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2020, Kwanissa
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É possível perceber a intrínseca conexão da musicalidade negra como forma de resistência, explorando experiências e sentimentos originados a partir de uma vivência compartilhada de forma intercultural e transnacional. Apesar disso, é possível também elaborar o papel da figura do Magical Negro como dispositivo da branquitude, que constitui um sistema em que o sujeito branco é colocado em um lugar central das relações raciais, detendo poder, sendo ele atrelado à indústria cultural, como forma de experiência de prazer própria, ressignificando as intencionalidades iniciais dessa produção musical. O fenômeno do Magical Negro, no cinema, pode ser percebido na elaboração em que personagens negros são inseridos na trama como superficialmente complexos, porém agem como mecanismos de apenas auxílio ao personagem branco atingir seu prazer e sucesso. Se propõe, então, uma leitura do Magical Negro na realidade do jazz, e de como é possível estabelecer essa leitura e projeção do jazzista como uma ferramenta de prazer a partir das projeções de uma audiência branca, apesar de suas intencionalidades de expressividade racial.
the aim of this paper presents a synthesis of the John Cage’s musical ideas about silence in his music, from a theoretical framework. The content is part of the initial reflections of an ongoing research that aims to investigate, identify and reflect on what were the changes the concept of silence in the relationship that occur between musical creation, performance and reception since Cage's music to the practices from certain musical scenes with reductionist aesthetic that emerged around the world from the 1990s. Notes for future directions of research are made in this text to identify five notions of silence’s poetic in Cage’s music.
Trabalho de Conclusão de Curso, 2020
O presente trabalho evidencia a trajetória da intelectual negra Iyalorixá Nice D’Xangô, problematizando questões de identidades negras, protagonismo, agência e produção cultural, tendo como objetivo principal investigar como se estruturou a Festa de São Jorge de Jaguarão-RS, entre os anos de 2018 a 2020. A pesquisa de caráter qualitativo evidencia as ações impulsionadas pela liderança de uma mulher negra de axé no contexto fronteiriço Brasil-Uruguai, bem como as tensões na falta de adesão do poder público no fomento a eventos negro-religiosos no município. A investigação utiliza-se de fontes documentais e entrevista, aliando-se ao pensamento de Silvio Almeida, que conceitua racismo estrutural, Helena Theodoro que nos ensina o que é ideologia do axé, Bruno Rohde e Emília Mota na contextualização histórica da religiosidade negra no Brasil e a anunciação da Umbanda e Ama Mazama que aborda afrocentricidade como método de reestruturação da sociedade. Percebemos a produção cultural enquanto campo de luta e disputa de recursos nesta sociedade desigual e que é imprescindível reconhecer o protagonismo de nossas mais velhas para poder seguir num caminho de prosperidade, dando continuidade a uma agenda cunhada pela ancestralidade negra. Palavras-Chave: Iyalorixá Nice D’Xangô, Intelectual negra, Festa de São Jorge, Racismo
Textos Escolhidos de Cultura e Arte Populares, 2007
No campo religioso brasileiro existem múltiplas agências que produzem canções e eventos direcionados aos fiéis. No meio evangélico, alguns produtores (artistas e empresários) igual-mente apresentam bens e serviços religiosos pautados em ex-pressões musicais contemporâneas como, por exemplo, o sam-ba, o reggae, o pagode, o hip-hop e drum'n'bass. Eles viabilizam negociações e estabelecem estratégias para a visibilidade de musicalidades subalternas e relacionadas aos povos da diáspora negra. Os bens e os serviços apresentados aproxima-riam instâncias que deveriam estar separadas como o sagra-do/popular e o espiritual/terreno. Muito pode ser discutido, porém cabe refletir sobre a noção de negritude e como ela evidencia a conexão entre o sagrado e o popular e, por fim, como contribui para a constituição de arranjos musicais. Palavras-chave: SAGRADO, POPULAR, CONSUMO, NEGRITUDE, EVANGÉLICOS, BLACK MUSIC
O jazz nasceu efetivamente na passagem para o século XX e se desenvolveu na velocidade dele. As transformações pelas quais essa música passou tornaramna um objeto multifacetado pelo fato de que diversas tendências que se poderia colocar cronologicamente como sendo sucessivas, dentre as quais o swing, o bebop ou o cool, por exemplo, acabaram por conviver simultaneamente. A partir dos anos sessenta com o free jazz, ele foi abandonando seus elementos idiomáticos mais identificáveis como o swing e as melodias de assimilação mais rápida, perdendo assim suas conexões com o que se define como música popular, embora a sua filiação à tradição oral jamais tenha sido negada.
I CIPS, 2019
Discutindo à luz da conceituação das quatro camadas do Game Sound (voz, ambientação sonora, efeitos sonoros e eventos musicais), propõe-se analisar como o audiogame em questão apresenta-se como modelo para a produção e assimilação do que chamaremos de sonorização inclusiva, onde a paisagem sonora do jogo torna-o atrativo para os dois grupos de jogadores. Técnicas de sonorização inclusivas que aqui podem ser destacadas são o AudioQuake, Serialisation e AudioIcons-AudioCues, que correlacionam-se com a noção de Topologia Sonora (SHUM, 2008) e o conceito de Paisagem Sonora (SCHAFER, 2001).
Revista Científica/FAP
Transcrição de uma comunicação realizada no seminário Rumos da Pesquisa em Artes Cênicas em Tempos de Crise II: Organizar a Vida - Viver na Arte, no dia 24 de fevereiro de 2021. Expõe-se os caminhos de constituição da noção operativa do teatro contemporâneo "mimesis performativa" , sua conexão com o legado de Gordon Craig à cena moderna e contemporânea e o diálogo dessa tradição com a "linguagem" das nuvens na leitura de Gaston Bachelard e a ideia de uma iluminação performativa.
Ação Formativa e Cibernética - FLADEM, 2019
Texto parte da ação formativa promovida pelo Fórum Latino Americano de Educação Musica - FLADEM, em 2019. E(https://www.fladembrasil.com.br/boletim05-de-2019).
encipecom.metodista.br
Este trabalho visa focalizar o âmbito de produção da "música negra", realizada por adeptos e pastores de igrejas evangélicas brasileiras. Estes divulgam ser a "música negra" pautada em expressões musicais que tenham "raiz africana". No citado meio religioso, as práticas culturais e religiosas afrobrasileiras e/ou consideradas ligadas à "África" são vistas negativamente, pois tomadas por poderes maléficos. Entende-se que o âmbito da "música negra" possibilita investigar os referenciais religiosos e étnicos e, assim, refletir sobre a crítica das relações raciais e, também, abordar a reelaboração da identidade entre os evangélicos brasileiros.
2014
In Brazilian popular music, the issues of race are always arranged in boundaries of identity, in the trenches of disputes symbolic. The MPB, as a legitimate representative of national identity, conquest your status of legitimacy through conflictive processes that were also linked to cultural racialization. So, the music could not be on the margins of these processes, becoming a vector of identitary and racialized discouses. Therefore, the discourse around the black and mestizo identities will permeate the repertoire of Brazilian popular music of the 20th century. Among the first drives traditions of afro-religious, the samba, and the transatlantic dialogs with the culture of the black diaspora, we can see the emergence of an aesthetics of blackness. This is marked by the following thematic axes: ancestry, religiosity, Africanity, miscegenation, Brazilianness and Black proud; within the cultural boundaries between race and identity, in constant reconfiguration and resignification. We...
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IV Seminário Internacional História do Tempo Presente - Anais Eletrônicos , 2021
Revista Garrafa, 2007
Anais do VII Encontro Nacional da Associação Brasileira de Etnomusicologia (VII ENABET). Florianópolis: PPGAS/UFSC, 2015. p. 572-585. Disponível em: <http://www.abet.mus.br/portfolio/vii-encontro-nacional-da-abet-florianopolis-2015/> Acesso em: 18 mar. 2019., 2015
Albuquerque, Bruno. Blue like jazz: singularidades de uma experiência religiosa e musical. Psicanálise & Barroco em Revista, v.16, n.2, 2018, p. 61-87., 2018
Arquivo Maaravi: Revista Digital de Estudos Judaicos da UFMG, 2020
Universidade Federal de Pernambuco, 2018
Orfeu e noções de música em Proclo, Classica, 34, 1, 239-268, 2021
18º Congresso de Ciências da Comunicação na Região Nordeste, 2016