu. Além de aspectos geográficos como as correntes marítimas e os regimes de vento, o vinho que era um produto com bastante demanda nos mercados do período, e as estratégias e rotas empregadas pelos capitães que comerciavam o produto no período nos auxiliaram a analisar a Madeira em uma perspectiva global.
Terceiro Milênio: Revista Crítica de Sociologia e Política, 2015
Neste artigo desenvolvemos análises sobre processos que desembocaram na formação da diáspora africana, no dealbar da modernidade, definindo como espaço de referência, em termos históricos, o arquipélago de Cabo Verde que, por um período de oitenta e cinco anos, recebeu e fecundou as sementes da diáspora africana no período moderno, ao ser transformado em receptáculo e usina de "domesticação" de homens e mulheres escravizados, para ulterior exportação para as Américas. Trata-se de uma análise histórico-cultural sobre uma das problemáticas mais relevantes para a compreensão da modernidade e de processos relacionais entre a África, Europa e América, quer no quadro do encontro de povos e culturas, a partir dos meados do século XV, quer em termos da trajetória da própria África, no quadro das transformações políticas, sociais e culturais que sofreu no período pós século XV. Neste âmbito, a perspectiva histórica que aqui se apresenta busca lançar olhares outros sobre processos relacionais despoletados a partir do século XV, com base em tradições historiográficas e epistemologias de conhecimento diferenciadas, buscando encontrar os fios de uma história cruzada de povos de diferentes origens.
Revista Noctua - Arqueologia e Patrimônio, 2020
Resumo: As Paisagens Culturais Marítimas são teoria e método ao mesmo tempo. Na tese de doutorado da autora deste artigo utilizou-se uma abordagem etnográfica dentro desta vertente de análise para a compreensão de contextos arqueológicos marítimos na Praia do Francês, em Alagoas. Atualmente, ao se deparar com as Paisagens Culturais Marítimas da Ria de Aveiro, em Portugal, a autora mergulhou no universo de pescadores, construtores de barcos moliceiros e filhos de antigos apanhadores de moliço para compreender e analisar os contextos do outro lado do Atlântico. A metodologia utilizada, bem como os preceitos teóricos são os mesmos; no entanto, as pessoas, a geografia e o tempo trouxeram resultados bastante singulares em relação à experiência anterior. Embora a coleta de dados esteja em fase inicial, literalmente, já é possível redesenhar o mapa marítimo de porções da ria com as informações oferecidas pelos interlocutores. A seguir, com a análise dos dados se chegará a reflexões mais aprofundadas sobre estes espaços, trazendo luz a detalhes arqueológicos ainda obscuros desta região. Abstract: Los Paisajes Culturales de los Mares son teoría y método al mismo tiempo. En la tesis doctoral del autor de este artículo, se utilizó un enfoque etnográfico dentro de este aspecto del análisis para comprender los contextos arqueológicos marítimos en Praia do Francês, en Alagoas. Ahora, cuando se encontró con los Paisajes Culturales Marítimos de la Ría de Aveiro, en Portugal, su obra actual, la autora inmersa en el universo de pescadores, constructores de barcos moliceiros e hijos de antiguos captadores de topos para entender y analizar los contextos al otro lado del Atlántico. La metodología utilizada, así como los preceptos teóricos son los mismos, sin embargo, las personas, la geografía y el tiempo trajeron resultados muy únicos en relación con la experiencia previa. Aunque la recopilación de datos se encuentra en las primeras etapas, es literalmente posible redibujar el mapa marítimo de secciones de la ría con lainformación ofrecida por los interlocutores. A continuación, con el análisis de los datos llegaremos a más reflexiones sobre estos espacios, llevando las luces a los detalles arqueológicos aún oscuros de esta región.
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