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Resumo: Esse texto é parte de uma pesquisa maior, denominada "Moda é coisa de museu? O design de moda nos museus de arte", na referida pesquisa o objetivo é analisar o status das coleções de moda nos museus de arte paulistanos. Observarei como se formaram tais acervos; e em que ocasiões e por quais motivos os objetos relativos à moda foram apresentados no espaço dessas instituições ou em eventos por elas promovidos. O foco principal será o MASP em razão do pioneirismo das ações do museu em relação ao design de moda, e também por ser esse o museu de arte nacional com maior acervo de moda. Também serão analisados o MAM-SP e o MAB-FAAP. A escolha se justifica ainda em razão do impacto de suas exposições sobre o tema (que hoje estão entre as mais visitadas do museu) e porque este teria sido um dos modelos seguidos pelo MASP quando da formação do acervo de moda e realizações de ações sobre o tema nos anos 1950. Neste caso em específico, analiso o a história e o status da Coleção Rhodia do MASP, observando até que ponto a presença de objetos de moda em museus de arte, colaboram para sua "artificação".
ModaPalavra, 2016
Apresentação Maria Izabel Branco Ribeiro é diretora do Museu de Arte Brasileira (MASB) da Fundação Álvares Penteado (FAAP), desde 1995. Desde o início de sua gestão foram realizadas no MAB algumas importantes exposições, que se não tratavam diretamente do tema moda, o tangenciavam. Pois, estas abordavam temas ou personagens que se tornaram referência no campo das aparências, como por exemplo, a atriz e princesa de Mônaco, Grace Kelly. Ainda que um dos módulos da exposição aproximasse o visitante do cenário de "Janela Indiscreta" (1954) de Alfred Hitchcock, era diante dos vestidos usados pela atriz e espalhados pelo espaço expositivo, que os visitantes mais tempo se detinham. Talvez porque as roupas, que uma vez foram vestidas pela atriz funcionassem como uma espécie de objeto mágico, que os permitisse de alguma maneira se aproximar do "corpo" da atriz e conhecê-la mais de perto. A exposição foi uma das mais visitadas do MAB, tendo uma média de 1.200 visitantes por dia. Além da citada exposição, nos anos em que Maria Izabel vem atuando como diretora, o museu abrigou ainda as seguintes exposições que direta ou indiretamente colocavam o visitante em contato com a moda. "Da inspiração a criação: Christian O MAB não é um museu de moda. Entretanto, seja através de exposições de importantes fotógrafos de modaou que atuaram nesse segmento -, de mostras de figurinos, ou sobre celebridades, possivelmente é o Museu brasileiro que mais abrigou exposições sobre o tema nos últimos 20 anos. Na entrevista que se segue apresentamos algumas reflexões da diretora do Museu acerca das conexões entre moda e arte, sobre a presença da moda no museu e das relações entre arte, moda e celebridades. ModaPalavra E-periódico 27 Ano 8, n.16, jan-jun 2015, pp. 25 -36. ISSN 1982-615x ACRG e MCB: Fale um pouco sobre a sua formação em Artes e sua trajetória como Diretora do Museu de Arte da FAAP (MAB-FAAP). MIBR: Estudei na FAAP e me formei em 1979 em Educação Artística. Fiz mestrado e doutorado na ECA-USP. Desde 1981 trabalho em instituições culturais que se dedicam às exposições de arte. Passei pela Fundação Bienal de São Paulo, pelo MAM-SP, pelo MAC-USP. Em 1989 comecei a lecionar História da Arte na Faculdade de Artes Plásticas da FAAP. Em 1995 fui convidada a dirigir o Museu de Arte Brasileira da FAAP. No Museu, nossa equipe é pequena e coesa, embora tenhamos funções definidas, algumas vezes é necessário que participemos de várias etapas do processo.
Anais da Associação Nacional de Pesquisadores em Artes Plásticas - ANPAP , 2014
RESUMO: Este artigo aborda a relação entre Design de Moda, Arte Contemporânea e Museu, em diálogo com as criações do designer de moda Hussein Chalayan. A partir da análise dos desdobramentos de sua produção, buscamos identificar os princípios de criação dealgumas de suas coleções que nos revelam questionamentos e problematizações. O design e a moda nos museus vêm complementar os acervos que falam de um tempo pretérito e pode nos fazer pensar em futuro, já que o que está em jogo é o presente. Neste sentido a intenção desta pesquisa não é reconstruir uma história da moda, ou mesmo dos museus ainda que não se possa abrir mão de certas informações históricas, mas investigar o encontro entre esses espaços produtores de sentidos: Design, Arte e Museu. ABSTRACT: This article discusses the relationship between Fashion Design, and Contemporary Art Museum, in dialogue with the creations of fashion designer Hussein Chalayan. From the analysis of the consequences of their production, we seek to identify the principles of creating some of their collections that reveal the questions and problems found. Design and fashion in museums will complement the collections that speak of a past tense and can make us think about the future, since what is at stake is the present. In this sense the intent of this research is not to reconstruct a history of fashion, or even museums that still cannot let go of certain historical information, but to investigate the encounter between these producers spaces senses: Design, Art and Museum.
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda, 2012
dObra[s] – revista da Associação Brasileira de Estudos de Pesquisas em Moda
A relação do sistema da moda com o tempo é complexa e, em alguns aspectos, paradoxal. Esse objeto de natureza profundamente espetacular conhece várias formas de exibição e de exposição – dos desfiles às butiques; das ruas aos museus. Como veremos neste artigo, hoje, o vestuário e por extensão a moda são celebrados em diferentes gêneros de museus: os temporais, promovidos pelas empresas mais interessadas na relação com a arte contemporânea; os públicos, dedicados à história do costume; os privados, que exaltam o caráter de uma marca ou a obra de um estilista; e os virtuais, que despertam a atenção com seus arquivos digitais e/ou espaços de eventos interativos.
Moda Documenta: Museu, Memória e Design, 2015
Resumo: O presente artigo busca entender a relação da moda com a memória nos museus de arte e moda bem como seu percurso no ambiente museológico. Ao compreender o estudo da memória como algo de suma importância nos dias de hoje, entendemos que os artefatos roupas e acessórios são memórias. Desta forma, o design de moda nos museus vêm complementar os acervos que falam de um tempo, neste sentido nossa pesquisa se propõe a investigar o encontro esses espaços produtores de sentido. Palavras chaves: Design de Moda, Memória e Museu.
Livro do grupo de pesquisa História da Arte e Cultura de Moda, organizado por Ana Carolina Acom, Carolina Grippa, Joana Bosak e Paulo Gabriel Alves.
Boletim ICOM Portugal, 2017
A crise tem sido a desculpa para que se aceitem pacificamente muitas irregularidades e a perda de direitos, e nesse sentido há um retrocesso tácito com consequências também para o crescimento e desenvolvimento das equipas de museus em Portugal. No entanto, por si só a crise não explica a apatia e a paralisia em que vive o sector. Porque se, por um lado, somos capazes de identificar várias anomalias, até que ponto temos sabido debater e reivindicar estas problemáticas não só entre a comunidade profissional, como junto das instituições competentes e dos actores políticos?
dObra[s], 2018
Este artigo faz parte da minha pesquisa de doutorado, "O guarda-roupa modernista", em que analiso os trajes e a aparência de Mário de Andrade, Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade. Neste texto, a interpretação está voltada para alguns registros de roupas usadas por Mário de Andrade e Oswald de Andrade. Procuro relacionar os modos de vestir dos dois poetas com o projeto de brasilidade modernista. Artigo publicado na revista dObra[s], volume 11, número 24, novembro de 2018.
Anais do Museu Histórico Nacional, 2024
O presente artigo discute a relação entre museu e moda, relatando o processo de catalogação do acervo de moldes da Coleção Alceu Penna, do Museu da Moda de Belo Horizonte. O material analisado foi doado pela família do artista e contém moldes postais agrupados em envelopes e folhas avulsas desenhadas à mão. A pesquisa se desenvolveu a partir da organização do material para que fosse possível sua catalogação, digitalização e seu acondicionamento na reserva técnica do museu. Foram criadas fichas com especificações para o registro das informações relativas aos moldes. Com base no relato de experiência do processo, conclui-se que a descrição adequada de artigos de moda dentro de acervos de museus é mais precisa quando alia os conhecimentos de profissionais tanto da área da museologia quanto da moda.
Artigo científico apresentado a FAVENI como requisito parcial para obtenção do título de Especialista em Ensino de Arte. FORTALEZA -CEARÁ, 2017 MODA NO MUSEU: UM VETOR CRÍTICO PARA O ENSINO DA ARTE E SUA RELAÇÃO COM O SUJEITO. RESUMO A ideia é discutir uma possível relação entre instituição museológica e moda, além de apresentar alguns museus temáticos no Brasil. Baseado em revisão bibliográfica, coleta de dados, e caderno de artista, Com os resultados obtidos, pode-se concluir que, a Arte e a Moda, auxiliam na orientação artística, em uma visão crítica e estética dos sujeitos, dentro e fora da sala de aula, ou seja, na Educação em Arte. Palavras chave: Moda, Museu e Ensino da Arte.
ModaPalavra, 2019
(CAPES Brasil), aborda os vínculos entre arte, moda e museu a partir de uma experiência empírica concreta. Apresenta-se a identificação das estratégias criativas italianas da nossa contemporaneidade, sob o aspecto da sociologia, estudos estratégicos e design. Assim, oferecer um repertório de conhecimentos aos profissionais, estudantes de arte, comunicação, comércio criativo internacional e design de joias. Mostrar que é possível atender ao mercado de luxo com o binômio arte-moda de valorização recíproca, como o caso do Museu Bardini e Joias Marco Baroni.
2021
This article aims to establish relationships between fashion, memory and the museum, with a view to understanding the phenomenon of fashion that leaves the commonplace and enters the museum spaces. Thus, we are dedicated to examining how fashion and the museum, as fields of cultural production, are structured. The theoretical framework comprises the following authors: Le Goof (2013), Nora (1993), Crane (2008), Lipovetsky (2009), Sant'Anna (2010), Norogrando (2015), Andrade (2008). This work was developed from the result of exploratory research adopting the following methodological steps: literature review, documentary research and case studies that guided the analyzes and syntheses presented.
Revista de História, 2019
A convergência para estudos históricos que têm a moda e o consumo como foco central é um denominador comum na trajetória acadêmica de Camila Borges, Joana Monteleone e Paulo Debom. Parceiros na organização do simpósio temático "Moda, imagem & poder", que desde 2012 integra o programa da
POIÉSIS
Em 1968, o filme La hora de los Hornos, exibido especificamente em fábricas de forma clandestina, foi um manifesto de grande repercussão do Terceiro Cinema contra o neocolonialismo na América Latina. Nas fábricas, a cada nova exibição, era pendurado um banner que tinha impresso o seguinte texto: “Todo espectador é um covarde ou um traidor”. Sessões de cinema cuja principal intenção era quebrar as distinções entre cineasta e público, autor e produtor, para assim criar uma esfera de ação política. Hoje, filmes políticos não são mais exibidos nas fábricas. Eles são mostrados no museu ou na galeria – no espaço da arte. Ou mesmo, em qualquer tipo de cubo branco. Como isso aconteceu?
O contexto sociocultural e tecnológico do século 21 indicia claramente a emergência na experimentação de novos formatos de comunicação, ajustados à sociedade digital e enfocados na revisão conceptual da atribuição de significado | da interacção entre itens da cultura visual e valores individuais e sociais. Neste sentido, procuramos proceder a uma reflexão em torno da problemática da comunicação de moda no território dos estudos museais contemporâneos e aos estudos teóricos emergentes, face à evolução da tecnologia e da disciplina emergente de ‘fashion curating’ procurar explorar o potencial do conceito de museu virtual na comunicação de moda.
Resumo: Este breve artigo vem com o objetivo de comparar os diferentes processos de musealização 1 da moda como objeto artístico, divididos em três tipos museológicos: arte, história/patrimônio e um pouco mais especializado nos objetos têxteis e vestuário. Os diferentes contextos museológicos propiciam debates instigadores, pois são acervos com intenções distintas, e de igual maneira mantém o caráter de suas peças como indicadores de memória da história têxtil, a vestimenta da moda e da linguagem plástica que formam a aparência, os status, o comportamento de uma civilização e das pessoas que um dia as vestiram. Refletir sobre estas questões é de fundamental importância para a produção do conhecimento sobre arte, moda e para a construção interpretativa histórica e de patrimônio da qual estas peças foram protagonistas.
Revista de Ensino em Artes, Moda e Design
Ofertado pela primeira vez em 2022 no âmbito do Colóquio de Moda, o Grupo de Trabalho (GT) nomeado Moda: Entre Produções e Pensamentos, contribui com o campo de estudos da moda, ao ser um espaço não-disciplinado de reflexão sobre a moda enquanto campo expandido, abarcando aspectos ligados à sua produção material, comercialização, mas também à construção de modos de viver e formas de partilhas do sensível. Nessa entrevista, os coordenadores Professora Doutora Larissa Almada e Professor Doutor Guido Conrado, citam fatores importantes que compõem a ideia do respectivo GT.
Revista de História, 2019
Este trabalho propõe uma análise comparativa acerca de dois momentos da moda no vestuário. O primeiro refere-se às teorias que inicialmente compreenderam o fenômeno da moda como uma hierarquia simbólica entre classes que ditam e classes que copiam moda. Esta perspectiva analítica explicou a moda desde o seu surgimento no Ocidente até meados do século XX. O segundo momento trata das modas plurais do tempo presente que, acredita-se, não podem mais ser explicadas por este primeiro cenário teórico. A investigação buscou evidenciar regularidades e singularidades entre os diferentes contextos de moda, examinando até que ponto a proposta analítica da hierarquia simbólica ainda explica as modas contemporâneas e em quais aspectos as modas plurais de hoje se diferenciam no seu movimento de renovação.
Este artigo apresenta uma reflexão sobre a conjuntura sócio-econômica e sobre a necessidade da inovação mercadológica como ferramenta normativa do raciocínio projetual contemporâneo para moda, dada uma nova constatação do sentimento de sociedade e formas de trocas que servem de material para a segmentação de mercados.
A matriz do século 21, caracterizada por uma nova realidade, resultante do contexto tecnológico e sociocultural, parece impor o desenho de novos formatos de comunicação, revendo os actuais modelos museográficos com base numa reflexão em torno dos estudos museais contemporâneos. Na sequência desse processo foi esboçado um conceito mais inovador de museu virtual de moda.
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