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2016, Ação Midiática – Estudos em Comunicação, Sociedade e Cultura.
Este texto, inspirando-se na teoria da provocação de Geneviève Jacquinot, examina as questões despertadas por uma página de Facebook criada por estudantes de uma universidade a distância no Quebec. Ele trata, sobretudo, da apropriação desta tecnologia, de sua influência sobre a automatização dos estudantes e dos problemas nos quais eles estão inseridos. Aborda, neste caso, a problemática da pesquisa sobre o abandono em formação a distância, além do desafio da inovação numa universidade de educação a distância.
Revista Música Hodie, 2014
A inversão das distâncias-do Som do Corpo ao Corpo do Som 1
PORTO ARTE: Revista de Artes Visuais, 2010
Revista de Letras
Este artigo adota uma abordagem conversacional, interacionista e multimodal para estudar os fenômenos de recuperação anafórica a distância. A investigação aborda uma situação natural que torna particularmente salientes as questões epistêmicas e normativas relacionadas às anáforas, propondo tratá-las como problemas práticos resolvidos in situ pelos participantes no decorrer da sua atividade. A partir da análise em vídeo das interações entre garçons e clientes em um restaurante gastronômico, o artigo mostra, de fato, como as questões memoriais inerentes à recuperação anafórica se tornam visíveis, explícitas pelos próprios participantes e tratadas por eles na formatação multimodal de seus turnos. Palavras-chave: Interação, multimodalidade, anáfora, dêixis, apontamento.
Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, 2022
Os cortiços são uma opção de moradia dos pobres no centro de São Paulo desde a década de 1870. Estudos sobre cortiços na cidade já são feitos há mais de um século, mas o grande sujeito ausente da literatura são os intermediários ou operadores de cortiços, o agente articulador de todo o esquema. O texto é construído a partir de sete entrevistas realizadas com operadores proprietários e intermediários de cortiços da região central da capital paulista. Pela análise do discurso, elencamos seis categorias analíticas: 1) Início da atividade: inserção do operador no ecossistema dos cortiços e, por vezes, transformação de imóveis em cortiços; 2) Seleção e contratos: entrada de moradores, documentos de locação e acordos; 3) Zeladoria: manutenção de cada cortiço e habitabilidade; 4) Convivência: relação cotidiana dos inquilinos com os proprietários e intermediários; 5) Valores e ganhos: custos e receitas; 6) Futuro e projetos de vida: visualização do operador sobre o futuro relacionado ao(s) cortiço(s), expansão, venda e até saída do negócio. No lugar do operador de cortiço descrito de forma genérica com atributos negativos, emergem figuras comuns, em sua maioria, pouco capitalizadas e que se esforçam para obter uma pequena ascensão social ou interromper processos de decadência.
Letras & Letras, 2023
RESUMO: A partir de uma análise das três primeiras canções do álbum Transa, de Caetano Veloso, lançado em 1972, este trabalho pretende entender como o exílio político do artista propiciou a ele uma situação ambígua de dor pela expatriação, mas também de aprendizagem sobre a inadequação. O que resultou num olhar reflexivo sobre a experiência da diáspora africana, seja no bairro Notting Hill, em Londres, seja na tradição da poesia musical do Brasil. Busca-se a partir daí, apreender como imagens musicais e poéticas de resistência e de contestação se organizam no decorrer do disco, efetuando uma reavaliação das hierarquias usuais da cultura letrada brasileira e pondo em realce a cultura oral afro-brasileira.
Journal of Nursing and Health, 2018
2022
Neste artigo foram investigados os significados dos cheiros, partindo-se de um referencial teórico que preconiza que na cultura ocidental o olfato tem sido um sentido negligenciado em relação aos demais e que não há um vocabulário padronizado para se referir às características específicas desse sentido. Por meio de uma visada cultural utilizou-se o modelo teórico do Circuito da Cultura de Du Gay et al. (1997) para enfocar as representações criadas para os cheiros e suas conexões com o consumo. Para tanto, foi realizada uma pesquisa exploratória, coletando-se os dados qualitativos por meio de entrevistas em profundidade realizadas com 10 homens, com idades variando entre 30 e 60 anos, com curso superior e residentes ou trabalhadores do Rio de Janeiro. Os resultados demonstram que a falta de um vocabulário específico para se referir aos cheiros não é suficiente para deixá-los mudos, ao invés disso, verificou-se uma pletora de representações criadas para dar voz aos cheiros. Ainda, segundo as falas dos entrevistados, é atribuída aos cheiros a capacidade de criar, modificar ou de transformar significados, levando os pesquisadores à constatação de que os cheiros não são inocentes. Como achados do trabalho, emergiram seis categorias de significados dos cheiros, dentre elas, categorias nas quais os significados podem alterar as posições dos indivíduos dentro de estruturas sociais, indicando que os cheiros têm poder. Este estudo busca contribuir para o entendimento do comportamento do consumidor, apresentando uma visão mais ampla sobre o fenômeno dos significados dos cheiros no consumo e suas implicações práticas. Palavras-chave: cheiros; significados; representações; consumo; cultura.
Teresa, 2001
De uma obra com a complexidade e amplitude de Gran de sertão: veredas espera-se que as adaptações para outras linguagens sejam cuidadosas e dignas do seu valor. Dois aspectos parecem ter norteado a transposição para c d : um recorte da estrutura narrativa capaz de levar à sua compreensão e a perspectiva do narrador, mais especifica mente, da voz que enlaçará o ouvinte, envolvendo-o nos segredos do "grande sertão". Como seria essa voz? Num enredar desacertado-"contar seguido, alinhavado, só mesmo sendo as coisas de rasa importância"-despon tam do romance muitas vozes que registram a imensidão do sertão. Diadorim, Joca Ramiro, Zé Bebelo, Medeiro Vaz, Otacília e tantas outras orquestradas por Riobaldo, a
Revista da FAEEBA - Educação e Contemporaneidade
O artigo trata das percepções de estudantes e de docentes, da pós-graduação e da graduação, sobre as aulas remotas desenvolvidas ao longo da pandemia COVID-19. Procurou-se compreender suas experiências em tempos tão diversos e por meio da Educação remota. A escuta desses atores foi registrada sob a forma de narrativas, e o objetivo foi captar de que maneira as mudanças com o digital foram vivenciadas e em que medida puderam se constituir em práticas inovadoras. O referencial teórico do pensamento complexo moriniano e da epistemologia crítico-dialética freiriana alicerçam a análise interpretativa das narrativas dos participantes da pesquisa. Os dados coconstruídos sinalizam trajetos e experiências de estudantes que tiveram a oportunidade de interagir nas disciplinas por meio de plataformas online, em redes e por meio de recursos midiáticos, e de docentes que além de tais experiências com tecnologias digitais, inovaram suas práticas ao desenvolverem aulas integradas com outros docentes.
2019
«Ter vocação» para algo é, em realidade, algo que não se «tem», pois a vocação não é uma entidade estática, que se possua ou não, mas sim um dinamismo vivo, assente num chamamento sempre a acontecer e numa resposta em processo inacabado. A vocação corresponde, por isso, a um permanente «serchamado» (em voz passiva), podendo responder-se positiva ou negativamente (em voz activa) a esse chamamento. Assim, encarar o ser humano como ser-com-vocação (ou ser-vocacionado) implica, antes de mais, encará-lo na perspectiva de uma «essência temporal», de um evento: precisamente o acontecimento do chamamento e da resposta, dinâmica que atravessa a existência e nos qualifica como humanos. Ora, qualquer chamamento implica uma exterioridade radical e permanente, na medida em que alguém só é chamado por alguém que seja diferente dele-mesmo que a voz da diferença que chama ecoe no próprio interior silencioso de quem é chamado, como é o caso da «voz da consciência». Assim, a voz que chama e origina a vocação é uma voz outra, relativamente a cada ser humano, instaurando desse modo o processo da vocação ou da construção de identidade. De facto, costumamos relacionar a identidade de cada ser humano, enquanto forma específica de estar na existência-ou seja, enquanto modo próprio de ser ou id-entidade-precisamente com a sua vocação própria, que o distingue de todos os outros, mesmo que em unidade fundamental com eles. Portanto, a identidade pessoal constrói-se como resposta a chamamentos diversificados que, ao longo da existência, vão interpelando cada ser humano concreto a tornar-se naquilo que deve ser-precisamente, a tornar-se pessoa, sendo fiel a uma vocação. De seguida, proponho uma análise breve e simples de diversos elementos que constituem o processo vocacional e que definem cada ser
Revista Europeia de Estudos Artisticos, 2019
Na Música, uma fuga é uma composição onde várias vozes dialogam, perguntam e respondem, perseguindo-se entre si num contraponto rico em simetrias e inversões. No contexto de uma prisão, a palavra fuga adquire um significado mais complexo que vai para além da fuga do corpo às paredes e ao arame farpado da reclusão: o corpo está preso, mas o espírito não se consegue algemar. Na apresentação de hoje contam-se histórias de como a música tocada ao piano deu asas para voar. Do contraponto entre as vozes dos participantes de 2 projetos em duas prisões portuguesas faz-se o caminho que revela novas formas de fazer Música na Comunidade, explorando os princípios da inclusão, da democratização e da participação ativa comofundamentos de todo o trabalho.
2019
No intuito de responder à questão acerca de uma possível conexão entre o texto autobiográfico de Mishima e as razões que o levaram a cometer suicídio ritual, a autora desenvolve quatro pontos da teoria psicanalítica: do supereu ao objeto a; remorso e exclusão; o supereu e a pulsão; matéria inerte e senso de dever. O texto ressalta a importância das vozes de família na emergência do sujeito do inconsciente e a possibilidade de se tomar o texto literário como objeto a, causa de desejo, mais-de-gozar
1992
Neste artigo examinamos o sentido da fuga, fenomeno bastante frequente entre varios grupos camponeses. Os dados empiricos foram obtidos quando realizavamos pesquisa relativa as estrategias produtivas de sitiantes em Sergipe, nos anos de 1980 e 1981. A frequencia com que dela se falava fez com que ficasse registrada em nossas notas de campo, embora nao percebessemos seu significado. So mais tarde o compreendemos e fomos capazes de tematiza-lo. A literatura esta repleta de casos de fuga de jovens enamorados que, tendo suas paixoes contrariadas pelos designios familiares, decidem afirmar suas individualidades unindo-se contra as vontades paternas. Romeu e Julieta continuam povoando o imaginario romântico. Mas hoje a vontade familiar e cada vez menos capaz de se impor as escolhas matrimoniais. Ainda existem casamentos de conveniencia, como, por exemplo, nas elites politicas. Contudo, na maioria dos casos, a imposicao de valores individualistas parece ter deslocado o foco da escolha para...
Radiodifusão e censura no Brasil e na Paraíba. Radiodifusão Comunitária/alternativa.
2021
Linguagem como requisito parcial para a obtenção do titulo de Doutor em Ciências. CAMPINAS 1992 Este exemplar é a redação final da tese d •f and ida por ....
REVISTA EIXO, 2012
Radiofonias – Revista de Estudos em Mídia Sonora, 2020
The guidelines for the adoption of social isolation, the use of masks and hand hygiene are configured as the main forms of containment of Codiv-19, as recommended by WHO-World Health Organization. However, these measures are difficult to implement, especially in communities neglected by the government. The radio can act in this context as a mechanism for raising and social mobilization, reflection that motivates the analysis of the role played by the Community Radio FM Heliopolis in the locality where it operates the first six months of the pandemic. In addition to bibliographic and documentary research, the methodology used the foundations of Oral History that revealed, in the statements of characters linked to the broadcaster, obstacles regarding the awareness of the community, which in part is reluctant to adopt restrictive measures due to the resulting economic impacts.
Lei do Direito Autoral nº 9.610, de 19 de Fevereiro de 1998: Proíbe a reprodução total ou parcial desse material ou divulgação com fins comerciais ou não, em qualquer meio de comunicação, inclusive na Internet, sem autorização do AlfaCon Concursos Públicos.
Alfa Revista De Linguistica, 1974
O problema da redação, em nível médio e até mesmo universitário tem sido resolvido através de regras de bem escrever. No século passado eram as retóricas que forneciam estas regras. Atualmente, como se tem a consciência de que a escritura não é o resultado da estrita aplicação de regras, passou-se a um sistema fundamentado em raízes psicológicas: o método, ou os métodos, visam a libertação, a descontração do aluno que, assim, saberá verbalizar o que pensa, sente, ou vê. Não pretendemos opor-nos a nenhum sistema. Porém parece-nos que o recurso psicologizante ainda não resolverá um problema que é, antes de mais nada, literário.
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