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O presente artigo visa refletir acerca da implementação das Internações Compulsórias como alternativa de tratamento ao usuário de crack. A medida já implementada em dois estados brasileiros demonstra ações de caráter higienista, visando a realização da Copa do Mundo de 2014. Por outro lado, especialistas defendem a Internação Compulsória como estratégia de salvaguardar a vida do/a usuário/a de crack. A ação divide a opinião pública, os movimentos sociais e os/as intelectuais do País. O tema já é destaque na mídia nacional, entretanto, muitos pontos parecem encobertos ou velados e precisam ser ressaltados, haja vista que são pertinentes para a compreensão do fato. Como referencial discursivo destacam-se Norbert Elias, Michel Foucaul e Pierre Bourdieu.
2014
Este trabalho pretende fazer uma análise da história das relações internacionais do Brasil, da pauta exportadora brasileira nos últimos vinte anos e dos desafios e perspectivas que a economia brasileira apresenta. Nos últimos vinte anos, o Brasil diversificou suas parcerias comerciais, aumentou o grau de abertura de sua economia e teve expansão de suas exportações, principalmente de produtos básicos. De todo modo, o Brasil, que, em 2012, foi a sétima maior economia do mundo, com 3% da participação no Produto Interno Bruto mundial, representou 1.3% do total das exportações, nesse ano, na vigésima segunda colocação. Além disso, nos últimos anos, as importações vêm aumentando a um ritmo mais acelerado que as exportações brasileiras. Por meio da análise de dados do Banco Central; do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; da Organização Mundial do Comércio; do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística; e do Banco Mundial, este trabalho pretende discorrer sobre a inserção internacional da economia brasileira no contexto mundial.
ANÁLISE CRÍTICA ACERCA DO ESTATISMO BRASILEIRO
Este artigo insere-se no contexto da mudança e difusão de poder mundial, caracterizado pela ascensão das potências emergentes. Este mesmo contexto mundial evidencia um maior protagonismo entre os atores da sociedade civil e os Estados nacionais (Estado-nação) e subnacionais (como estados e províncias de uma federação). O resultado é uma maior interdependência econômica dos países ditos do Sul – países de menor nível de desenvolvimento econômico - e o crescimento econômico da América Latina, África e Ásia, tendo milhões de pessoas destas regiões deixado a linha da pobreza – apenas no Brasil, dados do governo mostram que na década de 2000-2010 foram 31 milhões de brasileiros. O fator de conexão gravitacional desta interdependência é o acelerado crescimento econômico das últimas duas décadas (1990-2010) da China, onde cerca de 450 milhões de pessoas deixaram a linha de pobreza neste período, e sua enorme demanda por alimentos e matérias-primas para nutrir sua população e suas fábricas. De fato, a China é considerada a `fábrica do mundo`. Do mesmo modo, de forma nova e construtiva, o Sul está tomando em suas mãos a responsabilidade de cooperar com as nações mais frágeis e ajudar no seu desenvolvimento, não mais esperando que apenas as nações do norte – países desenvolvidos – venham em socorro às do sul. Este fato modifica a estrutura de poder e de relação das nações no tabuleiro mundial. Neste contexto, o Brasil está tendo um desempenho remarcado neste novo momemtum da cooperação internacional e em especial com o Timor Leste.
Book, 2024
Analyses collective bargaining in Brazil and Latin America and its impacts on inequalities; collective bargaining during the Covid-19 pandemic; a historical assessment of collective bargaining in Brazil
Resumo: Este estudo pretende refletir sobre a construção da aparência vestida de um indivíduo considerado civilizado no Brasil do início dos oitocentos, a partir das aquarelas do pintor Jean-Baptiste Debret. Destacam-se aqui, para efeito de análise, os indígenas tidos como civilizados, os escravos de casas ricas e os negros libertos. Abstract: This study intends to reflect on the construction of the dressed appearance of an individual considered civilized in Brazil from the beginning of the nineteenth century, from the watercolors of the painter Jean-Baptiste Debret. Will be analyzed the natives considered as civilized, the slaves of rich houses and the freed blacks stand out. Introdução A eleição de preceitos para determinar o quão civilizado é um sujeito mostra-se como um comportamento bastante antigo das sociedades ocidentais. No século VIII a.C., viveu Homero, um poeta da Grécia antiga. Num de seus principais poemas épicos, Odisseia, o protagonista e herói da Guerra de Troia, Odisseu, ao chegar a um lugar estranho na sua viagem de volta para casa, costumava se perguntar se os habitantes do lugar seriam civilizados ou não. Naquele contexto, ser civilizado implicava ser gentil com os estrangeiros e respeitar os deuses. Mas e no Brasil retratado por Debret? Quais costumes (no sentido lato da palavra) foram adotados com o intuito de construir o perfil de um indivíduo civilizado? Essa pesquisa baseia-se na produção artística e textual do pintor citado, atentando-se para o uso do vestuário e para o comportamento dos brasileiros que, de alguma maneira, ascenderam socialmente. Deseja-se, portanto, fazer interconexões entre os relatos dos viajantes estrangeiros, a 1 Esse texto trata-se de uma síntese de minha monografia de conclusão de curso, apresentada em dezembro de 2016, na Faculdade SENAI CETIQT, no Rio de Janeiro, como requisito parcial para obtenção do grau de bacharel em Artes Visuais com habilitação em figurino e indumentária.
Resumo: Essa pesquisa tem por objetivo compreender a prática de cidadania comunicacional e cultura de integração transformadora na América Latina através da identificação de expressões críticas relevantes exercidas na produção multimídia de veículos da Argentina, Brasil e Venezuela. Com o método exploratório, foram identificados os veículos El Puercoespín (ARG), Kalango (BRA) e Planetaurbe (VEN) que, em seus respectivos países, vêm exercendo, de certa forma, um material além das matrizes tradicionais existentes na América Latina. Palavras-chave: cidadania científica; cidadania comunicacional; cultura de integração transformadora; multimídia; América Latina. 1 INTRODUÇÃO Essa pesquisa busca compreender a prática de cidadania comunicacional e cultura de integração transformadora na América Latina através da identificação de expressões críticas relevantes exercidas na produção multimídia de veículos da Argentina, do Brasil e da Venezuela. Com o método exploratório, foram identificados os veículos El Puercoespín (Argentina), Kalango (Brasil) e Planetaurbe (Venezuela) que, em seus respectivos países, vêm exercendo, de formas distintas, um material além das matrizes tradicionais existentes no continente latino-americano. Por objetivo geral dessa pesquisa, buscamos identificar, registrar, caracterizar e interpretar estruturas midiáticas que se destaquem por sua concepção de cidadania comunicacional (comunicacional, intercultural, ética, política, étnica, sociocultural, jurídica, ecológica, estética e econômica), como também por uma ênfase integradora em termos de América Latina unificada (unidades de nações livres em cooperação construtiva). Por objetivo específico, busca-se organizar e sistematizar exemplos de revistas eletrônicas que fabriquem produtos multimídia sobre aspectos da temática cidadania e cultura de integração na Argentina, Brasil e Venezuela. A pesquisa dará continuidade ao projeto "Configurações de cidadania comunicacional e cultura de integração transformadora na América Latina / Expressões críticas relevantes na produção multimídia" do Prof. Dr. Alberto Efendy Maldonado que afirma, como premissa central, a confluência lógico metodológica de várias estratégias para
Comunicação intercultural para brasileiros. Uma cartilha de conversação. Brasilia-DF: Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) , 2014
The booklet summarises the results of an inquiry on Intercultural communication between Brasiliens and Germans (small and medium business); it provides a typology of miscommunications
RESUMO A cooperação internacional brasileira tem crescido nos últimos anos, abrangendo um variado conjunto de ações, ao tempo em que se verificou concomitantemente uma modelagem de instituições voltadas a este aspecto importante das nossas relações internacionais. Este trabalho tem como objetivo apresentar o crescimento da cooperação-em volume e abrangência-e analisar a política externa do país no que tange a promoção do desenvolvimento de outras nações, predominantemente vinculada ao eixo sul-sul. Neste sentido, investigam-se as principais diretrizes que moldaram a cooperação brasileira na década passada, dirigindo um olhar às condicionalidades operadas pelas instituições brasileiras-discutindo, por último, o posicionamento desta política quanto ao caráter democrático dos países receptores. INTRODUÇÃO Este trabalho contém a proposta de analisar o crescimento da cooperação econômica promovida pelo Brasil durante a década dos anos 2000. Além disto, pretende-se neste texto verificar se o Brasil opera esta cooperação com base em algum tipo de condicionalidade política ou econômica e com base nesta pesquisa tentar discernir qual seria o posicionamento da diplomacia brasileira a respeito de questões envolvendo o posicionamento democrático ou não dos parceiros brasileiros deste tipo de política. O interesse no tema partiu da percepção de que a partir do ano de 2004, ou seja, no segundo ano do governo de Luís Inácio Lula da Silva, verificou-se no Brasil um aumento contínuo dos recursos destinados a organismos multilaterais e instituições internacionais, além daqueles destinados diretamente a outros países, sem o intermédio das organizações de ajuda e cooperação, como também o fornecimento de perdão dos débitos de inúmeros devedores do Brasil. Como
Para que um tratado internacional seja incorporado pelo Estado brasileiro, é imprescindível, no geral, a sua aprovação pelo Congresso Nacional, antes da ratificação pelo Chefe de Estado. Embora isso esteja claro na interpretação constitucional sobre a matéria, não é igualmente claro se, para o Estado se desincorporar das obrigações de um tratado já internalizado, o Congresso também precisa se manifestar, aprovando ou não a chamada denúncia do tratado. O mérito dessa questão deve ser julgado em breve pelo Supremo Tribunal Federal, que analisará a denúncia da Convenção n. 158 da OIT. O objetivo do presente artigo, revisitando este tema, é analisar o papel que se deve reconhecer hoje ao Congresso Nacional em assuntos que digam respeito às relações exteriores brasileiras, à vista da mais adequada interpretação do art. 49, I, da Constituição brasileira.
Introdução O tema do multiculturalismo no ensino de línguas tem sido explorado por autores da área de Lingüística Aplicada na reflexão sobre o lugar da educação lingüística na sociedade. Neste trabalho, procuro chamar a atenção para o ensino e a aprendizagem, não apenas sob a perspectiva dos resultados -da construção do conhecimento sobre itens lingüísticos específicos -mas enfocando especialmente o processo de construir competências comunicativas, conectando-o ao contexto social em que ele ocorre. Para Chouliaraki & Fairclough (1999:25-8), quando o conhecimento sobre uma prática torna-se parte significativa do nosso engajamento nessa prática, ele nos possibilita construir uma teoria local sobre essa dinâmica. Como conseqüência, adquirimos "reflexividade", a capacidade de usar o conhecimento sobre esse processo, para alterá-lo e adaptá-lo a novos contextos.
O presente estudo objetivou verificar quais os fatores que mais se relacionam com o grau de internacionalização de empresas brasileiras de capital aberto. A pesquisa é caracterizada como exploratória, com procedimento de coleta de dados documental e com abordagem quantitativa. Foram utilizadas as empresas mais internacionalizadas do Brasil, conforme o ranking das multinacionais divulgados anualmente pela Fundação Dom Cabral (FDC). Foram selecionadas 15 empresas de capital aberto, com ações na BM&FBovespa e que se repetem nos anos de 2010 a 2014. Para análise dos dados foi utilizado o modelo estatístico de regressão múltipla linear, com dados em painel, com a utilização de efeitos fixos e aleatórios. A variável dependente utilizada foi o índice de empresas internacionalizadas (EI), como variáveis independentes foram utilizados indicadores de desempenho financeiro, sendo o retorno sobre os ativos (ROA) e retorno sobre o patrimônio líquido (ROE), indicadores de mercado, como o valor das ações (VA), indicadores de resultado financeiro, como o EBITIDA das companhias (EB), indicadores ambientais, como o índice de sustentabilidade empresarial (ISE) e o índice de emissão de carbono eficiente (ICO2), e como variáveis de controle, foram utilizados o tamanho da empresa (AT) e volume de vendas (VOL). Os testes de regressão em painéis apontaram para uma relação positiva e significativa, aos níveis de 5% e 10%, entre o índice de internacionalização (IE) e valor de mercado das ações (VA) na maioria dos modelos, tanto em efeitos fixos, quanto nos efeitos aleatórios para as empresas nos anos em análise. Porém o indicador de desempenho financeiro Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE) mostrou-se relacionado de forma negativa com o índice de internacionalização com significância entre 1% e 5%. O resultado positivo entre internacionalização (IE) e desempenho de mercado das empresas (ROE) evidencia que o valor de mercado das ações das companhias é o fator que mais influencia no processo de internacionalização das companhias, o que indica que os investidores acreditam que as empresas, ao se internacionalizarem têm maior probabilidade de aumentar sua lucratividade. O resultado negativo entre o índice de internacionalização (IE) e desempenho financeiro das companhias (ROE) evidencia que os custos iniciais de adaptação às operações de internacionalização são altos, o que gera um efeito negativo no desempenho financeiro das companhias em países em desenvolvimento, justificando o resultado apresentado em empresas brasileiras. Para pesquisas futuras, sugere-se que sejam coletados os dados de mais empresas e que haja a utilização de outros indicadores financeiros, de mercado e ambientais.
CONVIVÊNCIA INTERCULTURAL PERSPECTIVA LATINO-AMERICANA, 2020
Este número especial del Observatorio Itaú Cultural de Sao Paulo, pone a disposición de todxs la síntesis y análisis de un trabajo de investigación hermoso y desafiante. La investigación realizada por un equipo de 6 investigadoras de dos países: Brasil y Chile, tenía como propósito fundamental la creación del Índice de Convivencia Intercultural, con el objetivo de entregar desde América Latina al mundo, un instrumento que permitiera dar cuenta y poner en relevancia aquéllos factores que favorecen, o dificultan, la convivencia entre grupos culturalmente diversos en cada territorio. En la publicación encontrarán un capítulo de memoria que escribimos junto a María Paulina Soto Labbé donde damos cuenta del trayecto para la elaboración del Índice, así como las dificultades que nos encontramos, también los fundamentos que sujetaban esta idea que nos permitió soñar e imaginar aportes para crear mejores condiciones de ser y estar, en un mundo que estalla en crisis multidimensionales.
A terminação de bovinos para corte, no Brasil, ainda é predominantemente realizada em pastagens.
O sistema internacional está desmoronando não porque novas potências estejam ampliando seus domínios, mas porque os Estados Unidos estão encolhendo a sua dominação. Isso tende a transformar a hegemonia decrescente dos Estados Unidos em uma dominação exploradora, o que por si só descaracteriza o processo de dominação hegemônica. Arrighi e Silver acham difícil imaginar uma liderança global nos centros financeiros do Leste da Ásia disposta a enfrentar a tarefa de fornecer soluções sistêmicas para os problemas sistêmicos deixados pela hegemonia norte-americana, especialmente porque a região enfrenta também contradições sociais que de certa maneira se somam às contradições alimentadas pelos Estados Unidos. Apesar de afirmar que o Leste da Ásia ainda não esboça nenhuma via nova de desenvolvimento que aponte uma alternativa ao beco sem saída em que vivemos hoje, Arrighi parece convencido de que a alternativa sairá de lá.
2023
Suzana Vinicia Mancilla Barreda (CPAN/UFMS) Tarissa Marques Rodrigues dos Santos (SEMED/PMC) NOTA LEGAL Os textos e opiniões expressos no ANUÁRIO DAS MIGRAÇÕES INTERNACIONAIS CORUMBÁ/MS 2022 são de responsabilidade institucional e/ou, quando assinados, de seus respectivos autores. Os conteúdos e o teor das análises publicadas não necessariamente refletem a opinião de todos os colaboradores envolvidos na produção do Anuário, bem como dos integrantes dos Conselhos Diretivos da instituição. LICENÇA E CREATIVE COMMONS É permitido copiar, distribuir, exibir e executar a obra, e criar obras derivadas sob as seguintes condições: dar crédito ao autor original, da forma especificada pelo autor ou licenciante; não utilizar essa obra com finalidades comerciais; para alteração, transformação ou criação de outra obra com base nessa, a distribuição desta nova obra deverá estar sob uma licença idêntica a essa.
Negociações Internacionais, 2017
O presente artigo tem como objetivo fazer um paralelo entre os negociadores da Grécia, Itália e Inglaterra mostrar as diferenças culturais de cada país e como negociar em cada um.
O Brasil, sendo um país de proporções continentais, tem em seu território inúmeras riquezas, entretanto um território tão vasto acaba tornando a administração do país um trabalho árduo, tendo fronteira com dez países e um litoral exposto ao atlântico, a defesa de seu território é possível graças a uma série fatores, sendo a cooperação com as nações vizinhas uma delas.O estudo das relações de fronteira Brasil-Colômbia ilustra de forma clara as relações de reciprocidade, a cooperação sul-sul e a teoria da interdependência fatores históricos, políticos e econômicos, estratagemas e manobras políticas serão tratadas nesse estudo bibliográfico, sempre com o foco na cooperação sul-sul.
A investigação proposta insere-se no tema da História das Penas, enfocando a privação da liberdade de crianças e adolescentes dentro do sistema Socioeducativo Brasileiro. O objetivo do trabalho é traçar um retrospecto histórico acerca do cumprimento da medida socioeducativa de internação, dentro do sistema brasileiro de justiça juvenilidentificando seus antecedentes históricos, nascimento, características, fundamentos e hipóteses de aplicaçãoe cotejando a prática à respectiva evolução legislativa do instituto. Trata-se a internação de instituto recente, cuja origem formal remonta ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Entretanto, considerando-se a existência, em momento anterior à promulgação do diploma, de medidas privativas de liberdade já aplicadas no direito "menorista", para se aferir o histórico da internação será necessário elaborar considerações gerais sobre a justiça penal juvenil, com seus fundamentos e regras próprias, e como o direito admitiu a privação de liberdade para crianças e adolescentes. Ao final, se permitirá refletir criticamente sobre o instituto, sua concepção, adequação, aplicabilidade e futuro.
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