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2010, Interdisciplinar Ano 5, v. 12, jul-dez de 2010 – ISSN 1980-8879 | p. 127-138
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The teaching of portuguese in addition to the normative Grammar is meaningful when participating in their daily life, rescues when the modes of speaking and writing of informality articulating them in a respectful and dynamic conceptions of standard language. The Museum of the Portuguese Language in São Paulo, to establish an area for preservation and dissemination of language plays its role in the principles of social museology when the visitor is an agent that interacts and participates actively exercising their knowledge of exposure in a laboratory learning
2016
RESUMO: Este artigo tem como objeto os museus como parte do espaço urbano e como lugares de memória. É um projeto financiado pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SETI) e foi desenvolvido em duas escolas: uma de Guarapuava e outra da cidade de Pinhão. O objetivo foi refletir em torno dos museus, buscando problematizar a constituição de arquivos e, colocar em suspenso a memória urbana. No que tange aos museus, objetivamos, também, mostrar que há museus tradicionais, que se preocupam bastante em recuperar a memória e a história das cidades e, nesses espaços, a memória é bastante gerenciada pelas instituições. Os sujeitos que visitam o museu não tem oportunidade de interagir, pois o acervo está constituído de acordo com interesses institucionais. Diante disso, além dos museus das duas cidades já citadas, destacamos o Museu de Língua Portuguesa, como um museu moderno e mais interativo, e que além de tudo, tem como objeto museológico a língua, rompendo com os sentidos de língua em funcionamento. O projeto é coordenado por Maria Cleci Venturini e nele há quatro bolsistas: duas recém-formadas (uma de comunicação social e outra de Letras), uma bolsista de graduação e uma professora orientadora, que acompanha as bolsistas, organiza o trabalho e as acompanha nas escolas. O resultado do trabalho tem sido bastante produtivo e as professoras das duas escolas têm contribuído bastante com o trabalho. PALAVRAS-CHAVES: Museu. Arquivo. Espaço urbano. Introdução Este artigo é resultado de discussões realizadas pelos componentes e participantes do projeto de extensão "Museus e arquivos: lugares de memória do/no espaço urbano", financiado pela SETI (Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior), pelo Programa Universidade Sem Fronteiras (USF). O referido projeto desenvolve-se desenvolve em duas escolas estaduais: uma da cidade de Guarapuava (Colégio Estadual Manuel Ribas) e outra na cidade de Pinhão (Colégio Estadual Santo Antônio). Há quatro bolsas distribuídas entre duas recém-formadas (Paula Maryá Fernandes e Sandy Karine Lima dos Santos Semczesz), uma acadêmica de graduação (Luciane Munhoz Stefano) e uma orientadora (Maria Cláudia Teixeira). A professora Maria Cleci Venturini coordena o projeto que foi submetido por ela, inicialmente, na Unicentro para seleção interna e depois à SETI. O projeto filia-se à teoria do Discurso e, por isso "olhamos" para o nosso objeto pelo viés da Análise de Discurso, tal como foi desenvolvida por Pêcheux, a partir de 1969, quando o teórico publicou Análise Automática do Discurso, dando início à teoria e, por Eni Orlandi, a quem coube reler a teoria com vistas a implementar avanços e também pela Semântica do Acontecimento, que tem como principal teórico Eduardo Guimarães. Diante dessas duas perspectivas dizemos que os museus e os monumentos funcionam como lugares que guardam memórias e se constituem por
Resumo: O ensino de língua portuguesa vem sofrendo críticas desde as décadas de oitenta e noventa, pois com o avanço das concepções de língua e as exigências de um ensino crítico-reflexivo trazidos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN), almeja-se uma educação que vá além da aprendizagem de regras gramaticais, falha em sua tentativa de suprir as diversas necessidades de práticas discursivas. Ao questionarmos a necessidade de mudanças que vislumbrem o melhoramento do ensino, direcionamos nossas críticas ao livro didático, mais especificamente, à Edição do Professor (EP), que nos leva a questionar respostas prontas, pois estas não inibiriam o aprofundamento de questões e discussões entre professores e alunos? Estes, por sua vez, já não teriam criado uma imagem superestimada do livro didático, como fonte e dono do conhecimento, incontestável em suas resoluções, que influenciam e direcionam professores e alunos apenas a transcrição de suas respostas, muitas vezes sem reflexão nenhuma? Almejamos, portanto, analisar o uso do livro didático do professor em sala, observando se há ainda uma subordinação de professores e alunos a ele, sem um posicionamento crítico por parte do educador, enquanto formador de alunos, espera-se, críticos e reflexivos da língua. Confrontamos o uso da EP em sua forma tradicional a partir da prática de análise linguística, já indicada como eixo de ensino de língua materna pelos PCN em 1997. Para tanto, fizemos observações em sala de aula, com o intuito de verificar como está o ensino de língua portuguesa frente aos nossos questionamentos, se fluindo como esperado, ou se se encontra ainda atrasado nos seus métodos e relação com o livro didático. Pautamos nossa pesquisa em textos que abordam o livro didático de língua portuguesa, o ensino e prática de análise linguística e o ensino reflexivo, tais como: PAVÃO (2006); PCN (1997); GERALDI (2001); TRAVAGLIA (1998). Ao chegarmos ao fim de nossa pesquisa, constatamos que, no caso da professora observada por nós, o livro didático era apenas mais uma dentre as várias ferramentas didáticas disponíveis e adotadas por ela e, quando ela o utilizava em suas aulas, mesmo apenas discutindo com os alunos a respeito das questões e respostas trazidas por eles, o ensino não se mostrava atrativo e crítico, com pouca participação e retribuição dos alunos, salvo oito ou nove exceções numa turma composta por mais de quarenta alunos. O que concluímos, então, é que o livro didático, se usado de modo tradicional, levará o ensino de língua portuguesa a continuar estagnado, o que nos leva a apontar soluções alternativas e já inseridas, pelo menos teoricamente, em nosso ensino, como o método e prática de análise.
Caderno pedagógico , 2018
O presente trabalho nasceu da decisão de repensar a minha trajetória de professora de Língua Portuguesa devido ao desejo de não me render ao fracasso e ao adoecimento diante de tantas adversidades, desinteresse, violência verbal e física, apatia e todos os outros problemas enfrentados em muitas salas de aula hoje, não apenas por mim, mas por outros professores. Isto posto, este estudo de caso, tendo como objetivo encontrar novas práticas pedagógicas para a sala de aula de Língua Portuguesa que visassem à construção de um ambiente propício à aprendizagem, vinculou-se a uma rede de pesquisa constituída pelo macroprojeto “Ensino de Língua Portuguesa, da formação docente à sala de aula – 2ª etapa” (MIRANDA, 2014, FAPEMIG - CHE APQ 02548/14). Em desenvolvimento no PROFLETRAS/UFJF e com quatro estudos já concluídos (BRASIL, 2015; ISHIKAWA, 2015; SOUZA, 2016; FRANKLIM, 2016), tal macroprojeto, metodologicamente definido pela Pesquisa-ação (MORIN, 2004), tem como objetivo a construção de um AMBIENTE DE APRENDIZAGEM na sala de aula de Língua Portuguesa, mediante o uso de novas tecnologias de ensino baseadas no propósito de uma educação linguística e cidadã. Assim, ouvidas as vozes discentes e docentes nessa rede de pesquisa, categorias interventivas vem-se definindo e passando a parametrizar as metas de reconfiguração das salas de aula dos pesquisadores-participantes do PROFLETRAS, sendo equacionadas em número de quatro (4) neste estudo: 1. O Protagonismo discente (COSTA E VIEIRA, 2006), como um fundamento de toda ação pedagógica voltada para a aprendizagem do aluno; 2. A Autoria docente, como uma estratégia de recuperação da Autoridade do professor e de constituição de seu processo de profissionalização (AQUINO, 1998, 1999; NÓVOA, 2007);3. A Rede de Colaboração entre os discentes e entre os docentes (NÓVOA, 2007), fundamental para a construção de um ambiente de aprendizagem orientado por uma ética cidadã; 4. A Modelagem, que envolve, nos termos de Tomasello (2003) e Miranda (2006) a aprendizagem não só com o Outro, mas, mais substancialmente, através do Outro. Tomando tais categorias como eixo, minha ação interventiva definiu-se como não pontual, ou seja, pelo foco no processo de construção cotidiana da aprendizagem nas minhas aulas de Língua Portuguesa. A cada dia cabia-me, de modo autoral, buscar espaço para o protagonismo de meus alunos nas aulas de escrita, leitura, oralidade e reflexão linguística, suscitando a colaboração e propiciando modelos de práticas sociais de linguagem cidadãs. Neste viés, outra preocupação foi que este estudo mantivesse um diálogo crítico com o documento parametrizador do ensino de LP em meu Estado – CBC, Currículo Básico do Rio de Janeiro (SEEDUC-RJ, 2012) – e com o livro didático adotado. O projeto foi desenvolvido em uma turma de 8º ano do ensino fundamental II da rede municipal de ensino da Escola Municipal Álvaro Augusto da Fonseca Lontra, localizada no interior do Rio de Janeiro, na cidade de Miracema. Marcada por profundo reflexo da violência social que define suas vidas, a turma, inicialmente composta por 26 alunos, permaneceu apenas com 21 matriculados em um processo de evasão e perda que incluiu até a morte de um destes jovens. Nos termos expostos e sustentadas por uma concepção de linguagem como prática social, as ações estratégicas que fizeram parte de todo o processo interventivo em minha sala de aula estarão descritas neste Caderno Pedagógico e foram divididas em três (3) projetos: PROJETOS OBJETO DE APRENDIZAGEM CENTRAL PROJETO 1: Sarau Coração de Estudante: construindo um ambiente de aprendizagem com poesia e música Gêneros de oralidade e oralização: poesia, música, roda de conversa, sarau PROJETO 2: A língua e a ciência: desvendando textos expositivos Gêneros de escrita: artigo de divulgação científica e relatório PROJETO 3: Trabalhando valores e o gênero oral assembleia de classe Gênero oral: assembleia de classe; Gênero escrito: ata de assembleia de classe. Neste Caderno, os projetos propostos estarão detalhados em suas ações, trazendo também as respostas e reflexões dos alunos, as minhas reflexões e os indicadores de avanços e recuos. Registram-se também exemplos de produções de alunos, documentações em foto e vídeo, trechos dos diários de bordo dos alunos e da pesquisadora-participante. Este Caderno traz ainda, como anexo, um documento dissertativo que apresenta as bases teóricas, documentais e metodológicas desta pesquisa, assim como a análise dos resultados alcançados.
Revista Discentis, 2019
O presente artigo, recorte de monografia ainda em andamento, apresenta como os Livros Didáticos de Língua Portuguesa (LDLP) contribuem para a construção de competências de escrita de discentes da Educação Básica. Nessa perspectiva, observam-se os fatores de textualidade orientados pelo próprio texto, a coesão e a coerência textuais, para a construção de sentido e para a organização linguística de um texto. Para isso, tem como objetivo discutir a importância dos LDLP para a aprendizagem de escrita de discentes e evidenciar como a coesão e a coerência textuais são fatores indispensáveis para a organização e estruturação de um texto. Os caminhos metodológicos que nortearam a pesquisa foram construídos com base em textos teóricos, tendo como foco a pesquisa documental, pois o objeto de estudo, o Livro Didático, é classificado como um documento escolar. Teoricamente, embasou-se nos estudos sobre Livro Didático (BEZERRA, 2005; RANGEL, 2005); concepção de texto e critérios da textualidade (MARCUSCHI, 2008; KOCH, 2002; KOCH; TRAVAGLIA, 2002; BRASIL, 1998). Para tanto, constatou-se que os Livros Didáticos, ao apresentarem a coesão e a coerência textuais como fatores importantes para a textualidade — e, assim, para o desenvolvimento da produção escrita dos alunos — contribuem de forma significativa para a construção de competências de escrita dos discentes e para a formação dos sujeitos atuantes em seus próprios textos.
A língua foi, desde muito tempo, objeto de estudo do homem porque esta é um bem cultural e revela em sua prática o caráter identitário de um indivíduo e/ou comunidade que faz uso sistemático deste sistema de signos da mesma, ainda que inicialmente sem caráter científico. Nas últimas décadas tornou-se elemento de acirradas discussões no meio acadêmico, já que há uma norma culta defendida a partir de registros de fala da classe mais escolarizada – classes médias e alta – e de uma norma popular, menos monitorada e que o aluno, no geral, traz para a sala de aula. Sua relação direta com a cultura e a identidade de um povo e consequentemente com suas propriedades inerentes, trazem para essa discussão linguística aspectos sociais, geográficos e políticos entre tantos outros. Seja com preocupações com a história interna da língua, seja com apreensões com os fatores externos, especialmente os socioculturais, o fato é que este conjunto potencial de signos que é a língua, tornou-se objeto de estudo científico dos linguistas e, nas últimas décadas elemento de ponderação de professores e alunos nos cursos de graduação em Letras e de outros interessados no tema, buscando visualizar e refletir sobre as transformações dos esforços empreendidos nas pesquisas sociolinguísticas em instrumentos pedagógicos capazes de muni-los com práticas pedagógicas para uma educação linguística que lhes ensinem a lidar com as variedades linguísticas estigmatizadas. Propõe-se discutir o tema em três momentos: 1 - o caráter identitário da língua imersa na cultura de um povo; 2 - os esforços dos linguistas em processos contínuos e sistemáticos de apreensão da natural variação linguística e 3 - o reflexo da variação na educação formal, ainda distante da necessária educação linguística.
Pensares em Revista, 2023
Inspirados em nossos estudos sobre os letramentos visuais, a pergunta que buscamos responder neste texto é: quais imagens ou ideias da nação emergem a partir da exposição sobre a língua portuguesa e as línguas indígenas do Museu da Língua Portuguesa (MLP)? Para responde-la, desenvolvemos cinco seções: a primeira, descreve, valoriza e destaca a linguagem inclusiva e a acessibilidade de corpos no espaço do museu. Na segunda e terceira seções, com foco epistemológico, discutimos a exposição permanente, propondo um passeio pelas ruas, praças e becos do museu e suas instalações em forma de árvores, famílias e raízes etimológicas. A quarta parte do texto focaliza a exposição temporária “Nhe'ẽ Porã: Memória e Transformação” em que discutimos perspectivas sobre a língua portuguesa a partir das epistemes dos povos indígenas e quilombolas. A quinta seção propõe um movimento autocrítico e discute uma prática pedagógica e cultural, com base na educação linguística em língua inglesa, realizada no MLP com nossos alunos da Universidade de São Paulo em 2022.
A Fundação Alexandre de Gusmão, instituída em 1971, é uma fundação pública vinculada ao Ministério das Relações Exteriores e tem a finalidade de levar à sociedade civil informações sobre a realidade internacional e sobre aspectos da pauta diplomática brasileira. Sua missão é promover a sensibilização da opinião pública nacional para os temas de relações internacionais e para a política externa brasileira.
revista IGAPÓ, 2009
RESUMO Este artigo tem como presente objetivo relatar a experiência de docência no curso de breve duração, sobre a gramática normativa, realizado no Instituto Benjamin Constant-IBC, localizado à rua Ra-mos Ferreira para os servidores da Fundação de Vigilância e Saúde do Estado do Amazonas. Palavras-chave: Ensino. Gramática. Habilidades. ABSTRACT This article has as present objective to tell the experience of docência in the course of brief duration, on the normative grammar, carried through in the Institute Benjamin Constant-IBC, located to the street Branches Blacksmith for the servers of the Foundation of Monitoring and Health of the State of Amazon.
Estudos Linguísticos e Literários, 2022
O português é ensinado como Língua de Herança na diáspora a aprendizes com diferentes variedades no seu repertório familiar. Argumentamos que precisa ser visto como uma língua pluricêntrica e recorremos a discussões sobre lusofonia e suas políticas linguísticas. Baseamo-nos no entendimento de Bakhtin (1993) sobre a interação entre forças centrípetas e centrífugas no uso da língua. Defendemos que uma perspectiva pluricêntrica equipará melhor as crianças de diversas origens migrantes para agirem e interagirem num mundo cada vez mais globalizado. Concluímos com um apelo para a análise de diversas características intralinguísticas, o desenvolvimento de materiais pedagógicos que explorem a diversidade social e cultural, a progressão curricular em torno de conteúdos pluricêntricos e a formação de professores que os prepare para trabalharem em contextos plurilinguísticos e pluricultural. - Originalmente publicado em inglês em MELO-PFEIFER, S; SOUZA, A. Portuguese as a Heritage Language – teaching and learning from a pluricentric perspective. In: SOUZA, A.; MELO-PFEIFER, S. (Eds.) Portuguese as a Heritage Language – a pluricentric perspective (p. 23-48). Campinas: Pontes, 2021. Algumas alterações menores foram feitas no sentido de eliminar referências intertextuais aos restantes capítulos incluídos no livro.
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Revista Interfaces, 2014
XX ENCONTRO DE PÓS GRADUAÇÃO E PESQUISA, 2020
Revista Humanidades e Inovação, 2021
Revista Letras, 2010
Cadernos De Pesquisa, 2019
Dissertação de Mestrado, 2023
(Re)vitalizar línguas minorizadas e/ou ameaçadas: teorias, metodologias, pesquisas e experiências, 2021
Anais do VIII Congresso de Extensão e Cultura, 2021
UM ESTUDO BIBLIOGRÁFICO SOBRE A AVALIAÇÃO EXTERNA NAS ESCOLAS MUNICIPAIS DE PIRES FERREIRA, CEARÁ (2007-2015), 2019
FRAGMENTOS DE CULTURA, 2022
Victória Mendes
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