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2021, Trágica: Estudos de Filosofia da Imanência, v.14, n.1
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Resenha de: LIMA, Vladimir Moreira. A partir de Guattari 1: uma política da existência. Rio de Janeiro: Ponteio Edições, 2019, 406 p.
EDUARDO NATALINO DOS SANTOS é professor do Departamento de História da FFLCH-USP e autor de, entre outros, Deuses do México Indígena (Palas Athena). uando se trata de caracterizar as concepções de tempo e de passado dos povos indígenas da América, especialmente nas obras de divulgação científica, nos meios de comunicação em massa e nos materiais didáticos, algumas ideias têm sido exaustivamente repetidas. Por exemplo, que possuíam uma concepção temporal exclusiva ou predominantemente cíclica e, sendo assim, agiam para apagar ou mitigar a fronteira entre o presente e o passado e para impedir as transformações em suas sociedades, mantendo a ordem instaurada na época das origens do mundo. Muitas vezes, essas ideias são, simplesmente, a generalização apressada de afirmações ou conceitos contidos em estudos acadêmicos com objetos -um determinado grupo humano -e objetivos -certo aspecto da cosmogonia desse grupo -muito mais particularizados. "Aqui estão os relatos da fala sábia, feitos muito tempo atrás, sobre como a Terra foi estabelecida, como se formaram os animais e se deu de comer a cada um deles, como tudo o que é conhecido começou, como todos os sóis anteriores começaram. Isso faz 2.513 anos, hoje, dia 22 de maio de 1558" (Leyenda de los Soles, texto mexica de meados do século XVI).
Cadernos Nietzsche, 2013
Neste trabalho, realizamos uma aproximação entre as cosmologias científicas não singulares (sem a singularidade inicial, o big bang), especialmente os modelos cíclicos, e o pensamento do eterno retorno de Nietzsche. Além disso, sugerimos respostas para o porquê da busca por "provas" científicas do eterno retorno feita pelo filósofo na década de 1880.
Cadernos Nietzsche , 2016
No Ecce Homo, Nietzsche afirma que a concepção básica de Assim falava Zaratustra consiste no “pensamento do eterno retorno, essa fórmula suprema de afirmação a que se pode chegar”. Tomando como ponto de partida a análise das diferentes partes desse livro, contamos antes de mais nada definir o lugar que o pensamento do eterno retorno nele ocupa. Estabelecendo a relação desse pensamento com a noção de além-do-homem, o conceito de vontade de potência, o projeto de transvaloração de todos os valores e a ideia de amor fati, pretendemos examinar a maneira pela qual Nietzsche o concebe em Assim falava Zaratustra. Queremos, por fim, avaliar em que medida o pensamento do eterno retorno do mesmo consiste na mais alta aceitação do mundo tal como ele é.
2017
O presente artigo tem por objetivo estabelecer uma interseccao entre as nocoes de “eterno retorno” e “homem criador” no pensamento de Friedrich Nietzsche (1844-1900). Nosso intento e mostrar que o eterno retorno pode servir de ponto de partida para a substituicao do conceito pela metafora, ja que, segundo Nietzsche, em ultima instância, a verdade nao atende a requisitos puramente epistemologicos: seus alicerces sao morais. Vislumbrada alem da moralidade, ela nao passa de ficcao. Contudo, esquecida como tal, a verdade abandona sua procedencia artistica, tornando-se serva de pressupostos metafisicos. E com esse “esquecimento” que chega o homem ao sentimento de verdade. O eterno retorno e fluxo, e conflito de forcas. E Nietzsche opoe o fluxo da forca ao conhecimento do que permanece. Assim, atraves do eterno retorno, seria possivel reduzir a moral a estetica, substituindo o “instinto de verdade” pelo “ato criativo”.
Leviathan, 2010
Resumo O debate moderno sobre o retorno do liberalismo devotou pouca atenção às discuções anteriores sobre o período de formação das empresas estatais, particularmente ao fim do liberalismo e inicio do Estado intervencionista no principio do seculo 20, e ...
Este artigo discute a problemática que serve como ponto de partida para trazer à tona o eterno retorno em Assim Falou Zaratustra. Ele se constitui de dois tópicos, cada um apresentando uma parte do problema que Nietzsche via na noção linear de tempo e que o justifica propor uma perspectiva alternativa de tempo que leva em consideração a relação entre o próprio homem e o fenômeno da temporalidade, reconhecendo-a como a condição de possibilidade para a criação de valores e, consequentemente, a afirmação da vontade através desta criação.
Trilhas Filosóficas, 2010
Graduado em História (UDESC) e mestrando em Filosofia (Programa de pós-graduação em Filosofia/UFSC.) RESUMO ESTENDIDO Apresentação A partir do conceito desenvolvido pela filosofia nietzschiana conhecido como doutrina do eterno retorno, cujo mote norte do assunto traz em si uma problematização profunda sobre o sujeito da modernidade, temos condições de ampliar o debate contemporâneo atual sobre o problema da subjetividade moderna que coloca em xeque a autoridade do sujeito marcado pelo racionalismo intelectual quando em contraste a hipótese do eterno retorno. Na medida em que aprofundamos esta questão a partir deste conceito filosófico nietzschiano nos aproximamos do problema do subjetivismo moderno aponta a partir de um ponto de vista que até antes de Nietzsche tinha sido pouco explorado. A utilização do seu experimentalismo como método filosófico levou-durante certo período de tempo acreditar seriamente na hipótese cíclica relativo a doutrina do eterno retorno como um eterno retorno do mesmo. Deste modo, quando procuramos aprofundar esta questão à luz do problema ético que o conceito aponta, temos de colocá-lo em relação a implicação ética que este conceito que tende um abalo fundamental quanto a individualidade humana e, portanto uma provocação clara ante ao princípio da individualidade.
Classica - Revista Brasileira de Estudos Clássicos, 2021
Propõe-se, neste artigo, ao se retomarem as relações entre Filosofia e Literatura, uma discussão sobre a tradução de poesia, levando-se em conta, principalmente, o pensamento de Walter Benjamin, Roman Jakobson, Ezra Pound, Jacques Derrida e Haroldo de Campos. Para além da discussão, o trabalho traz ainda recriações de epigramas latinos da autoria de Décimo Magno Ausônio, um poeta do séc. IV e.c., também ele recriador de outros poemas. Nessas recriações, realizadas a partir da edição crítica de Roger Green, experimenta-se o exercício de enfrentamento de poemas inçados de dificuldades e, portanto, mais abertos a recriações, conforme propõe Campos. Trata-se, pois, de uma forma de investimento criativo em um dos tipos do make it new poundiano, uma vez que as recriações lidam com aspectos do extratexto cuja tradução se mostrou esteticamente potente e produtiva não via transcriação, mas via recriação, reimaginação ou reinvenção.
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Projeto Historia Revista Do Programa De Estudos Pos Graduados De Historia E Issn 2176 2767 Issn 0102 4442, 2014
Branquinho, J. e R. Santos (orgs.). Compêndio em Linha de Problemas de Filosofia Analítica. Lisboa: Centro de Filosofia da Universidade de Lisboa,, 2013
Estudos de Nietzsche, 2012
Annales Faje, 2020
Anuário de Literatura
Cadernos PET FIlosofia - UFPI, 2012
Revista Filosofia Capital – RFC, 2015
http://periodicos.uesc.br/index.php/especiaria, 2015