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2014
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Abstract In this article I discuss the current state of the Humanities starting from two figures, Wilhelm von Humboldt and Steven Pinker, and from a controversy in which the latter was involved. Throughout the article I will take my own discipline, Philosophy, as a reference. Resumo Neste artigo analiso o estado actual das humanidades partindo de duas figuras, Wilhelm von Humboldt and Steven PInker, e de uma controvérsia em que PInker esteve recentemente envolvido. Ao longo do artigo tomo a minha própria disciplina, a filosofia, como referência.
Parte I O mundo da escrita é mundo de vida, assim como não se vive fora de si ou se vive por ninguém, também não se escreve fora de si ou se escreve por ninguém. Quem vive, vive por si e com outros, mas nunca vive por outros, também quem escreve, escreve por si e nunca por outros; o que ao menos pode fazer é escrever para os outros. Ora, começar a escrever é empreender um propósito de vida; é fazer um pacto com o mundo real, é casar-se com o mundo. [E] A alegria do escritor consiste na sua própria escrita; o escritor é fazedor de vida, portanto, ao dar vida à ideia, aí ele transborda de alegria, pois alcançou um grande propósito, alegrar duas realidades distintas, sensibilidade e inteligibilidade. Por um lado, todo escritor que se afirma ou é afirmado como tal foi, num dado momento, como uma criança, que gatinhou, tombou e, por fim, resistiu até não aceitar mais tombos, como os que sofrem as crianças. Por outro, seria ou é ridículo que os mais velhos exigissem da criança o que só é possível quando se já é velho [adulto]. Entretanto, não deixaria de sê-lo se os que hoje são proclamados escritores exigissem mais do que um aspirante deva [consiga] dar até que se consiga afirmar, ou seja o afirmado como escritor. Parte II Nenhuma obra literária será eternamente desagradável aos leitores de todas as gerações, disso estou convencido. A experiência revela-nos factos inauditos, embora não abarquemos o universal, porque enquanto homens susceptíveis a inevitável corrupção, somos incapazes disso; todavia, quero crer que do pouco que temos e da mais ínfima 1 Manusse Manuela é moçambicano, estudante de filosofia em Luanda, Angola. Este artigo é da inteira responsabilidade do autor e não expressa necessariamente a opinião da " Kumbukilah " .
2019
A presente comunicação revisita o artigo “o problema da filosofia no Brasil”, de Bento Prado Júnior a fim de questionar a sua ancoragem conceitual. O artigo discute a ideia de “filosofia nacional” a partir dos exemplos ilustrativos dos pensamentos de João Cruz Costa e Álvaro Vieira Pinto. A crítica de Bento Prado visava evitar, no estudo da cultura nacional, os preconceitos do historicismo e do psicologismo, os quais o autor julgava inerente à reflexão sobre filosofia nacional realizada por aqueles seus dois conterrâneos. Desse modo, para Bento Prado, mantendo a reflexão filosófica presa a condicionantes empíricos particulares, a história e a cultura do Brasil, Cruz Costa e Álvaro Vieira estariam, anulando o ideal de universalidade que Bento Prado julga ser inerente à filosofia. Assim, a filosofia seria mera ideologia, não ascendendo ao estatuto de sistema, conceito pelo qual unicamente seria possível, na visão de Bento Prado, a formação da filosofia entre nós. A comunicação questiona justamente a noção de filosofia enquanto discurso sistemático e universal. Apontar-se-á que essa concepção implica uma razão filosófica imperialista, de um universalismo excludente, que se firma às custas da colonização ou do extermínio de outras formas de pensar. Concebendo a si mesma como descorporificada, essa razão reveste o corpo de uma valor pejorativo e anti-filosófico. Nessa medida, passa a utilizá-lo para desqualificar as formas de pensamento que não se adequam ao universalismo excludente. Mostrar-se-á esse procedimento na argumentação de Bento Prado Júnior: os pensamentos de Cruz Costa e Álvaro Vieira Pinto são desqualificados na medida em que eles são corporificados enquanto corpo-história local de uma cultura colonizada. Esse modo de pensar, ao identificar no pensamento brasileiro a presença de um corpo anti-filosófico, reforça a dependência cultural e intelectual em relação ao que vem de fora. Uma filosofia brasileira não será, então, possível enquanto não se abandonar a razão filosófica universalista.
Este ensaio tem como finalidade apontar a importância do filólogo e dos estudos filológicos no meio acadêmico, tendo como base uma investigação sobre a formação dos discentes na Unidade Descentralizada de Campos Sales – UDCS, da Universidade Regional do Cariri - URCA. Neste estudo foram discutidos os conceitos de filólogo e filologia postulados por Bassetto (2005) e Silva (2006), passando pelo reconhecimento da ocupação de filólogo na Classificação Brasileira de Ocupações (CBO) e Ministério do Emprego e Trabalho (MTE). Os resultados apontam que os atuais andamentos dos estudos filológicos na UDCS dificultam uma formação consistente da profissão de filólogo, não permitindo aos discentes realizarem atividades variadas, situação ocasionada pela falta de corpo docente efetivo. Mas, apesar das dificuldades enfrentadas, projetos como Estudos Clássicos (2016/2018), coordenado pelos professores Adilio Junior de Souza e Joselmo Cordeiro de Souza, foram implantados com intuito de amenizar a situação. Palavras-chave: Filólogo; Filologia Românica; Filologia Portuguesa.
Vladimir de Oliva Mota
Resumo: O que se pretende aqui é indicar uma resposta à pergunta: " ensinar história da filosofia é ensinar filosofia? " , esboçando a defesa da seguinte idéia: a história da filosofia é, de fato, o instrumento principal de ensino da filosofia e, para a filosofia, fonte permanente de inspiração. Com esse propósito, é preciso legitimar a história da filosofia enquanto filosofia e, conseqüentemente, o ensino da história da filosofia como ensino de filosofia, tendo em vista que ensinar filosofia é ensinar história da filosofia, pois história da filosofia é filosofia. Palavras-chave: História da filosofia; Filosofia; Ensino. The teaching of philosophy Abstract: The intention here is to indicate an answer to the question: " Is to teach History of Philosophy to teach Philosophy? " , an outline for the following idea: the History of Philosophy is indeed the main tool in the teaching of Philosophy and, for Philosophy, source of permanent inspiration. With this purpose, there is a need to legitimate the History of Philosophy as Philosophy and, consequently, the teaching of History of Philosophy, as the teaching of Philosophy, once teaching Philosophy is teaching History of Philosophy, because History of Philosophy is Philosophy.
1969
A discussao sobre a presenca ou nao da filosofia na escola tem ocupado acirradas discussoes em diversos cenarios. A possibilidade do retorno da filosofia no ensino medio, o papel da filosofia na universidade e a emergencia da filosofia no ensino fundamental sao apenas alguns dos focos que demonstram a atualidade da discussao em torno da presenca ou ausencia da filosofia nos nossos educandarios. Esse precioso e importante debate foi responsavel por inumeras publicacoes(3) em torno do assunto, que fortaleceram as discussoes em universidades, no interior das escolas e na realizacao de diversos eventos(4). Paralelamente a esse debate varios grupos se organizaram em torno dessa preocupacao da presenca da filosofia na escola.
Com este texto, publicado no volume 13 da revista Itinerários da Filosofia da Educação, em 2015, defendo a necessidade de uma Crítica da Filosofia da Educação, assente na análise dos discursos respectivos, com vista a determinar os tipos categoriais, as possibilidades que estes viabilizam e os limites que implicam. O modo como entendo esse trabalho hermenêutico decorre das minhas investigações sobre a Lógica da Filosofia de Eric Weil, cuja pergunta de base sobre o sentido do sentido julgo transponível para qualquer campo da investigação filosófica. With this text, published in volume 13 (2015) of the journal Itinerários da Filosofia da Educação, I advocate the need for a Critique of Philosophy of Education, based on discourse analysis in order to determine the main categories, the possibilities they enable and the limits implied by them. The way I understand this hermeneutic work stems from my research on Eric Weil's Logique de la philosophie and from my conviction that its departure question concerning the meaning of meaning can be applied to any field of philosophical inquiry .
História: Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto
Das Faculdades de Letras à FLUP (1919) From Faculties of Arts to FLUP (1919) Des Facultés de Lettres à la FLUP (1919) De las Facultades de Letras a la FLUP (1919)
Sobre a filosofia e o seu ensino
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Estudos Italianos em Portugal, 2010
Filosofia e Educação
Biblos: Revista da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, 2014
Trans-form-acao, 2023
Caderno de Resumos da VIII Semana Acadêmica - Possibilidades e desafios: interconectando conhecimentos, promovendo desenvolvimento, 2018
Reflexões sobre a filosofia e seu ensino (Atena Editora), 2021
O ensino de filosofia entre nós, 2020
Revista Triângulo
Muiraquitã (UFAC), 2020
South American Journal of Basic Education, Technical and Technological, 2017