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Varia História, 2018
Resenha do livro: MARTINHO, Francisco Carlos Palomanes. Marcello Caetano, uma biografia (1906-1980). Lisboa: Objectiva, 2016. 589p.
in MATOS, Sérgio Campos, JOÃO, Maria Isabel, "Historiografia e Memórias (séculos XIX-XXI)", Lisboa, CHUL/ CEMRIUAb, pp. 307-330., 2012
é, indubitavelmente, uma figura de relevo do século XX português. Grande parte dos estudos disponíveis sobre a sua obra e acção (e sobre o Estado Novo) tende a focar -e evidenciaro aspecto pelo qual este ficou mais conhecido: o do político. De facto, Marcelo Caetano desempenhou um papel importante no aparelho político e ideológico do Estado Novo, onde inicialmente surge como entusiasta do corporativismo, atingindo, entre 1968 -74, o topo do seu percurso político: o cargo de Presidente do Conselho de Ministros, sucedendo a Oliveira Salazar. Mas, a par da sua actividade política, Marcelo Caetano é também muitas vezes referenciado como "o professor de Direito", sendo neste contexto, o de professor, no qual poderíamos -de certo modo e não de forma imperativa -compreender a figura de Marcelo Caetano como historiador, pois como base fundamental do seu pensamento e acção enquanto académico, a docência encontrou -se estreitamente ligada à investigação. 1 Tentaremos neste artigo traçar uma retrospectiva da sua obra, evidenciando as grandes tendências e temas, não descorando, obviamente, uma determinada vertente ideológica. Tentar -se -á, de seguida, fazer uma pequena abordagem ao pensamento em torno de uma ideia de Universidade, explanada nos seus textos sobre a matéria. Existem, contudo e felizmente, já alguns estudos em torno da figura de Marcelo Caetano enquanto historiador. Recordemos os mais importantes: o primeiro -e dos mais significativos, embora se concorde ou não com algumas das suas considerações -é de Jorge Borges de Macedo, cujo título recuperamos * Mestre pela FLUL 1 Veja -se, por exemplo, a opinião que o autor exprime em Universidade e Investigação .
Espacio Tiempo y Forma. Serie V, Historia Contemporánea, 2007
Normalmente se enjuicia el marcelismo como un fenómeno aislado, lo que lleva a considerar a ese período de cerca de seis años (1968-1974) en que presidió el Gobierno como el de una «renovación en la continuidad», o incluso como el de una «liberalización bloqueada». Sin embargo, para entenderse debidamente el marcelismo es necesario conocer a Marcelo Caetano y su evolución. Esa indagación nos llevaría a preguntarnos si el Marcelo Caetano del «Estado Social» de los años sesenta y setenta es estructuralmente distinto del Marcelo de juventud que asumió, aún más que el propio Salazar, una ideología revolucionaria de derechas. Obviamente, no pretendemos responder a esa importante pregunta, sino presentar simples hipótesis en este ensayo tentativo.
Topoi, 2021
RESUMO O presente artigo tem por objetivo analisar a produção historiográfi ca de Marcello Caetano privilegiando seus escritos a respeito das relações entre poder central e poderes locais, bem como as continuidades e descontinuidades nos sistemas administrativos portugueses. Será dada ênfase, por um lado, ao papel que ainda hoje Marcello Caetano mantém diante dos debates acerca da história e da historiografi a portuguesas; por outro, procurar-se-á discutir em que medida os textos historiográfi cos de Caetano abordam uma das temáticas mais constantes entre aqueles que investigam a história de Portugal, dentro ou fora do país: a questão das identidades nacionais. Palavras-chave: Marcello Caetano; história; historiadores; historiografi a; nacionalismo. Marcello Caetano: history, historiography and national identities ABSTRACT Th is article aims to analyse Marcello Caetano´s historiographical production about relations between central and local power and the continuities and discontinuities in Portuguese administrative systems. Th e article emphasizes the role that Marcello Caetano still plays in debates about Portuguese history and historiography, as well as the ways in which his texts address questions of national identities, one de most constant themes among those who investigate the history of Portugal, inside or outside the country.
Varia História, 2019
Nos estudos disponíveis sobre Marcelo Caetano tem-se destacado principalmente o seu percurso político dentro do Estado Novo (em que inicialmente surge como entusiasta do corporativismo), a sua importância doutrinal nas áreas do Direito Administrativo e Constitucional e as suas qualidades de pedagogo. Porém, como historiador Marcelo Caetano deixou uma obra significativa em domínios específicos como a história do Direito e das instituições, as cortes medievais, a organização administrativa central, local e corporativa, a codificação administrativa e a administração colonial portuguesa. Historiador dotado de um método de análise rigoroso, que cultivou o predomínio do documento, principalmente de teor jurídico -poder-se-ia inseri-lo numa vertente erudita -, aliou sempre à sua formação jurídica de raiz o pensamento histórico, singularmente traduzido na afirmação segundo a qual, "os problemas de direito oferecem sempre, três aspectos distintos: o histórico, o político e o técnico-jurídico" (Estudos de História da Administração Pública Portuguesa, 1994, p.451). Neste sentido, e como observa Jorge Borges de Macedo, "em primeiro lugar, os seus estudos tinham, habitualmente, uma justificação
Relacoes Internacionais, 2013
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Topoi. Revista de História, 2021
O presente artigo tem por objetivo analisar a produção historiográfica de Marcello Caetano privilegiando seus escritos a respeito das relações entre poder central e poderes locais, bem como as continuidades e descontinuidades nos sistemas administrativos portugueses. Será dada ênfase, por um lado, ao papel que ainda hoje Marcello Caetano mantém diante dos debates acerca da história e da historiografia portuguesas; por outro, procurar-se-á discutir em que medida os textos historiográficos de Caetano abordam uma das temáticas mais constantes entre aqueles que investigam a história de Portugal, dentro ou fora do país: a questão das identidades nacionais.
O objetivo deste texto é determinar as razões que levaram a África do Sul a ansiar por apressar a formalização do Exercício ALCORA em outubro de 1970, depois de apresentarem o plano de defesa para a África Austral em março desse ano. Não obstante as dinâmicas globais da Guerra Fria, consideramos que o Exercício ALCORA resultou da desconfiança sul-africana na capacidade de Portugal conseguir derrotar os movimentos de libertação em Angola e Moçambique. O nosso argumento considera o ano de 1968-69 como charneira entre os relacionamentos informais e a necessidade de um relacionamento formal, que permitisse a Pretória o controlo da estratégia global para a África Austral, dado o valor estratégico que Angola e Moçambique tinham para Pretória. Embora inicialmente focalizado na dimensão militar, é de admitir também que o Exercício ALCORA pudesse ser um primeiro passo para uma maior integração política na África Austral, envolvendo as dimensões económicas, sociais e políticas. Atendendo que o Exercício ALCORA se focava na contrainsurgência, um acordo militar foi um passo lógico, apesar dos problemas decorrentes das políticas raciais.
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Cadernos de Estudos Africanos
Tempo Social , 2021
Varia Historia, 2019
Mátria XXI, nº 11, 2022
Intellèctus, 2016
Tempo e Argumento, 2020
Opinião Pública, 2021
Revista de História das Ideias, 2022
2013
Laboratorio De Arte Revista Del Departamento De Historia Del Arte, 2007
Oracula: Revista de Estudos do Cristianismo Primitivo, 2007
Espacio, tiempo y forma. Serie V, Historia …, 2007