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Kalagatos
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O objetivo deste artigo é o de defender a conexão entre amor sexual e amor compassivo na filosofia de Schopenhauer. Em um primeiro momento, Schopenhauer opõe amor sexual e compaixão, afirma que o primeiro é amor próprio, portanto egoísmo, enquanto o segundo é amor puro genuíno, visa o bem-estar alheio. A oposição inicial entre amor sexual e compaixão diz respeito à oposição fundamental entre compaixão e egoísmo, mas não contempla suficientemente a verdadeira finalidade do amor sexual. Do ponto de vista metafísico, o amor sexual é compassivo, visa o interesse da espécie, que prevalece diante dos interesses individuais.
Resumo O objetivo deste artigo é o de defender a conexão entre amor sexual e amor compassivo na filosofia de Schopenhauer. Em um primeiro momento, Schopenhauer opõe amor sexual e compaixão, afirma que o primeiro é amor próprio, portanto egoísmo, enquanto o segundo é amor puro genuíno, visa o bem-estar alheio. A oposição inicial entre amor sexual e compaixão diz respeito à oposição fundamental entre compaixão e egoísmo, mas não contempla suficientemente a verdadeira finalidade do amor sexual. Do ponto de vista metafísico, o amor sexual é compassivo, visa o interesse da espécie, que prevalece diante dos interesses individuais. Palavras-chave Amor sexual. Compaixão. Schopenhauer. [The purpose of this article is to defend the connection between sexual love and compassionate love in Schopenhauer's philosophy. At first, Schopenhauer opposes sexual love and compassion, affirms that the first is self-love, therefore selfishness, while the second is genuine pure love, aims at the well-being of others. The initial opposition between sexual love and compassion concerns the fundamental opposition between compassion and selfishness, but it does not adequately appreciate the true purpose of sexual love. From the metaphysical point of view, sexual love is compassionate, it is the interest of the species, which prevails over individual interests.]
Das Ziel dieses Artikels ist zu eine Passage untersuchen, die behauptet, Möglichkeit die Offenbarung der metaphysischen Identität des Willens. Diese Offenbarung ist es, Mittel durch welches es möglich macht, das wesentlich Willensnexus in der Faden der Erscheinungen, im der Realität der wirklichen Welt zu erfahren. Mit anderen Worten: Mitleid, Geschlechtsliebe und Magie sind “praktische Metaphysik”. Wenn durch die Sympatie, wir unsere Verwurzelung in der Welt erleben, dann ist diese Verbindung nicht jene durch besonnenheit gegeben, aber Dieses Erlebnis uns in einen dunklen Labyrinth, dessen Vorstellungen von Kausale oder logische Kohärenz frei sind. Im solche seltene Momente, erfahren wir eine Praktische Mystik, wie Schopenhauer vorschlägt.
Voluntas, 2021
Schopenhauer em Signos: maquinismo e livre-arbítrio no magnetismo do amor Schopenhauer in Signos: machinery and free will in the magnetism of love Roberto da França Neves* Resumo: A publicação da obra de contos de Signos, de Nestor Victor, em 1897, refletiu o impacto da filosofia de Schopenhauer no Brasil do século XIX. O filósofo, que era lido e admirado no mundo inteiro, foi conhecido, no Rio de Janeiro, por um artista que destacou o seu grandioso mérito e meditou com maturidade sobre o conceito de vontade em relação ao amor, nos anos 1890, tendo como referência a obra Metafísica do Amor. Neste artigo, investigaremos a presença da filosofia nos contos victorianos. O poeta Cruz e Sousa chegou a definir o sistema schopenhaueriano através do maquinismo do relógio. Victor desenvolve narrativas que se opõem ao maquinismo dos deveres amorosos para a conservação da vida. No universo de Signos, ao levar em conta a verdade sobre a natureza, revelada pelo filósofo, os seres humanos caprichosamente não mais se encontrarão, já que a paixão se esgota no tédio das obrigações.
Revista Pistis Praxis
Este trabalho apresenta, inicialmente, como o amor compassivo tem sido conceituado na literatura, apontando sua especificidade em relação aos demais tipos de amor. Em seguida, discorre acerca das relações entre amor compassivo, religiosidade e espiritualidade, ilustrando com resultados de algumas pesquisas desenvolvidas nos contextos brasileiro e português.
A dissertação vincula-se a linha de pesquisa Ética, Política e Educação, no grupo Paidéia, da Faculdade de Educação da Unicamp e tem como objetivo principal o criterioso estudo analítico e interpretativo do pensamento do filósofo alemão Arthur SCHOPENHAUER. A pesquisa visa identificar e sistematizar as categorias e pressupostos éticos e estéticos para uma teoria da sexualidade em SCHOPENHAUER, relacionando elementos conceituais, filosóficos e políticos aos atuais discursos e práticas acerca da educação e sexualidade. Dada a compreensão de que a educação sexual é objeto de estudo da Educação, quais as concepções, ou ideologias que se movem nos discursos sobre a sexualidade? Quais as abordagens e tensões axiológicas dos discursos filosóficos mais relevantes e como Schopenhauer pode ser situado nesse universo? O estudo de natureza bibliográfica, com base no pessimismo e voluntarismo de SCHOPENHAUER, busca as contribuições filosóficas do autor para questões da educação sexual contemporânea e apresenta as articulações da Metafísica da Vontade, a valorização do amor sexual e a vontade de viver como a decifração do enigma do mundo. O estudo apresenta a centralidade da sexualidade na obra de Schopenhauer e posiciona o autor como o grande referencial da discussão filosófica do tema na modernidade, buscando apresentar elementos para discussão da educação sexual. The dissertation is linked to the now of Ethics, Politics and Education in the Paideia Group, School of Education at Unicamp and has as main objective the study insightful analysis and interpretation of the thought of German philosopher Arthur Schopenhauer. The research aims to identify and systematize the categories and assumptions for an ethical and aesthetic theory of sexuality in Schopenhauer, relating elements conceptual, philosophical and political discourses and to current practices regarding education and sexuality. Given the understanding that sex education is an object of study of Education, which conceptions or ideologies that move in the discourse on sexuality? What approaches and tensions axiological philosophical discourse more relevant and how Schopenhauer can be placed in this universe? The Nature study literature, based on voluntarism and pessimism of Schopenhauer, search the author's philosophical contributions to contemporary issues of sex education and has the joints of the metaphysics of the will, the recovery of sexual love and desire to live as deciphering the enigma the world. The study presents the centrality of sexuality in the work of Schopenhauer and positions the author as a major benchmark of philosophical discussion of the subject in modernity, seeking to provide elements for discussion of sex education.
thiagodealmeida.com.br
A história da humanidade revela, desde os tempos mais remotos, a existência de pessoas portadoras dos mais diversificados tipos de deficiência, com relatos a respeito de suas dificuldades na vida cotidiana. Ao tratar do problema referente à inclusão da pessoa deficiente, mister se faz discorrer sobre os relacionamentos afetivo-sexuais que por ventura, estes se mobilizem a estabelecer e, em busca da aplicação do princípio da isonomia aos acometidos pelo conjunto de características que os identifiquem enquanto deficientes.
Kinesis, 2021
Resumo: O presente artigo pretende apresentar a relação de herança de Schopenhauer para com Freud no que tange à concepção de vontade e de amor sexual desenvolvidas pelo primeiro e incorporadas, com reformulações, pelo segundo em ambas as tópicas. Pretendemos também demonstrar que há uma relação entre os dois autores no que tange ao modo como ambos compreendem a morte: Schopenhauer distinguia entre uma morte meramente empírica e uma morte idealista, a qual se assemelha ao Todestrieb freudiano. Além disso, entendemos que não há, na reformulação da tópica freudiana, apenas exigências externas à obra, como por exemplo o advento da Primeira Guerra ou casos clínicos, senão também um fio condutor que reata com uma teorização já presente desde o Projeto e que teria ficado à sombra na primeira tópica para reaparecer em sua centralidade em Além do princípio do prazer, qual seja o "princípio de inércia" ou "princípio de nirvana". Por fim, expomos como Schopenhauer apresenta quatro saídas em sua obra para uma vida melhor e menos destrutiva, sendo que a quarta delas igualmente possui uma dimensão que se assemelha à psicanálise: a eudemonologia. Abstract: This paper intends to demonstrate the Freud´s inheritance with Schopenhauer regarding the conception of will and sexual love developed by the second and incorporated, with reformulations, by the first in both topics. We also intend to demonstrate that there is a relationship between the two authors regarding the way they both understand death: Schopenhauer distinguish between a merely empirical death and an idealistic death, which resembles the Freudian concept of Todestrieb. In addition, we understand that, in the reformulation of the Freudian topic, there are not only requirements external to the work, such as the advent of the First World War or clinical cases, but also a common thread that resumes with a theorization already present since the Project and which would have left in shadow in the first topic to reappear in its centrality in Beyond the Pleasure Principle, which is the “principle of inertia” or “principle of nirvana”. Finally, we expose how Schopenhauer presents four outlets in his work for a better and less destructive life, the fourth of which also has a dimension that resembles psychoanalysis: eudemonology.
Na obra “Sobre o Fundamento da Moral”, Schopenhauer sustenta que o verdadeiro motivo moral não provém nem da religião nem da razão. O filósofo aponta como verdadeira motivação moral um “sentimento”, afirmando que, ao contrário dos outros princípios morais até então apresentados na história das doutrinas éticas, este sentimento pode ser considerado um princípio plenamente legítimo, por ser inerente à natureza humana e passível de uma comprovação pela experiência. Trata-se da compaixão. Em primeiro lugar, Schopenhauer estabelece um critério para o julgamento de uma ação e sustenta que somente um ato desprovido de egoísmo pode ser considerado uma ação moral genuína. Para o filósofo, a razão não tem um poder de motivação suficiente para fazer o homem romper com seu egoísmo natural, não sendo, assim, o verdadeiro motivo de uma ação moral. A religião com suas promessas e ameaças só pode levar o indivíduo a uma ação egoísta, pois, para o filósofo, por trás de uma ação motivada por preceitos religiosos sempre haverá o interesse pela recompensa ou o medo de um castigo. O motivo legitimamente moral, portanto, julga Schopenhauer, seria a compaixão, restando ao filósofo provar que ela seria confirmada pela experiência e pelas expressões do sentimento geral humano. Na tentativa de provar a legitimidade de tal fundamento propõe uma experimentação baseada em um suposto critério científico.
O propósito de meu trabalho é estudar o conceito de compaixão na filosofia moral de Arthur Schopenhauer. No primeiro capítulo do trabalho, pretendo descrever de forma sucinta a influência de Immanuel Kant sobre a filosofia moral de Schopenhauer. No capítulo seguinte farei uma sucinta exposição da ética schopenhaueriana (por exemplo, a doutrina do sofrimento do mundo, as diferenças entre a afirmação e a negação da Vontade e a sabedoria de vida), de forma a preparar o terreno que pretendo desenvolver a seguir: uma ênfase em como Schopenhauer trabalha com o conceito de compaixão tanto em sua obra-prima O Mundo como Vontade e Representação (1819) quanto em ensaios posteriores. Por fim pretendo analisar, a partir de Georg Simmel e Max Weber, os possíveis aspectos sociológicos da filosofia moral de Schopenhauer, de forma a verificar a possibilidade de ela configurar uma descrição de uma conduta altruísta baseada numa ética da identidade (Simmel) e uma ascese extramundana (Weber); ou, se, no fundo, a ênfase deste filósofo na idéia de compaixão apenas reforçaria o caráter resignado de seus “ideais ascéticos” (Nietzsche).
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ethic@ - An international Journal for Moral Philosophy, 2017
Con-textos Kantianos: International Journal of Philosophy, 2017
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia, 2019
Cadernos Cajuína, 2017
Revista Natureza Humana, 2019
Revista Voluntas, 2015
Revista Dissertatio de Filosofia, 2015
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Aoristo - International Journal of Phenomenology, Hermeneutics and Metaphysics, 2017
Vol. 44, N.4, 2021
Voluntas: Revista Internacional de Filosofia
Tempo Psicanalitico, 2011
Amor Romântico e Relacionamentos Abusivos, 2025