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2020
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Boletim Informativo do Núcleo do Pampa de Criminologia e do projeto especial de pesquisa A pandemia nas prisões, da Universidade Federal do Pampa
2020
Este é o boletim informativo Desgarrado n. 1, do Núcleo do Pampa de Criminologia, no qual continuaremos a divulgar os resultados do projeto especial de pesquisa A pandemia nas prisões. Neste boletim n. 1, a segunda edição do Desgarrado, apresentaremos um estudo sobre as decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul relativas aos pedidos de liberdade fundados no risco de contágio por Covid-19 e na Recomendação n. 62, do Conselho Nacional de Justiça. Também contaremos com a entrevista da socióloga Letícia Nuñez Almeida, sobre a gestão das ilegalidades na dita Fronteira da Paz. Por fim, indicamos textos e documentários para aqueles que desejarem se informar sobre a questão carcerária.
Este é o boletim informativo Desgarrado n. 1, do Núcleo do Pampa de Criminologia, no qual continuaremos a divulgar os resultados do projeto especial de pesquisa A pandemia nas prisões. Neste boletim n. 1, a segunda edição do Desgarrado, apresentaremos um estudo sobre as decisões do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul relativas aos pedidos de liberdade fundados no risco de contágio por Covid-19 e na Recomendação n. 62, do Conselho Nacional de Justiça. Também contaremos com a entrevista da socióloga Letícia Nuñez Almeida, sobre a gestão das ilegalidades na dita Fronteira da Paz. Por fim, indicamos textos e documentários para aqueles que desejarem se informar sobre a questão carcerária.
2021
Desnarrar é um material didático destinado para a educação formal do campo, quilombola, indígena e urbana periférica, podendo ser adaptado para qualquer idade. O material foi produzido para o III Festival Estudantil de Audiovisual no escopo da Mostra Fabular o tempo. Foi elaborado por Filip Couto e Jhonatan Almeida, sob a orientação de Hiannay Tupyara Jovem de Freitas e Clarissa Santos e com projeto gráfico de Diego Márcio Ferreira Casemiro.
O tema da violência invadiu o imaginário social e a discussão intelectual rápida e surpreendentemente. A redução da explicação da criminalidade violenta à pobreza e à desigualdade impede um entendimento mais complexo da questão. As proposições sobre a existência de uma cultura da violência e do monopólio legítimo da violência, ambas falsas, terminam por dificultar a compreensão dos diversos conflitos na arena social e política. As interconexões entre a economia legal e a ilegal nos tráficos é também pouco acionada nas teorias necessárias para políticas públicas mais eficazes e democráticas. Sofremos sobretudo do excesso de maniqueísmos e de esquemas simplificados que rapidamente se disseminam nas matérias jornalísticas sobre os temas. A afirmação de que a pobreza é a causa da criminalidade, repetidamente utilizada na defesa dos pobres na mídia, acaba por justificar a preferência, carregada de suspeitas prévias, que policiais têm pelos pobres. Além disso, baseia-se no pressuposto utilitarista de que, movido pela necessidade, o homem agiria apenas para sobreviver e para levar vantagem sobre os demais. Há uma redução de complexa argumentação para o primado do Homo economicus, comandado exclusivamente pela lógica mercantil do ganho e a necessidade material. Esta é uma das dimensões a serem consideradas, mas de fato explica a ambição de enriquecer de todos, sem importar o nível de sua renda e a sua origem social. Estudos recentes mostram que os pobres são as maiores vítimas de furtos, roubos e assassinatos, estes últimos nos locais onde o tráfico de drogas domina e não há policiamento que proteja a população. O argumento economicista não deixa, sobretudo, enxergar a dimensão do poder, do simbólico e da paixão destrutivos: o triunfo sobre o outro, o orgulho pela destruição do outro, o prazer de ser o senhor da vida e da morte, o gozo no excesso da 1 Este artigo foi publicado no livro Desarmamento, Segurança Pública e Cultura da Paz, Fundação Konrad Adenauer, Rio de Janeiro, 2005.
ABATIRÀ.Revista de Ciências Humanas e Linguagens, 2020
Desaguar 1 Terezinha Oliveira Santos 2 Universidade Federal do Oeste da Bahia (UFOB) Chuva memória! Quando eu era criança, tinha muito medo de chuva… Qualquer chuva, mas, em especial, aquela que caía à noite, com relâmpagos e trovões. Espelhos cobertos, vasilhas aparando as goteiras...! Minha mãe dizia que o trovão era a voz de Deus, zangado, porque fizemos alguma coisa errada. Em silêncio, sem questionar, eu Lhe pedia perdão e lutava para o sono não me vencer naquela frágil vigília. Tinha medo de a chuva destelhar a casa e a enxurrada nos levar para longe. Nas noites de chuva, chorava debaixo do cobertor, pensando nas pessoas que andavam pelas estradas, sem abrigo. Pensava em meu pai, que, longe de casa, trabalhava nos trechos como um servidor público de um departamento de estradas e rodagens. Será que se molhava? Estaria com frio? A impossibilidade de saber notícias dele, naquele momento, aumentava a quantidade das minhas lágrimas
Edna Fátima Pereira da Silva, 2020
À medida que as mídias sociais passam a ser usadas e consideradas a principal fonte de informação de milhões de brasileiros, mais a desinformação tende a se impor como um dos maiores desafios da atualidade. A presente pesquisa traz como objetivo principal entender como a desinformação fomentada pelas mídias sociais têm pautado a ressignificação da imprensa no Brasil e, como consequência, impactado o modelo de negócio do jornalismo, da produção à distribuição de notícias. O estudo também observa como tais transformações têm refletido na precarização da mão de obra especializada nas redações. Como procedimento metodológico, foi adotada a revisão bibliográfica no campo da sociedade em rede, com foco nas fake news e no pós-fato disseminados especialmente nas mídias sociais e que, por consequência, alimentam a cadeia da desinformação; o impacto do fenômeno na formação da opinião pública, além de pesquisas correlatas realizadas por instituições de referência. Para agregar conhecimento atualizado sobre o tema pesquisado, o estudo também utilizou na metodologia entrevistas semiestruturadas em profundidade. Como resultado, foi possível confirmar que os jornalistas brasileiros vivem rotina de trabalho que, além da tradicional produção de notícia, implica em combater a desinformação nas mídias sociais, contribuir para o retorno da lucratividade das organizações de imprensa no modelo digital, embora se ressintam da precarização da mão de obra e da extinção do jornalista especializado nas redações. A pesquisa também confirma o Brasil como parte de um movimento global de endurecimento da política de direita frente às pautas sociais, comuns aos partidos de esquerda, no qual a descredibilização da imprensa faz parte das estratégias para o enfraquecimento dos pilares das bases democráticas.
PIXO - Revista de Arquitetura, Cidade e Contemporaneidade
A repetição dos eventos nos coloca em contato com o impasse daquilo que precisa criar outro modo para existir. A diferença se faz nessa repetição. A disputa pela rua no entorno da Estação Férrea, no bairro São Pelegrino, de Caxias do Sul, é a dobra pela qual tentamos abordar a prática da cidade. Para isso, relacionamos entre três momentos diferentes: (a) as práticas de extermínio levadas a cabo pelos bugreiros contra os indígenas que habitavam as matas da Serra Gaúcha; (b) a fundação do bairro que recebeu a estação e seu processo de especulação imobiliária; (c) e as disputas travadas na atualidade. A discussão é transpassada pelas práticas fascistas do passado, suas marcas e sua molecularização na forma do microfascismo na atualidade. Buscamos identificar as práticas de seleção e exclusão que constituíram a história da imigração italiana e foram atualizadas em novas formas na contemporaneidade. Para alcançar esse objetivo o estudo contempla a revisão historiográfica dos eventos ante...
História, Ciências, Saúde-Manguinhos, 2010
Apresenta a emergência da teoria da degenerescência na obra de Benedict-Augustin Morel situando-a no ambiente científico e cultural de sua época e enfatizando o papel das noções de hereditariedade e meio na sua fundamentação e a sua relação com o saber psiquiátrico na medicina mental francesa da metade do século XIX. Analisa os desdobramentos dessa teoria, enfatizando a obra de Valentin Magnan, que culmina na progressiva transição da noção de 'degenerescência' para a de 'degenerado'. Abordam-se os conceitos de desequilíbrio e constituição, na psiquiatria francesa, e endogenicidade, na psiquiatria alemã, como herdeiros da degenerescência na psiquiatria do século XX, assim como a apropriação neolamarckista desse debate no cenário brasileiro.
Revista Brasileira de Ecoturismo (RBEcotur), 2013
Palestra proferida na abertura do XII Encontro Nacional de Turismo com Base Local, no dia 07 de novembro de 2012, em São Paulo, SP, Brasil.
A História e Seus Públicos - Anais, 2012
Desbarrancados, além de se referir aos desbarrancamentos dos barrancos do Rio Madeira, fenômeno natural, porém intensificado pela intervenção no rio pela Hidrelétrica de Santo Antônio, também representa as comunidades, a vida, as pessoas que desmoronaram junto com processo de construção das hidrelétricas de Santo Antônio em Porto Velho e a de Jirau em Jaci-Paraná. Estas duas hidrelétricas afetam diretamente, de forma drástica, povos indígenas, quilombolas, comunidades extrativistas, pescadores, religiosidades e demais populações que vivem às margens do rio Madeira no espaço rural e urbano. Nesse sentido, Desbarrancados é o registro das vozes silenciadas pelo Estado, que tiveram seus gritos sufocados, seus desejos de permanecer em seus lugares desconsiderados, suas vidas arrancadas de seus espaços vitais. A condução das imagens e das narrativas é feita por um narrador que, ao mesmo tempo, que conduz uma contextualização das imagens e das narrativas se deixa conduzir pela indignação do que está diante de seus olhos. Aliás, Desbarrancados é a expressão da indignação dos que estavam conduzindo a câmera e dos que se colocaram diante dela. É um protesto para o NADA, como bem expressou o professor José Carlos Sebe Bom Meihy na sessão da primeira exposição do documentário na oficina de História Oral – Em Busca de uma História Oral Pública, realizada pelo Núcleo de História Oral/USP, em março de 2012.
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Revista de História da Biblioteca Nacional, ano 11, n. 123, maio, 2016
Livro Desenvolvimento, Trabalho e Cidadania – Baixada e Sul Fluminense. Ramalho, José Ricardo e Fortes, Alexandre (orgs). Rio de Janeiro, Sete Letras, 2012 ISBN - 9788575779071, 2012
Journal of the Portuguese Society of Dermatology and Venereology, 1970
Desigrejados: um caso de reconfiguração religiosa entre os evangélicos brasileiros no contexto da modernidade radicalizada, 2018
As palavras que você ainda não tem, 2021