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2002, Letras Clássicas
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Representada em 427 a.C., e considerada hoje a mais anti- ga das tragédias que nos chegaram, a tragédia de Ésquilo intitulada “Persas” investiga o sentido de fatos da história política recente, servindo- se do imaginário e de noções próprias do pensamento mítico. Recentes eram a invasão da Ática pelos persas e a inesperada vitória dos gregos comandados por atenienses sobre as forças invasoras. Como se explicam essa derrota e vitória inesperada, sob a perspectiva do imaginário e das noções próprias do pensamento mítico? Que relação se estabelece, nessa tragédia, entre o pensamento mítico e a reflexão política? Mas, antes, o que é mito e o que política, no texto da tragédia e em seu contexto?
RESUMO: Representada em 427 a.C., e considerada hoje a mais antiga das tragédias que nos chegaram, a tragédia de Ésquilo intitulada "Persas" investiga o sentido de fatos da história política recente, servindose do imaginário e de noções próprias do pensamento mítico. Recentes eram a invasão da Ática pelos persas e a inesperada vitória dos gregos comandados por atenienses sobre as forças invasoras. Como se explicam essa derrota e vitória inesperada, sob a perspectiva do imaginário e das noções próprias do pensamento mítico? Que relação se estabelece, nessa tragédia, entre o pensamento mítico e a reflexão política? Mas, antes, o que é mito e o que política, no texto da tragédia e em seu contexto?
2016
Durante muito tempo, as noções de mito, política e história pareceram demasiado distantes. Melhor seria dizer que as noções de política e história, especialmente nas fases áureas do pensamento positivo ocidental, pareciam muito distantes da noção de mito, até mesmo antagônicas. No território das ciências sociais
2020
Não é raro ouvir que as ciências humanas pouco ou quase nada têm a contribuir para esse nosso novo mundo movido pelo desenvolvimento tecnológico; que as ciências humanas pouco ou quase nada têm a oferecer ao nosso país, esse enorme e diverso Brasil, atualmente assolado pela polarização política e, como se não bastasse, sob a ameaça de uma pandemia sem precedentes na história moderna. Será mesmo? Estariam mesmo as ciências humanas definitivamente ultrapassadas? São elas realmente inúteis? Entre o Mito e a Política busca dar uma resposta a esse tipo de compreensão. Composto de diversos textos independentes de professores e estudantes de diferentes subáreas das ciências humanas, este livro propõe um diálogo entre a tradição intelectual das ciências humanas e os problemas que nos assolam no nosso cotidiano nacional. Escrito em linguagem simples e direta, Entre o Mito e a Política visa ampliar o debate para além dos muros das universidades, destinando-se a todos aqueles que buscam elementos para refletir, seja para concordar ou discordar, sobre a realidade que, para além de qualquer polaridade, diz respeito a todos nós cidadãos brasileiros.
Boletim de Estudos Clássicos, 2011
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By analyzing the tragedy The Persians by Aeschylus, first performed in 472 BC in Athens, we can verify the presence of a speech able to create representations of the barbarian in the Greco-persians postwar context. Through the theater play speech related to the historical and social context of Aeschylus, we are able to perceive probable evidence of representation of the Persians linked to the political interests of social groups that produce dissociated senses about the barbaric figure.
Humanitas
se com uma breve reflexão sobre o mito e o papel que tem exercido na filosofia desde a antiguidade grega clássica. Partimos da consideração de sua relevância na obra de Platão, em que emerge como narrativa vigorosa e persuasiva e, por vezes, indissociável do logos enquanto recurso de suasão na polis. É primordial nos ater no conhecido mito da caverna. A despeito da indiscutivelmente ampla e profunda investigação já procedida por inúmeros intérpretes na história exegética do diálogo A República, consideramos que há um veio inesgotável a ser explorado, diante dos desafios permanentemente recolocados por este instigante mito platônico. Buscamos nele riquezas oriundas de uma leitura escatológica do mito, apontando para a descida ao mundo dos mortos – catábase – como um itinerário místico-filosófico e para a efetividade da mensagem política contida no diálogo. Explicitamos que aqui se leva em conta a Atenas dos séculos V e IV a.C., com sua religiosidade, cultura e instituições políticas,...
Zenodo (CERN European Organization for Nuclear Research), 2023
A proposta analisa a sátira na literatura pós-moderna produzida no romance Gatos à Paisana, de autoria do escritor erechinense Gladstone Osório Mársico (1927-1976). O recorte do estudo é 1962, ano de elaboração e publicação da obra. Objetiva-se a analisar a sátira em Gatos à Paisana, devido sua literatura ser crítica à vida sóciopolítico partidária, pois retrata o estabelecimento da Prefeitura Municipal de Erechim no contexto da década de 60, satirizando as personalidades que ocupavam cargos públicos em Erechim, em forma de caricaturas humorísticas. O estudo, em termos teóricos metodológicos, dialoga com a História Cultural e situa-se na fronteira entre a Literatura e a História. O cruzamento de fontes inclui revisão bibliográfica, documentos sobre a imigração por fontes orais e literárias. Palavras-chave: A sátira. Gatos à Paisana. Gladstone Osório Mársico.
28a. Reunião da Associação Brasileira de Antropologia, PUC-SP, São Paulo, Julho de 1012.
Abordo o traçado das mito-histórias sobre grandes heróis e líderes a'uwẽ-xavantes, antepassadossituados entre a deidade, a humanidade e o parentesco. Personagens como Tsa'amriwawẽ, Butséwawẽ e Tomotsuwawẽ, dentre outros, aparecem em narrativas sobre a origem, grandes feitos,guerras e travessias, também lembrados a fim de se legitimarem filiações às linhagens fundadorasda humanidade a'uwẽ-xavante. Tais grandes nomes – que podem ou não aparecer marcados pelo epíteto wawẽ, “grande” - falam menos de indivíduos que de pessoas magnificadas e múltiplas, desdobradas em mais de uma (às vezes contraditórias entre si), revelando características estruturantes da noção de pessoa a'uwẽ-xavante. Marcam, também, aproximações edistanciamentos de um poder que poderíamos chamar de político (ou cosmopolítico). Tais narrativas, pessoas e suas variabilidades não falam simplesmente de eventos políticos, falam de estruturas que se retroprojetam no passado e se fazem presentes. O argumento se baseia emfundamentos etnográficos e teóricos de extensa pesquisa sobre os A'uwẽ-Xavante e em linhas detrabalho sobre formas políticas ameríndias que retomam uma “genealogia” de heróis “estrangeiros”da etnologia brasileira: Pierre Clastres, Marshall Sahlins, Claude Lévi-Strauss e Marcel Mauss.Retoma também a importância dos estudos de Aracy Lopes da Silva sobre os A'uwẽ-Xavante emparticular e os ameríndios em geral, em suas reflexões sobre mito, história e pessoa.
2006
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, 2006.Este trabalho visa a contribuir para o campo de pesquisa que engloba a estética trágica e a política, apresentando, portanto, um caráter interdisciplinar. Seu objetivo é mostrar que há relação entre o fenômeno do trágico e a política, na tragédia. Para tanto, utilizam-se quatro tragédias de expoentes da poesia trágica e mostram-se evidências que comprovam a relação entre o fator política e a estrutura do trágico. Dividido em duas partes, o estudo começa por tratar o conceito de trágico, comentando textos de alguns filosófos e estetas, como Schelling, Hegel, Nietzche, Schopenhauer. Com relação ao trágico, considera-se, ainda, autores como Emil Staiger, Gerd Bornheim e outros. As diversas definições são analisadas visando a um conceito geral do trágico. Em seguida, trata-se a dimensão política, abordando-se a questão do poder como uma estrutura despótica internalizada p...
Leituras e releituras românticas: José de Espronceda e Álvares de Azevedo
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ASILO POLÍTICO: DISCUSSÕES TEÓRICAS E CASOS EMBLEMÁTICOS, 2021
Em Tempo de Histórias, 2013
Revista Gaia, 2019
Esta publicação foi realizada com os apoios
Phoînix , Rio de janeiro, 1 9-2: 85 - 106, 2013, 2013
História da Historiografia: International Journal of Theory and History of Historiography, 2018
Aletria: Revista de Estudos de Literatura, 2018
Análise Social, 36 (158-159), pp. 399-433., 2001
Contemporânea - revista de sociologia da UFSCar
Teoria Literária II (LEL110), FL-UFRJ, 2015