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Os novos arranjos da infância na pandemia

2021, Raquel Furtado Conte

Abstract

O mundo social e as instituições que permeiam a infância representam em parte, uma solução possível para o enfrentamento do amadurecimento emocional por outro lado, podem ser uma ameaça ao rompimento com a criança e seus primeiros objetos de amor. Assim, junto à inserção da criança em outros espaços, híbridos ou não, esses permitem um processo de criação, significação e ressignificação dos conflitos normais do desenvolvimento infantil, ainda que haja um sofrimento psíquico da criança frente ao novo. Frente à pandemia do COVID-19, estamos vivendo processos de espaços e tempos diferenciados, nos quais o medo e angústia de perda e de morte tornam-se elementos cotidianos presentes na vida das pessoas e suas famílias. Diante dessa realidade que se apresenta, o interesse pelo tema surgiu a partir do questionamento sobre as novas formas de relações sociais e educacionais na infância e suas implicações no desenvolvimento infantil.

Key takeaways

  • A educação não é só ensinar conteúdos, precisamos pensar a educação em seu sentido mais amplo, no sentido de transformação do ser humano.
  • Entre escolas e lares, educação não tem lugares, o foco é na itinerância.
  • É lugar-comum dizer -se que a educação não cessa ao sair -se da escola.
  • Apesar de serem atendidas por profissionais da saúde e da educação, os serviços educacionais não estabeleciam nenhuma relação com os currículos escolares, ocorrendo sem interação com a escola de origem das crianças.
  • Assim, não pode lhe faltar conhecimentos específicos da área da educação, noções técnicas e terapêuticas que são intrínsecas à rotina da enfermaria, bem como conhecimento das doenças que acometem as crianças.